terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Desejo a todos os amigos um feliz 2014 com todas as alegrias possíveis e a paz necessária para vencermos as nossas batalhas diárias
abraços marcos
31/12

Jazigo da esperança, o verso em dor
O tempo não teria novo rumo,
E sei do quanto possa e mesmo assumo
A sorte sem saber sequer rancor,

Tocando com ternura e em pleno amor
O sonho se traduz no que consumo
Vivendo a plenitude enquanto aprumo
Meu passo noutro enlace, vencedor.

Cabendo a quem pudera ter nas mãos
Os dias semeando tantos grãos
Cevando esta esperança mais além,

O tempo redimisse cada engano
E sei do meu anseio soberano
E tudo quanto a vida em paz contém.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

30/12

Arcando com meus erros e somente
Vivendo esta vereda em tom atroz,
Ausenta-se de mim inteira a voz
E deixo para trás o quanto tente,

Na vida o que se faça ora inclemente
Grassasse uma esperança viva em nós
E o mundo sem saber de algum algoz
Expressa a ingratidão enquanto mente.

Sementes espalhadas pelo solo,
O quanto noutro tom decerto assolo
Invado num anseio mais voraz.

Pudesse amanhecer em calmaria
E tendo nos meus olhos a alegria
Que a vida sem temor ora me traz.

domingo, 29 de dezembro de 2013

29/12

Levado a acreditar no que não vinha
A sorte geraria novo fato
E sei do que em verdade já constato
Traçando uma esperança audaz e minha.

A vida tantas vezes tão mesquinha
O tempo noutro tom não mais resgato
Quebrando desde agora o velho prato
Minha alma noutro tom se desalinha.

Encontro o que pudera ser diverso
Bebendo o meu caminho e me disperso
Nos ermos de uma vida em sonho e luz.

Cadenciando o ritmo deste sonho,
O tanto quanto quero e te proponho
Ao mais diverso encanto nos conduz.

sábado, 28 de dezembro de 2013

28/12

Num átimo talvez inda consiga
Tramar o que pudera e sendo assim,
O mundo quando traz o que há em mim
Expressa a solidão audaz e antiga

Roubando da esperança a forte viga
Trazendo sem sentido o meu jardim,
Enquanto se aproxima logo o fim,
A sorte noutro tom sempre persiga.

O quanto esta verdade dita o falso
Momento aonde sigo e me descalço
De tantas ambições e nada espero,

Ao menos neste ponto em concordância
Supero com ternura uma ganância
E posso te afirmar que sou sincero.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

27/12

Não quero e nem pudesse ser diverso
Do tempo aonde ouvira a voz audaz
Que tanto quanto a sorte ora nos traz
Ao mesmo tempo calo e desconverso.

Errático vagar neste universo
Insisto num caminho aquém da paz
E sei do meu momento mais tenaz
E nisto cada dia em sonhos, verso.

Jamais acreditara noutra face
Da mesma solidão que se mostrasse
Desnuda em transparência mais completa,

Ousando perpetrar cada momento
No tanto quanto quero e mesmo tento
A vida traz a face predileta.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

26/12


Não tento adivinhar o que viria
Tampouco o meu caminho se fez manso,
E quando no final já nada alcanço
Alavancando a rude sintonia.

Meu verso se presume em fantasia,
Porém quando deveras eu me canso
A voz noutro vazio agora lanço
Sorvendo gota a gota esta ironia.

Levado para além do quanto pude
Tentando adivinhar a plenitude
Do canto que, entretanto se perdera,

A luta me remete aos teus encantos
E misturando risos, medos, prantos
O sonho noutro tom não merecera.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

25/12

O tempo se anuncia de tal forma
Que nada mais pudesse depois disto,
E quantas vezes teimo e mesmo insisto
No passo quando o rumo se deforma,

O vento me atingindo agora informa
Do todo que deveras mal conquisto
Restando o quanto tente e já despisto
Tentando acreditar numa reforma.

E sei quando em verdade esta redoma
Jamais reproduzisse o quanto soma
E somos neste tanto, um mero fato,

E sinto esta promessa em desvario
E bebo o quanto possa mais sombrio
Enquanto o fim do jogo ora constato.


antes que me esqueça - FELIZ NATAL

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

24/12


Não vejo nem pretendo acreditar
Nas tramas que me impeçam de algum sonho
Sabendo o que deveras decomponho
Ousasse noutro passo a divagar,

Versando tão somente bar em bar
O caos quando ora sinto e já me enfronho
Traçando o dia a dia mais bisonho,
Num ermo e tão diverso caminhar.

Resulto deste vão e nada faço
Somente o que pudesse e nem um traço
A mais do quanto tente além do cais.

Meu passo se transforma em ledo aborto
E tanto acreditar estando absorto
Nos dias mais diversos, magistrais.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

23/12

Enquanto a vida além já se esbraveja
Lutando contra a velha sincronia
Do tempo que deveras nos traria
Somente o denotar de uma peleja.

A sorte que pudera ser andeja
Avesso ao quanto dita a fantasia,
Marcando com terror farta ironia
Entrando minha alma de bandeja,

Bandeio para o lado onde se vê
O tanto que tentara sem por que
Vivendo a dor cruel da solidão.

Esgarço meu caminho sem sentido
E bebo deste tempo revolvido
Tomando pelo instante amorfo e vão.

domingo, 22 de dezembro de 2013

22/12

Não tento acreditar em falsos guizos
Nem mesmo poderia sendo a vida
Diversa do que trago e não duvida
Gerada por meus dias imprecisos,

Acumulando sempre prejuízos
A sorte no passado resumida
Expressaria a luta sem saída
Trazendo às tempestades seus granizos.

Horrivelmente nua a realidade
Também a cada passo já me invade
E torna a minha vida incoercível.

O mundo se moldara noutra face
E sei do quanto possa e mesmo trace
Um sonho que pareça ora impossível.

sábado, 21 de dezembro de 2013

21/12

Ocasionando a queda de quem versa
Ousando noutro passo rumo ao cais,
As noites que seriam magistrais
Enquanto o dia a dia desconversa,

Marcando a dor enquanto ora submersa
Ao todo que deveras contemplais
Deixando na verdade estes sinais
Da senda tão sutil quanto diversa.

Não quero nem pudera adivinhar
O tanto que se molda a divagar
Num átimo, um mergulho em tom suave,

O vento me levando para além
Do quanto com certeza me convém
Qual fosse libertária, audaz, uma ave.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

20/12

Apresentando enfim o quanto tenho
Sequer imaginara outro tormento
E sei do que pudera estando atento
E nisto sou somente algum desenho

Jogado contra o tempo em rude empenho
Bebendo a solidão do imenso vento
E tanto quanto possa e mesmo tento,
Enfrento outro cenário mais ferrenho.

Albergo no meu peito a fantasia
Que tanto muitas vezes poderia
Tramar outro momento, simplesmente,

O verso sem sentido se perdendo
Cenário que se molde sempre horrendo,
Deveras no vazio se apresente.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

19/12

Agora que se sente o novo sonho
De um modo mais suave e mais sutil,
O tempo noutro instante se previu
Ousando acreditar no que componho,

O prazo se transforma e assim proponho
O todo que pudera ser gentil,
As cores tão diversas deste abril
No manto que em delírio em paz enfronho.

Restando muito além do mero caos
Os dias solitários sendo maus
Não mais permitiriam melhor sorte,

Singrando este oceano em raro amor,
Deixando para trás cada rancor
Apenas vejo o quanto amor aporte.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

18/12

Não mais acreditasse noutro enredo
E nisto se deseja claramente
O quanto a própria vida se apresente
No sonho que decerto em paz concedo.

O vento nos trazendo desde cedo
O tanto que pudera plenamente
Vagando sobre o tempo e o canto sente
O todo quanto fora outrora ledo.

Na rústica verdade feita em tédio,
O mundo não encontra algum remédio
Que possa pelo menos me trazer

O encanto de algum belo amanhecer,
Meu passo sem ter nada que inda impeça
Tramando o novo dia sem ter pressa.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

17/12


Jamais suportaria qualquer troça
Da vida sem saber o quanto venha
Na face mais atroz, mesmo ferrenha
O quanto na incerteza ainda possa,

A vida se desenha e nisto apossa
Do verso quando o todo já contenha
Vivendo esta expressão que se convenha
Vencendo desde sempre a amarga fossa.

No quanto a poesia se entranhasse
Marcando cada dia noutra face
Gerando o privilégio de sonhar,

A luta sem descanso e sem temores
Espalha no caminho raras flores
Aonde possas sempre caminhar.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

16/12


Não mais se apresentasse alguma luta
Aonde o meu momento se fizesse
Vagando sem saber sequer da messe
Enquanto na verdade já reluta,

O tanto quanto possa e não se escuta
Tramando o que decerto ora pudesse
Trazendo o quanto possa e me enobrece
Deixando para trás velha permuta.

Não quero e não pudera acrescentar
Qualquer tormento enquanto caminhar
Vencendo as mais diversas tempestades.

E sendo de tal forma cada passo,
E bebo a fantasia que ora traço
E nela tantas vezes tu me invades.

domingo, 15 de dezembro de 2013

15/12

Retiro dos meus versos o que possa
Negar uma esperança a quem batalha,
Na ponta mais aguda da navalha
A vida se traduz em plena troça,

E nisto cada instante agora apossa
Do mundo aonde o todo não se espalha
E sei do caminhar em noite falha
Embora seja sempre tanto nossa.

Medonhas fantasias? Nada disso,
O tanto quanto eu quero e mais cobiço
Expressaria a sorte mais gentil,

O vento se apresenta mais suave
Sem nada que deveras inda agrave
O quanto com certeza o amor previu.

sábado, 14 de dezembro de 2013

14/12

São poucos os momentos onde eu pude
Tramar cada segundo em rara paz,
O verso se mostrando o que me traz
E nada superando esta atitude,

Vencendo com suprema magnitude
O risco que se trame contumaz
Deixando o descaminho para trás
E nisto sei do quanto a vida ajude.

Meu prazo determina o fim do julgo
E a plena liberdade que divulgo
Encontra em consonância o que se quer

Tramando noutro anseio o quanto havia
Da mais superna e bela fantasia
Nos braços delicados da mulher.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

13/12

Levado pelo vento em novo rumo,
Represo minhas dores, sigo em frente
E quando o caminhar tanto se sente
No todo aonde o passo em paz resumo,

No quanto cada instante ora consumo
Vivendo o todo agora, plenamente,
Seduzes o que tanto a vida tente
Tramando mansamente um claro prumo.

Num átimo pudesse ter nas mãos
Os dias entre tantos outros, vãos
Restauro meu momento em paz e glória

Cerzindo outro cenário a cada dia,
Vivendo tão somente a poesia
Deixando para trás a velha história.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

12/12

Não tendo outro momento eu pude crer
Nas ânsias mais diversas da esperança
E o passo noutro tom decerto alcança
O rumo que tentara conceber,

O manto se tramando noutro ser
Gerando mansamente esta aliança
E tanto poderia em confiança
Tramar o que se veja com prazer,

Não quero e nem tivesse esta certeza
De ter o meu caminho sem surpresa
Na fonte iridescente de um futuro

Que possa certamente e já me traz
O todo que deveras dita a paz
E nisto o meu anseio eu configuro.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

11/12

Já não me caberia outra saída
Tampouco poderia ser feliz
Enquanto a própria sorte contradiz
Deixando para trás a própria vida,

O todo que se quer e não divida
O passo noutro rumo não me diz
Do quanto desejara e nada fiz
Somente vendo a sorte corroída.

