domingo, 30 de setembro de 2018

Olhando para trás já nada vejo,
Somente o que pudesse ter em nós
A luta se desenha e sei do atroz
Momento onde decerto em dor dardejo,

Apenas desenhasse em vão desejo
O quanto do meu canto fora algoz
Marcando com temor o já feroz
Anelo; aonde o trago mais sobejo.

Esvaio gota a gota, morro assim,
Deixando para trás o quanto em mim
Pudesse traduzir em nova luz,

Depois de tantos anos; solitário
A vida noutro claro itinerário
Apenas o vazio reproduz.

sábado, 29 de setembro de 2018

Jamais imaginasse outro momento
E sei do quanto é rude esta presença
Ainda que deveras me convença
A senda aonde o tanto hoje alimento,

Tocando com beleza o sentimento
Procuro por quem sabe em recompensa
E nada mais tentasse e nada pensa,
Gerando do vazio este tormento.

Meu canto se apresenta sem sentido
Enquanto cada passo ora divido
E moldo a sensação de nada ter

No prisma dos teus olhos um mosaico
E o tempo mais feliz embora arcaico
Pudera no final reconhecer.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Não tento caminhar em tempestade
Procelas e borrascas costumeiras
E tendo as esperanças por bandeiras
O sonho noutro passo se degrade,

A luta se produz nesta ansiedade
E vence as mais diversas, derradeiras
Vontades onde tanto quanto queiras
Expressa o que pudera na verdade.

Meu medo se traduz em ledo verso,
Assim no mesmo engodo além disperso
Traçando com temor o que pudera

Vestindo esta emoção, em medo e caos
Ascendo com firmeza outros degraus
E trago dentro da alma a primavera.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

A luta se aproxima do que possa
Vencer em tempestades cada engano,
E quando com certeza enfim me dano,
A lida se desenha em rara fossa,

E o pouco do que tento ainda adoça
Certeza se transforma em cada plano
E o tanto quanto pude soberano
Tramando esta vontade que fora nossa,

E sigo sem saber qualquer aragem
A vida se desenha em tal miragem
E tento acreditar no que viria,

Marcando com ternura o que se trama
A sorte na verdade nega a chama
E nisto o quanto resta em fantasia.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Um termo mais vulgar, outro cenário
Satânica vontade, medo após
E o quanto se aproxima e dita a foz
Grassando neste mundo imaginário,
Meu verso se desenha qual corsário
E sabe da esperança, leda e algoz
Tramando sem sentido o quanto em nós
Pudesse noutro tempo, vil falsário,
Reparo cada passo e vejo a queda
Aonde o meu caminho se envereda
E gera o desalento costumeiro,
Navego sem saber o quanto venha
E a luta que acendera a brasa, a lenha
Transcende ao que pudera, em tal luzeiro.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Meu canto se apresenta noutro espaço
E vejo após o caos o nada e enfim,
Tramando o quanto resta dentro em mim
Deixando para além o quanto traço,

E segue cada rumo e neste passo
Trazendo o quanto existe e sei no fim
Do todo desenhando em meu jardim,
Marcando com firmeza este compasso,

Acordo em sensação diversa e rara
E quando a solidão já desampara
Espero alguma sorte que não vem,

Meu passo sem saber enquanto trama
Vagando sem sentido além da lama
Transcende ao que em verdade segue aquém.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Não tento aproximar do que deixaste
E nada do que possa ora transcende
Ao quanto se quisera e não depende
Apenas do que vejo em tal contraste,

E quando na verdade sonegaste
Meu sonho ao futuro em paz ascende
E a luz de uma esperança agora acende
Tramando o meu caminho e nele esta haste,

Bebendo com ternura o que se veja
O mundo na verdade em sorte andeja
Jamais representasse outro cenário,

Marcando com meu canto o que tentasse
Vencendo a cada dia um novo impasse,
Embora seja o sonho temporário.

domingo, 23 de setembro de 2018

Já não comportaria outro momento
A vida se apresenta como tal,
Vestindo esta esperança desigual,
Eu tantas vezes busco e em vão lamento

O quanto se traduz em sofrimento
Mergulho neste espaço que abissal
Enfrenta outro temor e tão boçal
Esgota o que pudera o pensamento,

