quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Para todos os meus queridos amigos, um feliz 2015 com muita tranquilidade baseada no Perdão, no Amor e principalmente na Liberdade de Cristo.
31/12

Apresentando além dos meus anseios
Os dias que pudera ter em mente
Vagando o quanto quero plenamente
Seguindo a solidão em vários veios,

Os olhos seguem mesmo quando alheios
O tanto num instante impertinente
Ainda quando a sorte me desmente
Os cantos ditam velhos devaneios.

Ausento-me de fato e nada siga
Sequer esta palavra mais amiga
Que um dia traduzisse o que não traço,

O pântano desta alma solitária
Procura na esperança a luminária
Moldando novamente um manso espaço.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

30/12

Jamais imaginasse qualquer fato
Que tanto poderia nos deixar
A velha sensação quando retrato
O tempo noutro tempo a desaguar,

O vento se dispersa e assim constato
Esta inconstância e sigo devagar
Marcando o quanto dita em tal maltrato
A vida como fosse outro lugar.

Nas velhas expressões do amor que morre
Tomando numa esquina um novo porre,
Socorre a solidão e a dor se espalha,

Ao mesmo tempo vejo quão inúteis
Os passos nestes ermos tolos, fúteis
Aonde fiz meu campo de batalha.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

29/12



Restaurando cada farsa
No momento em rara dor,
Onde quis teu esplendor
Nada mais tente ou disfarça
A verdade segue esparsa
E gerando o desamor,
Onde pude em teu louvor,
Já vai longe esta alva garça,
A incerteza de um futuro
Mais tranquilo para nós,
O tormento em que asseguro
O que veja logo após
Traz o tempo sempre escuro,
Ninguém ouve nossa voz.

domingo, 28 de dezembro de 2014

28/12

São meus versos, desafeto
Meu divã, meu capital,
Na palavra mais venal
Onde em dores me completo,
O momento predileto,
O sentido virtual
Do que tente em desigual
Delirar certo e repleto,
Navegasse contra as ondas
E deveras tu respondas
Com palavras mais sutis,
O que tento noutro instante
Na verdade não garante
Nem sequer o quanto eu fiz.

sábado, 27 de dezembro de 2014

27/12


Não tivera melhor sorte
Quem se fez imprevidente
O caminho se apresente
E deveras não conforte,
Gera a luta e sei da morte
Que atocaia e num repente
Dominando corpo e mente
Nega ao sonho algum aporte.
Abortando o que pudesse
Num cenário feito em messe
Pude mesmo desvendar
Solidão já não me engana
A palavra mais profana
Também possa maltratar.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

26/12


Nada mais tivesse quando
A saudade faz das suas
Outra noite se moldando
Sem saber das velhas luas
E se possa desvendando
O que tanto ora cultuas
Meu caminho outrora brando
Morre em frente às vagas ruas.
Se eu pudesse ser assim,
O que tanto me servia
Fala sempre dentro em mim
Do que teime em alegria
O meu sonho traz enfim
O momento em que eu viria.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

25/12

Esperando alguma luz
Onde nada mais teria
Nem sequer uma alegria
Que deveras reproduz
A saudade não faz jus
Ao que possa a fantasia
Vibro em tons, dura agonia
E mergulho onde seduz.
Vejo apenas meu passado
E não tendo mais futuro,
O caminho desolado
Na verdade eu configuro
Deste encanto já me evado
Quero um porto mais seguro.


FELIZ NATAL A TODOS

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

24/12


São diversos descaminhos
Os cenários mais doridos
E se possam condoídos
Outros dias tão daninhos
Vagamente sei de espinhos
Entre rosas; esculpidos,
Sinto a fúria dos sentidos
Muitas vezes mais mesquinhos.
Resumindo cada engano
Noutro tanto mergulhasse
Onde quer e já me dano
Outra luz gerando impasse
O meu mundo a cada plano
Traz o quanto me desgrace.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

23/13

No caminho que pudesse
Novamente ser feliz
O momento vaga em prece
Já trazendo o que não quis,
A palavra que enobrece
Modifica este matiz
O meu sonho não se esquece
E vagasse por um triz.
Resumindo cada fato
Onde o todo não se expressa
A verdade que retrato
Noutro instante não tem pressa
E se veja e já constato
O que tanto me interessa.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

22/12

Toda a amizade que eu encontro aqui
Talvez não mais torture quem anseie
E siga o seu caminho e devaneie
Ousando perceber o que perdi,
E sei deste momento onde vivi,
O todo que pudera e não receie
E quando noutro instante cambaleie
Apenas ouço a vida em frenesi,
Vestígios de uma sorte que se molda
A vida noutro instante corte e solda
Vagando por espaços mais diversos,
Ousasse acreditar no que viria
Tomando com cuidado a fantasia
Que faz nascer em mim inúteis versos.

domingo, 21 de dezembro de 2014

21/12

Por isso nestes versos vou louvando
O quanto pude ver em teu olhar,
Vontade de sentir e de lutar
A sorte noutro fato se enredando,
O preço de uma vida se cobrando
O verso que tentasse desenhar
Na sertaneja sorte de um luar
Que tanto imaginara bem mais brando.
A farsa representa o fim da peça
E o passo sem ter jeito já começa
Vestígios de uma vida sem sentido,
O peso do que trago e não disponho,
A vida refazendo cada sonho
Trazendo o quanto possa e não duvido.

sábado, 20 de dezembro de 2014

20/12


Eu te agradeço; amiga e não me esqueço
Do dia que tu foste meu amparo
No tempo mais amargo o despreparo
Trazendo muito além do que eu mereço,
O verso se anuncia em tal tropeço
O corte se desenha e assim declaro
O tempo que se fez atroz e caro
No todo que traduz o recomeço
Da vida sem sentido, porém viva,
A luta que deveras já nos priva
Do sonho mais feliz e mesmo rude,
Apenas se aproxima novo corte
E sei deste cenário em tosca morte
Vivendo muito além do que mais pude.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

19/12





Carrega bem mais fácil a tempestade
Que gera cada fato sem sentido,
A busca se desenha e num olvido
Apenas o que possa desagrade,
Versando sobre o medo que me invade
O lento caminhar ora esquecido
Trazendo o que pudera e não lapido
Matando o quanto resta em inverdade.
Nefasto sonho trama o fim do jogo
E quando se anuncia sem tal rogo
Promessa desvendando o quanto veio,
Meu mundo se apresenta de tal forma
Que toda esta esperança me deforma
E traz somente a dor, velho receio.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

18//12


Porém se encontra um braço mais amigo
Depois de tantos anos, solidão,
O preço a se pagar em direção
Ao quanto tanto quero e não consigo,
Expressa esta emoção, num desabrigo
E sei dos meus anseios que verão
O velho renovar desta estação
Ousando até tocar cada perigo.
Navego contra a fúria mais atroz
E nada desenhando em rude voz
O tempo que se perde com tão pouco,
O vértice dos sonhos se anuncia
E gera a tempestade mais sombria
E quando me percebo, ora treslouco.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

17/12


Nas curvas do caminho, pedras, urzes.
Os antros deste sonho em pesadelo,
Momento aonde mesmo sem vivê-lo
Tramasse solidão, diversas cruzes,
E quando no vazio me conduzes
Enveredando a vida em tal desvelo,
O quanto poderia noutro zelo,
Já não combina mais com falsas luzes.
Resumos destas farsas que espalhaste
A vida se perdendo em tal contraste
Risíveis emoções ficando atrás
Do verso que enlutado não transcende
Ao tanto quanto possa e não depende
Sequer da fantasia que se faz.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

16/12



Um solitário sofre a cada dia,
As noites são imensas, dolorosas
Jardim se evaporando sem as rosas
A sorte na verdade não viria,
O quanto se desenha em poesia
Presença de incertezas caprichosas
E sei das noites rudes, pedregosas
E todo este cenário em agonia,
Não pude com certeza ser feliz
E tanto quanto a vida não mais quis
Transcende ao que se busca noutro instante
O fardo eu já carrego e não descanso
Apenas o que trago num remanso
Meu erro costumeiro se garante.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

15/12


Já não tenho sequer a dimensão
Do que possa viver tranquilidade
O cenário que tanto se degrade
Trama apenas a mesma solidão,
O meu verso desenha no porão
O que possa tramar ansiedade
O veneno matando, na verdade
Resumindo a diversa dimensão.
No passado pensara acreditar
No caminho onde tente mais um fato,
E se atento deveras não constato
O meu mundo num novo navegar,
Travo lutas batalhas e tormentas
No final desta história nada tentas...

domingo, 14 de dezembro de 2014

14/12


Minhas mãos cansadas, rudes
E o momento se repete,
No que agora me compete
Na verdade não te iludes,
Vivas ânsias, plenitudes
O destino, esta raquete
No final sempre arremete
Mesmo quando em vão transmudes.
Passa o tempo e sempre vejo
O que possa num lampejo
Ser além de mero sonho,
Pouco a pouco, lentamente
O meu mundo se apresente
Onde em luta o decomponho.

sábado, 13 de dezembro de 2014

13/12
Viperina criatura
Que jamais pudesse ter
Noutro tempo de ternura
A vontade de saber
O que tanto me amargura
E fazendo-me sofrer
Trama apenas a figura
Que não cisme mais de ver.
O dever se contestando
Noutro rumo desde quando
Neste gládio vejo o fim,
Inda tento acreditar
No que espere rebrotar
Dominando algum jardim.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

12/12

Esbravejo contra o rumo
Que se torna o mais frequente
E se teime e mesmo assumo
O caminho impertinente,
A verdade num resumo,
O cenário descontente
Vagamente tomo o prumo
E a saudade não desmente,
Noutro tom irreverência
Ou quem sabe imprevidência,
Mas no fundo é sempre assim,
Cada vórtice anuncia
O que pôde a poesia
Nada traz mais dentro em mim.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

11/12


Jogos feitos sobre a mesa
O tamanho desta sorte
Traduzindo a correnteza
Que julgara ser mais forte,
Outra vez vejo a surpresa
Que pudera e me conforte,
Na palavra mais ilesa
A verdade não suporte,
Vigorosamente sinto
O que possa estar extinto
E jamais reconheci,
O meu canto sem sentido
O meu sonho dilapido
Quando volto o vendo em ti.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

10/12


Eu não quero simplesmente
O que a vida nos prepara
Dominando esta seara
A vontade dita a mente
E o caminho que apresente
Noutro engano cada escara
Veste a noite mais amara
Deste sonho ora demente,
Resumisse cada verso
No que busco e me disperso
Sem saber do que quanto exista,
Sem sequer percebo a pista
Que me deste no passado,
E de ti, agora evado...

