31/03
Não mais que a melodia que se traça
Errática noção de outro cenário
Aonde o meu caminho é temerário
Tramando tão somente outra desgraça.
O verso se anuncia e se desfaça
Rumando contra todo o meu fadário
Revejo o dia turvo e necessário
Ousando ser além desta fumaça,
O mundo não se perde ou não se ganha
Apenas descrevendo a velha sanha
Da qual já não consigo a liberdade,
Marcantes ilusões são descaminhos
E sei dos meus momentos mais daninhos
Enquanto a solidão agora invade.
terça-feira, 31 de março de 2015
segunda-feira, 30 de março de 2015
30/03
Não quero acreditar no que não tenha
Sequer outra saída sem proveito
E nada do que possa ainda aceito
E vejo a sensação desta alma prenha
Vagando sem sentido o quanto venha
Gerando noutro tanto o que desfeito
Gerasse na verdade algum defeito
E levo a solidão que me convenha,
A noite se traçando noutro tom
Expressaria a vida em mero dom
Matando uma esperança que não sigo,
E tento acreditar no que viria
Trazendo dentro da alma a fantasia
Que tanto traduzisse algum perigo.
Não quero acreditar no que não tenha
Sequer outra saída sem proveito
E nada do que possa ainda aceito
E vejo a sensação desta alma prenha
Vagando sem sentido o quanto venha
Gerando noutro tanto o que desfeito
Gerasse na verdade algum defeito
E levo a solidão que me convenha,
A noite se traçando noutro tom
Expressaria a vida em mero dom
Matando uma esperança que não sigo,
E tento acreditar no que viria
Trazendo dentro da alma a fantasia
Que tanto traduzisse algum perigo.
domingo, 29 de março de 2015
29/03
Jamais imaginasse de tal sorte
O tanto que esta vida não me traz
Senão a mesma sorte em rude paz
E gera o quanto possa e não conforte.
O mundo não traria novo aporte
Gerando o que não seja mais audaz
Marcando o dia a dia em tom voraz
E nisto o tanto quanto vejo e não comporte.
Meu canto não se mostra em atitude
E sabe o que deveras não transmude
E caiba simplesmente o que não veio,
E sei do que em verdade não se trama
E gera a solidão enquanto a chama
Traduza tão somente este receio.
Jamais imaginasse de tal sorte
O tanto que esta vida não me traz
Senão a mesma sorte em rude paz
E gera o quanto possa e não conforte.
O mundo não traria novo aporte
Gerando o que não seja mais audaz
Marcando o dia a dia em tom voraz
E nisto o tanto quanto vejo e não comporte.
Meu canto não se mostra em atitude
E sabe o que deveras não transmude
E caiba simplesmente o que não veio,
E sei do que em verdade não se trama
E gera a solidão enquanto a chama
Traduza tão somente este receio.
sábado, 28 de março de 2015
28/03
Não quero e nem pudera ser diverso
Do todo que se faz em plenitude
O sonho mais audaz que nos ilude
Transcende ao quanto deve este universo,
E sei que tão somente desconverso
Marcando cada engodo em atitude,
E na diversidade a juventude
Mostrara um ar temido e até perverso.
Nos ermos de minha alma cultivara
A sorte noutro tom, tosca seara
Sabendo que deveras nada tenho,
O manto não passara deste empenho
Isento de qualquer proveito e paz
E agora o que inda resta se desfaz.
Não quero e nem pudera ser diverso
Do todo que se faz em plenitude
O sonho mais audaz que nos ilude
Transcende ao quanto deve este universo,
E sei que tão somente desconverso
Marcando cada engodo em atitude,
E na diversidade a juventude
Mostrara um ar temido e até perverso.
Nos ermos de minha alma cultivara
A sorte noutro tom, tosca seara
Sabendo que deveras nada tenho,
O manto não passara deste empenho
Isento de qualquer proveito e paz
E agora o que inda resta se desfaz.
sexta-feira, 27 de março de 2015
27/03
No quanto tive em sonho e nada veio
Somente o mesmo passo em tom temível
O canto se mostra ora implausível
E o vento noutro tom se mostre alheio,
O pranto que pudera em devaneio
O quanto se emoldura em vago nível
O mundo se adentrara onde impossível
Cenário traduzisse o quanto creio.