Apenas poderia ser feliz
Vivendo o quanto possa e mesmo quis
Teimando contra a fúria das marés

Não tendo outra promessa, sigo alheio
Ao quanto poderia e jamais veio
Somando o quanto possa de viés.

sábado, 22 de setembro de 2018

Arcando com meus erros tão comuns
Os dias se apresentam variados
E sei dos meus caminhos, duros fados,
Dos ermos já não vejo mais alguns

E sei dos outros tempos onde há tanto
Pudera imaginar a liberdade,
E quando se presume o que me invade
O tempo noutro caos eu adianto,

Esqueço dos meus dias, sigo em frente
E tento acreditar no que pudera
Vencendo o quanto a vida traz; quimera
Que tanto sem temores se apresente.

Não pude e nem tivera outro caminho
E sei do quanto estou triste e sozinho.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Sou teu medicamento constitucional,
Equilíbrio da energia vital,
Homeopatia...
Quanto mais dinamizado,
Mais junto e misturado,
Corpo e alma,
Potência e diluição,
Sinal vibratório que estimula a energia
A fluir na imensidão;
Tu és THE BEST
E sabes o quanto te quero bem
Nesse mar de poesia e infusão!

(Regina Costa)

Meu mundo se aproxima de teus passos
E sinto o teu perfume me tocando,
O canto se moldasse bem mais brando
Traçando com ternura nossos laços,
E sei dos meus anseios e cansaços,
Mas quando vejo o sonho se entornando
Meu corpo no teu corpo já roçando
Ousando muito além de meros traços.
Restando dentro em nós esta emoção
Os dias com firmeza volverão
E a paz reinando em nós, amada minha,
Depois de tanto tempo solitário
O rumo se desenha e mesmo vário,
Meu sonho no teu corpo em luz se aninha.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Atento ao que viria e na verdade
O manto consagrado em noite escusa
Ainda quando a vida toca e abusa
O passo se transcorre em frente à grade,
E quando na certeza desagrade
A luta se apresenta mais confusa,
E o tanto que pudera se entrecruza
Na imagem paralela, que se evade.
O canto sem sentido, a voz num erro,
Apresentando após ledo desterro
Vagando sem sentir qualquer proveito,
Após o meu cenário em descaminho,
O todo se demonstra mais daninho
E a antiga sensação; já não aceito.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Apenas mais um maço de cigarros
O jogo se perdendo noutro engodo,
E o passo se aproxima sem denodo
Trazendo sem temor velhos escarros,
As horas entre os erros e desgarros
O tanto quanto possa neste lodo,
Vagando sem saber decerto o todo
A vida se atropela entre mil carros.
Ausento-me deveras do que possa
E sei desta expressão audaz e nossa
Vencido pelos erros do passado,
Jamais imaginara nova face
E o quanto se traduz e se mostrasse
Enquanto uma esperança; em vão, evado.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Contrastes entre cores, céus e medos,
Ainda num relevo mais fugaz,
A senda na verdade se desfaz
E deixa meus caminhos velhos, ledos,
Pudesse desenhar em tais enredos
O quanto se aproxima e sei audaz,
Deixando cada passo para trás
Os olhos adivinham tais segredos,
E bebo com fartura o quanto possa
E sei desta ilusão diversa e nossa
Ousando noutro verso sem razão,
Aquém do quanto pude ou mesmo quis
A luta se desenha e por um triz
Os dias mais amargos voltarão.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Há tanto se tentara outra seara
E o canto onde; entretanto a luta trama
E marca com tal face espúria o drama
Enquanto outro momento desampara,
A morte se aproxima e se declara
Trazendo no final a velha chama
E quando o coração invade a lama,
A sorte não seria enfim tão clara.
Espero com ternura novo encanto
E vivo o que pudera e assim garanto
Um tempo mais feliz ou mesmo rude,
Depois de cada passo sem sentido,
Meu rumo noutro caos agora incido
E o verso mais feliz só desilude.

domingo, 16 de setembro de 2018

O tanto quanto peço e não consigo
Vestindo em ilusões o mais que tenho,
Meu mundo na verdade em raro empenho,
Traduz o que deveras dita abrigo,

E sei do que pudera e assim prossigo,
Mantendo com firmeza o amargo cenho,
E quando no final meu desempenho
Ditando o quanto tente e assim eu sigo,