Espero tão somente outra verdade
Que possa traduzir em liberdade
O tanto que se queira ou mesmo vença

Minha alma na ternura mesmo tensa
De quem em tal procura ora me invade
Tramando o quanto quis; felicidade.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

10/12


Reparo cada verso e sinto enfim
O tempo que tramasse noutro anseio
E o mundo quando o tempo não mais veio
Tramasse o desespero dentro em mim.

O canto tantas vezes mais chinfrim,
O rústico cenário sem rodeio,
O tanto quanto possa e sigo alheio
Matando em tom voraz trazendo o fim.

Sangrando cada verso inutilmente
A vida se moldara e não mais sente
Semente que nascera em tosco chão,

A luta se anuncia e nada vejo
Somente o que pudera num desejo
De renovar a sorte em cada grão.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

09/12

O canto se tramando em novo passo
Expressa a imensidão do que pudera
Trazendo a cada instante a velha espera
Enquanto dia a dia me desfaço.

O velho caminhar deixando lasso
Quem tanto se tramasse noutra esfera
E o mundo sem sentido destempera
Tramando tão somente este cansaço.

Reparo cada engano e vejo bem
A velha sintonia que ora vem
Tragando toda farsa quando possa,

A sorte que julguei somente nossa
Transcorre na diversa sintonia
E o nada após o nada se recria.

domingo, 8 de dezembro de 2013

08/12

Presumindo o quanto reste
Do momento mais diverso,
Apresento o que ora ateste
A beleza deste verso,

Onde o mundo se reveste
Do que possa estando imerso
No cenário onde celeste
Traça em sonho outro universo,

Poderia acreditar
Nas entranhas de um luar
Argentina maravilha,

E se bebo em fartos goles
A esperança enquanto assoles
Traz o mundo onde se brilha.

sábado, 7 de dezembro de 2013

07/12


Nas vertentes deste rio
Noutro encanto se permite
O caminho sem limite
Neste canto eu desafio

O cenário onde recrio
O meu mundo e se acredite
No tormento onde se evite
Tão somente este vazio.

Já não cabe acreditar
No que possa além do mar
Outro tanto sem sentido

E se teime contra a sorte
O que possa e nos conforte
Diz do quanto ora duvido.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

06/12

Quando a vida se angustia
E recende ao medo e à dor
O caminho aonde for
Traz a sorte em ironia,

Versejando poderia
Traduzir raro esplendor,
Mas no quanto o próprio amor
Tantas vezes não se via,

Mas alento em cada verso
O que agora sinto imerso
Nesta voz que enfim refaço

Neste palco ora iluminas
E traduzes novas sinas
Realçando um manso laço.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

05/12

Expressões diversas trago
Das montanhas das Gerais
O caminho onde divago
Traz nos sonhos muito mais,

E se possa um passo mago
Demonstrando o quanto o cais
Traduzisse o verso mago
E decerto o desenhais

Nas estâncias e paragens
De um mineiro coração
Preparando tais bagagens

Noutros tempos que virão
Transmitindo tais miragens
Renovando o meu verão.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

04/12


Não pudera ser além
Do que tanto desejei
E se possa e mergulhei
Na esperança deste bem

O meu mundo quando vem
Traduzindo a nova lei
Expressando o que sonhei,
Sem saber de algum desdém.

Quando resolutamente
Nada mais deveras mente
E meu passo sintoniza

A verdade tão somente
No final já se apresente
Minha vida em calma brisa.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

03/12


Restaria simplesmente
Um momento mais feliz
Do que tanto outrora quis
Nada mais possa ou desmente,

E se molde quando sente
A verdade onde se diz
Do caminho onde, aprendiz
Continuo em tal vertente.

Irradias num segundo
O que tanto me aprofundo
Procurando os teus sinais,

Versejando em paz e luz
Nos teus braços faço jus
Ao que tanto demonstrais.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

2/12

Noutro passo resumindo
O que tanto desejaste,
A verdade em tal contraste
Dita um sonho quase infindo,

E se o passo presumindo
Deixa atrás o que negaste
Novo rumo; emolduras
Neste tempo que deslindo.

E versando para além
O caminho que convém
Traduzisse a paz em nós.

Resumindo cada passo
No que tanto quero e traço
Vejo em ti a mansa foz.

domingo, 1 de dezembro de 2013

01/12

Já não possa a nossa vida
Traduzir somente o medo
E deveras noutro enredo
Encontrasse a luz que incida

Dominando o que divida
E se tanto em paz procedo,
Ouso crer ser o segredo
Permitindo uma saída.

Minha sorte é ter em ti
Este sonho e assim previ
O momento em salvação,

Concedendo um manso rumo
Ao cenário onde resumo
A superna dimensão.

sábado, 30 de novembro de 2013

30/11

No canto aonde a vida se fizera
Diversa da que tanto desejaste
A sorte traduzida no contraste
Expressa a solidão, velha quimera,

E o tempo na verdade destempera
E gera o que tampouco tu notaste,
Marcando com certeza o velho traste
Deixando para traz vida insincera,

Resplandecente sol já não viria,
E o tempo na total hipocrisia
Moldara simplesmente este vazio.

Banalidades ditam cada fase
E mesmo que esperança se defase,
O mundo noutro instante é mais sombrio.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

29/11

Navegando contra a fúria
Das intensas, vãs marés
O momento sem lamúria
Traça a vida de viés

E se possa sem penúria
Desatar estas galés
Superando cada injúria
Sendo sempre quem tu és.

Nada vejo em desencanto
E pudera ter no olhar
Muito mais do que garanto,

Traduzindo o imenso mar
Onde possa e não me espanto
Nos teus braços, mergulhar.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

28/11

Não queria esta tristeza
Nos teus olhos lacrimados,
Onde possa uma certeza
Trazer novos belos fados,

O momento com destreza
Trama sóis por sobre prados
Invadindo sem surpresa
Os anseios desejados.

Perfilando em verso e sonho
O tormento não se traça
E a verdade onde componho

Esta voz em plena graça
Dita o quanto em luz proponho,
Neste bem que em versos, grassa.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

27/11

Minha amiga, a noite traça
A verdade que se queira
Na esperança que se faça
Noutra sorte, a derradeira,

Já não possa ser escassa
Na lembrança corriqueira
O caminho se esfumaça,
Mas persiste esta bandeira

De uma lua aonde eu veja
O momento em plena paz
Esperança tão sobeja

Deste encanto onde se faz
O que possa sem peleja
Num cenário contumaz.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

26/11

Nada mais eu posso ter
Além desta luz intensa
E minha alma em tal prazer
Na verdade sempre pensa

E colhendo o amanhecer
Nesta luz que sendo imensa
Traz enfim o bem querer
Que decerto recompensa

A verdade noutro passo
O caminho mais gentil
Que deveras tanto traço

Quanto o todo ora se viu
Noutro mundo sem cansaço
Tendo o canto como um traço.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

25/11

Ouso até beber do encanto
Que espalhaste quando vens
E se possa e te garanto
Traduzir os raros bens

Neste farto e belo canto
Quantas vezes; sei que tens
E contigo eu me agiganto
Sem temer quaisquer desdéns.

Minha vida se moldando
Num momento bem mais brando
Neste sonho que me invade,

Ouso até saber que em ti
Tudo aquilo quando eu vi
Trouxe imensa claridade.

domingo, 24 de novembro de 2013

24/11

Mergulhando na beleza
Destes versos que me trazes
Enfrentando a correnteza
Nos anseios mais audazes,

Admirando tal destreza
Quando em sonhos claros fazes
De tua alma a minha é presa
E deveras satisfazes

Com teu canto em plenitude
O que possa e nunca mude
Traz a vida em harmonia,

O caminho em atitude
Tão sublime magnitude
Traça o quanto se queria.

sábado, 23 de novembro de 2013

23/11

Já não vejo mais o talho
Da profunda insensatez,
E se possa e não detalho
O caminho que se fez,

O meu mundo mesmo falho
Trama o quanto tu não crês
E se tanto ora batalho
Bebo a rara lucidez.

Na versão que me trouxeste
Meu anseio tanto agreste
Traça um novo rumo em paz,

Quando a vida em luz se ateste
Do que sou ora capaz
Toda a dor já se desfaz.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

22/11

Já não soube deste ocaso
Nem tampouco desejasse
Do que possa a cada caso
Traduzindo além do impasse

E se tanto agora atraso
Noutro rumo se mostrasse
Passo a passo o que defaso
Novo sonho eu expressasse.

Reunindo minha vida
No que pude claramente
A verdade presumida

Noutro tanto já se sente
E transcorre sem ferida
Dominando corpo e mente.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

21/11

Nada trago de outras eras
Nem tampouco se esperava
Na verdade o que te esperas
Traduzisse além da lava

O caminho quando o geras
Expressando além da trava
As palavras mais sinceras
Onde a vida não se agrava.

Resumindo cada passo
No cenário que procuro
Sendo além do meu cansaço

O que tanto te asseguro
Transformando o mundo lasso
No caminho que ora traço.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

20/11

Não me cabe simplesmente
O que tanto poderia
Traduzir o quanto mente
Minha vida em agonia,

Dominando corpo e mente
A verdade trairia
O que possa num repente
Gerar toda a fantasia,

Num caminho mais sutil
O que trago dentro em nós
Tantas vezes repartiu

E moldou a mansa voz
Quanto o tempo mais gentil
Transformou o medo atroz.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

19/11

Quando vejo esta tapera
Relembrando minha infância
A verdade destempera
E transforma cada estância

No que pude em primavera
Gera apenas discrepância
E marcando o que se espera
Não traria a tolerância.

Depois disto se aproxima
O futuro sem defesas
E sem ter quaisquer surpresas,

Revivendo o duro clima
Sem saber do que virá
Eu me perco desde já.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

18/11

18/11

O teu verso fascinante
Expressara o quanto espero
E se possa ser sincero,
Novo tempo se adiante,

E mergulho doravante
No que tento e mesmo gero
Deixo além o rumo fero
E procuro um claro instante.

Quem se mostre calmamente
Na verdade se apresente
Como fosse além do todo,

Minha vida se anuncia
Noutro tom em alegria
Suplantando algum engodo.

domingo, 17 de novembro de 2013

17/11

Sou apenas aprendiz
Do que a vida nos ensina
Dia a dia o quanto fiz
Minha voz procura em sina

A verdade que mais quis
Quando tanto isto fascina
E me deixa mais feliz
Tal beleza cristalina.

Sendo um mero trovador
Que entranhasse o bem do amor
Em louvores versos tento,

Nesta vida tão dorida
Quando eu canto a dor se olvida
Adentrando um manso alento.

sábado, 16 de novembro de 2013

16/11

Já me encanto com teus versos
Minha rara poetiza
Os meus passos mais dispersos
Adentrando mansa brisa,

E gerando os universos
Onde o todo se divisa
Na esperança vão imersos
Sonhos que esta luz avisa.

Agradeço a cada instante
O poder ser teu amigo,
Uma voz que a paz garante

E deveras ora consigo
Num momento deslumbrante
Em teu canto, o meu abrigo.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

15/11

Não depende da esperança
Nem tampouco da ilusão,
O meu passo sempre avança
Procurando em dimensão

O que tanto nos alcança
Sem temor nesta amplidão
A verdade ora se lança
Nesta sórdida expressão.

O caminho já se abrindo
Neste encanto claro e lindo
Adivinho a minha sorte,

Tendo em ti um claro amparo
O caminho em que deparo
Tantas vezes nos conforte.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

14/11

Quem me dera em madrigais
Numa lira a me entregar
Ao que possa sempre mais
E fartar-me do luar

Onde os dias são banais,
A vontade a me entranhar
Como fosse um belo cais
Onde eu possa ora aportar.

