28/02
Discórdia produzindo esta batalha
Que possa ultrapassar as barricadas
E mesmo ao se entregar em tais estradas
O fato na verdade não se espalha,
E vejo em pleno fio da navalha
As sortes noutras tantas derramadas,
Ainda quando além do sonho invadas
Traçando a cada instante nova falha,
Num átimo eu mergulho neste abismo
E quando em esperança alheia eu cismo
Vacante solução traz desalinho.
Meu mundo em discordância não se vê
E a vida se traduz e sem por que
Eu canto o desencanto mais mesquinho.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
27/02
Ilustro com meus sonhos teu futuro
E sei do quanto pude e não tentasse
Vencendo tão somente em tal repasse
O vento aonde sigo ora inseguro,
O preço a se cobrar em ágio e juro
Não deixa nem sinal do que tramasse
E trazes na verdade a mesma face
Que tanto não queria e configuro,
Mercantes ilusões, versos atrozes
Vestígios mais felizes ou ferozes,
Herética ilusão transfigurando
Satânica expressão de guerra e morte,
O vento que talvez já nos conforte
Pudesse ser decerto bem mais brando.
Ilustro com meus sonhos teu futuro
E sei do quanto pude e não tentasse
Vencendo tão somente em tal repasse
O vento aonde sigo ora inseguro,
O preço a se cobrar em ágio e juro
Não deixa nem sinal do que tramasse
E trazes na verdade a mesma face
Que tanto não queria e configuro,
Mercantes ilusões, versos atrozes
Vestígios mais felizes ou ferozes,
Herética ilusão transfigurando
Satânica expressão de guerra e morte,
O vento que talvez já nos conforte
Pudesse ser decerto bem mais brando.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
26/02
Quisera ter em ti a companhia
Que possa me trazer felicidade,
Presumo muito além da liberdade
O quanto noutro passo poderia,
Vestindo tão somente a fantasia
De quem se perceber e com saudade
Do mundo que deveras se degrade
Tentando confirmar o que viria.
São erros com certeza sempre crassos
E os tempos delimitam meus espaços
Em traços tão diversos, confluentes?
A vida que decerto se revela
Na farsa quando segue paralela
Os tantos caminhares que apresentes.
Quisera ter em ti a companhia
Que possa me trazer felicidade,
Presumo muito além da liberdade
O quanto noutro passo poderia,
Vestindo tão somente a fantasia
De quem se perceber e com saudade
Do mundo que deveras se degrade
Tentando confirmar o que viria.
São erros com certeza sempre crassos
E os tempos delimitam meus espaços
Em traços tão diversos, confluentes?
A vida que decerto se revela
Na farsa quando segue paralela
Os tantos caminhares que apresentes.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
25/02
Embargo minha voz quando procuro
Apenas calmaria após tempestas,
E sei do que em verdade não atestas
De um mundo tantas vezes mais escuro.
O prazo quando tramo e configuro
Jamais imaginasse em novas festas
As sortes tantas vezes desonestas
E os olhos neste vão que ora emolduro.
Presenciando o fato, num instante
A senda mais atroz não se garante
Nem mesmo se redime cada engano,
Na gélida versão que se apresenta
O tanto que moldasse a mais sangrenta
Verdade dita o fardo desumano.
Embargo minha voz quando procuro
Apenas calmaria após tempestas,
E sei do que em verdade não atestas
De um mundo tantas vezes mais escuro.
O prazo quando tramo e configuro
Jamais imaginasse em novas festas
As sortes tantas vezes desonestas
E os olhos neste vão que ora emolduro.
Presenciando o fato, num instante
A senda mais atroz não se garante
Nem mesmo se redime cada engano,
Na gélida versão que se apresenta
O tanto que moldasse a mais sangrenta
Verdade dita o fardo desumano.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
24/02
Profusamente em lágrimas vieste
Trazendo tantas vezes o passado
E neste caminhar já me degrado
Ousando acreditar no que se ateste,
Ainda quando a vida não mais reste
Deixando o mesmo sonho abandonado
Risível solução num mesmo enfado
E o medo simplesmente tudo empeste.
Olhaste para trás e não verias
Sequer o quanto possa em alegrias
O dia que se entrega em tal mormaço,
Ainda sem saber do quanto teime
O mundo na verdade sempre queime
Traçando no vazio o que ora faço.
Profusamente em lágrimas vieste
Trazendo tantas vezes o passado
E neste caminhar já me degrado
Ousando acreditar no que se ateste,
Ainda quando a vida não mais reste
Deixando o mesmo sonho abandonado
Risível solução num mesmo enfado
E o medo simplesmente tudo empeste.