Reparo e vejo o fim de cada senda
Aonde o dia a dia se desvenda
Deixando a solidão em rudes fatos,
E os olhos procurando a mansa noite,
Porém a solidão quando me açoite
Expressa dias rudes, tão ingratos.
No quanto tive em sonho e nada veio
Somente o mesmo passo em tom temível
O canto se mostra ora implausível
E o vento noutro tom se mostre alheio,
O pranto que pudera em devaneio
O quanto se emoldura em vago nível
O mundo se adentrara onde impossível
Cenário traduzisse o quanto creio.
Reparo e vejo o fim de cada senda
Aonde o dia a dia se desvenda
Deixando a solidão em rudes fatos,
E os olhos procurando a mansa noite,
Porém a solidão quando me açoite
Expressa dias rudes, tão ingratos.
quinta-feira, 26 de março de 2015
26/03
Abrindo o coração ao que se tente
Vencendo o mesmo caos quando tu vês
A face em completa estupidez
Do verso muitas vezes penitente,
O prazo nos traduz e da semente
Apenas o que a vida já desfez,
Rumando contra o quanto não mais crês
A sorte se moldara imprevidente
Enquanto o que mais quis não mais veria
Tentando acreditar na fantasia
Que o prazo em derrocada não me traz,
A luta noutro engodo se tramasse
Gerando sem querer o velho impasse
Que seja de tal forma contumaz.
Abrindo o coração ao que se tente
Vencendo o mesmo caos quando tu vês
A face em completa estupidez
Do verso muitas vezes penitente,
O prazo nos traduz e da semente
Apenas o que a vida já desfez,
Rumando contra o quanto não mais crês
A sorte se moldara imprevidente
Enquanto o que mais quis não mais veria
Tentando acreditar na fantasia
Que o prazo em derrocada não me traz,
A luta noutro engodo se tramasse
Gerando sem querer o velho impasse
Que seja de tal forma contumaz.
quarta-feira, 25 de março de 2015
25/03
O prazo determina o fim de tudo
E sei quando deveras nada trago
Sabendo da esperança como afago
No quanto poderia eu já me iludo,
Vestígios do que fora e não transmudo
Versando sobre o tempo, velho lago
Aonde o meu caminho; se o divago
Expressaria o todo pontiagudo.
A sorte não traria esta poética
Palavra não seria tão profética
E a diagnose trouxesse o fim do sonho,
Prognósticos diversos, mesmo ocaso,
Apenas na verdade se me atraso
Num átimo decerto eu decomponho.
O prazo determina o fim de tudo
E sei quando deveras nada trago
Sabendo da esperança como afago
No quanto poderia eu já me iludo,
Vestígios do que fora e não transmudo
Versando sobre o tempo, velho lago
Aonde o meu caminho; se o divago
Expressaria o todo pontiagudo.
A sorte não traria esta poética
Palavra não seria tão profética
E a diagnose trouxesse o fim do sonho,
Prognósticos diversos, mesmo ocaso,
Apenas na verdade se me atraso
Num átimo decerto eu decomponho.
terça-feira, 24 de março de 2015
24/03
Os erros que deveras são normais
As tramas entre enganos mais sutis
Aonde poderia ser feliz
Encontro o que decerto agora trais,
E o verso entre diversos temporais
As horas necessárias, por um triz
Marcando o que pudera e nada eu quis
Senão as mesmas sendas tão iguais,
Os cantos se apoderam da esperança
E o tanto quanto resta não avança
Moldando no vazio o quanto fosse
A vida num anseio que agridoce
Gerasse esta diversa hipocrisia
Que nada mais após nos deixaria.
Os erros que deveras são normais
As tramas entre enganos mais sutis
Aonde poderia ser feliz
Encontro o que decerto agora trais,
E o verso entre diversos temporais
As horas necessárias, por um triz
Marcando o que pudera e nada eu quis
Senão as mesmas sendas tão iguais,
Os cantos se apoderam da esperança
E o tanto quanto resta não avança
Moldando no vazio o quanto fosse
A vida num anseio que agridoce
Gerasse esta diversa hipocrisia
Que nada mais após nos deixaria.
segunda-feira, 23 de março de 2015
23/03
Quando falaste pelos cotovelos
Traçando um dia rústico e venal,
O passo noutro tom já desigual
Expressa os mais diversos pesadelos,
E quanto mais senti-los ou revê-los
Tramando a cada sonho um novo tal
Que possa me trazer além do mal,
Os dias entre tantos, meus novelos.