Tua pele em maciez
Na beleza desta tez
O que vês e tanto dizes,

Meu amor se nele crês
Restaurando a lucidez
Superando os meus deslizes.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

13/11


Adormecendo sozinho
Sem jamais poder sentir
O meu sonho a redimir
Esta falta de carinho,

O meu tempo mais daninho
Sem saber o que há de vir,
Traz o tanto a permitir
Rara paz onde me alinho.

Nos anseios de um poeta
Minha vida se completa
Em total felicidade,

Vendo a queda assim de perto
Para o mundo eu já desperto
E esta luz em paz me invade.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

12/11

Sem sórdida presença de quem tanto
Ferisse cada anseio sem guarida
Marcando a mais diversa e rude vida
Gerando tão somente o desencanto,

Meu verso se anuncia e noutro canto
Presume o quanto tenta em tal saída
Vencer e ultrapassar cada ferida
E novo amanhecer, ora garanto.

Não deixo para trás nem ilusões
Somente vivo o raro amor que expões
E nisto finalmente sou feliz.

Viceja dentro da alma este jardim,
Primaveril momento onde se viu
O tanto que deveras sempre eu quis.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

11/11

Quis a sorte que eu pudesse
Encontrar o teu caminho,
A verdade ora se tece
Num momento onde adivinho

Nosso amor em tal benesse
E se possa sem espinho
Roseiral que me apetece
Traz em si o nosso ninho,

Num perfume mais suave
Sem ter nada que me agrave
Agracias cada passo,

Versejando em noite clara
Tanto amor já se declara
Quando um verso em paz eu faço.

domingo, 10 de novembro de 2013

10/11

Não me peça algum favor
Onde nada mais faria,
O que possa nosso amor,
Traz apenas a alegria,

Seja lá como se for
O que trace dia a dia,
Neste sonho o trovador
Novo encanto moldaria,

Versejando com ternura
Esperança se desnuda
A certeza que perdura

Traz verdade mais aguda
E deixando esta amargura
Dia a dia nos ajuda.

sábado, 9 de novembro de 2013

09/11

Nada mais a se fazer
Senão ter no olhar seguro
O caminho ao bel prazer
Tanto quanto me aventuro

No diverso conhecer
E se possa eu configuro
O momento a se tecer
Noutro passo além do muro;

Na verdade esta expressão
Traduzindo uma emoção
Que me envolve simplesmente,

Nada temo, pois conduzes
Ao meu rumo fartas luzes
Num cenário ora envolvente.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

08/11

Quantas vezes; procurei
Um sorriso e nada mais
Na esperança de uma grei
Entre tantas tão venais,

Mas agora te encontrei
E em certeza transformais
O que tanto desejei
Em momentos sensuais.

Navegando em mar imenso
Neste amor enquanto eu penso
Consonante maravilha,

Num perfil mais delicado
Raro encanto; agora invado
Meu olhar no teu rebrilha.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

07/11

A felicidade traz
O sorriso de quem trama
Novo dia mais audaz
E se aquece em mansa chama,

Noutro tempo o que se faz
Com ternura nos proclama
Na beleza contumaz
De quem tanto em paz já se ama

Não temesse nem a sorte
Mais diversa e dolorosa,
O caminho em verso e prosa

No final já nos conforte
E esta noite majestosa
Seja enfim, o nosso norte.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

06/11

Ensaiando um novo passo
Rumo ao quanto eu poderia
No momento onde se cria
A verdade eu não desfaço.

O que possa e sempre traço
No meu sonho em utopia
Traz a velha fantasia
Superando algum cansaço;

Resumindo o quanto tenha
Meu caminho sabe a senha
Da emoção que nos complete,

Adormeço em esperança
Quando o sonho sempre avança
E este amor, a paz, reflete.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

05/11


Ousaria acreditar
Nos meus dias mais tranquilos
Sem saber do que buscar
Nem sequer dos teus vacilos,

Sigo manso a divagar
Meu amor em tais estilos
No caminho a se moldar
Já não tenho nem mais grilos.

O que possa num repente
Demonstrar quanto se sente
Quem pressente a claridade

E o meu canto noutro tom
Transformasse o raro dom
Que deveras nos invade.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

04/11

Não seria de tal forma
Que meu mundo se faria
Sem saber do que transforma
Todo som em poesia,

Nesta farsa a vida informa
Da diversa alegoria
E supera qualquer norma
Pouco a pouco, dia a dia.

Jamais pude ter nas mãos
Os momentos entre os nãos
Afirmando o quanto veja

O cenário se mostrara
Na beleza da seara
Sem sequer qualquer peleja.

domingo, 3 de novembro de 2013

03/11

Não viceja dentro da alma
A esperança de um poeta
Que deveras não se acalma
Na ilusão já se completa,

Revivendo cada trauma
Quando a luta molda a meta
Conhecendo toda a palma
Desta sorte, predileta.

Investindo novo passo
Onde o todo quero e traço
Sem temer qualquer recado

Deste mundo desvairado
Ocupando imenso espaço
E dos sonhos não me evado.

sábado, 2 de novembro de 2013

02/11

Jogo sempre em vã defesa
Sem saber do quanto pude
Transformar a velha presa
Desvendando uma atitude

E se possa a vida ilesa,
Na verdade nada mude,
Vou seguindo em fortaleza
Mesmo quando o passo é rude.

Nada entendo do vazio
E se possa e desafio
Novamente sigo em paz,

O caminho que se traça
Longe mesmo da trapaça
Trama o amor que a vida traz.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

01/11

Já não sabes do que dizes
Nem tampouco saberias
Onde a vida em tais deslizes
Nega sempre as fantasias,

Postergando os mais felizes
Dos instantes que terias
Se decerto em tais matizes
Teu encanto; em paz, verias.

O momento onde se quer
A expressão que em apascenta
Sem saber da dor, qualquer

Caminhar trazendo a atenta
Sensação quando vier
Quando em luz nos orienta.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

31/10

Já não cabe interferência
De quem nada sabe disto
E se tanto em tal ciência
Neste amor eu sempre insisto

Vou vivendo a transparência
E decerto não desisto
Sem temer a penitência
Nem a voz do tal Mefisto.

Quero apenas a verdade
Que ilumine o dia a dia,
Tanto amor em liberdade

Novo sonho nos traria
E decerto sempre brade
Coração em alegria.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

30/10


Escrever em redondilha
Como fosse um repentista
Que deveras tanto trilha
E decerto não despista

Sendo amor uma armadilha
Bem queria ser artista
Para ver o quanto brilha
Todo o sonho da conquista.

Resumindo minha vida
No que um dia em sonho eu quis,
Cura logo esta ferida,

Já nem resta cicatriz
E decerto a dor regrida
E no fim, serei feliz.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

29/10

Só queria num momento
O caminho que trouxeste
E se vejo mesmo e tento
Superar o tempo agreste,

Na verdade o sentimento
Tanto sonho ora me ateste
E se eu bebo e me alimento
Deste amor que a luz reveste…

Nada possa contra nós
Nem sequer uma tormenta
O caminho mais atroz

Noutro rumo desalenta,
Mas o tempo em viva voz
Nesta paz nos orienta.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

28/10

Reparando o quanto trazes
Nos teus olhos mais gentis
O momento que mais quis
Superando velhas fases

Na verdade são audazes
Mesmo em céu amargo e gris,
Clareando este matiz
Quando a dor enfim desfazes.

Resumindo em cada verso
O que tanto não disperso
E proponho em atitude,

Com certeza eu possa até
Mergulhar e tendo a fé
Que este amor jamais ilude.

domingo, 27 de outubro de 2013

27/10

Jorram sonhos entre flores
E traduzem farto brilho
O caminho aonde trilho
Mesmo até por onde fores

Traduzindo em seus albores
Este encanto onde palmilho,
Coração de um andarilho
Revivendo em multicores.

O que pude no passado
O que possa no futuro
Tantas vezes asseguro

E deveras mesmo brado
Desenhando cada instante
Um cenário deslumbrante.

sábado, 26 de outubro de 2013

26/10

Não queria acreditar
Nos vazios de uma vida
Sem saber onde tocar
Tendo aberta esta ferida,

Pouco a pouco fiz notar
O que tanto não agrida
A verdade a se moldar
Traz a sorte a cada lida.

Bebo o sonho e me arremeto
Ao que possa além do gueto
Dos infaustos caminheiros.

Sei do amor, rara fortuna
E sem nada que me puna
Cevo em paz os meus canteiros.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

25/10

Brindo ao sol que não viria
E me entrego sem defesas
Quando a vida em poesia
Faz dos sonhos suas presas,

O que possa moldaria
Outras tantas sem surpresas
Marco com a fantasia
Sigo em mansas correntezas.

Vendo o tempo se esvaindo
Neste instante raro e lindo
Feito em sonhos, simplesmente,

No meu tempo o ser feliz
Já traduz o quanto eu quis
E a poeira em paz se assente.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

24/10

Já não pude contra o fato
Deste amor em ilusões
E deveras tu me expões
O que tanto ora constato,

Alimenta este regato
Num regalo em dimensões
Tão diversas quando pões
Neste encanto o que resgato.

Vivo apenas por saber
Que talvez eu possa crer
Neste encanto que me trazes.

Farto amor se desenhasse
Traduzindo um raro enlace
Em caminhos mais tenazes.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

23/10

Em brisas, maciez, em plena festa
O canto que enaltece em poesia
O tanto que pudesse e se faria
Enquanto a mesma prece a paz atesta,

Restando do passado a menor fresta
Que gera a mais sublime fantasia,
O verso noutro tom mergulharia
Marcando com ternura o que me resta.

Mecânicas diversas deste encanto
No amor que desde sempre em luz garanto
Vestindo a melhor face da esperança.

No tempo aonde possa perceber
Beleza neste raro amanhecer
Aonde o meu caminho em brilho avança.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

22/10

Uma estrela acendendo no meu sonho
Brilhando imensamente toma o céu
E sei do meu caminho em carrossel
Gerando o quanto quero e mais proponho,

O verso que pudesse ser risonho,
O tempo se transforma em raro mel
E o vento de um passado enfim cruel
Expressa o quanto eu quis e ora componho.

Vestindo o grande amor, mera ilusão?
A sorte se ultrapassa em dimensão
E gera novo ser já renascendo

Após o quanto outrora se esvaísse
No tanto que fugisse da mesmice
Deixando para trás o céu horrendo.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

21/10

Realizassem por certo algum efeito
Nos ermos de meus sonhos em traçados
Diversos destes tantos desenhados
E neles cada passo sendo feito,

Embora na verdade até ajeito
Meu canto noutros dias desejados,
Não possa superar os duros fados,
E ter o meu destino satisfeito.

Anseios se completam com ternura
E bebo deste sol que nos procura
Gerando novo encanto na manhã.

A vida sem te ter perde a razão
E sei que claros sóis enfim trarão
Além desta dispersa vida vã.

domingo, 20 de outubro de 2013

20/10

Quem me dera se todos os anseios
Trouxessem um momento em rara sorte,
Não tendo com certeza quem aporte
O mundo em variados, tantos veios.

E sigo meu caminho em devaneios
E sei desta expressão que não se aborte
Tentando adivinhar o claro norte
Usando com carinho, os vários meios.