Olhaste para trás e não verias
Sequer o quanto possa em alegrias
O dia que se entrega em tal mormaço,
Ainda sem saber do quanto teime
O mundo na verdade sempre queime
Traçando no vazio o que ora faço.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
23/02
Num fato tantas vezes presumível
O próprio desacato dita o quanto
Do mundo noutro passo em desencanto
Marcasse cada dia mais terrível,
Não vejo e nem se preza o mais plausível
Caminho aonde o sonho enfim garanto
E toda esta quimera eu agiganto
Nascendo da esperança em novo nível,
Ao acordar dos sonhos mais profundos
Encontro as dimensões de velhos mundos
Na farsa feita em torpe e tosca história.
Meu passo noutra se anuncia em cada fenda
Enquanto o dia a dia se desvenda
Deixando a minha vida merencória.
Num fato tantas vezes presumível
O próprio desacato dita o quanto
Do mundo noutro passo em desencanto
Marcasse cada dia mais terrível,
Não vejo e nem se preza o mais plausível
Caminho aonde o sonho enfim garanto
E toda esta quimera eu agiganto
Nascendo da esperança em novo nível,
Ao acordar dos sonhos mais profundos
Encontro as dimensões de velhos mundos
Na farsa feita em torpe e tosca história.
Meu passo noutra se anuncia em cada fenda
Enquanto o dia a dia se desvenda
Deixando a minha vida merencória.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
22/02
Unindo com palavras mansamente
O tanto que se faz em claridade,
Apenas o momento onde se agrade
A luta nos traduz e não desmente.
O verso se mostrando claramente
E o tanto que pudesse em liberdade
Ousar acreditar felicidade
Trazendo cada infausto num repente.
A vida que deveras nos comprova
O tanto que se quer em canto e trova
Aprova cada passo rumo ao tanto.
Apraza-me saber do etéreo sonho
E sei do quanto mesmo recomponho
Enquanto noutra face ora me espanto.
Unindo com palavras mansamente
O tanto que se faz em claridade,
Apenas o momento onde se agrade
A luta nos traduz e não desmente.
O verso se mostrando claramente
E o tanto que pudesse em liberdade
Ousar acreditar felicidade
Trazendo cada infausto num repente.
A vida que deveras nos comprova
O tanto que se quer em canto e trova
Aprova cada passo rumo ao tanto.
Apraza-me saber do etéreo sonho
E sei do quanto mesmo recomponho
Enquanto noutra face ora me espanto.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
21/02
Num êxtase vivendo cada instante
E gera noutro atento caminhar
O quanto poderia desejar
O muito que deveras se garante,
O mundo na verdade me agigante
E vejo o que talvez ao se notar
Encontre cada passo a divagar
E nisto se apresente doravante.
E vejo ansiosamente o quanto quis
Vivendo além da mera cicatriz
O verso sem sentido e sem razão
Meu canto se emaranha no que um dia
Pudesse me trazer esta alegria
Trazendo a mais sublime dimensão.
Num êxtase vivendo cada instante
E gera noutro atento caminhar
O quanto poderia desejar
O muito que deveras se garante,
O mundo na verdade me agigante
E vejo o que talvez ao se notar
Encontre cada passo a divagar
E nisto se apresente doravante.
E vejo ansiosamente o quanto quis
Vivendo além da mera cicatriz
O verso sem sentido e sem razão
Meu canto se emaranha no que um dia
Pudesse me trazer esta alegria
Trazendo a mais sublime dimensão.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
20/02
Ou tanto poderia ou não viesse
Trazendo em rudimento o velho sonho,
Apenas o que possa e mal proponho
Expressa o caminhar qual fora em prece,
Ainda que a verdade se soubesse
O tempo noutro engano ora enfadonho
Exprime o que deveras tento e ponho
Vivendo pouco a pouco o que se esquece.
Nas tramas que entrelaçam pensamentos
Encontro os mais dispersos desalentos
E blindo minha vida com falácias,
Ousando e percebendo em vãs audácias
Os erros costumeiros de quem tenta
Vencer com mansidão qualquer tormenta.
Ou tanto poderia ou não viesse
Trazendo em rudimento o velho sonho,
Apenas o que possa e mal proponho
Expressa o caminhar qual fora em prece,
Ainda que a verdade se soubesse
O tempo noutro engano ora enfadonho
Exprime o que deveras tento e ponho
Vivendo pouco a pouco o que se esquece.