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

9/12

Reparando muito bem
O que pude desejar
Nada resta quando vem
A certeza de encontrar
Mesmo quando em tal desdém
O que tente em teu lugar
Trama a sorte e sem ninguém
Não me canso de esperar.
Ouso até no que pudesse
E trouxesse esta benesse
Tão diversa, mas humana
A verdade não transcende
E o que possa e não depende
Novamente nos engana.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

8/12

Trapalhadas desta vida
Que presumo sem final,
Vagamente bem ou mal
O que possa não duvida,
A verdade distraída
A vontade que é fatal,
Ou quem sabe até banal
Não vislumbra uma saída.
Vejo apenas outro engano
E se tente ser feliz,
No final sempre me dano
Muito além do quanto fiz,
O caminho soberano
Levo apenas por um triz.

domingo, 7 de dezembro de 2014

7/12


Vicejando mansamente
O que esta alma prometendo
Traz o dia em novo adendo
E reduz o quanto mente,
A verdade se apresente
Noutro tanto sem remendo,
O meu verso eu não estendo
Onde possa plenamente.
Vergalhões entrando a pele
A saudade me compele
E traduz a tradição
De um anseio mais suave
Sem ter nada que me entrave
Já não tenho direção.

sábado, 6 de dezembro de 2014

6/12


Nada posso por enquanto
Nem tentasse novo aspecto
E se veja tal prospecto
O meu mundo em desencanto,
O final que não garanto
Traz o velho retrospecto
O meu canto segue o séquito
E no fim somente espanto.
Outro vento poderia
Traduzir o que não veio,
Esta noite mais sombria,
O meu canto em tal anseio,
E a verdade se faria
Quando audaz encontra um veio.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

5/12


Tantas vezes pensara noutro rumo
E pudera viver tranquilamente,
Porém sei quanto a vida já nos mente
E o momento sem paz que ora resumo,
E bebendo o que possa e mesmo tente
Navegar contra o quanto diz aprumo,
O meu barco se perde e não costumo
Desenhar o que tanto a vida invente
Jamais tive ou terei felicidade
O que possa deveras se degrade
E gerando a palavra estupidez
No final; garantias sendo falsas
Outros ermos caminhos, velhas balsas
E o cenário onde amor já se desfez.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

4/12


Trago os olhos já cansados
Desta luta sem final
O momento desigual
Entre tantos, desenhados,
Nada resta além dos brados
Noutro rito mais banal,
O que foi consensual
Já não toma velhos prados,
Ouso acreditar no tanto
Que pudera e não me espanto
Com tamanha sutileza,
Dos anseios mais austeros
Os caminhos sempre feros,
Não serei tão fácil presa.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

3/12


Recebendo com carinho
O que possa me salvar
Do momento onde avizinho
Esperança de um luar,
Outro tanto nega o ninho
E não tendo outro lugar
Bebo o sonho mais mesquinho
Noutro sonho a mergulhar.
Endeusando cada fato
Onde pude num instante
O tormento onde constato
Sorte atroz e delirante
Nada mais que ora retrato
Num resgate se garante.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

2/12

Quando a sorte mal domina
O caminho que se tenta
A palavra mais sangrenta
Gera a sorte e me fascina,
Na vontade cristalina
Desta noite turbulenta
O que apenas me apascenta
Mata a luz e determina,
Resumisse noutro espaço
O meu mundo que não traço
Embaraço passos quando
Vejo a sorte desigual,
Num cenário virtual,
O meu tempo desabando.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

No porto aonde o sonho agora atraco
Expressaria o ser que não mais és
O barco se perdendo, no convés
O tempo se anuncia em vento fraco.

Grassando em noite espúria, solidão
Os olhos sem saber deste horizonte
Aonde a imensidão tanto desponte,
Porém traduza sempre a negação.

Ocasos entre casos, quedas, medos.
Os dias expressando o fim de tudo,
E quando na verdade sigo mudo,
Tentando desvendar nossos segredos,

Apresentando enfim o libertário
Caminho quando o tempo é solidário.

domingo, 30 de novembro de 2014

30/11

Mergulho nos teus braços e pressinto
Vulcânica eclosão em tom voraz
Do amor que sei do quanto satisfaz
Aonde se pensara outrora extinto.

E vejo com certeza o mais distinto
Anseio que pudera em viva paz,
Resulto do caminho onde se traz
O todo quanto quero e não desminto,

Amar é libertar o pensamento
E crer sempre possível enquanto eu tento
Atento aos dissabores, mas aberto

Ao quanto inda virá em nova história
Revolvo e me entranhando na memória
A velha solidão ora deserto.

sábado, 29 de novembro de 2014

29/11

Procuro pelo menos o que possa
Trazer em cada olhar um novo brilho
E quando em tal momento ora palmilho
A sorte que pudera ser tão nossa,

A vaga sensação quando se apossa
Do tanto que pudera em estribilho
Vestindo sem temor ou empecilho
A solidão temível que me acossa.

Vestígios de outras eras mais sedentas
E nelas entre tantas atormentas
Quem tenta caminhar mais mansamente,

O verso se anuncia de tal forma
Que todo o desejar já se transforma
No quanto uma alma livre agora sente.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

28/11

Levado pelo sonho para o tanto
Que possa traduzir felicidade,
O verso noutro tempo ora degrade
E beba tão somente o que adianto,

Marcante solução regada ao pranto
Que tente mergulhar onde se brade
O rústico momento em liberdade
E nele o meu cenário; em vão, garanto.

Esculpo com meus versos, meu buril
O todo quanto amor sempre sentiu
E nesta nova face do desejo

Olhando mansamente agora vejo
Num toque tão audaz quanto gentil
A deusa que esperança ora esculpiu.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

27/11


A faca tem nos gumes afiados
As tramas de uma vida sem sentido,
E quando na esperança não duvido
Os dias são do sonho afiliados,

E tento acreditar nos afinados
Momentos onde o pouco que lapido
Expressa este caminho dividido
E vejo com certeza tantos lados.

Os olhos perfurados, o vazio,
A essência de uma vida em tom sombrio
O caos gerando a morte na ilusão

Que tanto poderia ter agora
O quanto na verdade nos devora
Marcando a torpe voz, ingratidão.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

26/11

Não quero tantos erros e me trazes
A mesma sensação em fardo e treva
E quando dentro da alma apenas neva,
O mundo se anuncia em rudes fases.

O passo entre caminhos mais mordazes
A solidão professa a velha ceva
E a luta se mostrara onde longeva
As rotas traçam noites mais vorazes.

O preço a se pagar não representa
Sequer o quanto vejo em tez sangrenta
Marcando o descaminho em leda luz,

O tanto se expressasse noutro enredo
E quando na verdade, em paz concedo
O passo noutro encanto me conduz.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

25/11

Mecânicas diversas dizem deste
Cenário quando o verso se aprofunda,
E a sorte na verdade mais imunda
Transforma todo o sonho que reveste.

Num átimo mergulho e não teceste
Sequer a sorte atroz ou vagabunda,
Na solidão que tanto nos inunda
O fim que pouco a pouco percebeste.

Ocasos entre farsas e temores
Aonde com certeza o tempo trame
O todo além do quanto num ditame

Expressaria o tanto quando fores
Bebendo desta sorte inusitada
Que tantas vezes traz o mesmo nada.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

24/11

Não quero e nem talvez mesmo tentasse
Vencer o quanto a vida num projeto
Traduza o que mais quero, e me completo
Vestindo o mesmo rumo noutro impasse.

A glória de sentir o que se trace
No tempo aonde o todo em desafeto
Aproximando o sonho mais dileto
Ou tanto traduzindo em rude face.

O caos que se aproxima a cada engano
O tempo sem sentido e me profano
Na busca de quem possa me ajudar,

A luta se anuncia em rebeldia
A sorte finalmente não traria
Sequer o quanto tente imaginar.

domingo, 23 de novembro de 2014

23/11

As mãos que nos tocassem – novo encanto-
O vento mansamente nos clamando
E o beijo se mostrara desde quando
Apenas me revele o quanto canto,

Portanto sem espanto desencanto
E vejo sem escárnio, desarmando
O passo noutro rumo desenhando
Somente o que resume tal quebranto.

Ousando acreditar no que não veio,
Nem mesmo quando possa algum receio
Tramasse nova sorte desde o tempo

Enquanto a vida traça outro momento,
O dia na verdade quando invento
Expressa mais um turvo contratempo.

sábado, 22 de novembro de 2014

22/11

O vento nas janelas nos chamando
E o tempo transcorrendo lentamente,
O sonho quando vejo e não desmente
Traria este cenário bem mais brando,

O mundo noutro tom se divisando
E o corpo tantas vezes inclemente
A luta se anuncia e o fim se sente
E nisto minha voz já destoando.

Respaldos de momentos mais atrozes
Ousando acreditar em velhas vozes
E nelas outras velas, mesmo barco.

A queda se anuncia e nada tendo
Somente me apresento qual remendo
Que tanto poderia e o não abarco.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

21/11

Unindo nossas mãos e neste fato
Tentando penetrar no mais diverso
Caminho onde pudera e me disperso
Enquanto novo tempo em paz constato.

O verso se transforma e quando acato
A sensação de um tempo onde universo
Traduza um caminhar em paz imerso
Ou mesmo nova luz na qual contrasto.

Respiro tão somente um ar suave
E sei do quanto a vida tanto agrave
Os ermos de um momento sem igual,

A rústica verdade se apresenta
Moldando o quanto possa em violenta
Loucura num anseio tão venal.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

20/11

Traçando desde sempre a luta em paz
Vergando os meus anseios quando possa
Trazer tanta emoção; e a sorte – nossa-
Expressa o que esta vida inda nos traz.

Resumo cada passo e deixo atrás
A velha sensação que nos apossa
Regendo desde sempre a velha troça
De um tempo tanto rude e pertinaz.

O pendular caminho dita a queda
De quem noutro cenário se envereda
E gera a mais suave precisão

Dos passos numa noite onde se entenda
A sorte muito além de uma contenda,
Trazendo aos meus dilemas, solução.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

19/11

Retendo cada passo tento além
Do todo que pudera em disparada,
A vida noutra face desenhada
Traduz a paciência, e disto vem.

Vencendo a solidão, rude desdém,
A luta noutra farsa dita o nada
E quando vejo a sorte constelada
Sequer o meu anseio me contém,

Apenas sortilégios, nada mais
E nisto adentro em fúria vendavais
Gerando esta explosão que nos condena

Ao todo e se presume sem ter pena
Do quanto noutra cena transtornais
Matando esta expressão bem mais serena.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

18/11


Esperaria ao menos nova face
De um tempo mais audaz e dolorido
O quanto poderia resumido
Trazendo o que decerto se moldasse,

A luta desce ao fundo e nos desgrace
Restando muito pouco e mal divido
O tempo que tentara num sentido
Disperso do caminho quando ousasse.

Já nada mais espero e nem tampouco
O vento que se faz atroz e louco
Cansado desta senda mais tranquila,

Meu verso noutro passo se envereda
E sei desta ironia quando a queda
Decerto entre os engodos vãos desfila.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

17/11

Quisera pelo menos um momento
Aonde o tempo trace novo rumo,
E quando no vazio eu me resumo,
O passo sem sentido mesmo tento.

E quantas vezes vendo o violento
Cenário aonde o verso quando esfumo
Trouxesse discordâncias noutro prumo
E bebo o que viria em passo lento.

Não tente acreditar no quanto engana
A vida sem sentido, ou soberana
Mergulhos no passado e sem futuro

O nada que deveras se apresente
Traduz o mais constante e vil presente
E nada do que eu tente, configuro.

domingo, 16 de novembro de 2014

16/11


Servisse mesmo como um lenitivo
Trazendo ao sofredor a amena brisa
Que tanto quanto possa se divisa
Mantendo o coração bem mais altivo,

E quando em esperanças eu me crivo
O mundo na palavra mais precisa
E o todo transformando ora matiza
O tempo mais suave o mantém vivo.

E vendo o que pudesse noutro encanto
O medo dentro da alma não espanto
E tento acreditar no que viria,

Ousando a cada instante noutro espaço
Trazendo em todo engodo este cansaço
Matando desde agora esta agonia.

sábado, 15 de novembro de 2014

15/11

Não quero a menor chance de mudança
Nas tramas que me trazes sem pensar,
A vida mesmo traça outro lugar
E sei que no final já nada alcança.