Repare cada estrela e veja bem
O quanto nosso amor tanto provém
Gerando uma presença constelar,

No tanto que se vê após a queda
Meu mundo no teu passo se envereda
E traz o quanto eu possa ora te amar.

sábado, 19 de outubro de 2013

19/10


Realejos dos meus tempos de criança
Ainda vivos trazem o passado
E nele o meu futuro desenhado
Marcando o quanto tenho em esperança,

O tempo na verdade nos alcança
E traz o mesmo rude e degradado
Cenário aonde tanto desejado
Mutáveis emoções; e o todo avança.

Tramando a melhor sorte e meu destino
Enquanto noutro ponto me fascino
Deveras perco o rumo que pudera

Vestígios de uma luta a cada dia
Traçando o quanto possa e se queria
Na vida mais audaz, mesmo insincera.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

18/10


As Ruas e destinos festejando
Audaciosamente o raro amor
Que possa num instante recompor
O mundo que se fez outrora infando,

O verso se anuncia desde quando
Pudesse na verdade sem rancor
Ousar e ter nas mãos este louvor
Num ato mais suave se mostrando.

O preço a se pagar já nem mais conta
E o tempo vendo a vida assim já pronta
Aponta para o todo que persigo,

Vivendo tanta luz no dia a dia
Aonde a sorte fora outrora mais sombria,
Agora já clareia e vou contigo.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

17/10

E em plenas alegrias eu tivesse
Fortuna sem igual e sem revés
Aonde sei que irás por quem tu és
A vida se promete em tal benesse.

O verso na expressão que agora tece
O tanto sem temer novas galés
Gerando o novo mundo sem viés
E o canto se traduz e a luz se acresce.

O mundo não teria maior sorte
Não fosse o que em verdade nos conforte
Ou mesmo raro alento em cada olhar.

No tempo sem temer qualquer anseio
Moldando este momento aonde veio
O tempo quando dita o bem de amar.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

16/10

Que fazem de meus olhos tão brilhantes
E tramam o futuro em tal momento
E sei do quanto possa e já fomento
O amor que com prazer tu me garantes,

Os dias que virão – tão fascinantes-
Trazendo para a vida este alimento
Que noutro caminhar se mostre atento
E molde rumos claros, deslumbrantes.

Amar e ser feliz, o que me basta,
Uma alma transparente e mesmo casta
Gerando o quanto possa num momento,

E vendo o meu destino se moldando
Nos braços de quem tanto desejando
Expressa o quanto em nós eu me oriento.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

15/10

As nuas melodias e o meu sonho
Adentram os diversos sentimentos
E trazem num instante tais alentos
Aonde o que pudera- em paz- proponho.

Meu canto me inundando mais risonho
Expressa com ternura os elementos
E sei que ao espalhar aos quatro ventos
O todo noutro instante em luz componho.

Vivendo cada dia em plenitude
Não tendo nem sequer o que isto mude,
Vivenciando a sorte de ser teu,

O verso que inundasse o coração
Neste superno brilho, a imensidão
Expressa o nosso amor em apogeu.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

14/10


Dançando nas esferas e nas ruas
Num êxtase diverso e mais sutil,
O quanto deste encanto se reviu
E nele com certeza-amor- cultuas.

E tanto como fossem belas luas
Que o velho coração já se previu
E o canto noutro tom não se evadiu
Marcando com prazer o quanto atuas.

Vagando sem temor e sem ter nada
Aquém da sorte mesmo anunciada
Ousada madrugada em nossos braços,

E nesta intensidade sem igual,
O verso traduzindo o bem sem mal,
Depois adormecer nossos cansaços.

domingo, 13 de outubro de 2013

13/10

Que acompanha os solares raios, vida
Expressa noutro tanto o que viera
Gerando dentro da alma a primavera
Enquanto a solidão morre, esquecida.

Vestígios desta sorte em rara lida
Deixando adormecida esta quimera
E sei que meu caminho se tempera
Na sorte com certeza sendo urdida.

Jamais abandonando quem me queira
A luta tantas vezes mensageira
Do tempo que virá e nos traria

O verso mais suave e predileto
E nisto tão somente eu me completo
Ousando mergulhar na fantasia.

sábado, 12 de outubro de 2013

12/10

Há tanta coisa mais interessante
Que o medo sem sentido e sem proveito
E quando no vazio ora me deito
A vida noutro tom não se adiante,

Marcando com ternura num rompante
O tanto quanto quero e mais aceito
Expressa outro cenário e deste jeito
A luta se refaz a cada instante.

Mergulho nos teus braços e procuro
Vencer o meu caminho que inseguro
Não deixa que se veja um claro dia.

E tanto quanto possa e não teria
Sequer o meu momento mais tranquilo
E nisto mesmo sei quanto eu vacilo.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

11/10


Abrindo a porta, fecho o que não fora
Sequer uma expressão de sonho e paz,
A sorte noutro tanto se desfaz
E sei da poesia redentora,

Mas quando a solidão se faz presente
E todo o meu passado a vida aflora
Enquanto a sensação em dor demora
O tempo noutro engodo ora se sente.

O mundo em consonância com meu canto
Tramasse o que mais quero e na verdade
O tanto se traduz enquanto agrade
Grassando o quanto a vida traz encanto,

Não quero e nem pudera ser diverso
Do tanto mais distante e mais disperso.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

10/10


Para os noturnos medos, pesadelos,
Apenas o carinho que mitiga
As dores de quem possa em nova viga
Trazer os dias claros e vivê-los.

Aonde se perdessem sem tais zelos
As horas nesta senda que me abriga
Traçando em consonância uma cantiga
Nos cantos mais diversos e revê-los.

O prazo determina esta atitude
E sei do quanto a vida não ilude
Quem tanto procurara novo alento,

Mas quantas vezes sigo o que ora tento
Grassando pelas sendas mais sublimes
E nisto cada engano ora redimes.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

09/10


Refaz a nossa vida o mundo quando
Tramasse nova sorte, diferente
Da que ora na verdade se apresente
E marque o tempo audaz e mesmo brando,

O tanto que se quer já desvendando
O passo noutro rumo num repente
Traçando o quanto quis e a vida sente
O todo noutro passo desenhando

Esqueço o que viera após a queda
O tempo na verdade se envereda
Nas ânsias mais diversas da emoção;

O prazo determina o quanto tento
Singrar com liberdade o pensamento
E os dias que decerto inda virão.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

08/10


A manhã, companheira dos anseios
Gerados pela noite em claro e sonho,
O marco mais audaz que ora proponho
Lembrando da beleza de teus seios,

E nisto percorrendo tantos veios
Expresso o que pudera mais risonho
Tramando outro caminho onde me enfronho
Deixando para trás passos alheios.

Cerzisse uma esperança em cada sol,
Tocando com ternura este arrebol
E nisto me envolvendo plenamente,

O tanto que se faz e não se cala
Minha alma penetrando agora a sala
Expressa o que deveras quer e sente.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

07/10


Na eterna primavera que se cria
Nos sonhos em cenário iridescente
O tanto quanto possa e se apresente
Gerando a cada dia outra utopia.

E sei do meu momento em euforia
Ou mesmo deste tempo que inclemente
Tramasse o que em verdade ora se sente
Na sorte quando trama a poesia.

Versando sobre o quanto mesmo pude
O tempo se moldando em atitude
Não traga nem sequer o que redima,

A luta se aproxima do que possa
Em breve fantasia além da troça
O mundo traz diverso e calmo clima.

domingo, 6 de outubro de 2013

06/10

Da abelha fecundando em primavera
Gerando os tantos frutos que inda trago
No sonho aonde tanto ora divago
Marcando com ternura o que se espera.

O prazo delimita o quanto gera
O tempo sem sentir qualquer estrago,
E nisto a sensação na qual me alago
Exprime a voz suave e mais sincera.

Não quero nem pudera noutro instante
Traçar o meu caminho mais constante
Grassando sem sentido cada fato,

Meu mundo noutro tom já se moldasse
Supera de tal forma algum impasse
E sei que novo sonho em paz constato.

sábado, 5 de outubro de 2013

05/10

Em seus raios diversa sensação
Da imensidão da vida ou mesmo quando
O tempo noutro instante demonstrando
As horas em sublime dimensão.

Os dias que deveras poderão
Traçar outro caminho em contrabando
O tanto quanto quero me tocando
Nos sonhos mais audazes de verão.

Apresentando as cenas mais felizes
E nelas os tormentos contradizes
Tramando um belo sonho e nada mais,

Os ermos de uma vida sem lamento,
O todo quando o encanto tanto tento
Revendo o que deixei lá nas Gerais.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

04/10


A manhã me trazendo seus albores
Traçasse o quanto espero em sonho manso
E nisto poderia sem o ranço
Dos tempos mais diversos sem te opores.

Ainda quando aquém do encanto fores
Trazendo a cada passo algum remanso
Gerado pelo verso que ora alcanço.
Na sólida emoção por onde fores.

Não vejo nem sinal do quanto alheio
Caminho destroçasse enquanto veio
Marcando com ternura o dia a dia,

Mas nada do que possa num momento
Tramando o dia além enquanto eu tento
Viver o que deveras restaria.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

03/10


Jamais se imaginasse alguma farsa
Enquanto o passo segue rumo ao tanto
E neste caminhar nada garanto,
A vida noutro tom não mais disfarça

Versando sobre o todo que se esgarça
Provavelmente o belo em raro encanto
Trouxesse o que deveras não espanto
E sei da mansidão, minha comparsa.

O prazo determina o quanto ponho
Meu tempo noutro tempo e nisto o sonho
Enfileirando dias maviosos,

Expressaria apenas poesia
E o todo noutro instante se recria
Gerando dias calmos, gloriosos.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

02/10

Negando o quanto possa a vida em fúria
Termino cada sonho em pesadelo
E sei do descaminho enquanto o zelo
Expressa simplesmente a mesma incúria,

Pudesse num momento onde a luxúria
Tramasse o quanto quero e sem desvelo,
Amor como seria bom contê-lo
Deixando no passado esta penúria.

Meu tempo se aproxima do que eu quero
Cerzindo este caminho onde sincero
Transbordo em alegria o quanto pude

Viver em cada instante a realidade
Que noutro delirar não se degrade
Grassando o quanto possa em plenitude.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Trazendo ao meu olhar o que pudesse
Traçar noutro cenário a turva face
De quem sem mais vontade emoldurasse
O tanto que quisera em mera prece,

Vagando sem saber o que se tece
E nem o quanto possa noutro impasse
Vestígio deste mundo se entrelace
No sórdido momento em que ora expresse.

Não vejo e nem talvez mesmo sentisse
Além do quanto tenho em vã mesmice
O rústico tormento em tédio e medo,

E quando no final me aproximando
Do tempo mais diverso e sei nefando,
Apenas ao vazio eu me concedo.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

30/09

Negar o quanto existe de nós dois
Em cada verso ou mesmo em aliança
Marcando com ternura o que se avança
E não deixara nada p’ra depois.

Lavando uma alma plena de amargura,
O tanto em paz pudera traduzir
Expressa o que se tenta resumir
Na sorte onde deveras se perdura.

O canto noutro encanto se percebe
E gero o quanto expressa em mansa sebe
A rara sensação de ser feliz,

Vivendo tão somente o quanto resta
Da vida sem sentido e mais funesta
Enquanto a sorte mesmo a contradiz.

domingo, 29 de setembro de 2013

29/09

Arcando com os erros do passado
O prazo determina o fim e vejo
O caminhar diverso de um desejo
Traçando o que pudera lado a lado,

E quando no vazio agora evado
O passo num momento onde prevejo
O tanto que se fez em novo ensejo
Marcando o mesmo tom já sonegado.