Nas tramas que entrelaçam pensamentos
Encontro os mais dispersos desalentos
E blindo minha vida com falácias,
Ousando e percebendo em vãs audácias
Os erros costumeiros de quem tenta
Vencer com mansidão qualquer tormenta.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
19/02
Ainda que eu pudesse ter no olhar
A verdadeira face do que um dia
Tramasse muito além da fantasia
Vontade simplesmente de voltar,
Reparo cada passo a se mostrar
No todo que deveras poderia
Gerar o quanto traz em alegria
O mundo noutro instante a divagar.
Anseio tão somente o novo espaço
E neste caminhar o quanto traço
Jamais se moldaria de outra forma
Apenas coletando cada engano
No tanto que pudera não me ufano
A vida no vazio se transforma.
Ainda que eu pudesse ter no olhar
A verdadeira face do que um dia
Tramasse muito além da fantasia
Vontade simplesmente de voltar,
Reparo cada passo a se mostrar
No todo que deveras poderia
Gerar o quanto traz em alegria
O mundo noutro instante a divagar.
Anseio tão somente o novo espaço
E neste caminhar o quanto traço
Jamais se moldaria de outra forma
Apenas coletando cada engano
No tanto que pudera não me ufano
A vida no vazio se transforma.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
18/02
Reparto com meus sonhos teu encanto
E vago noite afora na procura
Da luta que deveras configura
O todo quando o quero e sem espanto,
E bebo cada dia enquanto canto
A voz se enaltecendo em tal ternura
Gerando com certeza esta brandura
Que nega e mesmo cala qualquer pranto.
Nascendo dentro da alma em sintonia
O verso que deveras moldaria
A estrada onde percorro em plena paz.
A luz que noutro instante se apodera
Tornando a nossa vida mais sincera
Deixando o sofrimento para trás.
Reparto com meus sonhos teu encanto
E vago noite afora na procura
Da luta que deveras configura
O todo quando o quero e sem espanto,
E bebo cada dia enquanto canto
A voz se enaltecendo em tal ternura
Gerando com certeza esta brandura
Que nega e mesmo cala qualquer pranto.
Nascendo dentro da alma em sintonia
O verso que deveras moldaria
A estrada onde percorro em plena paz.
A luz que noutro instante se apodera
Tornando a nossa vida mais sincera
Deixando o sofrimento para trás.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
17/02
Ocasionando a queda de quem possa
Traçar novo detalhe ou mesmo o rude
Caminho aonde o todo nos ilude
Trazendo o quanto quero além da troça.
Presumo o que inda reste e não se apossa
Minha alma na diversa magnitude
Expressa muito além do quanto pude
E traça a realidade clara e nossa.
Vestindo a mesma face que deveras
Trouxesse para os olhos primaveras
Marcantes ilusões onde eu prossigo.
Vencido pelo medo mais atroz
Ninguém pudesse ouvir a minha voz
Raiando neste imenso desabrigo.
Ocasionando a queda de quem possa
Traçar novo detalhe ou mesmo o rude
Caminho aonde o todo nos ilude
Trazendo o quanto quero além da troça.
Presumo o que inda reste e não se apossa
Minha alma na diversa magnitude
Expressa muito além do quanto pude
E traça a realidade clara e nossa.
Vestindo a mesma face que deveras
Trouxesse para os olhos primaveras
Marcantes ilusões onde eu prossigo.
Vencido pelo medo mais atroz
Ninguém pudesse ouvir a minha voz
Raiando neste imenso desabrigo.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
16/02
Não quero acreditar na tua ausência
Após o farto tempo em esperança
E o tanto se permite e não se cansa
Da velha sensação de incongruência
O mundo não teria a consciência
De um frágil caminhar onde se lança
E o quanto presumisse uma mudança
Não mais permitiria a vã clemência.
A vida se mostrara ora infrutífera
Palavra tantas vezes tão mortífera
Tempera com diversa sensação
A marca da pantera em nossa pele
E ao quanto esta ilusão já nos compele
Traduz os dias rudes que virão.
Não quero acreditar na tua ausência
Após o farto tempo em esperança
E o tanto se permite e não se cansa
Da velha sensação de incongruência
O mundo não teria a consciência
De um frágil caminhar onde se lança
E o quanto presumisse uma mudança
Não mais permitiria a vã clemência.
A vida se mostrara ora infrutífera
Palavra tantas vezes tão mortífera
Tempera com diversa sensação
A marca da pantera em nossa pele
E ao quanto esta ilusão já nos compele
Traduz os dias rudes que virão.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
15/02
Recebo do vazio alguma luz
E tento acreditar no que viria
Ousando ter nas mãos a fantasia
Que apenas o cenário reproduz.