A sorte que pudera ser mais mansa
A luta num estranho caminhar
E o verso sem sentido a se moldar
Trazendo no final esta aliança;

Resumos de momentos mais cruéis
Vagando em rudes tempos, ledos féis
Arcando com meus erros e temores,

Se eu possa desvendar qualquer anseio
O mundo noutro instante sempre veio
Ao ver em teu olhar os desamores.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

14/11

O preço a se pagar encarecendo
A vida como um todo e sem saída
O tanto que nos pega em iludida
Versão traduz apenas tal remendo

O quanto se anuncia e não desvendo
Gerasse tão somente uma agonia
Marcada pela atroz hipocrisia
E nisto cada engano ora contendo.

O rumo se desdenha enquanto é mórbida
A vontade de viver e a sorte sórdida
Expressaria o fim e tão somente,

O corte dentro da alma não resume
O quanto se traduz em mero ardume
Matando desde já qualquer semente.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

13/11

O manto que cobrisse quando o frio
Tocando a nossa pele não deixasse
Sequer algum momento em desenlace
Gerando tão somente este ar sombrio,

E quando na verdade desafio
O mundo me mostrando nova face
O tanto que pudera me ultrapasse
E gere o que tentasse e não desfio.

A sordidez no fundo não trouxera
Sequer uma palavra mais sincera
Gestando tão somente a solidão.

Enganos são comuns e sei também
Que o nada após o nada pouco tem
E marca esta diversa dimensão.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

12/11

Já nada mais seria o que inda trame
A vida num momento mais atroz
E sei do quanto possa haver em nós
Deixando para trás qualquer reclame,

O mundo sem sentido não exclame
Sequer o que pudera em mansa voz,
E sei e presumindo o logo após
A sorte não traria algum ditame.

Jogado sobre as pedras, sigo aquém
Do quanto na verdade já convém
E marco em discordância o meu caminho.

Meu verso se mostrara sem cuidado
E o tempo num momento desolado
Expressa o quanto é duro ser sozinho.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

11/11

São tantas heresias, mas procuro
Vencer o quanto a vida me trouxesse
Resumo o meu cenário aonde esquece
O verso que deveras foi seguro,

O tempo quando muito me amarguro
Gerando sem sentido a rude messe
Vagando muito além se desmerece
E marca o solo rústico e tão duro.

Apresentando a seca num momento
O todo que pudera noutro vento
A sorte se mostrando sem proveito

E quando no final, eu me alimento
Do quanto em fantasia sempre aceito
Na imensa solidão, triste, eu me deito.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

10/11

Não mais se apresentasse qualquer passo
De quem se fez aquém do quanto tente,
A vida meramente imprevidente
Traduz o quanto sigo mesmo lasso,

E vejo quantas vezes, luto e grasso
Tocado pelo sol mais inclemente
O amor que poderia ser urgente
Agora se perdendo sem espaço.

Meu mundo não traria melhor sorte
Tampouco cravejasse em sonho farto,
O tanto que devesse e não comparto

Sem ter sequer o quanto nos conforte
O todo que me deste ora descarto
E bebo da expressão de morte ou parto.

domingo, 9 de novembro de 2014

09/11


Não mais se acrescentando qualquer sonho
Ao que perdera há tanto sem proveito
E quando na verdade não aceito
Sequer o quanto possa e em vão proponho

Enfrento o meu cansaço mais bisonho
E tento desfrutar deste meu leito
Vagando sem saber sequer direito
O todo quando o mundo eu decomponho.

Ocasionando a queda a cada inverno
Apenas neste mar o barco, aderno
E vejo nos cadernos do passado

A lúdica expressão, mera criança
Que tanto quanto possa não avança,
E segue uma esperança lado a lado.

sábado, 8 de novembro de 2014

08/11

Não vejo e nem pudera acreditar
Nas tantas heresias que me trazes
A vida se procura em novas fases
Tentando vislumbrar onde ancorar,

Mas sei quanto me disto deste mar
Também adentro em ritos mais tenazes
Ousando acrescentar no que desfazes
O medo de deveras te encontrar.

Um rudimento feito em esperança
Enquanto o meu caminho não avança
E errático persisto sem sentido.

O verso se transforma e nada vejo
Somente o desenhar de um vão desejo
Que há tanto noutro instante agora olvido.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

07/11


Já não mais caberia qualquer sonho
Enquanto a minha vida fosse assim,
O tanto que resguardo dita o fim
E sei do quanto possa um ser medonho.

A cada novo verso que componho
Refaço em fantasias meu jardim,
E o todo resumindo o que há em mim
Gerando outro desnível, mas transponho.

E sinto aprofundada a fina adaga
E quando a solidão decerto afaga
A morte se aproxima e me redime

Dos erros costumeiros de quem tanto
Vivera e na verdade o tom sublime
Explode num insano desencanto.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

06/11

Jamais imaginasse qualquer tom
Diverso do que possa nos trazer
A vida com certeza em bel prazer
Gerando da esperança o mesmo dom,

A luta noutro passo se presume
E o farto caminhar quando se vira
Traçando todo ocaso na mentira
Que tanto noutro prazo negue o lume.

Ousando perceber além do limo
O quanto na verdade quero, estimo,
Tranquilamente envolto nos meus erros,

As horas mais diversas, rudimento
Do todo que deveras mal invento
Bebendo com certeza meus desterros.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

05/11

Ocasionando a queda quando tente
Vagar entre estas nuvens mais sombrias,
As tantas expressões que me trarias
Traduzem o que seja imprevidente.

O marco no final não se apresente
Grassando sobre tantas ironias
E vendo tão somente as agonias
De quem noutro caminho vai descrente.

Ousasse pelo menos num momento
Traçar o quanto quero e se inda tento
Presumo no vagar em noite escura,

Minha alma sem sentido e sem promessa
Apenas no vazio recomeça
E sabe quanto a dor enfim perdura.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

04/11

Já não mais caberia uma promessa
Tampouco o quanto quis e não viera
A sorte quando muito em rude espera
No passo mais atroz não recomeça.

Ousando acreditar no que se expressa
Marcando esta palavra mais sincera
A solidão espalha a vã quimera
Matando o que pudesse e não tem pressa.

Gerando o quanto a vida desconversa
Enquanto a face mostra a voz perversa
De quem não poderia ter além

Do engodo costumeiro que apresenta
A sorte sendo mesmo tão sangrenta
Somente o fim do jogo já contém.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

03/11

Demônios que rondasse cada passo
De quem só desejara, pelo menos
Viver dias suaves bem amenos
Num mundo com certeza mais devasso,

O tanto que pudera e já desfaço
Ousando mergulhar em teus venenos
Esqueço o meu passado em erros plenos
Tentando do futuro qualquer traço.

Escondo-me deveras e presumo
O tempo noutro enredo e sem tal prumo
Escuto a voz do vento me clamando,

O vértice se expressa no vazio
E quando uma ilusão tento ou recrio,
O prazo pouco a pouco terminando.

domingo, 2 de novembro de 2014

02/11

Repare cada estrela e veja bem
As marcas que esperança poderia
Trazer e noutro tom em alegria
Grassando o quanto possa e sempre vem,

A luta se desenha e sem ninguém
Que possa traduzir esta agonia
A sorte se perdendo a cada dia,
O mundo se desenha em vão desdém.

O canto não traria além do corte
Tampouco tendo o quanto nos conforte
O bote se prepara noutra face.

O vento sem sentido não se espera
E a luta noutro tom já degenera
Mostrando cada engodo que moldasse.

sábado, 1 de novembro de 2014

01/11/14

Já nada mais se pensa após a queda
De quem tanto queria e não viesse
Vencendo em destemor o que oferece
A vida noutro passo em vã moeda,

E quando no vazio se envereda
Tentando tatear em nova messe,
O rústico cenário ora se tece
E a solidão deveras nos enreda.

A sorte sem sentido e o vento atroz
Gerando o que pudera e tendo em nós
Somente a ingratidão e nada mais,

Vestígios de outros dias mais banais,
Os ermos que sutil tu demonstrais
Calando desde sempre a nossa voz.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

31/10

O tempo quando traz outra versão
Do mesmo velho engano aonde sigo,
O tanto que pudera em rude abrigo
Do sonho se moldara em expressão.

Os dias mais doridos que virão
Traçando com certeza o que não digo,
Ainda quando viva tal perigo
Meu canto sempre fora turvo e vão,

Não quero nem sentir o quanto possa
Vagando sem destino, a sorte em fossa
A lúdica esperança adormecida.

Nos ermos mais diversos do caminho
Aonde cada passo foi mesquinho
No beco solitário e sem saída.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

30/10

O meu passo em retrocesso
O teu mundo junto ao meu
Quando vejo recomeço
Meu sentido se perdeu,

E o que trace este progresso
Já não tendo este apogeu
Traga o quanto ora confesso
E decerto feneceu,

Esquecendo o quanto posso
Sou somente este destroço
Simples pária, um vagabundo

E se a sorte não cometa
Adentrando esta sarjeta
Reconheço ali meu mundo.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

29/10

Ocorresse novo fato
E deveras poderia
Traduzir o que constato
Noutro tom, em agonia,

A verdade que retrato
Não se possa nem cerzia
Com certeza este maltrato
Cessa já nossa harmonia

Vendo apenas o vazio
Nada mais eu desafio
Nem sequer a liberdade

Gera o todo que me invade
Num anseio sem igual
Desfiando em claro astral.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

28/10


Nada mais se apresentando
A quem fora mais feliz
E morrendo agora diz
Do que tanto fora brando,

A verdade desabando
Nesta cama, a meretriz
Que se possa não mais quis
Nem tampouco me tocando.

A senzala de minha alma
No vazio representa
O que tanto não acalma

Gera a sorte violenta
E pudera de tal forma
O que a sorte não informa.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

27/10

Um espírito que enfrente
Várias toscas tempestades
E deveras mais contente
Imagina as claridades

E se fosse prepotente
Quando ao fim de mim te evades
Já não quero e sigo em frente
Busco minhas liberdades.

Mas, tardias não veria
Meu olhar a fantasia
Que adentrasse das Gerais,

Os meus erros costumeiros,
São diversos os canteiros,
Mas não sinto os teus florais.

domingo, 26 de outubro de 2014

26/10

Ao medir cada momento
Onde o todo se presume
Na verdade sem tal lume
Simplesmente me atormento,

E se possa enquanto invento
Ou deveras já me aprume
No final mero cardume
Morre aquém já desatento,

E se tente em galhardia
Noutro tom o que viria
Expressando alguma luz,

O vazio após o nada
Incerteza desenhada
Onde tanto eu já me opus.

sábado, 25 de outubro de 2014

25/10

Sobre as estâncias do mal
Adormeço e vejo apenas
O que tanto me condenas
Em momento desigual,

Desencanto tal e qual
O que possa se envenenas
Estas noites que, serenas
Geram turvo e duro astral.

Resumisse cada sorte
No que tanto me comporte
Ou trouxesse uma verdade,

No final a sorte vem
E o perigo traz também
O que tanto nos degrade.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

24/10

Negaria mesmo quando
A certeza se aflorasse
E decerto me mostrando
Geraria em desenlace

O caminho que traçando
Na verdade se moldasse
Num momento mais infando
Ou deveras destroçasse.

Enfrentando esta quimera
No final se degenera
A esperança mais sublime,

Sem saber do quanto pude
Já não tenho outra atitude
Nem o sonho em paz redime.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

23/10

Já não quero nem saber
Dos momentos onde a vida
Noutra face construída
Tramaria algum prazer,

E rondando cada ser
A verdade não duvida
E se possa já divida
O que tento amanhecer.

Reparando todo o cais
Sei dos dias mais venais,
Noutras dorcas, novo engano,

O meu tempo sem sentido
Minha voz; eu não duvido
Traz apenas o velho dano.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

22/10

Arrependidos vamos vida afora
Tentando acreditar no que não trace
A vida sem saber qualquer impasse
E o todo não reflete e nos devora,

O passo quando a sorte se demora
O ledo caminhar em rude face
O todo noutro engodo demonstrasse
A sólida expressão que me apavora.