Os campos do abandono, o frio na alma,
A velha solidão já não me acalma
Nem mesmo realçasse alguma luz
E nisto o que pudera já cerzindo
Um tempo mais suave e agora findo
No qual cada palavra ao vão conduz.
Quando falaste pelos cotovelos
Traçando um dia rústico e venal,
O passo noutro tom já desigual
Expressa os mais diversos pesadelos,
E quanto mais senti-los ou revê-los
Tramando a cada sonho um novo tal
Que possa me trazer além do mal,
Os dias entre tantos, meus novelos.
Os campos do abandono, o frio na alma,
A velha solidão já não me acalma
Nem mesmo realçasse alguma luz
E nisto o que pudera já cerzindo
Um tempo mais suave e agora findo
No qual cada palavra ao vão conduz.
domingo, 22 de março de 2015
22/03
Não queira acreditar noutro cenário
Além do que se possa e vejo em dor,
A vida se produz em tal rancor
Ousando noutro som imaginário,
O mundo tantas vezes necessário
Expressa o quanto resta em desamor,
Singrando esta esperança qual bolor
Num erro tão comum e temerário.
O prazo se esgotando, a queda eu vejo
E sei desta alegria num lampejo,
Somente sem sentido e sem razão,
A luta se anuncia após o fim,
Marcando o que pudesse mesmo assim
Gerando dentro da alma esta explosão.
Não queira acreditar noutro cenário
Além do que se possa e vejo em dor,
A vida se produz em tal rancor
Ousando noutro som imaginário,
O mundo tantas vezes necessário
Expressa o quanto resta em desamor,
Singrando esta esperança qual bolor
Num erro tão comum e temerário.
O prazo se esgotando, a queda eu vejo
E sei desta alegria num lampejo,
Somente sem sentido e sem razão,
A luta se anuncia após o fim,
Marcando o que pudesse mesmo assim
Gerando dentro da alma esta explosão.
sábado, 21 de março de 2015
21/03
Jamais imaginasse qualquer voz
De um mundo mesmo quando fosse além
Do quanto na verdade não convém
E segue seu caminho mesmo após,
O rústico cenário mais atroz
E o prazo se expressando aonde tem
A lúdica vontade e sem ninguém
O tempo se escorrendo mais veloz.
O medo não permite ultrizes dias
E tanto quanto queres ou terias
Marcando com temível temporal,
Gerando o dia a dia noutro tom,
A sorte se desenha em ledo dom
E o prazo que me deste, ora é fatal.
Jamais imaginasse qualquer voz
De um mundo mesmo quando fosse além
Do quanto na verdade não convém
E segue seu caminho mesmo após,
O rústico cenário mais atroz
E o prazo se expressando aonde tem
A lúdica vontade e sem ninguém
O tempo se escorrendo mais veloz.
O medo não permite ultrizes dias
E tanto quanto queres ou terias
Marcando com temível temporal,
Gerando o dia a dia noutro tom,
A sorte se desenha em ledo dom
E o prazo que me deste, ora é fatal.
sexta-feira, 20 de março de 2015
20/03
Não quero acreditar no que não venha
Nem mesmo na verdade mais sutil,
O tanto quanto possa se reviu
E a vida noutra face mais ferrenha,
A luta se transforma na resenha
Aonde cada passo seja vil
E o corte que pudera não sentiu
Nem sabe do que tenha a cada ordenha,
Renego o dia a dia enquanto vejo
Somente o mundo traça noutro ensejo
A rústica vontade do que veio
Ousando o quanto possa em rudimento
Trajar somente o quando quero e tento
Trazendo o que deveras segue alheio.