Aonde outro caminho eu mal propus
Vivendo o quanto resta em agonia
O verso na verdade não traria
Sequer esta expressão que não conduz
Enfrento os temporais e sei tão bem
Do tanto que deveras não mais vem
Nem mesmo deste alguém que fosse após
Os ermos e diversos desejares
Traçando em minhas mãos os tantos mares
Gerando da esperança a turva foz.
Recebo do vazio alguma luz
E tento acreditar no que viria
Ousando ter nas mãos a fantasia
Que apenas o cenário reproduz.
Aonde outro caminho eu mal propus
Vivendo o quanto resta em agonia
O verso na verdade não traria
Sequer esta expressão que não conduz
Enfrento os temporais e sei tão bem
Do tanto que deveras não mais vem
Nem mesmo deste alguém que fosse após
Os ermos e diversos desejares
Traçando em minhas mãos os tantos mares
Gerando da esperança a turva foz.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
14/02
Ainda quando o vento me tocasse
Trazendo do passado esta expressão
Que possa me tramar novo verão
Gestando e transformando o desenlace.
O quanto se pudesse e nada trace
Somente os mesmos erros que virão
Tentando traduzir esta emoção
Ainda que meu mundo se calasse.
Nos erros costumeiros de quem busca
A noite se moldando sempre ofusca
O brilho que pudesse me trazer
Beleza iridescente no infinito,
E quando deste brilho necessito
Presumo em teu olhar o amanhecer.
Ainda quando o vento me tocasse
Trazendo do passado esta expressão
Que possa me tramar novo verão
Gestando e transformando o desenlace.
O quanto se pudesse e nada trace
Somente os mesmos erros que virão
Tentando traduzir esta emoção
Ainda que meu mundo se calasse.
Nos erros costumeiros de quem busca
A noite se moldando sempre ofusca
O brilho que pudesse me trazer
Beleza iridescente no infinito,
E quando deste brilho necessito
Presumo em teu olhar o amanhecer.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
13/02
O meu caminho segue o velho sonho
E nada se faria mais além
Do quanto poderia a não mais vem
Ousando desejar o quanto ponho,
Versando sobre o rumo onde me enfronho
Depois de tantos anos de desdém,
A velha solidão me faz refém
E traça este caminho ora medonho.
Não pude e não tivesse a expectativa
Do tempo mais audaz que a sorte priva
Do fato que presume novo passo,
O manto já puído da lembrança
Matando desde já o quanto avança
Deixando o que tentara e não mais faço.
O meu caminho segue o velho sonho
E nada se faria mais além
Do quanto poderia a não mais vem
Ousando desejar o quanto ponho,
Versando sobre o rumo onde me enfronho
Depois de tantos anos de desdém,
A velha solidão me faz refém
E traça este caminho ora medonho.
Não pude e não tivesse a expectativa
Do tempo mais audaz que a sorte priva
Do fato que presume novo passo,
O manto já puído da lembrança
Matando desde já o quanto avança
Deixando o que tentara e não mais faço.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
12/02
Não pude e nem devesse ter em mim
O vento mais audaz que nos guiasse
Ousando acreditar no desenlace
De um tempo tantas vezes tão ruim.
As tramas do passado vejo enfim
Marcando com temor o duro impasse
E nada mais se possa ou se moldasse
Trazendo o quanto quero e sei do fim.
Já nada importaria ao sonhador
Vagando nas entranhas de um amor
Que trame no futuro outra vertente.
Apresentando a rude companhia
Do tanto quanto possa e não viria
Tramar o que em verdade a vida sente.
Não pude e nem devesse ter em mim
O vento mais audaz que nos guiasse
Ousando acreditar no desenlace
De um tempo tantas vezes tão ruim.
As tramas do passado vejo enfim
Marcando com temor o duro impasse
E nada mais se possa ou se moldasse
Trazendo o quanto quero e sei do fim.
Já nada importaria ao sonhador
Vagando nas entranhas de um amor
Que trame no futuro outra vertente.
Apresentando a rude companhia
Do tanto quanto possa e não viria
Tramar o que em verdade a vida sente.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
11/02
Nas tramas mais audazes que enveredo
Tecidas pelo medo em mal auguro
O tanto quanto quero e não procuro
Trazendo o quanto quis, porém já vedo.
Repito em mesma prece o velho Credo
E sei do que pudesse e me torturo
Tramando o caminhar deveras duro
E cada fantasia ora degredo.
Não tento acreditar no que não seja
Diverso da palavra benfazeja,
Mas sei que esta ilusão não determina
Sequer o quanto possa em tal fiança
Traçar o passo enquanto a vida avança
Na sorte tantas vezes cristalina.