Receba sem temores o que um dia
Pudesse desenhar e até queria
Num tempo mais sutil sem bruma alguma,

E neste belo céu de brigadeiro
O amor que se mostrara derradeiro
Em plena eternidade agora ruma.

sábado, 28 de setembro de 2013

28/09

O passo se prevendo noutro tanto
Diverso do que possa nos trazer
No fim de cada dia algum prazer
E nada deste sonho ora garanto,

O verso se moldando e tento e canto
Tentando resumir no amanhecer
O quanto poderia me prender
No sonho que deveras agiganto.

O rude caminheiro em vã promessa
A cada novo passo recomeça
E sabe muito bem o quanto trame

A vida num cenário multicor
Tentando aprofundar o raro amor
E nisto uma emoção em luz se exclame.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

27/09

Não mais se experimenta novo passo
Enquanto o meu caminho não viera
Gerando dentro da alma a leda espera
E nisto pouco a pouco me desfaço,

Gestando o quanto possa em descompasso
Marcando a solidão que destempera
Grassando na distante primavera
Tramando tão somente este cansaço.

Meu tempo se anuncia sem proveito
E quando na verdade o quanto aceito
Expressaria a paz que já não veio,

Brincando com meu sonho me atormento
E vejo o caminhar e contra o vento
Apenas o que tramo em devaneio.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

26/09


Não mais acreditando no que venha
Após tantos temores vida afora,
O corte tantas vezes me apavora
E sei da solidão, mesmo ferrenha,

Vagando sem saber do quanto tenha
O prazo determina ou revigora
O quanto na verdade não demora
E gera a solidão quando convenha.

Apresentando apenas o vazio
Gerando dentro da alma o desafio
Que possa num tormento ser feroz,

A luta desabrocha em rude fardo
E sei do quanto possa e assim retardo
O passo que se fez antes veloz.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

25/09


O tempo no passado não revela
O gênero do canto que se quer
Vencer o desafeto e nem sequer
Tramasse noutro enredo o quanto sela,

Fechando o coração rude tramela
Translada o quanto possa e se vier
Gerando dentro da alma um dom qualquer
Marcando o que se tenta além da cela.

O verso em controvérsia gera o caos
Os dias entre tantos vários graus
Exprimem o que possa e não devesse,

E nada do caminho merecesse
Mergulho neste rude sentimento
E sei do quanto possa e mesmo tento.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

24/09

Neste aprazível sonho bem se trame
A vida noutro tom e nada faça
O quanto se perceba sem trapaça
Exprime a solidão, rude ditame,

Ao menos se versando num reclame
Diverso do que possa em sorte escassa,
Deveras na verdade a nossa graça
Expressa o quanto visse em claro exame.

Marcando em consonância o quanto tente
E verso sobre o mundo plenamente
Gerando o dia a dia noutro rumo,

O prazo delimita o quanto reste
Do tanto que deveras traz e teste
O passo noutro engano agora exumo.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

23/09

Olhando para o céu de luz me inundo
E traço no horizonte o meu futuro,
Quem tanto quis um porto mais seguro
Ou mesmo algum momento em paz, profundo.

O canto na verdade se oriundo
Do passo mais audaz já configuro
Nas sendas onde o tanto que procuro
Traçasse dentro em nós um novo mundo.

Marcantes emoções enquanto sinto
O sonho mais audaz e tão distinto
Dos ermos caminhares noite afora,

O prazo determina o que se queira
Gerando a minha sorte derradeira
Aonde o meu caminho em luz se ancora.

domingo, 22 de setembro de 2013

22/09

Não tento acreditar neste fastio
Tampouco o vento trame novo instante
O quanto poderia e se garante
Transcorre num momento em desvario,

E sei que na verdade o que desfio
Expressa a solidão e doravante
O todo se anuncia num rompante
E o medo noutro tom gera o sombrio.

Calcando os meus anseios no que eu possa
E sei da melodia em rude troça
Tramando o fim de tudo, infelizmente,

Recanto aonde pude em esperança
Traçar o que deveras nos alcança
Marcando o quanto possa e se desmente.

sábado, 21 de setembro de 2013

21/09

Imagem desta moça bela e pálida
Enquanto a própria vida não trouxera
O quanto deste amor tanto se espera
Deixando o coração feito crisálida.

A sorte se moldara ainda esquálida
E tento desvendar a voz sincera
De quem já poderia e não tivera
Sequer uma emoção audaz ou cálida.

O preço a se pagar não mais redime
O tanto quanto possa ser sublime
O tempo noutro tom e dimensão,

Aguarda o que vier ou mesmo tenta
Traçar após a noite mais sedenta
Manhãs aonde os sonhos se verão.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

20/09

Ao menos poderiam tantos anos
Trazerem consonância entre os quereres
E sei o quanto devam mansos seres
Vencerem dias rudes ou insanos,

E quando no final tu perceberes
Os erros e os diversos desenganos
Os dias com certeza mais humanos
Terão todo o prazer que conceberes.

Mas tudo não passando de ilusão
Os versos noutro enfado moldarão
Apenas o que resta e nada espreitas.

As ânsias mais diversas e os vazios
Entranham pelos tantos desvarios
E nisto entre tormentas tu te deitas.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

19/09

Enquanto a cada passo não provávamos
Dos erros e dos termos mais falazes
O mundo que deveras tu me trazes
Tramasse na incerteza que rondávamos

E nisto o quanto possa e demonstrávamos
A vida demonstrando em tantas fases
Os dias que se façam mais mordazes
E nem nossos anseios escutávamos.

O canto se dirige ao que tentavas
Vencendo a sordidez em tantas lavas
Numa expressão atroz quase vulcânica

A sorte se moldara onde oceânica
A farsa me inundando em maremoto
Traduz o quanto resta e sei remoto.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

18/09

Não mais acreditasse em tolo risco
E vendo o que se possa num momento
Traçando tão somente o desalento
E nisto o quanto veja sou arisco,

E sei do mesmo intento enquanto arrisco
O verso e quando em dor eu me incremento
Versando sobre o velho sofrimento,
Num tempo condenado ao vão confisco.

Embarco nos anseios de uma vida
Há tanto noutro tom já resumida
Vestígios do passado já detalho

E bebo cada gole do que outrora
Pudesse e na verdade me apavora
Gestando tão somente outro ato falho.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

17/09

O mundo não pudesse e se revela
Marcando com temor o dia a dia
E sei do quanto tente em ironia
O sonho na verdade traz a cela

E brindo o sortilégio e a luz se atrela
Ao tanto que pudera em utopia
Vestígios de outra sorte moldaria
Quem tanto noutro passo a vida sela.

Presumo qualquer canto em tom atroz
E bebo o meu cenário quando em nós
O mundo não traria qualquer fato,

Apenas resumindo o que se vê
Meu mundo não teria algum por que
No encanto que decerto em paz retrato.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

16/09

Não vejo o quanto pude noutro tom
Vagando sem sentido desde quando
O verso num momento derramando
O quanto desta vida fora bom,

E sei do sofrimento e sem tal dom
O prazo noutro engodo se moldando
A luta se traduz neste desmando
E tento em harmonia um claro som,

O cântico deveras mais agudo
O tempo aonde tudo já transmudo
E inundo com meu canto em profusão

Tentando acreditar no quanto possa
A vida que pudera ser tão nossa
E os dias com certeza não verão.

domingo, 15 de setembro de 2013

15/09

A noite prenuncia em tez nublada
A face mais atroz de quem buscasse
Apenas noutro intento o quanto trace
Na sensação deveras desenhada,

O marco traduzindo o mesmo nada
E nisto o quanto trame vão repasse
E destroçando sempre a mesma face
Que possa noutra sorte anunciada.

Reparto com meus erros o vazio
De um tempo tão diverso e desafio
Num verso o quanto resta da esperança

E neste sofrimento em raro tédio
O amor que poderia ser remédio
Ao fogo sem proveito em vão se lança.

sábado, 14 de setembro de 2013

14/09

Olhando o meu passado em cada ramo
Da sorte que pudera desvendar
Ousando noutro tom a demarcar
O quanto não teria e nem reclamo,

O manto se perdendo e não exclamo
Meu prazo pouco a pouco se esgotar
Na sorte que tentara desvendar
O rústico cenário quando o tramo.

Vestígios de uma sorte tão diversa
Daquela que pudera e não se versa
Tateio e nada sinto nem mais creio

E o vento me levando para além
Do tanto quanto possa e me convém
Expressa tão somente o devaneio.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

13/09

Quisera ter a força de um carvalho
E nesta sensação raro arvoredo
Que quanto mais deveras me concedo
O tempo noutro instante busco e espalho,

O verso mesmo sendo ledo ou falho
A rústica expressão de algum segredo
Gerando na verdade o desenredo
Enquanto procurasse algum atalho,

Amante das diversas ilusões
O quanto com denodo decompões
Expressaria a sórdida lembrança

De um tempo aonde o sonho se fez sal
E o canto se moldara desigual
Meu passo em desencanto nada alcança.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

12/09

As tardes desenhando faces mornas
E nelas outras tantas se divisa
E sei do quanto acalma qualquer brisa
Enquanto na verdade a dor entornas,

E sendo o que deveras não retornas
Nem mesmo quando a sorte mais precisa
A luta na verdade não avisa
E nesta sensação já não te adornas.

Mecânicas diversas, mesmo rumo,
O tempo noutro tanto não resumo
Aprumos variados, queda trama

O verso sem sentido gera o drama
E tento acreditar no que consumo
Adentro o quanto a vida agora inflama.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

11/09

Procuro pelos campos as boninas
E tento acreditar no que viria
Versando sobre a leda fantasia
E nela cada engano mal dominas,

As tantas sendas marcas cristalinas
Gerando o quanto possa a poesia
Rudimentares passos me traria
A luta quando o fim já determinas.

O prazo se presume em derrocada
A sorte desde então sendo traçada
Expressaria apenas solidão,

O canto quando busco algum sentido
Exprime o mesmo senso desvalido
E trama tão somente o passo em vão.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

10/09


Penetra o pensamento em prado e bosque
E nisto se aprofunda a caminhada
Levando muitas vezes ao quase nada
Enquanto no passado o sonho enrosque.

E quando na verdade a sorte embosque
E vague pela senda ou já se evada
Gerando esta inconstância anunciada
A sorte desenhando em vão quiosque.

O chão já desabando e nada resta
Somente a mesma face onde indigesta
A vida não traria a solução,

Semente se anuncia desde então
Marcando em solo agreste o quanto existe
Nesta alma solitária amarga e triste.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

09/09

Atravessando o sonho enquanto calças
Os passos com ternura e plena paz
O tanto noutro tempo sempre traz
O quanto poderiam nossas balsas,

Embora as expressões deveras falsas
O tempo noutro engodo se desfaz
Sem ter o que pudera mais audaz
Destinos tão diversos sei quando alças.

E vejo a derrocada em abandono
E quando da ilusão agora adono
Expressaria um sonho em tom superno,

Mergulho nas insânias de um amor
Sabendo desde quando o que propor
Moldara dentro da alma um novo inverno.

domingo, 8 de setembro de 2013

08/09

Ouvindo repetida a mesma nota,
O sentimento espalha o quanto tente
Vencendo este momento onde inclemente
A vida noutro instante se desbota.

O verso na verdade não denota
O prazo que pudera impertinente
E sei do quanto a sorte nada sente
E traz no pensamento uma derrota.