Não quero acreditar no que não venha
Nem mesmo na verdade mais sutil,
O tanto quanto possa se reviu
E a vida noutra face mais ferrenha,
A luta se transforma na resenha
Aonde cada passo seja vil
E o corte que pudera não sentiu
Nem sabe do que tenha a cada ordenha,
Renego o dia a dia enquanto vejo
Somente o mundo traça noutro ensejo
A rústica vontade do que veio
Ousando o quanto possa em rudimento
Trajar somente o quando quero e tento
Trazendo o que deveras segue alheio.
quinta-feira, 19 de março de 2015
19/03
Em breve as emoções já não seriam
As mesmas que dominam cada cena
Da vida quando a mesma me condena
E os tempos entre tempos diferiam,
Os raios desabando desafiam
Os olhos e da sorte outrora amena
Apenas a incerteza que ora acena
Expressa os dias tolos que viriam.
Os cortes mais profundos, a alma sente
E nada do que possa; qual demente,
A luta não trouxera a paz que eu quero,
Versando sobre o nada, resta o pouco
E nisto me transformo e feito um louco
Tentara ser deveras mais sincero.
Em breve as emoções já não seriam
As mesmas que dominam cada cena
Da vida quando a mesma me condena
E os tempos entre tempos diferiam,
Os raios desabando desafiam
Os olhos e da sorte outrora amena
Apenas a incerteza que ora acena
Expressa os dias tolos que viriam.
Os cortes mais profundos, a alma sente
E nada do que possa; qual demente,
A luta não trouxera a paz que eu quero,
Versando sobre o nada, resta o pouco
E nisto me transformo e feito um louco
Tentara ser deveras mais sincero.
quarta-feira, 18 de março de 2015
18/03
Gravando o quanto tive e não pudera
Ainda quando a vida se fez mais
Os olhos entre tantos vendavais
A solidão queimando, vil quimera,
O corte deste todo se apodera
E gera entre diversos erros tais
Momentos onde aos poucos tu te esvais
Macabra solidão se destempera.
Repare cada estrela e veja bem
O quanto dos meus sonhos sigo aquém
Marcando o dia a dia com temor,
E sendo a minha vida de tal sorte
Que nada mais se visse nem conforte
Quem tenta acreditar em novo amor.
Gravando o quanto tive e não pudera
Ainda quando a vida se fez mais
Os olhos entre tantos vendavais
A solidão queimando, vil quimera,
O corte deste todo se apodera
E gera entre diversos erros tais
Momentos onde aos poucos tu te esvais
Macabra solidão se destempera.
Repare cada estrela e veja bem
O quanto dos meus sonhos sigo aquém
Marcando o dia a dia com temor,
E sendo a minha vida de tal sorte
Que nada mais se visse nem conforte
Quem tenta acreditar em novo amor.
terça-feira, 17 de março de 2015
17/03
Já nada mais pudesse além do quanto
Vencesse a solidão e mesmo até
O tempo desenhando em rara fé
O todo que deveras desencanto
O mundo noutro tempo ora garanto
E vivo meu caminho e sei quem é
Que rege mansamente esta maré
Na vida que pudesse noutro canto,
As tramas se entrelaçam e percebes
A sorte que invadindo novas sebes
Presume qualquer fato mais sutil,
O preço a se pagar no dia a dia
Traduz o quanto possa e não teria
O mundo noutro caos ora se viu.
Já nada mais pudesse além do quanto
Vencesse a solidão e mesmo até
O tempo desenhando em rara fé
O todo que deveras desencanto
O mundo noutro tempo ora garanto
E vivo meu caminho e sei quem é
Que rege mansamente esta maré
Na vida que pudesse noutro canto,
As tramas se entrelaçam e percebes
A sorte que invadindo novas sebes
Presume qualquer fato mais sutil,
O preço a se pagar no dia a dia
Traduz o quanto possa e não teria
O mundo noutro caos ora se viu.
segunda-feira, 16 de março de 2015
16/03
Não quero e nem se possa ter além
Do verso mais suave e renitente
O tanto quanto a vida nos apresente
Deveras no final nada contém,
O marco se anuncia e sempre tem
O quanto noutro ponto não se sente
E o marco deste sonho incontinente
Expressa tão somente este desdém.
O rústico cenário a queda em tom
Diverso do que fora outrora bom,
Grassando sem destino mundo afora,
E sei do quanto pude e não tentara
Vencendo a mesma voz que sendo amara
Explode enquanto aos poucos nos devora.
Não quero e nem se possa ter além
Do verso mais suave e renitente
O tanto quanto a vida nos apresente
Deveras no final nada contém,
O marco se anuncia e sempre tem
O quanto noutro ponto não se sente
E o marco deste sonho incontinente
Expressa tão somente este desdém.