O caos gerando apenas o vazio
E sei do quanto tente e desafio
Este sombrio céu que tu me dás,

Ainda que pudesse ser diverso
O tanto que me resta, desconverso
E perco em desalinho até a paz.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

21/10

Lavando de minha alma os mais diversos
Cenários entre podres emoções
No fundo cada fato que me expões
Transcende aos meus anseios mais perversos,

E sei dos rudes sonhos e universos
Marcados pelas tantas explosões
Gerando as mais complexas dimensões
E nestes torpes passos, velhos versos.

Acrescentando ao nada alguma luta
Que possa nos trazer e não reluta
Vagando sem sentido e sem proveito,

O mundo não traduz qualquer anseio
E sinto o quanto tente e devaneio
Enquanto cada engano enfim aceito.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

20/10

Ao crer nestas vis lágrimas tão falsas
Que expressas como fosse sofrimento
O mundo se desenha mais atento
Enquanto as sortes morrem, vão descalças.

E adentro e até procuro pelas balsas
O quanto na verdade agora tento
Sentindo da esperança o sortimento
E se i que nem sequer teus sonhos alças.

Restando muito pouco do que fomos,
A vida sem saber dos tantos gomos
E nada do que somos poderia

Traçar outro momento e nisto sigo
O tanto que pudera em desabrigo
Vivendo sem sentido a fantasia.

domingo, 19 de outubro de 2014

19/10


Caminho tantas vezes enganoso
Aonde o que pudera não se vê
Somente o meu anseio sabe o que
Pudesse ser talvez menos penoso,

O quanto se aproxima em antegozo
Do todo que decerto ao menos crê
Minha alma num instante e já se lê
No todo apenas resto caprichoso.

O verso não me ilude e nem pudera
A sensação mais rude diz da fera
Que espera na tocaia a cada instante,

Destarte meu caminho não seduz
E sei quando restasse alguma luz
Tormenta dominando doravante.

sábado, 18 de outubro de 2014

18/10

Das nossas confissões o quanto pude
Trazer em tom diverso o dia a dia
A luta quando muito não se adia
Expressa o tom cruel em magnitude,

A solidão embora seja rude
Talvez nos trague um pouco de harmonia
E o tempo noutro mundo adentraria
Marcando com temor o quanto ilude.

Versando sobre fatos mais diversos
Ousando acreditar nestes meus versos
Imerso na saudade quem aflige

O vento na verdade sempre espalha
Enquanto a solidão por mais que falha
Um templo no vazio agora exige.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

17/10

Nutrindo de esperança a vã miséria
A luta não traria resultado,
E o vento noutro instante desenhado
A sorte se anuncia e não é séria,

Histérica loucura que se expresse
No quanto se anuncia em voz temível
O verso com certeza em tom sofrível
Traria no final a rude messe,

Jogado sobre os ermos do caminho
Que tanto acreditei em flórea senda
E agora a cada passo se desvenda
Somente um solo duro e tão daninho.

Assim no nosso amor a dimensão
Recende à mais completa solidão.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

16/10


Covardes sentimentos que carrego
De um tempo aonde a vida fora atroz
O verso noutro instante num nó cego
E o canto já não traz sequer a voz,

E sei do quanto possa e se navego
O rito se repete logo após,
E deixo para trás o que sonego
Tentando acreditar enfim em nós.

O medo não trouxera novo fato,
E o canto quando muito mal constato
Regendo cada passo aquém do quanto

Pudera na verdade desfilar
Num sonho que se entorna num luar
Marcando o quanto quero e mais garanto.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

15/10

Jorrando de minha alma a solidão
Expressaria apenas o vazio
E sei do mais diverso desafio
Marcando o dia a dia desde então

A sórdida e dolosa sensação
Do quanto poderia e não recrio
Vagando sem sentido em cada fio
Moldado sem saber desta expressão.

No tempo mais atroz, felicidade
Expressa o quanto pude e na verdade
Meu rumo se perdera sem sentido,

O verso se anuncia noutro engodo
E bebo deste muito ou quase todo,
Porém noutro momento eu me invalido.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

14/10


Amargos e temíveis dias traço
Ousando ter nos olhos o que trame
A vida noutro tom, velho ditame
E nisto tantas vezes sigo lasso,

Versando sobre o tétrico cansaço
De quem pudera ter e não reclame
Do sonho quando invade feito enxame
Tramando o solitário e rude espaço.

O tempo não permite o quanto voe
Quem vaga em infinitos sentimentos,
Ainda quando a sorte em vão ecoe.

Os dias são deveras desalentos,
E os olhos nada tendo no horizonte
Somente o quanto busca e, desaponte.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

13/10

Trabalho cada sonho e busco a paz
Sabendo da soturna indecisão
Que o tempo traz em rude dimensão
E nisto o meu caminho é mais audaz,

O verso se moldando tão tenaz
Nos erros que deveras moldarão
A luta sem saber da direção
E sei quando o meu canto se desfaz.

Gerasse tão somente o desengano
De quem tentando além do ser humano
Ousasse acreditar no que não veio.

Pressinto o fim de tudo e me abandono
Tentando acreditar no raro abono
Que a vida trague; um mero devaneio.

domingo, 12 de outubro de 2014

Nós devemos pagar com precisão
O fato que se faz mais delicado
De um tempo noutro rude, emaranhado,
Marcando os dias quentes de verão,

E sei da mais diversa sensação
E nesta solidão quando eu invado
Presumo na verdade outro recado
Tentando dias novos que virão.

Resulto deste caos e nada vejo
Somente o meu caminho onde azulejo
Perdera todo o tom, claro matiz,

A noite se anuncia e quando tento
Viver esta emoção, alheamento
Expressa o quanto o peito ora desdiz.

sábado, 11 de outubro de 2014

11/10

Tantos pecados fossem a desculpa
Que agora eu necessito, mas sei bem
Do quanto no vazio a vida tem
E nada do que possa o sonho esculpa,

O verso se presume num anseio
E sei o quanto possa quem soubera
Da bela precisão da mais sincera
Delícia que se vê, teu rijo seio.

O prazo sem o tempo que o resuma
A luta descarrila esta agonia
E o tanto quanto possa não viria
Traçar a imensidão, imensa em suma.

O caos se anunciando após a queda
No quanto minha vida se envereda.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

10/10

Da imensa mendicância deste sonho
Que um dia se fizera além do caos,
Os olhos tenebrosos e mesmo maus
Traduzem o vazio que componho,

E sei do caminhar ledo e bisonho,
Tentando sem sucesso outros degraus,
Os ermos de meus sonhos, velhas naus
Trazendo o mar imundo e até medonho.

Num templo sem sentido, a vida expressa
O todo que pudera e já sem pressa
Apenas revigora o quanto tenho,

Venenos entre engodos e sofríveis
Caminhos nos tornando ora implausíveis
A garatuja expressa o nosso empenho.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

09/10

Alimentando nossas velhas farsas
Nas sortes discrepantes e vorazes,
O quanto na verdade tu desfazes
Ou mesmo noutro encontro mal disfarças,

As horas entre tantas vão esparsas
E sei que a vida trama em novas fases
Os dias mais temidos quão mordazes
Enquanto esta esperança; agora esgarças.

Sobrara muito pouco ou quase nada
Da sorte tantas vezes revelada
Nas ânsias mais ferinas, turbulentas,

Cerzindo num tear apenas roto,
O tanto quanto possa e mata o broto
Das sortes que buscastes e inda tentas.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

08/10

Nossos corpos tocados pelo vento
De um tempo mais suave que se fora,
Uma alma que se fez tão sonhadora
Expressa a fantasia que ora tento.

E quando no final a dor fomento
E gero a solidão, a sedutora
Vontade de lutar é produtora
Do imenso caos em rude sofrimento.

Não pude acreditar nas heresias
E sei das mais diversas expressões
Que trazes e deveras quando expões,

Apenas outro inferno ora recrias,
Ausento-me do encanto que viera
E adentro este vazio, esta quimera.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

07/10

Espíritos diversos, mesmo engano
E o tempo se anuncia solitário
O verso que buscara a cada horário
Traduz o desespero desumano,

E sei do quanto possa e se profano
O mundo tantas vezes quase hilário
Expressa o rudimento de um fadário
Tramando a cada engodo onde me explano.

Resumo no vazio esta vontade
Que teima contra a imensa liberdade
Ousando acreditar em nova sorte,

Sem nada que pudera ser diverso
O tanto quanto tenho ora disperso
Gerando no final o tosco aporte.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

06/10

O quanto se traduz necessidade
Expressaria o todo que não fiz
Gerando neste espaço em tempo gris
Apenas o vazio agora invade,

E sei do quanto houvera em claridade
E nada do que possa em geratriz
Momento anunciando traça e diz
Do verso se perdendo em vã saudade.

Ocasos entre dias e tormentas
E quando no final nada apresentas
Sequer as mais diversas emoções

Emoldurando na alma a fantasia
Que tantas vezes volta e se recria
Grassando aonde o fato tu me expões.

domingo, 5 de outubro de 2014

Uma alma se expressando em turbilhão
Gerando dentro em nós a expectativa
Que tão somente tente e sobreviva
Vagando sem sentido desde então,

O mundo se anuncia e sei que em vão
O todo que tentasse, a vida priva
Agendo a imensidão que me cativa,
Porém caminhos turvos se farão.

Erguendo no horizonte o olhar atroz
De quem já desabasse logo após
A farsa que montara no seu peito,

E quando solidário eu me imagino,
Apenas solitário em meu destino,
E embora tão cruel, no fim aceito.

sábado, 4 de outubro de 2014

Desculpe esta demora ao responder
Este soneto belo que fizeste,
A vida que percorro se reveste
Somente no vazio, em desprazer.

No quanto poderia mesmo crer
A cada novo tempo, a sua peste,
E a depressão que agora em dores veste
Transforma totalmente cada ser.

De amores e de sonhos, esgotado,
Vivendo o que resta de um passado
Em vórtice formado e sem um norte.