Depois de certo tempo o fim se traça
E o sonho se esvaindo em tal fumaça
Marcando com temor um novo dia,

A luta não se perde sem proveito
E quando outro cenário não aceito
Meu verso sem sentido se perdia.

sábado, 15 de setembro de 2018

Não quero e nem tentasse imaginar
Um tempo sem sequer uma esperança
Enquanto o meu caminho agora avança
Buscando aonde eu possa caminhar,

Sentindo a fantasia de um luar
E nele se presume em confiança
O todo transformando em tal mudança
Permite um novo dia a nos tocar,

Um ano após o velho, a vida segue
E o quanto se deseja e não consegue
Traduz realidade e mesmo assim,

O tempo se renova ou me parece
Enquanto se desenha uma benesse,
Repete a mesma história até meu fim.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Repare cada estrela e veja bem
O mundo se aproxima do passado
E o canto se desenha noutro lado
Vagando quando a sorte chega e vem,

Mergulho nos meus erros, sem ninguém
E o canto que deveras tento e brado
Ainda quando possa além evado
E tramo cada passo com desdém,

Anunciando a sorte que não veio,
Bebendo o quanto resta e sigo alheio
Ao tanto que pudera e nunca houvera,

Depois de cada instante tudo muda,
A sorte se desenha sem ajuda
Alimentando enfim a dura fera.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Não há qualquer saída, eu sei bem disto,
E quando do passado ainda vivo,
Meu sonho de outros dias vai cativo
E da realidade hoje me disto,

O quanto na verdade ainda insisto
E nesta imensa fúria apenas privo
Meu passo do que possa e sobrevivo,
E neste desenhar nada previsto.

O mundo se apresenta com beleza
E o todo se traduz numa surpresa
Das variantes todas, quero apenas

O canto em consonância ou mesmo até
Vivendo o que pudera e sei da fé
Enquanto sem saber tu me condenas.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

As horas mais audazes entre luzes
E os olhos procurando este horizonte
Enquanto cada instante além aponte
Marcando os meus cenários com tais cruzes,

E quando no final tanto seduzes
Mergulho no passado e já desponte
Meu rústico momento e sei da fonte
E nela outros tormentos; reproduzes.

Não tento acreditar e sei do fato,
Aonde na verdade eu mal constato
Errático caminho em medo e dor,

O tempo não trouxera a solução,
Mas sei dos desenganos que virão,
Após o meu cantar libertador.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Já não soubesse mais de alguma luz
E o medo se aproxima dos meus passos,
E sito meus caminhos entre os lassos
Anseios; onde o nada se produz,

E quando a minha vida além eu pus,
Ousando preparar novos espaços
Vivendo o que pudesse em erros crassos,
Tramando o quanto resta além da cruz,

Esqueço dos meus erros costumeiros,
E tento perceber nestes canteiros
Apenas o que possa me trazer,

Num único momento em liberdade,
A vida se tramando aonde eu brade
E gere o quanto pude perceber.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Apresentando apenas o que tento
Vestindo cada passo onde prossigo
E sei do caminhar em desabrigo
Vivendo com candura o sentimento,

A luta se traduz e quando enfrento
Tramando a cada passo outro perigo,
Meu verso na verdade já não consigo,
E enfrento sem temor o mar e o vento,

Não pude acreditar noutro cenário
E o tempo se moldara imaginário
Traduz o quanto quero e mesmo assim,

A dita se desenha em novo dia
E vejo o que deveras mais queria,
Ousando neste tanto encanto em mim.

domingo, 9 de setembro de 2018

Os erros mais comuns, outro momento
Diverso do que possa ou mesmo aquém
Do passo aonde o mundo segue e vem
Trazendo com ternura e assim me alento,

O tanto quanto quero bebo o vento
E sigo sem saber do imenso bem
Amando com firmeza o que contém
Tramando com ternura o pensamento.

A sina de quem luta contra o medo,
A vida se transforma e assim procedo
Vibrando com brandura outro caminho,

E nada do que eu tente imaginar
Ainda se mostrasse a demonstrar
O quanto vence o caos, atroz, daninho.

sábado, 8 de setembro de 2018

Não tento acreditar no que pudesse
Vencer os descaminhos mais frequentes
E quando com certeza o nada sentes,
A vida se presume em rara messe,

A luta com certeza ora se tece
E trama o que sentisse entre os dementes
Momentos onde tanto que apresentes
Expressa o que em verdade não quisesse.