O rústico cenário a queda em tom
Diverso do que fora outrora bom,
Grassando sem destino mundo afora,
E sei do quanto pude e não tentara
Vencendo a mesma voz que sendo amara
Explode enquanto aos poucos nos devora.
domingo, 15 de março de 2015
15/03
Jamais acreditei no que viesse
Trazendo outro momento que não pude
Traçar com bem mais força a magnitude
Que possa nos tramar o quanto tece.
A vida noutro ponto não se esquece
Do verso que pudera em plenitude
E nada do caminho que ora ilude
Marcasse com furor o que arremesse.
Versando a cada ponto de partida
A luta não trouxesse uma saída
E nisto o meu anseio se perdendo,
Gerando outra versão do que inda possa
Trazendo na verdade a rude fossa
Na qual sigo outro cenário: um vão remendo.
Jamais acreditei no que viesse
Trazendo outro momento que não pude
Traçar com bem mais força a magnitude
Que possa nos tramar o quanto tece.
A vida noutro ponto não se esquece
Do verso que pudera em plenitude
E nada do caminho que ora ilude
Marcasse com furor o que arremesse.
Versando a cada ponto de partida
A luta não trouxesse uma saída
E nisto o meu anseio se perdendo,
Gerando outra versão do que inda possa
Trazendo na verdade a rude fossa
Na qual sigo outro cenário: um vão remendo.
sábado, 14 de março de 2015
14/03
Queimando mansamente em fogo lento
O verso mais atroz não nos traria
Sequer o quanto a vida em agonia
Tramasse o dia a dia em raro alento,
E quando na incerteza sempre tento
Vencer o que pudera em utopia
Matando a minha voz leda e sombria,
Vivendo muito aquém do pensamento.
O prazo terminando nada dita
Senão a mesma voz, atroz e aflita
Promove a solidão de quem tentara
Vencer as mais diversas tempestades
Nos ermos dos cenários que degrades
Marcando em tom sombrio esta seara.
Queimando mansamente em fogo lento
O verso mais atroz não nos traria
Sequer o quanto a vida em agonia
Tramasse o dia a dia em raro alento,
E quando na incerteza sempre tento
Vencer o que pudera em utopia
Matando a minha voz leda e sombria,
Vivendo muito aquém do pensamento.
O prazo terminando nada dita
Senão a mesma voz, atroz e aflita
Promove a solidão de quem tentara
Vencer as mais diversas tempestades
Nos ermos dos cenários que degrades
Marcando em tom sombrio esta seara.
sexta-feira, 13 de março de 2015
13/03
Jamais eu poderia imaginar
A vida como fosse de tal forma
O quanto na verdade nos informa
Traçando com certeza outro lugar
A vida se desenha e no luar
O verso noutro tanto traz por norma
A verdade dita o quanto nos transforma
Marcando o que pudera desejar,
A lenta caminhada sobre as pedras
Enquanto sem sentido algum tu medras
Expressas as vontades mais audazes,
E sei que na verdade o que resumo
Transforma este vazio em mero sumo
Que tanto quanto a morte ora me trazes.
Jamais eu poderia imaginar
A vida como fosse de tal forma
O quanto na verdade nos informa
Traçando com certeza outro lugar
A vida se desenha e no luar
O verso noutro tanto traz por norma
A verdade dita o quanto nos transforma
Marcando o que pudera desejar,
A lenta caminhada sobre as pedras
Enquanto sem sentido algum tu medras
Expressas as vontades mais audazes,
E sei que na verdade o que resumo
Transforma este vazio em mero sumo
Que tanto quanto a morte ora me trazes.
quinta-feira, 12 de março de 2015
12/03
Marchando para a morte, simplesmente,
Neste horizonte turvo em nuvens feito,
O quanto na verdade me deleito
Expressa o que esta sorte tanto mente,
E o prazo anunciando o penitente
Cenário enquanto o mundo está desfeito,
Pudesse desenhar o quanto aceito
E sei do dia a dia impertinente,
Na luta que deveras sempre seja
Aquém do quanto valha tal peleja
Matando pouco a pouco uma esperança
Meu verso no vazio se perdendo,
A sorte então seria mero adendo?