Meu mundo se perdera e sei que o nada
Devasta a sorte amarga e tão nublada,
Nem mesmo a fantasia me conforte.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

03/10



Resistindo francamente
Ao que tente nos trazer
A vontade que se mente
A alegria sem poder,
A incerteza plenamente
O caminho a percorrer,
Noutro tanto se apresente
O que nunca pude ver.
O meu canto se anuncia
Noutro tom, mesmo venal,
A loucura não traria
O que possa em ritual
Desenhar a fantasia
Ou vagar em novo astral.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

02/10


Resistindo ao quanto pude
Noutro tempo sem fastio,
O momento que me ilude
A vontade que recrio,
O cenário sendo rude,
Ouso mesmo em desafio
No caminho aonde mude
Cada tempo em novo fio.
Desvarios costumeiros
Tornam sonhos verdadeiros
Em diversas ilusões,
E se possa ser assim
Mato o pouco dentro em mim
E deveras nada expões.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

01/10


Esperando a tua volta
Depois desta noite em vão
Encontrando sem revolta
O que possa em solidão,
Na verdade já se solta
Desta sorte a ingratidão,
E procuro tua escolta,
Porém vejo a negação.
Meu momento não traria
Nem sequer outro matiz,
A verdade mais sombria
O que outrora se desdiz,
A saudade estrela guia
Acenando num céu gris.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

30/09


Quando a tarde se anuncia
Nos grotões da minha terra
A vontade se descerra
Numa noite amarga e fria,
O que possa e não teria,
Na verdade não encerra
A incerteza quando aterra
O que fora fantasia.
Nada mais pudesse em paz
Ou quem sabe o quanto traz
A vertente mais cruel,
Ouso mesmo acreditar
Na vontade de lutar
Espalhando além seu fel.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

29/09


Desde quando percebi
Que jamais fora feliz
O que possa e mesmo quis
Trama o quanto vive em ti,
O caminho, o redimi,
A verdade por um triz,
O cenário feito a giz
O momento que perdi;
Outra senda se desenha
Neste fato consonante,
Onde trago em minha ordenha
O tormento que se espante
Mesmo quando a sorte venha
E nos mostre o doravante.

domingo, 28 de setembro de 2014

28/09


Numa luta sem sentido
Noutro tempo desigual
O que possa e dilapido
Traz o verso em ritual,
Os anseios da libido
O desejo mais carnal
Outro tanto dividido
Num engodo que é fatal.
Vejo apenas cada engano
E pressinto ora meu fim,
Quando sigo sendo insano
Mato o sonho dentro em mim,
E se possa enquanto dano,
Vivo o todo sempre assim.

sábado, 27 de setembro de 2014

27/09


Versejando com ternura
Ou quem sabe brandamente
O que possa e se assegura
Traz a vida novamente,
Na palavra que tortura,
Na expressão que tanto mente
Ou talvez em tal candura
Que deveras se apresente.
Nada tenho dentro em mim
Que portasse uma esperança
A verdade traz no fim
O cenário onde se lança
Acendendo este estopim,
No final, a dor me alcança.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

26/09


Já não pude ter nas mãos
O que tanto desejei,
O caminho traça os vãos
As loucuras desta grei,
Os meus dias ditam nãos
E se apenas mergulhei
Poderíamos irmãos,
Mas no fundo nada sei.
Vejo apenas o passado
Recolhendo cada fruto,
Do que tento sendo atado
Ao cenário onde desfruto
O meu peito quando evado
Neste anseio, mesmo astuto.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

25/09

Já não posso viver a fantasia
De quem tanto deseja alguma luz
O momento transcende ao que traduz
A verdade deveras não nos guia,
A palavra se torna mais sombria
O cenário se perde e não compus
Outra senda diversa em contraluz
Procurando viver em harmonia.
No final pouca coisa ainda resta
A que tanto se dera por inteiro
Dos anseios; risonho mensageiro,
Coração se desenha em plena festa
Outro tanto se molda num repente
Onde a lua deveras se apresente.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

24/09


Nada mais pudera ter
Quem se fez inconsequente
Inda vejo num repente
A vontade de saber
O que pude merecer
Ou quem sabe mesmo tente
Na esperança, esta indigente
A vontade de viver.
Luas tantas no caminho
Noites vastas, temporais
E se eu sigo e sou mesquinho
Não me esqueço nunca mais
Da emoção quando me aninho
Em tormentos tão venais.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

23/09


Vastas noites do passado,
Novo tempo mais gentil,
O que outrora se previu
Outro fato desenhado,
E deveras sempre brado
Contra a sorte, mesmo vil,
O momento mais sutil
O caminho destroçado.
Vagamente vejo o lume
Que servira como fonte
Mesmo quando além se rume
Novo tempo já desponte
E traduz o que em costume
Molda em si belo horizonte.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

22/09


Resumindo cada verso
Que pudera e concebi
Noutro sonho em frenesi
Onde o todo desconverso,
A palavra que disperso
Todo amor que havia em ti
O cenário eu não previ,
Ronda aquém deste universo.
E divirjo dos meus ermos
Caminhares noite afora,
Bem diverso do que termos
Na emoção quando apavora
No caminho que perdermos
A explosão não se demora.

domingo, 21 de setembro de 2014

21/09


Mais um gole de cerveja
Na incerteza que nos ronda
A palavra volta em onda
Muito além do que deseja.
E se possa enquanto seja
A verdade não se esconda
E no fim já corresponda
Ao calor desta peleja.
Vejo apenas o que eu quis
E não pude levitar
Onde fora mais feliz
Já não vejo mais lugar
O sonhar é por um triz
Explodindo, devagar.

sábado, 20 de setembro de 2014

20/09



Nada mais pudera ter
Se não fosse esta vontade
Que decerto quando invade
Traz a dor em tal querer,
No que tente amanhecer
Noutro tempo, uma saudade,
Vaga sobre a tempestade
Sem de nada se esquecer.
Vejo os sonhos e bem possa
Produzir com mesmo impacto
O que agora mal constato
Acrescendo a sorte; nossa.
Vejo apenas o que resta
Desta cena tão funesta.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

19/09

Não falo nem pudesse ter a sorte
De quem se molda ao vento e nada mais
As horas tantas vezes desiguais
O canto que esperança em vão aborte.
O verso que ao passado me reporte
O tempo modulando os vendavais
Veredas onde tanto demonstrais
Nem mesmo quando além em paz comporte
Resumo a minha vida nesta espera
E sei que cada ausência desespera
E nada mais teria senão isto,
O fim que poderia ser diverso
E quando sem sentido desconverso
Ainda sem resposta mal persisto.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

18/09


A vida que deveras me arrebate
Trazendo o sortilégio de quem ama
No fundo no cenário em arremate
Trouxesse o que decerto não se trama
Jogando esta incerteza em que constate
Vagando mansamente enquanto a chama
Ousando no que possa e se garante,
No tempo mais atroz que concebera
A sorte de tal forma em tom sutil,
A vida noutra fonte percebera
Apenas o que possa e não se viu
O amor quando demais já recebera
O prazo que deveras redimiu…

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

17/09


O verso que apresento mansamente
Expressaria um tom bem mais suave
E nada do que possa e já se agrave
Domina cada face desta mente
Meu canto na verdade se apresente
E bebe toda curva em leda trave
Aonde desejara vejo entrave
Que possa transformar inutilmente;
O peso de uma vida sem valia
O canto noutro tom não mais traria
Sequer o quanto eu quis neste momento
Versando sobre o pouco que me resta
Apenas ao abrir a velha fresta
Um novo amanhecer decerto eu tento.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

16/09

Perfeito pra que possa prosseguir
Nas tramas mais audazes da esperança
O passo noutro rumo já se alcança
E gera o que pudera no porvir,
E vejo tão somente a refletir
A sorte se traduz em temperança
E vendo a tua face na lembrança
Já nada mais pudera repetir,
Somente mergulhando neste caos
Os dias com certeza sendo maus
E o tempo sem sentido e sem razão,
Arcando com meus versos mais sutis
Talvez esta verdade agora gris
Explode sem sentido e direção.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

15/09


Encontro na amizade um porto, abrigo
Depois de temporais tão costumeiros
E cada novo sonho que persigo
Trazendo meus momentos derradeiros,
No canto que produza o que consigo
Os olhos enveredam tais luzeiro
E bebo tão somente outro perigo
Jamais o que pensara verdadeiro,
Cerzindo cada verso em tom atroz
Ousando perpetrar em rude voz
O peso que deveras me envergara
A noite em tom brumoso se adentrando
Num tempo mais audaz, porquanto infando
Deixando para trás a lua clara.

domingo, 14 de setembro de 2014

14/09


E traz ao mundo um canto em esperança
O verso que pudesse ter nas mãos
Certeza de enfrentar diversos nãos
Enquanto esta verdade ao fim se lança
Moldara na incerteza esta mudança
Matando em nascedouro velhos grãos
Arando com ternura rudes chãos
Tentando resgatar a confiança
Medonhamente a sorte não trouxera
Sequer o que em verdade nada espera
Somente o que pudera me ameaça
O olhar se perde além, noutro horizonte
E o sol de uma alegria não desponte
Invés do caçador serei a caça.

sábado, 13 de setembro de 2014

13/09

A amizade enaltece nossos feitos,
Embora tantas vezes, quando engano
Os olhos procurando velhos leitos
Sangria se moldando em soberano
Momento aonde vejo os meus defeitos
Traçando tão somente cada plano
Os rumos se desenham mais estreitos
E no final apenas tolo ufano,
Nas tramas que pudesse aliviar
O mundo que não tem qualquer decência
A sorte se desnuda em eloquência
E vejo o meu caminho a desdenhar
Fugindo desta torpe impertinência
Vagando procurando algum lugar.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

12/09


A liberdade é feita a cada dia
E sei que na verdade não se esquece
A sorte que trazendo uma benesse
Moldasse todo o sonho que eu queria
Apenas desenhando esta agonia
Que a vida simplesmente agora tece
A luta traz o medo e não merece
Sequer o que pudera em fantasia,
Esqueço cada verso que em passado
Ousasse noutro tempo emoldurado
Vagando sem sentido e sem sustento,
Apresentando rude vida atroz,
Não tendo com certeza nada após
Meu verso se traduz em desalento.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

11/09


Decerto em noite bela, nova sorte
Trazendo esta expressão que nos alenta
A vida se moldara mais sangrenta
Sem ter qualquer caminho que inda aporte
O verso se presume e desconforte
Ou gera a palavra virulenta
Marcante hipocrisia violenta
Traduz suavemente a minha morte,
Não tendo mais razão para seguir
O quanto desejara no porvir
Resulto em novo incauto caminhar,
O preço se desnuda simplesmente
E bebo deste sonho onde se tente
Apenas noutro rumo navegar.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

10/09



Por isso minha amiga, eu já te digo
Dos tantos dias turvos que concedo
Ao tanto quanto possa e em desabrigo
Traduzo em canto turvo, em rumo ledo,
E sei do que pudera e já persigo
O quanto deste sonho ora procedo
Ousando acreditar no verso antigo,
Tentando adivinhar cada segredo.
Nas tramas deste verso sem sentido
No corte mais profundo de minha alma
O poço noutro tanto resumido,
A vida sem sentido não me acalma,
E bebo a solidão de um sonhador
Aonde desejara o raro amor.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

09/09


Decerto em divindade foi criada
A sorte que te fez minha mulher
A vida da maneira que vier
Gerando no caminho; nova estada,
Palavra que pudera mais ousada
Resumo do cenário que puder
Tramando cada passo sem sequer
Deixar a noite em fúria demarcada…
Reparo cada estrela que inda venha
E sei do caminhar onde se tenha
Apenas um momento em plenitude,
Meu prazo se acabando em tom solene
O quanto deste mundo me serene
Impede que este todo se transmude.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

08/09


Uma árvore que dá frutos tão bons,
Pudera traduzir esta esperança
Da vida que deveras já se lança
Ousando em confiança, raros tons
A sorte dissemina em velhos dons
O mundo que decerto em paz se lança
Gerando apenas sonho e temperança
Deixando no passado os seus neons,
Restauro outros momentos e reluto
Trajando sem sentir o velho luto
Mortalhas que minha alma traz de fato,
E sei do que pudera ser assim
Vivendo esta vontade que sem fim
Apenas traz o todo onde o constato.

domingo, 7 de setembro de 2014

07/09


Não deixa que ela perca-se em olvido
Nem mesmo se mostrasse noutra face
O tempo que deveras dilapido
Gerando o quanto a sorte não moldasse,
Vivendo este cenário revolvido
Nos olhos onde o velho desenlace
Trouxesse este cenário corrompido
Marcando com terror o que mostrasse.
Resumos desta vida em tom sutil,
Apenas o que possa se previu
Pousando além do quanto mesmo quis,
O verso se anuncia displicente
E sei do quanto a vida tenta e sente
Num único momento audaz e gris.