A rústica expressão em verso e medo,
Ainda que tentasse sendo ledo
Moldando com temor, noite brumosa,

Crepúsculos desta alma sem sentido
O quanto ainda resta dilapido
E o tempo na verdade dita a glosa.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

A brisa ao te tocar em mansidão
Traduz com mais serena calmaria,
O quanto na verdade poderia
Ousar noutro cenário em amplidão,

Os dias com firmeza mostrarão
Apenas o que trace em alegria,
Gestando muito além do que eu queria
Vivendo cada passo em solução.

Não tendo outro momento nada diz
Gerando o quanto eu pude, um aprendiz
Vestindo com ternura o quanto possa,

Depois de cada engodo, novo rumo,
Meu mundo com certeza enfim resumo
E o todo se desenha em sorte nossa.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

A lua prateando este cenário
Deitando belos raios sobre nós
O tempo se mostrasse mais atroz
E o canto se desenha necessário.

Meu mundo se mostrasse além e vário,
O prazo determina e traça em foz,
Vagando sem destino, vou veloz,
E venço o meu temor, no itinerário.

Deserta praia sob a claridade,
Sirena imaginária bela diva,
Ainda que pudesse esta alma altiva

No fundo a cada passo aquém se evade
E o mundo se desenha em bruma e luz,
E o sonho noutro sonho reproduz.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Trazendo em meu olhar outro momento
Vencendo o quanto pude e na verdade
A luta se desenha enquanto brade
E nisto este vazio hoje lamento,

Esbarro nos enganos e alimento
Meu mundo com dorida realidade,
E assim se perde aos poucos liberdade,
E sei do quanto possa em vão provento.

Navego contra a fúria que me toca,
A vida pouco a pouco se desloca
E sigo sem saber o que virá,

Depois da imensidão deste vazio,
Apenas cada passo eu desafio,
E o nada se apresenta desde já.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Errático momento em queda e dor,
A luta não descansa, marca e tento
Vencer o descaminho e mais atento
Procuro navegar onde se for,

Esbarro nos caminhos, sinto a flor
E o tempo na verdade toma assento
Vestindo esta ilusão, em pleno vento,
Buscando outro momento redentor.

As armadilhas todas desta vida,
A sorte se apresenta e em tal ferida
Apenas o final ditando escara

Meu canto sem certeza ou sem razão,
Os dias com temor hoje trarão
O mundo que sem rumo desprepara.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Eu vejo tão somente a luz do dia
E nada do que tente mais diverso,
E quando noutro encanto eu me disperso
Marcando com temor a fantasia,

E quando noutro instante eu poderia
Vagar sem nada mais por onde eu verso,
Ousando num instante mais perverso,
Traçando cada passo em agonia.

Restando muito pouco ou quase nada,
Depois da sorte amarga e desenhada
Nas frágeis ilusões de quem se tenta,

Meu passo se perdendo sem sentido,
Ainda que vencesse não duvido,
E enfrento esta razão mais violenta.

domingo, 2 de setembro de 2018

Os velhos campesinos, a colheita
O milharal agora embonecado,
Cenário pelo tempo demarcado
Enquanto na verdade o fim se aceita.

A luta com certeza aquém ajeita
E o mundo carregando aqui do lado,
Meu erro se traduz no quanto evado
E o prazo determina e a sorte deita,

Resumos de outras eras mais ferozes,
As sombras do passado são algozes
E vejo tão somente a solidão,

Depois de certa luta o que resume
Meu canto se traduz em tal ardume,
E nisto novos erros se verão.

sábado, 1 de setembro de 2018

Gerando alguma luz em noite espúria,
O tanto que em neon já poderia
Traçar outro momento em fantasia
Deveras traduzisse esta lamúria,

A própria solidão dita a penúria
E marca com temor o dia a dia,
Vencendo o quanto resta em agonia,
E sei da solidão atroz além-lamúria.

Um gole de aguardente não resolve,
E o tempo com certeza jamais volve
Não posso presumir nem mesmo o quanto,

Depois de certo instante nada vendo,
A luta se desenha em tal remendo
E o quanto ainda resta; eu não garanto.