Porquanto meu espaço o nada alcança...
Marchando para a morte, simplesmente,
Neste horizonte turvo em nuvens feito,
O quanto na verdade me deleito
Expressa o que esta sorte tanto mente,
E o prazo anunciando o penitente
Cenário enquanto o mundo está desfeito,
Pudesse desenhar o quanto aceito
E sei do dia a dia impertinente,
Na luta que deveras sempre seja
Aquém do quanto valha tal peleja
Matando pouco a pouco uma esperança
Meu verso no vazio se perdendo,
A sorte então seria mero adendo?
Porquanto meu espaço o nada alcança...
quarta-feira, 11 de março de 2015
11/03
Respondo com palavras mais sinceras
O tanto que pudera e não vieste,
O mundo mesmo sendo em mero teste
Expressa o que virá em primaveras,
Os dias são torturas e quimeras
Num ermo coração que bate agreste,
Ou mesmo a fantasia mais celeste
E nela se moldando novas eras.
Errático cometa que se vê
No tempo muitas vezes sem por que
Ousando acreditar noutra saída,
Mas vejo da janela do meu quarto
O quanto deste espaço mal comparto
Deixando para trás a leda vida.
Respondo com palavras mais sinceras
O tanto que pudera e não vieste,
O mundo mesmo sendo em mero teste
Expressa o que virá em primaveras,
Os dias são torturas e quimeras
Num ermo coração que bate agreste,
Ou mesmo a fantasia mais celeste
E nela se moldando novas eras.
Errático cometa que se vê
No tempo muitas vezes sem por que
Ousando acreditar noutra saída,
Mas vejo da janela do meu quarto
O quanto deste espaço mal comparto
Deixando para trás a leda vida.
terça-feira, 10 de março de 2015
10/03
Os dias que passamos não se vêm
Jogados sobre tantos descaminhos
E sei dos meus anseios mais mesquinhos
E a vida me tratando com desdém,
O passo na verdade não contém
Além de tantos ermos, vãos espinhos
Meus rudes caminhares entre os ninhos
E o tempo se anuncia sem ninguém,
A luta não se faz enquanto rude
O tempo com certeza se me ilude
Não mais traria a luz nem o que possa,
Vencer as tempestades costumeiras
Ousando acreditar nestas bandeiras
Numa vontade imensa, audaz e nossa.
Os dias que passamos não se vêm
Jogados sobre tantos descaminhos
E sei dos meus anseios mais mesquinhos
E a vida me tratando com desdém,
O passo na verdade não contém
Além de tantos ermos, vãos espinhos
Meus rudes caminhares entre os ninhos
E o tempo se anuncia sem ninguém,
A luta não se faz enquanto rude
O tempo com certeza se me ilude
Não mais traria a luz nem o que possa,
Vencer as tempestades costumeiras
Ousando acreditar nestas bandeiras
Numa vontade imensa, audaz e nossa.
segunda-feira, 9 de março de 2015
09/03
Resenhas tão esparsas, sonho breve
De um tempo sem saída ou solução
Enquanto na verdade moldarão
Meus passos o que a vida sempre leve,
E quando nos teus braços eu me enleve
Gerando a mais suave previsão
Do quanto amor se mostra em redenção
Marcando o quanto a sorte tente e ceve.
Versando sobre cada veraneio
Ousando acreditar enquanto veio
O passo com firmeza rumo ao sol,
Enfrento as mais diversas derrocadas,
E sei das nossas rudes alvoradas,
Esperança servindo de farol.
Resenhas tão esparsas, sonho breve
De um tempo sem saída ou solução
Enquanto na verdade moldarão
Meus passos o que a vida sempre leve,
E quando nos teus braços eu me enleve
Gerando a mais suave previsão
Do quanto amor se mostra em redenção
Marcando o quanto a sorte tente e ceve.
Versando sobre cada veraneio
Ousando acreditar enquanto veio
O passo com firmeza rumo ao sol,
Enfrento as mais diversas derrocadas,
E sei das nossas rudes alvoradas,
Esperança servindo de farol.
domingo, 8 de março de 2015
08/03
Meus olhos procurando alguma luz
Enquanto no passado houvera vida,
A sorte tantas vezes resumida
No passo que esta lida reproduz,
O verso se anuncia em contraluz
E o corte traz a sorte em tal ferida,
Ferina tempestade nos agrida,
E o todo se transforma em mero pus.