sábado, 6 de setembro de 2014

06/09



Pior quando nos mata, distraindo
O tempo sem ter prazo ou sensatez
O mundo aonde o sonho se desfez
Desvenda o que pudera em tom infindo,
Vencido navegante se esvaindo
No canto enquanto em nada agora crês
A senda mais audaz, estupidez
O verso noutro tom já se abstraindo
Espero o que pudesse num alento
Tramar o quanto quero e mesmo tento
Versando sobre o rude caminhar
Na noite sem sentido e sem razão
Os dias entre tanto turbilhão,
A vida nada deixa em seu lugar.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

05/09


Presunçosa noite em vão
Ou tormento inigualável
Onde veja a dimensão
Deste sonho imaginável
Outros dias me trarão
Mesmo o tempo que intragável
Desenhando a direção
Poucas vezes tão louvável.
Sinto o tempo em abandono
E pudera ser feliz,
Mas a vida em raro abono
Gera o quanto ora desfiz
Do meu mundo não me adono,
O meu céu persiste gris.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

04/09

Iluminas o teu mundo
Com a sorte mais sutil,
E deveras me aprofundo
Onde o todo repartiu,
E se possa vagabundo
Ter o quanto sou tão vil
Coração seguindo imundo
Ou quem dera mais sutil,
Vejo apenas o passado
E desejo meramente
O que tente no legado
A verdade não desmente
E se possa quando evado
Desejar calmo e frequente.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

03/09

Nada quero nem pudesse
Desejar conforme a sorte
Noutro instante, nova messe
Com certeza me conforte
No cenário onde se tece
O que possa ser um norte
Esperança enfim se esquece
Traduzindo ao sonho, a morte,
Nada visse desde quando
A palavra se moldando
Repetisse com freqüência
O que vejo do passado
Noutro tempo desenhado
Traduzindo a dependência.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

02/09


Longamente o meu caminho
Traz apenas desvario,
E se possa ser sozinho
Tantas vezes desafio
Onde agora já me alinho,
Cada passo traz um fio,
Ou mergulho num daninho
Mundo tosco e mais sombrio,
Vendo apenas o que pude
Outro tanto não teria
Sendo apenas bem mais rude,
Morta na alma a poesia
Revelasse esta atitude
Fora a leda hipocrisia.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

01/09

Bebo um gole e me presumo
No vazio da loucura
E se possa em amargura
Crer a vida inteiro sumo,
Sigo apenas e consumo
O que o verso já tortura
Noutro engodo, esta procura
Trama o quanto em vão resumo,
Vejo apenas o que possa
Transitar noutro cenário
A verdade dita a fossa
Ou o rumo temerário
Quando a vida nos destroça,
Sigo sendo temerário.

domingo, 31 de agosto de 2014

31/08

Resumida e claramente
O cenário não se traz
Entre o quanto se desmente
E a verdade mais audaz
Deixo o mundo num repente
Num anseio tão mordaz
Mesmo sendo insanamente
Largo tudo para trás.
O momento se incendeia
A incerteza não sonego
A esperança em lua cheia,
Nada traz a quem é cego
Jamais pude acreditar
No caminho a divagar...

sábado, 30 de agosto de 2014

30/08


Vagões vejo e descarrilo
Meu caminho se tortura
E se possa a cada estilo
Novo tempo em amargura,
Tantas vezes mal desfilo
O cenário que a ternura
Traduzisse e não destilo
O que possa esta loucura.
Velho e tosco camarada,
Meu amigo e companheiro
A esperança desolada
A mortalha em meu canteiro,
Depois disto vejo o nada
E no fim após me esgueiro.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

29/08


Nada vejo doravante
E pudesse tão somente
Escrever o que adiante
E traduz velha semente
E se possa noutro instante
O caminho não desmente
O que possa em tom brilhante,
Velha sorte meramente.
O cenário se mostrara
Noutro fato onde clemência
Diz do quanto sempre é rara
A verdade em tal ciência
E meu canto ora prepara
Outro corte; irreverência...

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

28/08


Nada mais se tentaria
Mesmo quando digo o não
Que se mostra em ironia
Onde os dias moldarão
O que possa e não teria
Simplesmente em sensação
Do que viva em agonia
Ou morresse um passo em vão.
Nada tive nem terei
O momento se resume,
Onde traz a vida em lei
Ou reduza este perfume
No caminho que criei
Sem saber sequer o lume.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

27/08

Vagamente vejo a luz
De quem tanto desenhara
Outro passo e me conduz
Nas veredas, tal seara
Que pudesse fazer jus
Ao que a vida nos declara,
Carregando já reluz
Mesmo a sorte bem mais clara,
Vejo o tempo e se perdendo
O que houvera em dividendo
Nada mais acrescentando,
Estupenda noite sonho
E se vejo este enfadonho
Delirar; pergunto quando.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

26/08

Vejo apenas o que tente
Quem se fez um sonhador,
O caminho imprevidente
O cenário sem rancor,
A verdade que me alente
Seja aonde e como for
O momento num repente
Já não traz canteiro e flor.
Resumindo cada fato
No vazio que viria,
O que tanto ora constato
Traz apenas fantasia
E se possa neste prato,
Nova luz dita a agonia.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

25/08

Bravamente vejo a sorte
Já diversa do que pude,
O meu mundo sempre forte
O passado mesmo rude,
A verdade não conforte,
E matando a juventude
O meu canto se reporte
Ao momento em plenitude.
Vagamente me recordo
Deste sonho sempre a bordo
Deste mar ledo e distante,
E se possa desejar
Onde tente divagar,
O vazio se garante.

domingo, 24 de agosto de 2014

24/08


Bebo a vida a cada instante
E navego sobre as ondas
Onde quer e se garante
O que tanto já respondas
E se possa doravante
Procurar diversas sondas
Sendo a vida esta gigante
E meu verso tanto escondas,
Resplandece num anseio
O que fora nosso sol,
Vou vivendo enquanto veio
Nos meus olhos o farol,
Que deveras se rodeio
Dominando este arrebol.

sábado, 23 de agosto de 2014

23/08


Vicejando em primavera
O que a vida poderia
Noutro tempo em longa espera
Ou quem sabe a fantasia,
Vendo o quanto degenera
A esperança em agonia,
O meu verso destempera
Neste longo e novo dia.
Ao versar sobre o infinito
Na incerteza deste tanto,
O que possa e já não grito
Outro rumo em vão garanto
E se possa sempre aflito
O momento em raro encanto.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

22/08

Nos ermos de um caminho solitário
Os tantos desejares não mais visse
Gerando desde já tanta crendice
Mudando da esperança o itinerário,

A vida se mostrara em relicário
Ousando prescrever o que se ouvisse
Nas tramas onde a sorte em vã mesmice
Marcasse com ternura o necessário.

Meu passo se resume no que um dia
Pudera acrescentar em fantasia
E sei que no final não mais viera,

A luta se anuncia em tom sombrio
E o quanto cada verso desafio
Expressa a dolorosa e rude espera.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

21/08


Já não comportaria melhor sorte
Quem tanto procurara outro destino
Tentando o quanto possa e mal domino
A vida ao infinito me transporte,

Erguendo o meu olhar buscando o norte
Enquanto no final eu me alucino
O tempo se desenha e se amofino
O sonho no final nada comporte.

Vagando entre diversas tempestades
Apenas enfrentar diversidades
Não basta para ser liberto, eu sei.

O canto mais audaz se perde aquém
Do quanto a fantasia me convém
Tomando já de assalto a velha grei.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

20/08

Acreditando até no que não veio,
Seguindo o meu caminho já sem paz,
O tanto que pudera e não se faz
Expressa o quanto siga mais alheio,

No cândido caminho onde permeio
O verso convertido em tom audaz,
O pouco que viera contrafaz
O todo desejado em devaneio.

O vento se espalhando nesta senda
O tanto quanto possa não se estenda
Aquém desta emoção atroz e rude,

O manto mais diverso feito em luta
Entoa esta verdade e sei permuta
O quanto se pudesse e o que me ilude.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

19/08

Não mais acrescentasse nem um til
Ao quanto pude e nada mais se visse
A vida se propõe mesmo em tolice
Gerando o quanto o sonho em vão previu,

O rústico cenário presumiu
A sorte que se fez idiotice
E o tempo revivendo esta mesmice
Não traz sequer um ato mais gentil.

O peso desta vida sem apoio
Traduz somente o torpe e ledo joio
E vago sem sentido noite afora,

Na constelar loucura que entranhasse
A vida se mostrando em rude face
Apenas pouco a pouco nos devora.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

18/08

Já não mais caberia qualquer luta
E nada do que eu possa inda traduza
Na sorte mais audaz mesmo confusa
E nisto a solidão somente escuta,

A vida noutro tom tanto labuta
E sei da solução já sem escusa
Vagando sem saber do quando abduza
A velha sensação que não reluta.

E bebo o fim do sonho, simplesmente
Tentando noutro tom o que se sente
Vestindo a mesma farsa costumeira,

O prazo determina o fim do jogo
E tanto quanto possa em vago rogo
A vida traz o todo que não queira.

domingo, 17 de agosto de 2014

17/08

Jamais imaginasse o quanto ouvisse
A sorte numa insana indecisão
Marcando com as chuvas de verão
A sorte desenhada em tal mesmice,

O verso noutro tom já se impedisse
Dos dias que deveras moldarão
A senda na imperfeita dimensão
E nisto o quanto resta não se ouvisse.

Meu tom mais dispersivo, a voz altiva
E sei que na verdade o que nos priva
Do sonho se expressando no vazio.

O tempo sem temer qualquer engodo
Invade esta incerteza e neste todo
Apenas o que resta ora desfio.

sábado, 16 de agosto de 2014

16/08

Já não mais comportasse dentro da alma
Sequer o quanto pude no passado,
O dia noutro tom segue enfadado
E nem uma esperança traz a calma.

A vida redundando em ledo trauma
O verso aonde o tempo enfim invado
E o vento noutro tom já demonstrado
E sei que na verdade nada acalma,

O passo se perdendo em rota escusa
A dura redundância se entrecruza
Matando o quanto pude e não veria,

Somente esta semente que se espalha
Regendo a decisão deveras falha
Do sonho que vivesse em poesia.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

15/08


Não vejo e nem tivesse a menor chance
De ter em minhas mãos o que viria,
Ousando acreditar na fantasia
Ainda que meu passo em vão se lance,

O tempo se mostrara em rude alcance
A sorte noutro tom se perderia
E simplesmente escravo da agonia
O sonho no vazio não me amanse.

Apenas sortilégios e temores
E quando no final deveras fores
Tateio na procura de algum porto,

O mundo se desaba em erros tais
Marcando desde agora os funerais
Do velho coração já semimorto.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

14/08

Não caberia ao menos a quem sonha
Singrar este vazio feito em mar,
O quanto poderia em vão amar
Expressa a mesma face tão bisonha,

E tento acreditar quando se enfronha
A velha poesia a nos tocar
Gerando o quanto tente caminhar
No todo ou mesmo em tez rude e medonha.

Meu verso não traria qualquer sorte
Nem mesmo o quanto possa e me conforte
Tramando a cada passo a discordância.

O tanto que se veja a cada esquina
No fundo pouco a pouco determina
Desta esperança agora a vã distância.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

13/08


Meu tempo não teria qualquer chance
Não fosse esta vontade que nos toca,
A noite que em verdade ora provoca
Expressa o quanto em luz a vida alcance.

E sei da poesia em um nuance
Marcando o que deveras já se enfoca
Tocando num naufrágio a dura roca
E nisto em suicídio o barco avance,

A lenta caminhada sem paragem
O verso se transforma em tal bobagem
E a gente sem sentido segue ao léu,

Do tanto que pudera e não mais visse
Apenas refletindo esta mesmice
Do mundo num diverso carrossel.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

12/08

Ourives da palavra, quem procura
Viver algum momento em fantasia
Ousasse no que tanto poderia
E ao fim se aproximando da loucura,

No fato de sentir rara ternura
Ou mesmo ao adentrar a noite fria
Deveras tão atroz quanto sombria
Sabendo o quanto a vida nos tortura.