Apresentando apenas o vazio
Equânime caminho desafio
E nada do que possa trago em vida,

A luta se mostrara já perdida
E neste delirar em tom sombrio
A morte representa uma saída?

sábado, 7 de setembro de 2013

07/09

As mãos sobre o teclado de um piano
Os olhos no passado e o tempo urgindo
Enquanto outro caminho presumindo
Somente em cada passo eu já me engano,

Mergulho no vazio e sei que explano
O tanto que pudera resumindo
O corte quando fosse quase infindo
O tempo enquanto o todo fora insano.

O caos gerado após cada momento
Gerado pela farsa e quando tento
Viceja dentro da alma esta sombria

Versão do que pudera e não se vê
O mundo se anuncia e sem por que
A vida nada além, pois, me traria.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

06/09

Uma alma que somente agora cisma
Vencendo os dissabores, mas temendo
O quanto na verdade diz remendo
A luta se transforma e nos abisma.

Olhando a solidão em vário prisma
O canto noutro passo não entendo
E sei do dia a dia me contendo
E nisto a solidão cessa o carisma.

O preço a se pagar em sortilégio
Renega o quanto fora outrora régio
E sem sentido algum nos atormenta,

O prazo se desnuda e neste parco
Cenário com certeza quando embarco
A sorte se transforma mais sangrenta.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

05/09

Curvando mansamente sobre nós
A vida se presume em esperança
E quando outro caminho em paz alcança
Traçasse novo passo mais veloz.

O rumo se anuncia e nada após
Transcende ao que deveras tanto cansa
Realço com ternura a temperança
Nascendo o sentimento em viva voz.

Ausenta-se o temor que nos enfrenta
E sei desta desdita virulenta
Que possa nos tragar impunemente.

O vento dissimula em temporal
O tanto que pudera e sei venal
O rumo aonde o nada se apresente.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

04/09


Estávamos sozinhos – mero acaso?-
E o tempo se moldara em tom brumoso
E quando o caminhar tão caprichoso
Trouxera na verdade o quanto aprazo

Meu mundo ultrapassasse o mero ocaso
E sendo de tal forma majestoso
Tramando o que decerto traça o gozo
Num tempo sem tormento e sem atraso.

O passo neste rumo se promete
E quando a sensação já me arremete
Ao todo desvendado em cada traço

Do sonho feito em toques sensuais
Desejos entre tantos outros tais
Marcando o caminhar que em paz eu faço.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

03/09

Não queria ter somente esta vontade
Que tanto poderia dispersar
Meu mundo sem sentir algum lugar
Aonde a solidão não mais degrade

Restando muito pouco em liberdade
O tempo noutro intento a simular
O engano que pudesse desvendar
O tanto quanto a vida nos enfade.

Quem dera num momento ser um vate
E nesta lira ter uma certeza
Do quanto na esperança me arrebate

O verso com total, rara clareza
Vivendo o quanto possa e se constate
Além do quanto reste sem surpresa.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

02/09

Já não mais poderia ter nas mãos
Os dias quando muito os desejara
E nada do que tente em noite clara
Marcasse além dos tantos vários nãos.

E sei dos meus momentos quando a vida
Expressa a dimensão torpe e cruel
Matando pouco a pouco o mais fiel
Anseio de uma sorte comovida.

Viceja esta esperança quando em luz
O prazo em consonância reproduz
Somente a maravilha que prometa

Vencer o mais diverso delirar
E tanto quanto eu possa navegar
Tramasse neste espaço outro cometa.

domingo, 1 de setembro de 2013

01/09/2013

Acrescentando apenas o tormento
Ao tanto que pudera e não mais vês
Tocada por total insensatez
Abrindo o coração exposto ao vento,

Na sórdida expressão aonde eu tento
Sentir o quanto trama sem porquês
Os tempos noutros rumos e não crês
No quando poderia em raro alento.

Veleiros adentrando mar imenso
A sorte se lançando enquanto penso
Somente no meu fim e nada mais,

O vórtice domina este cenário
E o tempo tantas vezes solidário
Agora traz os dias tão venais.

sábado, 31 de agosto de 2013

31/08

Ao gosto da esperança que não veio
Vacantes emoções não mais traduzo
Sabendo do meu passo ora confuso
Gerando este tormento em devaneio.

O verso sem sentido não anseio
O sonho noutro rumo ora conduzo
O prazo determina e se entrecruzo
O todo no vazio e sigo alheio.

A par do quanto a vida não tramasse
Senão vivendo apenas tal impasse,
Regido pelos erros de uma sorte

Dispersa e sem sentido ou incentivo
Somente desde então eu sobrevivo
Sem ter quem na verdade me conforte.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

30/08

Acolho após a queda o que viria
Sentido tão diverso ou insincero
E sei do quanto possa e desespero
Minha alma sem saber de sincronia.

O tanto se perdendo a cada dia,
Apenas no vazio quando impero
Transcende o mesmo fim e nada espero
Somente o que trouxesse esta ironia.

O término do sonho em ar devasso
Expressa o que em verdade já desfaço
E brado contra a fúria de uma vida,

Aonde o que se preza não presume
O tanto quanto trague o mesmo ardume
Da luta tantas vezes desprovida.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

29/08

Jamais acreditei no que viesse
Após a tempestade costumeira
E nada do que possa ainda queira
Vestígio desta vida me enlouquece.

Não adianta mais sequer a prece
Nem ter noutra ilusão minha bandeira
A sorte se mostrara derradeira
E o tempo a cada farsa me entorpece.

O muito que pudera e não se faz
O risco de tentar o ser audaz
E ver a solidão em rudimento,

O corte na raiz e o verso triste
Ainda quando o sonho em vão persiste
Exprime tão somente o desalento.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

28/08

Rescaldos de uma luta sem proveito
Incendiando o tempo de sonhar
E sem saber sequer qualquer lugar
Apenas o vazio agora aceito,

E tento acreditar no vago leito
Aonde o meu destino a desnudar
Não trame nem sequer algum luar,
Mascaro o meu caminho contrafeito.

E embalde procurasse qualquer luz
Enquanto o tempo apenas reconduz
Ao ermo de uma vida sem sentido,

O prazo desatando cada nó
E sei que na verdade sigo só
Em sonho tantas vezes desvalido.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

27/08

Não mais se apresentando o sentimento
Aonde o meu caminho fora apenas
O tanto que deveras me condenas
Enquanto novo dia sempre tento,

Vestindo o quanto é rude este lamento
Bramindo quando em vão tu me envenenas
As frases entre as quais não mais serenas
Nem mesmo apaziguasse o imenso vento.

Mecânicas diversas desta sorte
Sem ter quanto pudera e me conforte
O marco se transforma em ironia,

E brindo cada passo que pudera
Trazer de novo viva primavera
Embora na verdade nada havia.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

26/08

Os erros são comuns e disto eu sinto
O vento do passado me rondando,
Gerando o que pudera em mero bando
Aonde se presume o raro instinto,

Vagando o quanto possa em tom distinto
O sonho no vazio se interpondo
O corte pouco a pouco desenhando
E nisto com certeza sei que minto.

Abraço os sentimentos mais audazes
E sei que no final nada me trazes
Somente esta agonia em rude espaço

Vestígios de outros tempos, noutro canto
O preço traz o velho desencanto
De um mundo tão diverso quando lasso.

domingo, 25 de agosto de 2013

25/08

Não quero e nem tentasse ver de perto
O todo sem sentido e sem proveito
Ao menos no que possa e sempre aceito
O encanto se transforma num deserto,

E possa estar deveras mais liberto
Cerzindo passo a passo onde eu deleito
E sinto a mansidão deste teu jeito
Enquanto em solidão mesmo desperto.

Vasculho nos cascalhos da esperança
O tanto que não possa e já se cansa
Na busca pelo fim de cada sonho,

Apraza-me sentir o teu bafejo
E quando novamente o amor desejo
O tempo traz o canto mais bisonho.

sábado, 24 de agosto de 2013

24/08

O tempo quando esboça reações
Diversas das que tanto tu querias
Investes nestas farsas mais sombrias
E nelas outras tantas tu me expões,

Versando sobre fartas ilusões
As horas são deveras tanto frias
E quando no final nada trarias
Os dias entre rudes dimensões.

Ocasos entre atrasos e demência
O tanto que pudera a imprevidência
Atesta o dia a dia em tom voraz.

O quanto a luta expressa noutro enfado
O canto se aproxima e se me evado
Apenas o vazio a vida traz.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

23/08


Não quero e nem tentasse ser além
Do todo quanto mais, a vida rege
O prazo se moldara e deste herege
O mundo na verdade não mais vem,

E brindo com temor o quanto tem
Da sorte que pudera e não se elege
Vagando pelo ocaso desprotege
E traça tão somente este desdém.

Marcadas cartas, jogo já perdido,
E tanto quanto resta não duvido
Matando o dia a dia em canto brusco,

E brado contra todas as vertentes
Ousando noutros ermos quando tentes
Vencer com claridade o lusco fusco.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

22/08

Quem tem no coração a mansa sede
E sabe dos anseios que se tente
Vencendo este caminho imprevidente
E noutro delirar o canto impede,

Ainda quando a vida tanto pede
E o prazo se mostrando e não pressente
O rude delirar que agora ausente
Do tanto que pudera e não concede.

Jazeste nalgum canto sem sentido
E quando o passo mesmo dividido
Presume o meu tormento em falho engodo,

O cântico em louvor gera a batalha
E a morte neste campo já se espalha
Fazendo deste amor um torpe lodo.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

21/08

Negar a própria sorte e crer no sonho
Gerado pela angústia e tão somente,
O manto que pudera e se apresente
No tom diverso e sei tanto bisonho,

A sorte se desenha mais macabra
E bebe a sanguinária solidão,
E sendo o meu caminho sempre em vão
A porta da esperança jamais abra.

O vento noutro rumo, a tempestade
O todo num instante sempre aborte
Deixando a caminhada já sem norte
E o mundo sem sentido algum, quem há de?

Olhando este retrato na parede
Dos sonhos só restara; a velha sede.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

20/08

Acordos que cumprisse, na verdade
Não trazem solução, somente adio
Meu prazo num completo desvario
Enquanto a solução jamais agrade.

Distante dos meus olhos, liberdade
E o canto se moldara mais sombrio,
Vestindo o temporal em desafio
Ao quanto poderia e se degrade.

Não vejo e nem tentara o novo passo
E nisto tão somente descompasso
O verso sem sentido em tom fugaz,

O medo se assenhora em rude estrago
E quando noutro enredo em vão divago,
O encanto num momento se desfaz.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

19/08

Apresentando apenas um detalhe
O termo mais atroz já não se visse
E sei do quanto possa em tal mesmice
Vivendo cada farsa que se espalhe.

E sei da própria sorte em cada entalhe
Pretendo acreditar enquanto ouvisse
O vento quando a voz se contradisse
E trame o que tentara e sempre falhe.

Já não consigo mais seguir a rota
E sei do quanto a vida não denota
A cota mais suave em paciência.

Não tendo novidades, sigo aquém
Do todo que deveras quando vem
Expressa a mais dorida consciência.

domingo, 18 de agosto de 2013

18/08

Não mais acreditasse nesta farsa
E sei do quanto a vida nos transporta
Deixando sempre aberta a tosca porta
Enquanto cada instante se disfarça

Presumo o que pudera e não se veja
Tocando a mais diversa melodia
E sei do quanto a sorte desafia
O todo noutro enredo em vã peleja,

O marco que tentara e não viera
Semblantes quando em mórbida figura
O tanto se reduz e configura
Somente o quanto traz leda quimera,

Vacância se expressando em tom sombrio
E a cada novo instante a desafio.

sábado, 17 de agosto de 2013

17/08

Já não mais poderia acreditar
Nos ermos de uma vida sem sentido
E sei do quanto possa e não duvido
Nem mesmo do que tente desvendar

A sorte se moldando a divagar
Gerando o caminhar que ora divido
E sei do meu anseio resumido
No atento e mais diverso delirar.