Ocasionando a queda de quem ama,
Enveredando além o velho drama
Em consonantes dias, tempestades,
Aos poucos vou singrando o meu caminho
E sei do quanto possa, e vou sozinho
Deixando para trás as tantas grades.
Meus olhos procurando alguma luz
Enquanto no passado houvera vida,
A sorte tantas vezes resumida
No passo que esta lida reproduz,
O verso se anuncia em contraluz
E o corte traz a sorte em tal ferida,
Ferina tempestade nos agrida,
E o todo se transforma em mero pus.
Ocasionando a queda de quem ama,
Enveredando além o velho drama
Em consonantes dias, tempestades,
Aos poucos vou singrando o meu caminho
E sei do quanto possa, e vou sozinho
Deixando para trás as tantas grades.
sábado, 7 de março de 2015
07/03
Restando muito pouco ou quase nada,
A senda se expressando no vazio,
Apenas outro tanto desafio
E a luta se mostrando desolada.
E quanto mais o sonho em dor me invada,
Maior a imprecisão em raro estio,
E tento adivinhar por onde o rio
Seguisse como fosse minha estrada.
Nas curvas que esperança enfim comete,
O verso se anuncia e se promete
Embora saiba cada passo em falso,
Dos ermos mais sutis, o que me resta
O sonho: ser feliz, não gera nesta
Verdade nada além do cadafalso.
Restando muito pouco ou quase nada,
A senda se expressando no vazio,
Apenas outro tanto desafio
E a luta se mostrando desolada.
E quanto mais o sonho em dor me invada,
Maior a imprecisão em raro estio,
E tento adivinhar por onde o rio
Seguisse como fosse minha estrada.
Nas curvas que esperança enfim comete,
O verso se anuncia e se promete
Embora saiba cada passo em falso,
Dos ermos mais sutis, o que me resta
O sonho: ser feliz, não gera nesta
Verdade nada além do cadafalso.
sexta-feira, 6 de março de 2015
06/03
Das tramas mais diversas que entranhasse
Durante a minha vida quando o sonho
Expressa o que deveras mais proponho
E tento novo rumo ou desenlace
A sorte que tampouco se esperasse
O ritmo tantas vezes mais bisonho
E o canto; noutro instante, o recomponho
Ainda que esperança sonegasse.
O mundo se espezinha e a vida passa,
Ousando além da velha e rude traça
Na escassa natureza, o meu sonhar
Há tanto que alimenta esta vontade
Mesmo quando, com certeza se degrade
Tramando qualquer medo em seu lugar.
Das tramas mais diversas que entranhasse
Durante a minha vida quando o sonho
Expressa o que deveras mais proponho
E tento novo rumo ou desenlace
A sorte que tampouco se esperasse
O ritmo tantas vezes mais bisonho
E o canto; noutro instante, o recomponho
Ainda que esperança sonegasse.
O mundo se espezinha e a vida passa,
Ousando além da velha e rude traça
Na escassa natureza, o meu sonhar
Há tanto que alimenta esta vontade
Mesmo quando, com certeza se degrade
Tramando qualquer medo em seu lugar.
quinta-feira, 5 de março de 2015
A poesia gera a eternidade?
Quem sabe, minha amiga seja assim,
Porém o tempo chega e traz o fim
E a vida pouco a pouca já se evade,
Mas tendo lapidada esta amizade
Esmeraldino sonho trago em mim
E nisto a florescência de um jardim
Transforma toda a dor em claridade.
As turbulências; sei quanto comuns,
Tormentos, na verdade são alguns,
Apenas a certeza que me acalma
É ter liberto o peito e lavando a alma
E cultivado em vida tantas rosas
Colhendo sensações maravilhosas!
Quem sabe, minha amiga seja assim,
Porém o tempo chega e traz o fim
E a vida pouco a pouca já se evade,
Mas tendo lapidada esta amizade
Esmeraldino sonho trago em mim
E nisto a florescência de um jardim
Transforma toda a dor em claridade.