Não quero e nem pudera ser diverso,
Meu mundo ultrapassando este universo
Já não mais caberia dentro em mim,

E quando me implodindo num instante
O todo noutro espaço se garante
Deixando para trás começo e fim.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

11/08

Passando o tempo vejo a mesma face
Que um dia se escarrando no meu rosto
Trouxera o quanto sou enfim exposto
E nisto o meu caminho desenhasse.

O manto que recobre e me mostrasse
O velho coração e do desgosto
Gerara na verdade o amor deposto
No tramitar diverso de um impasse,

Grassando sobre o nada, simplesmente
A vida noutro tom já se apresente
Marcando com temível virulência

O tanto que pudera acreditar
Deixando para trás qualquer lugar
Matando em nascedouro a consciência.

domingo, 10 de agosto de 2014

10/08


Acreditar na vida de tal forma
Que nada mais coubesse dentro em nós
Sabendo da esperança um rude algoz
Que a cada novo passo nos deforma,

O mundo sem sentido algum transforma
E gera esta figura mais atroz,
Marcando com terror o quanto após
O tempo moldaria o que me informa.

Reparo cada farsa e vejo bem
O quanto na verdade mal contém
O sonho em liberdade, mesmo quando

Meu verso noutro tom já se esvaindo
E o quanto imaginara bem mais lindo
Num ermo caminhar se transformando.

sábado, 9 de agosto de 2014

09/08

Não mais se aproximasse do meu passo
O velho delirar em poesia,
E o quanto na verdade se recria
Traduz o sonho enquanto além eu traço.

O mundo se moldando noutro escasso
Momento aonde o todo se faria
Vencendo a mais completa hipocrisia
E nisto se presume o vão cansaço.

Num ato que pudesse num instante
Gerar outro momento onde atuante
A vida fascinante nos trouxesse

Além da sorte rara em ser feliz
O quanto a vida molde em cicatriz
Gerando na verdade a rara messe.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

08/08


Rastreio os tantos rastros que deixaste
Ousando até sentir o teu perfume
E quando para além minha alma rume
Encontra nos teus braços a minha haste.

E sei que contra o vento caminhaste,
Gerando tão somente o mesmo ardume
Que possa nos trazer imenso lume
Gerando com a noite este contraste.

E quando me tocaste mansamente
O dia que viera não mais mente
E traça a previdente caminhada,

Depois de tanto tempo em solidão
Os olhos adentrando o coração
Regendo com ternura cada estrada.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

07/08

Espero qualquer sorte que não venha
E tento acreditar no quanto é bela
A sorte que deveras se revela
Na forma mais audaz, mesmo ferrenha.

O tempo no vazio não detenha
A senda que tampouco em paz se atrela
E sei da imensidão abrindo a vela
E nisto o mar em paz não se contenha.

O canto em alforria traz enfim
O quanto poderia haver em mim
Na trama mais audaz ou mais sincera,

Nos erros costumeiros de quem ama
Acesa com certeza a velha chama
Procura renascer em primavera.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

06/08

Não mais me caberia acreditar
Sequer nalgum instante mais gentil,
E tendo o que deveras não se viu
O tempo não serviu para mudar,

O ser que imaginasse a desvendar
Caminho mais audaz e mesmo vil,
O tanto quanto a vida se reviu
Presume o mais disperso imaginar.

Entranho nos vazios deste sonho
E quando na verdade enfim componho
O mundo que imagino e não se vê

A vida se moldando sem por que
O canto se perdendo sem um verso
Encanto se demonstra mais disperso.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

05/08

Quisesse acreditar e não mais pude
Tentando adivinhar o que viria
Sabendo sem vagar a poesia
Que tanto nos modula em amplitude.

De que me valeria a magnitude
De um tempo aonde viva em fantasia
O quanto se perdesse dia a dia
Marcando o que deveras nos ilude.

Jogando minhas tramas em sargaços
Os dias expressando mais escassos
Momentos onde o todo se concebe,

Entre diversas sortes entrecruzas
Na rede empapuçada por medusas
A luta se desenha em tosca sebe.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

04/08

Levado contra a fúria das procelas
Meu barco se perdera e nos rochedos
Traçando os dias rudes, meros, ledos
Deixando no final o quanto atrelas

E bebes sem sentido estas mazelas
Da vida sem saber dos meus segredos
E possa conviver com desenredos
Que aos poucos noutro tom tu me revelas.

Ousando acreditar no que não veio
E tendo em minhas mãos o mar alheio
Aos tantos navegares que sonhara.

A sorte perde o rumo e sem o leme
O quanto se teria agora teme
O fim desta ventura bela e rara.
04/08

Levado contra a fúria das procelas
Meu barco se perdera e nos rochedos
Traçando os dias rudes, meros, ledos
Deixando no final o quanto atrelas

E bebes sem sentido estas mazelas
Da vida sem saber dos meus segredos
E possa conviver com desenredos
Que aos poucos noutro tom tu me revelas.

Ousando acreditar no que não veio
E tendo em minhas mãos o mar alheio
Aos tantos navegares que sonhara.

A sorte perde o rumo e sem o leme
O quanto se teria agora teme
O fim desta ventura bela e rara.

domingo, 3 de agosto de 2014

03/08

Não mais acreditasse no que tanto
Pudesse em desafios controlar
A vida que tentasse navegar
Ou mesmo noutro tom já não garanto,

Meu verso se mostrando em desencanto
Vontade de partir e de ficar,
Sabendo não haver qualquer lugar
Sequer imaginar um novo canto.

O pranto que me envolve agora diz
Do ser quando revive a cicatriz
Deixada pela vida sem proveito,

Nos ermos de um caminho sem chegada
A luta noutro tom já desvendada
E ao fim cada tortura enfim aceito.

sábado, 2 de agosto de 2014

02/08

Não mais aproximasse algum alento
E no final a vida se perdendo
No quanto poderia ser adendo
E vejo noutro rumo, desatento,

O quanto reina em nós tal sentimento
E nele qualquer tom se molda horrendo,
Vagando sem sentido e me tecendo
Ao menos quando busco e mesmo invento.

Proventos da esperança, verso em vão
O rústico cenário desde então
Expressa a solidão de quem batalha,

No cântico feroz este silente
Caminho se moldando indiferente
Encontra o fino fio da navalha.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

01/08

Aprendo com a vida e sigo apenas
O quanto poderia ser sincero
E tanto quanto vejo e degenero
Aos poucos sem defesas, me condenas.

E bebo as ilusões diversas, plenas
Vagando sobre o quanto desespero
E tento acreditar num mundo fero
E nele tantas hordas, duras cenas.

Mas quando a poesia me entranhasse
Marcando o dia a dia sem impasse
Tomando cada ponto aonde eu pude

Viver com tanta força o dia a dia,
Somente o sol imenso tocaria
Gerando dentro da alma a plenitude.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

31/07


Promessas que fizeste e não cumpriste
O olhar se perde além deste horizonte
E nada do meu sonho ainda aponte
Além deste momento duro e triste,

O quanto com ternura tu cerziste
Perdera a dimensão, e já sem fonte
Traduz o que deveras desaponte
Sendo um câncer atroz toma e persiste.

Não tenho mais sequer ancoradouro
Morrendo desde o rude nascedouro
Eu vejo e silencio o meu caminho

Retorno ao que viria em tom sutil
Gerando o quanto possa e não se viu
Num velho coração tosco e daninho.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

30/07


Cigarro após cigarro a vida passa
E tanto quanto resta dentro em nós
Expresse a solidão em viva voz
E nisto a poesia, uma trapaça.

O velho caminheiro nada traça
Senão procura apenas o feroz
Cenário que trouxesse logo após
O quanto da esperança nos enlaça.

O rústico momento, ávida sorte
Transcende ao que pudera em ledo aporte
Gerando tão somente o mesmo não,

Alheio ao que viria não consigo
Trazer o farto sonho aqui comigo
Sabendo do caminho sempre em vão.

terça-feira, 29 de julho de 2014

29/07


Na certeza de um passo mais audaz
A verdade percebe sobre a mesa
O que possa trazer e não nos traz
Qualquer força em breve correnteza,

A palavra se mostra tão mordaz
Quando as cartas jogadas sobre a mesa
Deixo todo o caminho para trás
E pudesse vencer esta incerteza.

Já não vivo somente o quanto rege
O meu mundo sutil ou arrogante,
Quem nos fez com certeza algum herege

Noutro tom com firmeza não garante
Inda quando a saudade em nós lateje
Nada vejo nem tento doravante...

segunda-feira, 28 de julho de 2014

28/07


Vestimentas da esperança
Ou quem sabe da alegria
O que tanto agora avança
Noutro tom se permitia,

Desmedida confiança
Entoando a melodia
Que se mostra e não se alcança
Resumindo o dia a dia.

Nada mais pudesse ter
Quem se fez assim presente
O momento do prazer

Ou quem sabe num repente
O que pude perceber
Novo tempo não desmente.

domingo, 27 de julho de 2014

27/07


Redimindo cada engano
Noutro vórtice moldado,
O sentido soberano
Trama as sendas do passado,

E se possa e já me dano,
Simplesmente agora evado
Do momento mais insano,
Vejo a sorte que pudera

Contornar velha quimera

Numa audácia mais sutil,
Presumindo o mesmo fardo,
O momento onde retardo

O que outrora o tempo viu.
Nas estâncias da ilusão
Bate lento o coração.

sábado, 26 de julho de 2014

26/07


Nada tenho contra a luta
De quem sabe ser diverso
O caminho e não reluta,
Mesmo quando desconverso,

A palavra mais astuta
O momento mais perverso,
Engajando em força bruta
Redimindo cada verso,

Nada encontro nos meus dias
E talvez nada encontrasse
Mesmo até não saberias

Demonstrar o desenlace
Ou ousando em fantasias
O vazio já se trace.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

25/07


Já não cabe mais promessa
De quem tanto quis enfim
O caminho onde se meça
A palavra feita em mim,

O cenário onde se impeça
Com certeza o ser ruim,
E tramando o que tropeça
Leva o mundo mesmo assim.

Jamais pude ser feliz
E não sei por qual razão
O que tento e mesmo quis

Traz diversa dimensão,
Do momento aonde em gris
Vejo toda esta amplidão.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

24/07

Sendo apenas a crisálida
Que tentara liberdade
A palavra mais esquálida
A loucura que me invade,

Mesmo quando em sorte cálida
Traduzisse claridade,
Na incerteza segue pálida
Onde fora ansiedade,

Jamais pude revelar
Outro anseio em desalento,
O que tanto a se mostrar

Permitisse o quanto tento
Noutro rumo a divagar,
Vasculhando outro momento.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

23/07


Não teria qualquer chance
E tampouco a desejei
O que possa e não alcance
Mergulhado em rude lei

Traz da vida este nuance
Que decerto desenhei
Onde quer que a vida lance
O momento eu mal sonhei,

Vislumbrando do passado
Vistorias do que outrora
Noutro rumo enlameado,

Ou decerto me apavora,
O caminho desregrado
Onde a sorte mal ancora.

terça-feira, 22 de julho de 2014

22/07

Historias nossa vida
E jamais se pode ver
O que trama outra saída
Ou quem sabe possa haver

A verdade sendo urdida
Numa tarde em tal prazer
Redimindo esta partida,
Que eu pudesse recolher.