O canto que se emula no vazio
O todo dissimula o quanto crio
E gesta noutra farsa este tormento,

Vivendo o quanto pude simplesmente
A luta se presume e mesmo tente
Num dia o que deveras traz alento.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

16/08

Apresentando sempre meus diversos
Momentos entre turvas sintonias
E sei que na verdade não virias
Traçar entre os caminhos mais dispersos,

Resumo a solidão destes meus versos
E neles outros tantos moldarias
Os olhos noutro enredo e nestes dias
Os sonhos entre sonhos vão imersos.

Jamais pudera crer noutro detalhe
E quando a própria vida não se falhe
E beba o sortilégio a se prever

O medo se anuncia a cada chuva
E tramo esta ilusão, rude saúva
Que impede o quanto possa florescer.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

15/08

Marcado pela sorte a cada instante
O verso não teria novo prumo
E bebo tão somente o que resumo
Num fato ora sutil e inebriante,

O quanto deste todo me garante
O vento noutro passo em ledo sumo,
O mundo quando muito não presumo
Sequer o que pudera e não encante,

Repare cada estrela e veja bem
O tanto que pudera estando aquém
Do verso mais atroz e presumisse

A lenta sensação do quanto pude
Traçar sem ter no olhar esta atitude
Que o mundo refletisse em vã mesmice.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

14/08

O manto mais sutil trouxera o esquálido
Cenário desvalido e tanto escuso,
E quando no final decerto abuso
Do sonho que pudera enquanto cálido.

O mundo tão somente em tom inválido
O canto tantas vezes mais obtuso
E sei que na verdade se entrecruzo
Adentro este tormento e sigo pálido.

Vetores destas dores e temores
Aonde quer e sei que não te opores
Vencendo os desvalidos sentimentos,

Na súbita expressão aonde orbita
A sorte tantas vezes tão maldita
Trazendo no final tais desalentos.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

13/08

No escasso sonho expresso a solidão
E sei dos ansiosos sensos quando
A sórdida expressão se desenhando
Marcasse com temor cada senão.

Num átimo mergulho e sei que é vão
O tempo quando o verso dominando
Ditames de uma vida me inundando
Na mesma e tão sofrida indecisão.

Jogado sobre os ermos de uma luta
Que possa transforma e não reluta
Vestindo esta ironia, insensatez.

Meu passo noutro engodo se restaura
Procuro simplesmente a mágica aura
E sei que no final o amor desfez.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

12/08

O quanto nos informa a vida e siga
Os passos de quem tenta novo insumo,
O prazo no vazio ora resumo
E sei da estupidez de cada viga,

Palavra mais audaz jamais consiga
Viver o que pudera e não me aprumo,
E quando no final já me acostumo,
A sorte noutro enredo não prossiga.

Versando sobre o fato mais ferino
Apenas na verdade mal domino
O passo contra a fúria deste enredo,

E sei das ilusões e vejo além
Do quanto em fantasia mal contém
O todo que deveras mal concedo.

domingo, 11 de agosto de 2013

11/08

Não mais sobrevivesse ao desengano
Que tantas vezes fere quem se opõe
Ao todo quando a vida decompõe
E mata na nascente qualquer plano,

O verso pelo qual tanto profano
O sonho que deveras se repõe
Vestindo o quanto pude e não se põe
Nas lutas onde o tempo é desumano.

Fardando em ilusões o passo eu pude
Trazer a mesma face em magnitude
Diversa da que tanto poderia,

Mascaro com meu passo e mimetizo
A vida que viera sem aviso
E mostra tão somente esta ironia.

sábado, 10 de agosto de 2013

10/08

Envolto em mandamentos já sem nexo
Percorro meus caminhos mais diversos
E sei da multidão entre os dispersos
Momentos que pudera estar perplexo.

O tanto que deveras sempre anexo
Enfrentando os anseios mais perversos,
Os olhos empapuçam quando imersos
Tentando neste espelho outro reflexo.

O medo não trouxera sequer paz
E o vento noutro instante não se faz
E nem pousara as mãos sobre meu sonho,

O encanto se perdendo no vazio
O mundo quando muito o desafio
Exprime o meu caminho mais tristonho.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

09/08

Os tantos desenganos vida afora
O termo mais audaz pudesse enfim
Traçar o quanto quero e quando vim
Tramasse o que deveras nos devora.

O prazo na verdade desarvora
E gera da esperança este motim,
O marco que acendera este estopim
E a fonte sem sentido me apavora.

Restauro cada passo rumo ao fato
E sei que na certeza a dor constato
Medonhamente expressa o desalento.

Apenas acredito no que um dia
Pudesse transformar e não teria
Sequer o quanto perco e mesmo tento.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

08/08

Não mais se perderia qualquer chance
Do tanto que pudera acrescentar
Nos ermos deste velho caminhar
Enquanto cada passo além alcance,

O verso se mostrara em tal nuance
Marcando o quanto pude desenhar
E neste rudimento a divagar
O prazo na verdade não avance.

O preço a se pagar não merecesse
O tanto que pudesse e se esquecesse
Do vasto sonho em forma desigual,

Meu canto preconiza o fim do jugo
E quando o coração velho verdugo
Enfrenta o fim se faz consensual.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

07/08


Negar o mesmo sonho que tivera
Bebendo em fartos goles a esperança
A vida noutra via ora se lança
E marca o quanto tenta em leda esfera,

O verso na verdade esta quimera
Que tanto noutro tempo não avança
Marcando com terror cada lembrança
E nisto a minha sorte nada espera.

Enfrento os vendavais e gero o caos
Embora noutros rumos, sempre maus
Os erros são constantes e, decerto

O tanto que pudera noutro infausto
Presume tão somente este holocausto
No claustro que jamais enfim deserto.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

06/08

Não mais se acreditasse no vazio
E neste desenhar o medo expressa
Versão aonde o passo mais depressa
Resume o que decerto eu desafio.

Mergulho meu olhar sempre sombrio
E bebo do que tanto me interessa
Galgando este caminho sem ter pressa,
E tendo meu anseio, desvario.

O gole de café, pão com manteiga
Amante desejada, mansa e meiga
O tempo sonegasse qualquer sonho,

E posso no final saber do nada
Ousando acreditar no quanto invada
E nisto novo tempo recomponho.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

05/08

Repare cada farsa e tu farás
O tanto quanto possa e não verias
O tempo traz as horas mais sombrias
E o todo noutro instante se desfaz,

O passo que pudera mais audaz,
As sortes entre tantas ironias
Vertendo a cada passo não terias
O todo que deveras satisfaz.

O rumo sem sentido ou mesmo lento,
O canto noutro rude pensamento
E o medo se aflorando a cada engano,

E quando se aproxima o fim do jogo
Enfrento tempestade e mesmo o fogo
Sabendo que ao final sempre me dano.

domingo, 4 de agosto de 2013

04/08


Não mais se tentaria acreditar
Nos ermos desta sorte sem sentido
E quando no final jamais me olvido
Do quanto pude e tento desvendar,

A vida se resume no vagar
E neste caminhar já presumido
Espreito o quanto eu tente consumido
No encanto que tentara mergulhar.

Regendo cada passo no vazio
Somente o quanto possa e desafio
Espera o sortilégio e não vem,

Enveredando o sonho aonde aprumo
O marco sem saber do mero sumo
Que a própria inexistência em si contém.

sábado, 3 de agosto de 2013

03/08

Não quero acreditar numa esperança
Que tanto nos maltrata e nos renega,
A vida se apresenta sempre cega
Enquanto no vazio ora se lança,

Apenas revolvendo enquanto avança
Marcando o que deveras nos sonega
A luta com certeza não se entrega
Nem mesmo contra a fúria e não se cansa.

Mas vejo o fim de tudo quando a sorte
Somente este vazio me transporte
Matando o quanto tenha noutra face,

O tanto quanto quero e se presume
Traduz a solidão em raro ardume
E nisto cada verso se moldasse.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

02/08

Já não mais poderia acreditar
Nas tramas tão diversas da ilusão
E sei dos dias turvos que trarão
O tempo quando tente divagar,

Procuro novamente me encontrar
E sei do quanto sinta em aversão
Aos erros onde os dias moldarão
Apenas o vazio a se entregar.

No ocaso feito em queda e em tal vileza
A vida se apresenta em correnteza
Diversa da que tanto desejei,

O mundo em consonância gera após
O todo que vivera dentro em nós
Tramando no vazio a tosca lei.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

01/08/2013

Não vejo simplesmente o quanto quero
E sei do meu anseio sem caminho
Marcando o velho tom rude e mesquinho
E nisto tantas vezes sou sincero

Movendo o dia a dia sempre espero
O verso que pudera e se me alinho
No canto quando expresso o velho ninho
Num fato mais sutil me destempero.

Vagando sem sentido enquanto busque
A luta que deveras nos ofusque
Restando o quanto possa e não se vê

Dos sonhos tão diversos, desalento
O mundo noutro passo escasso eu tento
E colho as esperanças num buquê.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

31/07

Nos mares entre tantas ondas venho
Tramar o quanto possa e não veria,
Sequer encontro a sorte mais sombria
E nisto o sonho dita o vão desenho,

E toda esta esperança que inda tenho
Expressa a mais diversa sintonia
Do vento que em meu rosto inda batia
Matando o quanto veja em torpe empenho,

Não quero e nem pudera ser diverso
O todo quando a vida desconverso
Expressa a sensação bem mais medonha

Do encanto se perdendo a cada passo
E nisto o que tentasse ora desfaço,
E sei quanto esperança enfim se oponha.

terça-feira, 30 de julho de 2013

30/07

Já não me caberia acreditar
Nos ermos de minha alma sem sentido
E bebo e compartilho o quanto olvido
E nisto vejo o sol a nos rondar,

Amanhecendo o sonho devagar
O tempo noutro engodo resumido
E o verso sem saber do que divido
Expressaria apenas vão lugar.

No ocaso feito em trevas e tormentas
O quanto com certeza violentas
Os cantos sem encantos e fastios,

Olhando para trás já nada vejo
Somente o mesmo traço neste ensejo
Vagando em dias turvos e sombrios.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

29/07

Num único momento eu vejo o sonho
Galgando simplesmente cada espaço
E bebo o quanto possa e me embaraço
Vestindo o que deveras mal proponho,

O preço a se pagar sendo medonho
O medo na verdade dita o traço
Que possa desvendar o que desfaço
E nisto outro cenário recomponho.

Grassando sobre o medo e sem saber
O quanto deveria se perder
Num átimo um mergulho em leda sorte

E sigo sem saber do quanto valha
A lenta caminhada mesmo falha
E nada na verdade nos conforte.

domingo, 28 de julho de 2013

28/07

Na certa o quanto resta traça o passo
Que poderia crer ser solução,
Mas vejo a vida em rude dimensão
E bebo do vazio em rumo escasso,

Não tento acreditar no descompasso
Gerando o mesmo encanto em turbilhão
E sei dos dias tantos que virão
Tramando o quanto possa e nada faço.

Senão cada caminho se perdendo
Num átimo mergulho e sei do horrendo
Cenário que pudesse ser além

Do todo que não veio e sigo apenas
Vagando sobre as horas mais serenas
Vivendo o quanto reste em tal desdém.

sábado, 27 de julho de 2013

27/07

Num épico momento o tempo eclode
O verso não traria o que não vês
E sei da tua vida em altivez
E tento descrever meu sonho em ode.