As turbulências; sei quanto comuns,
Tormentos, na verdade são alguns,
Apenas a certeza que me acalma
É ter liberto o peito e lavando a alma
E cultivado em vida tantas rosas
Colhendo sensações maravilhosas!
quarta-feira, 4 de março de 2015
E deixa o pensamento mais liberto
O sonho de viver em plenitude
O quanto na verdade se transmude
Ousando no cenário que deserto,
Bebesse deste encanto e quando alerto
O tempo noutro rumo segue rude,
Versando nesta estúpida atitude
Mostrando o quanto possa e não desperto.
Redimo meus engodos costumeiros
E tento adivinhar nestes canteiros
Floradas que jamais eu pude ver,
Não quero e não teria qualquer chance
Da vida que pudera e não alcance
Sequer o quanto tente perceber.
O sonho de viver em plenitude
O quanto na verdade se transmude
Ousando no cenário que deserto,
Bebesse deste encanto e quando alerto
O tempo noutro rumo segue rude,
Versando nesta estúpida atitude
Mostrando o quanto possa e não desperto.
Redimo meus engodos costumeiros
E tento adivinhar nestes canteiros
Floradas que jamais eu pude ver,
Não quero e não teria qualquer chance
Da vida que pudera e não alcance
Sequer o quanto tente perceber.
terça-feira, 3 de março de 2015
De quem em amizade, firma o passo
Apenas se presume libertário
Caminho em que pudesse solidário
O mundo quanto mais desejo e traço
Vencendo levemente este cansaço
Num tempo que viera mesmo vário
Mudança radical de itinerário
No todo que pudesse e já desfaço,
O preço a se pagar precocemente
A vida noutro enfado sempre mente
E trama o que tentara inútil senso,
E sei do quanto venha em luta atroz
Marcando o que se veja logo após
Tentando desvendar em nada penso.
Apenas se presume libertário
Caminho em que pudesse solidário
O mundo quanto mais desejo e traço
Vencendo levemente este cansaço
Num tempo que viera mesmo vário
Mudança radical de itinerário
No todo que pudesse e já desfaço,
O preço a se pagar precocemente
A vida noutro enfado sempre mente
E trama o que tentara inútil senso,
E sei do quanto venha em luta atroz
Marcando o que se veja logo após
Tentando desvendar em nada penso.
segunda-feira, 2 de março de 2015
Suave mansidão em boca e sexo,
O tanto que se molde num instante
O mundo com certeza nos garante
Embora seja o passo mais complexo,
E tento imaginar cada reflexo
Do sonho muitas vezes deslumbrante
Marcando com meu verso se adiante
O tempo que pudera e logo anexo.
Resumos de outros tantos elementos
Ousando acreditar em raros ventos
E mesmo no passado o que se vê
Expressa a maravilha deste fato
Aonde a solidão que ora constato
Não tem sequer teria algum por que.
O tanto que se molde num instante
O mundo com certeza nos garante
Embora seja o passo mais complexo,
E tento imaginar cada reflexo
Do sonho muitas vezes deslumbrante
Marcando com meu verso se adiante
O tempo que pudera e logo anexo.
Resumos de outros tantos elementos
Ousando acreditar em raros ventos
E mesmo no passado o que se vê
Expressa a maravilha deste fato
Aonde a solidão que ora constato
Não tem sequer teria algum por que.
domingo, 1 de março de 2015
Afasto as tempestades com o vento
Que possa transformar em plenitude
O todo que deveras sempre mude
Ou pelo menos trace o que ora invento,
A luta que sem par eu alimento,
O mundo se desenha mesmo rude
E nada do que tente em atitude
Trouxera tão somente algum alento.
Numa expressão diversa da que trago
Somente desenhando o mesmo afago
Que afeta quem procura a liberdade,
Vestindo esta emoção que não se trame
Apenas se resume em tal ditame
O todo que num fato se degrade.
Que possa transformar em plenitude
O todo que deveras sempre mude
Ou pelo menos trace o que ora invento,
A luta que sem par eu alimento,
O mundo se desenha mesmo rude
E nada do que tente em atitude
Trouxera tão somente algum alento.
Numa expressão diversa da que trago
Somente desenhando o mesmo afago
Que afeta quem procura a liberdade,
Vestindo esta emoção que não se trame
Apenas se resume em tal ditame
O todo que num fato se degrade.
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