Vejo apenas o presente
E sonhando com futuro
O que a vida me apresente

Neste solo mesmo duro,
O caminho que se tente
Segue aquém, atroz e escuro.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

21/07


A palavra mais inglória
Outro tempo destoando
Do momento onde a memória
Traz o verso amargo ou brando,

O sentido desta escória
Ou talvez rememorando
Quem me dera uma vitória,
Mas não sei nem como ou quando.

Vicejasse no meu peito
A expressão que nos tempera
Mergulhando aonde aceito

A versão bem mais sincera,
Neste amor, antigo pleito,
Renovada primavera.

domingo, 20 de julho de 2014

20/07


Trafegando em tal destino
Onde aviva certa luz
O meu tempo onde alucino
O cenário que seduz,

Sonho tosco de menino,
Ou até fazendo jus
Ao que possa o desatino,
Outro tanto reproduz.

Vagamente vejo a sorte
Que pudera me encantar
Nada trama além da morte

E decerto a divagar,
Não teria quem conforte
Nem tampouco algum lugar.

sábado, 19 de julho de 2014

19/07

Represento a cada passo
O que nunca mais viera
Escondendo a imensa fera
Que deveras também traço,

Ouso em tempo claro e escasso,
Revivendo a primavera
Na verdade o que se espera
Trama o sonho a cada abraço,

Nos enganos desta sorte
A verdade se desnuda
O que possa e não aporte

A incerteza mais aguda,
Transferindo após o corte
A ilusão que nada muda.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

18/07


Vicejando dentro em mim
O que outrora fosse nosso,
O momento enquanto vim,
Este anseio já nem posso

Traduzir noutro jardim
O que sempre quando aposso
Traz o todo e sei que enfim,
Superasse algum destroço

Da vertente mais audaz
Desta estrada imprevisível
Do caminho que se faz

Na expressão decerto incrível
Deixo tudo para trás
Mesmo o quanto é impossível.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

17/07

Vejo apenas o passado
E não pude resistir
O que tanto por legado
Permitira-se sentir,

O cenário desbotado
Meu momento sem porvir,
O que pude, desolado,
Nada mais vai resumir,

Tão somente vejo o fato
De quem pôde brevemente
Traduzir o que constato

Ou deveras também mente
O caminho em desacato,
A certeza mais descrente.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

16/07


Vivo apenas cada instante
E se possa ser diverso
O que tento e se garante
Noutro passo mais disperso,

O momento doravante
Onde aquém do sonho eu verso
Nada mais nos adiante
Quando estou aquém e imerso.

Marcas deste tempo quando
A loucura se apresenta
O meu canto se moldando

Na paixão tão violenta
E deveras se mostrando
Muito além do que aparenta.

terça-feira, 15 de julho de 2014

15/07

Não quero nem saber do que teimara
Na luta que se fez em medo e treva,
A vida noutro instante tenta a ceva
E rega com brandura esta seara.

Porém a solidão quando escancara
Nesta alma sem descanso tanto neva
E a sorte que pensara ser longeva
Ao fim e simplesmente, nos prepara.

Resulto deste infausto, mas prossigo
Sem ter sequer talvez qualquer amigo
Num único momento, o derradeiro.

Encontro os meus sinais e bebo o fim
Marcando o quanto possa vivo em mim
Ousando crer em mar, sendo ribeiro.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

14/07

Bradando contra a fúria de tentar
Seguir o meu caminho livremente,
O passo que esta vida ousando invente
Não deixa quase nada em seu lugar,

O verso noutro tom a desenhar
Entranha sem defesas, nossa mente
E traça o quanto possa impunemente
Às vezes sem sentido magoar.

Deságuo nestas rotas e afluência
Levando à discordante consciência
E quem buscara ao menos sua paz,

Não tendo outra saída, sigo só
E volto novamente ao velho pó
E sei que tal retorno satisfaz.

domingo, 13 de julho de 2014

13/07

Se o máximo que eu possa não permite
A vida além do quanto desejaste
No fundo a cada dia este desgaste
Chegando, na verdade, ao vão limite.

E mesmo que de ti eu necessite
O tempo destruindo enfim esta haste
Deixando para trás o que notaste
E sei que mesmo até não se acredite.

O rumo quando fora mais conciso,
A sorte num desejo que matizo
Em tantas dissonantes emoções,

Refaz o dia a dia e se perdendo
Num toque tantas vezes mais horrendo
Expressa o quanto eu quis e não me expões.

sábado, 12 de julho de 2014

A vida nos ensina a ter a cada instante
O passo mais seguro ou mesmo o que refaça
A luta quando a sorte aos poucos, mesmo escassa
Transcende ao que pudera em ar tão fascinante.

E quando se apresente o quanto nos garante
Vencendo o descaminho enquanto o sonho grassa
Adentrando infinito e nisto tendo a Graça
De quem se fez além do encanto deslumbrante.

Amiga esta jornada expressará decerto
O quanto se prepara e nisto me desperto
Ousando ser além do quanto em vida expressa,

Nas tramas enveredo e posso mergulhar,
Kathleen, querida amiga; em ti vejo o luar
Reflexo da esperança envolta em tal promessa.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Cultivo com vigor este trigal
E bebo desta sorte inebriante
Pudesse caminhar em outro instante
Vagando sobre o raro e belo astral.
O passo se desenha sem igual
O mundo se anuncia e não garante
Apenas o que pude e me adiante,
Momento sem sentido ou mais banal.
Escuto a voz do vento me clamando
O tanto quanto possa desde quando
A luta se fizera insanidade,
O rústico cenário se desnuda
A ponta da saudade, fria e aguda
O canto noutro tom agora evade.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

E traz tanta alegria que; em verdade,
O tempo não traduza qualquer luta
E vejo esta palavra mais astuta
Enquanto noutro passo se degrade,
A rústica expressão da tempestade
A mansa solidão que não escuta
A voz de quem pudesse em tal labuta
Viver outro cenário, em liberdade;
Meu verso se apresenta desde então
Nas ondas que decerto moldarão
Areias entre enganos e promessas,
Sabendo do cenário mais sutil,
O verso quando muito não mais viu
O quanto noutro passo recomeças.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

E nada de esperança me tocando,
Nem mesmo quando quis felicidade
O verso se mostrara em realidade
A face mais cruel de um mundo infando;

Aonde meu cenário transmudando
O tempo não traduz saciedade
Na rústica emoção que já degrade
O passo se desenha, contornando,

Às vésperas do quanto pude ter
Apenas desejando amanhecer
Num ermo caminhar, noite suave,

Mas quando em plena bruma se anuncia
Tormenta que avassala o novo dia,
O sonho se transforma noutro entrave.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Agindo no meu peito seca o pranto
E traça tão somente o que não veio
A sorte se moldando em devaneio,
Apenas o vazio ora garanto,
Não quero e nem pudera em tal espanto
Vencer o meu caminho mais alheio
Ousando na verdade onde rodeio
A vida sonegando qualquer manto,
O parco desejar já não trará
O quanto se presume desde já
Nos ermos da saudade mais cruel,
E sigo contra a fúria das marés
E sei do quanto possa e de viés
Somente brindarei com farto fel.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Mas vento que transforma a velha brisa
Na louca tempestade que se vê
O mundo já não tendo mais por que
Deveras do que venha não avisa,
E sei do quanto possa e não divisa
O manto quando muito tento crê
Palhoça que coberta de sapê
O tempo noutro tanto se matiza.
Pousando mansamente em primavera
A vida com certeza nada espera
E gera o meu passado mesmo agora,
A luta se anuncia mais sutil,
O amor que se perdera e ninguém viu,
A fúria pouco a pouco nos devora.

domingo, 6 de julho de 2014

A voz que tanto amei emudecida
A sorte desenhando novo fim,
O mundo se perdendo em estopim
Diverso do que possa e não divida,

A morte se anuncia e torna a vida
Dispensa cada instante dentro em mim,
Ousando acreditar no quanto eu vim,
Alimentando apenas tal ferida.

Dos sonhos que tivera nem vestígios
Somente se moldando estes litígios
Na dura sensação de nada ter,

Aspiro ao quanto quero e nada venha
A vida se traçando não convenha
A quem não percebera amanhecer.

sábado, 5 de julho de 2014

Moldando em sofrimento cada dia
O todo se presume muito aquém
Do tanto quanto a vida ora contém
Mostrando o que pudera em tal sangria,

A luta na verdade não viria
E sei do meu caminho em teu desdém,
Renunciando ao sonho, nada vem,
Somente a mesma voz em ironia.

Na sórdida presença de quem teima
Ousando acreditar após a queima
No que tanto viera claramente,

O fogo se desenha em turbilhão,
Dos sonhos cada noite em erupção
Palavra que transforma e não desmente.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Sem calma, sem carinho. Só tormentas
E nada do que possa ser diverso
Ousando acreditar em cada verso
Embora saiba sortes tão sangrentas,
Ainda quando o rumo que apresentas
Representasse todo este universo,
O prazo determina e desconverso
Tentando o que não trazes nem sustentas.
As trágicas palavras do passado
O verso noutro tempo desenhado
O corte mais profundo se anuncia
E bebo da incerteza que se engaja
No olhar de quem sonhara vejo a naja
Matando qualquer sonho e fantasia.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Trazendo imensa angústia dentro da alma
A solidão se molda a cada instante
E sei do que pudesse doravante
E nada neste tanto nos acalma,
A luta se desenha em tom feroz
O tempo se deixando no passado
O quanto noutro rumo ora me evado
Calando da esperança a mera voz,
Prenunciando a queda noutro engodo
A sorte se aproxima e não resgato
O mundo que pudera a cada fato,
Gerando a charqueada, a lama e o lodo,
E sei do quanto eu pude, mesmo exangue
Beber cada momento deste mangue.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Abrindo o coração ao que se faça
Diverso da esperança mais sutil
O tempo quando o nada se previu
Perdendo-se sem ter da paz a Graça.

O medo que deveras nada traça
Senão este cenário duro e vil
Resumo cada engano e do gentil
Momento nada resta nem fumaça.

O mundo que em trapaça nos traduz
O manto mais audaz em contraluz
E o vértice que trama o fim de tudo,

Apenas o que possa noutro fato
Expressa o quanto tento e mal constato
Enquanto no final me desiludo.

terça-feira, 1 de julho de 2014

01/07

Arcando com meus erros tão vulgares
Apenas desenhando em rude sonho
O tanto que pudera e não proponho,
Vagando sem destino em tais lugares.

Os olhos que de tanto provocares
Expressam o caminho mais risonho,
Somente preparando o que componho
Invadem com certeza tantos mares.

Caindo já por terra este momento
E nada do que possa eu alimento
Vivendo por viver, em tudo ou nada,

Aprendo com meus erros, mesmo quando
A vida noutra face desarmando
Perambulando em rude madrugada.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

30/06

Blindo os sonhos com meus ermos
E procuro pelo menos
Entre tantos vis venenos
O que possa além de sermos.

O momento dita em termos
Os anseios quase plenos
E se agora são pequenos
Nada mais do que os revermos.

Entre a farsa e a solidão
Novamente esta expressão
Resumisse o tom atroz

De quem busca alguma luz
E se tanto reproduz
No final perdendo a voz.

domingo, 29 de junho de 2014

29/06

Já não cabe mais saída
Onde tanto se acredita
Na palavra dividida
Ou na sorte mais bendita,

Cada amor além da ermida
Produzisse qual pepita
A certeza construída
Sonegando a voz aflita,

Resumindo o que ora trago
Nos embates da paixão,
Encontrando a dimensão

E se posso em ledo estrago
Calcular o quanto veja
Desta sorte em vã peleja.