Na fátua sensação do quanto eclode
O mundo na completa insensatez
Gerando o que pudesse ser talvez
E sei quando em verdade o sonho açode.

Vestígios da guerrilha e dos balaços
Aonde se pudessem mais escassos
Os dias tão felizes ou vorazes,

Enquanto em armadilhas, artimanhas
As sortes entre enganos emaranhas
E tantos descaminhos sempre trazes.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

26/07

Retribuindo a sorte que desejas
Ousando acreditar no quanto venha
A luta tantas vezes não se empenha
Nas horas mais diversas e sobejas.

Minha alma de esperanças segue prenha
E vaga entre caminhos que prevejas
Gerando novas sendas quando almejas
O tempo na verdade nada tenha.

Semeio em luzes fartas a ilusão
E bebo com certeza a dimensão
Dos tempos mais audazes ou sutis,

E sei do quanto pude em cada fato
Trazer o que deveras não constato
E sei que na verdade nunca quis.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

25/07

Audaciosamente esta cobiça
Gerando no meu mundo a mesma farsa
Que tanto poderia e não disfarça
Marcando com terror a velha liça

O manto se desfaz e nada viça
A sorte que tentara mesmo esparsa
E sendo da esperança este comparsa
A falsa sensação é movediça.

Resumos entre quedas e tormentas
No fundo tantas vezes apascentas
As horas mais diversas e venais.

Meus dias são deveras velhas tramas
Que quando sem sentido tanto clamas
Encontras desatinos e te esvais.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

24/07

Lateja dentro da alma o quanto possa
No látego traçar o meu futuro
O corte que talvez mesmo procuro
Expressa a solidão, deveras nossa.

E sei do quanto tente e a vida roça
O manto que pudera e não perduro
Vagando pelo rude espaço e, juro
A luta noutro fardo não se endossa.

Vacantes emoções em tal cenário,
O verso se moldara temerário
E o preço a se pagar não mais condiga

Com toda a melindrosa sorte e vejo
Somente o quanto possa em raro ensejo
Tentando decifrar velha cantiga.

terça-feira, 23 de julho de 2013

23/07

Num canto abandonado da esperança
Sem ter sequer a sorte em compostura
O mundo na verdade descostura
O todo que sem prazo aquém avança,

A marca se transcende em confiança
Ao que deveras tento e não perdura
Marcando a sorte e nesta vã loucura
A vida não seria agora mansa.

O medo em sortilégio ou mesmo atroz
A rota se perdendo e nesta foz
Meu rio em afluência perde o mar,

E quanto mais se vendo em cada margem
O todo que pudera em vã paisagem
Expressa o meu inútil caminhar.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

22/07

Num ato tão diverso, mas constante
O mundo em plena face ora desnuda
Nesta vertente falsa e pontiaguda
O nada noutro fim é torturante.

Apenas o momento onde se implante
A dita que em verdade tudo muda
E segue sem sentido e sem ajuda
Marcando o quanto houvesse doravante.

Num átimo mergulho nos teus braços
E sei dos meus anseios tão devassos,
Mas são somente sonhos, nada mais.

E o vento adentra então esta torrente
E gera o quanto a vida tanto mente
E sei que no final deveras trais.

domingo, 21 de julho de 2013

21/07

Jamais inda haveria qualquer sonho
Enquanto o tempo explode a cada engano
E sei do quanto possa e se me ufano
Apenas novo passo decomponho,

E bebo deste poço mais bisonho
E sei que já me aposso deste plano
E nisto o que viera em desumano
Cenário na verdade não proponho.

O prazo a se cumprir, a própria queda
De quem noutro caminho se envereda
E prazerosamente tenta apenas

Vencer cada momento em tal rudeza
Lançando os velhos dados sobre a mesa
Enquanto no final sempre condenas.

sábado, 20 de julho de 2013

20/07

Procuro simplesmente o quanto veja
A sorte mais audaz e mesmo quando
O mundo noutro tempo desenhando
O quanto se procura em vã peleja,

Acendo o coração e se preveja
O todo noutro fato bem mais brando
E sei do caminhar se demonstrando
Na velha sensação turva e sobeja.

O medo não traria melhor sorte
A quem aquém de tudo se comporte
Gerando o descaminho ou mesmo o fim

De quem pudera ter no olhar o sol,
E segue sem sentir neste arrebol
O tanto que quisera ter enfim.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

19/07

O mundo não traria em solitude
O quanto se pudera acreditar
E tanto quanto tento navegar,
O sonho tão somente agora ilude,

E sei da sensação de plenitude
Tramando o que se veja a desvendar
Além de qualquer tom imenso mar,
Marcando com temor a juventude.

Negar o que não venha e mesmo até
Tentando acreditar e nesta fé
Traçar o meu futuro a cada instante.

Meu verso se transforma em rudimento
E sei do quanto possa e mesmo tento
Vencer este caminho torturante.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

18/07

O cântico se ecoa e traz respostas
Diversas da que eu tanto imaginara,
A vida na verdade se prepara
Enquanto no final tanto desgostas,

E sei que perderia tais apostas
Marcando com terror cada seara
Gerando o deveras se escancara
Matando as ilusões agora expostas.

Não quero e nem temesse qualquer fato
E nisto com certeza o que constato
Presume novamente a mesma queda,

O passo sem sentido e sem proveito
Traduz o quanto quero e mesmo aceito
Num mundo aonde o vago se envereda.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

17/07


Não mais teria a sorte de sonhar
Tampouco poderia ter comigo
Os olhos que procuram como abrigo
Este horizonte raro a desnudar.

O prazo determina em qual lugar
O verso se escondendo onde o persigo,
Vergando sob o peso que desdigo
Tentando noutro instante divagar.

O preço a se pagar não mais se visse
Gerando na verdade esta mesmice
Que possa traduzir em desalento

Mergulho nos meus pântanos e tramas
E quando no final tu já me chamas
Vivendo o quanto siga e mesmo tento.

terça-feira, 16 de julho de 2013

16/07

Trapaças desta sorte insana e dura,
O marco se desdenha quando vês
A farsa nesta espúria insensatez
E o tempo noutro engodo se emoldura,

O vento na verdade me tortura
E sei da mais diversa estupidez
Grassando tão somente enquanto crês
Na própria solidão, rude amargura.

O prazo determina o fim de tudo
E sinto esta expressão e tanto mudo
Gestando a sordidez ora inclemente,

O preço a se pagar não mais condiz
Com cada desdenhar em cicatriz
E nisto a própria sorte agora mente.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

15/07

Ao ter no olhar o medo de quem traga
A força mais audaz e mesmo atroz
Vagando sem saber sequer a voz
De quem se perpetrara noutra plaga.

O tempo sem temores não se afaga
E o medo gera sempre a mão feroz
Matando o dia a dia dentro em nós
E nisto a solidão já nos alaga,

O canto sem sentido o verso anseio
Gerando simplesmente o quanto veio
Moldando outro cenário simplesmente,

Não quero o que pudesse ser diverso
Grassando sobre todo este universo
Marcando cada sonho em nossa mente.

domingo, 14 de julho de 2013

14/07

Não veja desta forma a fantasia
Nem mesmo o que virá depois de tudo,
O verso se anuncia e sigo mudo
Marcando com ternura o dia a dia,

O tempo com certeza não traria
E nisto simplesmente desiludo
Meus passos que em verdade ora transmudo
E o canto em desencanto, e, agonia.

A luta não se encerra mesmo quando
O terminar dos sonhos desenhando
Grisalho céu em tétrico horizonte,

E quando alguma sorte ainda tente,
O mundo se mostrara previdente
E nisto novo encanto a vida aponte.

sábado, 13 de julho de 2013

13/07

Não veja a face exposta desta que
Trouxesse em sincronia outro momento,
E quando com certeza busco e tento
A vida se desdenha e nada vê,

O tempo se presume e não se crê
Sequer no que pudesse dar alento
E vivo tão somente em sofrimento
E o passo num instante se revê,

O mundo que eu quisera transparente
O corte se aprofunda e não consente
Sequer num novo sonho e sei do fato

Gerado pela insânia de quem busca
Sentir o quanto a vida não rebusca
O sonho que do nada hoje constato.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

12/07


Meu tempo se perdendo no vazio
E o canto sem sentido se permite
Ao tanto quanto pude e se limite
No mesmo caminhar em ledo estio.

Determinando o quanto desafio
E quando nos meus sonhos acredite
O todo a cada engano necessite
Tramando a solidão em desvario.

Restauro cada passo e não procuro
Vencer o que deveras traz o apuro
De quem buscara apenas ter a paz.

No fundo a discordância gera o medo
E cada novo encanto que ora concedo
Deixando o que importasse para trás.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

11/07

Jamais acreditasse noutra senda
Que possa traduzir o quanto resta
Além do quanto veja e agora infesta
O tanto que se mostre e não desvenda

O tempo noutro rumo não se estenda
E nesta fantasia o quanto gesta
Traduz a mais atroz rude e funesta
Verdade que pudera e não se entenda.

O manto se desfaz envolto em traças
E sei que com certeza quando passas
Vivendo o sentimento mais audaz,

A luta me embaralha e dia a dia
O mundo noutro tom não me traria
O quanto poderia em plena paz.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

10/07

Não veja desta forma o que parece
Diverso do que sempre desejaste,
A vida se resume num contraste
Produz tanto o temor quanto a benesse

O verso noutro ponto nada tece
E sabe do que possa em tal desgaste
Romper a imprecisão que me mostraste
E sendo deste jeito a vida esquece.

Amenas fantasias sonho rude,
O tanto que pudera e não se mude
Inunda cada sonho em desafeto,

O prazo determina o fim do jogo
E quando me entranhasse em torpe fogo
Seria tão somente um vago inseto.

terça-feira, 9 de julho de 2013

09/07

Não quero e nem tentasse de outra forma
Viver o privilégio de sonhar
Sabendo o quanto possa desabar
No fato que deveras me deforma.

O beijo se tornando amarga norma
De quem pudera e deve ao caminhar
Tentar decerto sempre algum lugar,
Porém deste vazio o tempo informa.

Não vejo após a queda a nova face
Que o tempo com certeza emoldurasse
Vacantes emoções em vaga senda,

O temporal desaba sobre nós
E sei do meu anseio e sendo atroz
O próprio caminhar nada desvenda.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

08/07

Espero qualquer dia, a qualquer hora
O tempo não seria algum problema
Enquanto o dia a dia nada tema
A sorte noutro tom já não aflora

O barco sem tal porto não ancora
E sei da minha vida em tal dilema,
O tanto quanto quero em vago emblema
Marcando o que deveras traça agora.

Resumos de momentos variados
Os erros são comuns e nos enfados
Os tantos caminhares seguem vãos,

O quanto pude e tento redimir
Expressa o que tentara no porvir
Matando pouco a pouco os tenros grãos.

domingo, 7 de julho de 2013

07/07


Bradando com a fúria de quem sente
O todo se perdendo sem destino,
E quando na verdade me alucino
O passo ora se mostra descontente,

Vagando pelas ruas, plenamente,
Tentando o quanto pude e não domino
O verso se tornando bem mais fino,
O corte noutro traço ronda a mente.

E bebo em goles fartos o que um dia
Pudera acrescentar e não veria
Sequer a menor sombra desta espera.

O tanto que se perde noutro rumo
Apenas traduzindo o que consumo
E nisto a própria vida degenera.