Nas tramas mais audazes que enveredo
Tecidas pelo medo em mal auguro
O tanto quanto quero e não procuro
Trazendo o quanto quis, porém já vedo.
Repito em mesma prece o velho Credo
E sei do que pudesse e me torturo
Tramando o caminhar deveras duro
E cada fantasia ora degredo.
Não tento acreditar no que não seja
Diverso da palavra benfazeja,
Mas sei que esta ilusão não determina
Sequer o quanto possa em tal fiança
Traçar o passo enquanto a vida avança
Na sorte tantas vezes cristalina.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
10/02
No fato que pudesse garantir
O verso mais audaz e das marés
Saber o quanto possa e por quem és
Viver o meu anseio a redimir.
Ao ter em minhas mãos o privilégio
De crer no que cerzisse novo sonho,
O tanto que te quero e assim proponho
Vencer o quanto seja sortilégio.
Egresso dos meus dias infelizes
Restando quase nada em falso tom,
A noite se ilumina num neon
Que em brilhos naturais tanto desdizes.
Não quero e nem pudesse ser diverso
O muito que somente ora disperso.
No fato que pudesse garantir
O verso mais audaz e das marés
Saber o quanto possa e por quem és
Viver o meu anseio a redimir.
Ao ter em minhas mãos o privilégio
De crer no que cerzisse novo sonho,
O tanto que te quero e assim proponho
Vencer o quanto seja sortilégio.
Egresso dos meus dias infelizes
Restando quase nada em falso tom,
A noite se ilumina num neon
Que em brilhos naturais tanto desdizes.
Não quero e nem pudesse ser diverso
O muito que somente ora disperso.
sábado, 9 de fevereiro de 2013
09/02
Meu tempo se perdendo quanto o todo
Pudesse adivinhar novo caminho,
Versando sobre o quanto sou sozinho
Sem ter sequer um bem, raro denodo,
Apresentando a sorte em turvo lodo
O prazo se moldara mais mesquinho
E quando do final eu me avizinho,
Encontro novamente o mesmo engodo.
Ferido pelo insano desejar
Percorro sem saber onde encontrar
As marcas do que fomos e não sei,
Aproximando o tempo de viver
O quanto poderia conceber
Fazendo deste sonho a sacra lei.
Meu tempo se perdendo quanto o todo
Pudesse adivinhar novo caminho,
Versando sobre o quanto sou sozinho
Sem ter sequer um bem, raro denodo,
Apresentando a sorte em turvo lodo
O prazo se moldara mais mesquinho
E quando do final eu me avizinho,
Encontro novamente o mesmo engodo.
Ferido pelo insano desejar
Percorro sem saber onde encontrar
As marcas do que fomos e não sei,
Aproximando o tempo de viver
O quanto poderia conceber
Fazendo deste sonho a sacra lei.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
08/02
Num ácido momento, a solidão
Expressaria toda a realidade
De quem bebendo apenas claridade,
Encontra o seu caminho em rude chão.
Mergulho desde sempre e sei do vão
Cenário que pudesse e me degrade,
Marcando com terror a falsidade
Ousando crer em nova dimensão.
Apelo para o senso que não vem,
Depois de certo tempo sem ninguém
Erguendo o meu olhar eu me transtorno,
E sinto finalmente o jogo insano
Temendo quando ao fim me desengano,
Incêndios dentro da alma agora amorno.
Num ácido momento, a solidão
Expressaria toda a realidade
De quem bebendo apenas claridade,
Encontra o seu caminho em rude chão.
Mergulho desde sempre e sei do vão
Cenário que pudesse e me degrade,
Marcando com terror a falsidade
Ousando crer em nova dimensão.
Apelo para o senso que não vem,
Depois de certo tempo sem ninguém
Erguendo o meu olhar eu me transtorno,
E sinto finalmente o jogo insano
Temendo quando ao fim me desengano,
Incêndios dentro da alma agora amorno.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
07/02
Nas tramas mais sutis do pensamento
O bêbado cenário me repele
E quando toca; manso, a minha pele,
O todo noutro engodo mesmo invento.
Meu prazo se moldara desatento
Enquanto o meu destino o tempo sele,
Nem mesmo a fantasia me revele
O quanto poderia em raro alento.
Porém cada verdade se omitindo
O tempo que julgara quase infindo
Morrendo lentamente em todo engano,
E quando me anuncias o final,
O termo se moldando irracional
Transforma qualquer sonho em mero dano.
Nas tramas mais sutis do pensamento
O bêbado cenário me repele
E quando toca; manso, a minha pele,
O todo noutro engodo mesmo invento.
Meu prazo se moldara desatento
Enquanto o meu destino o tempo sele,
Nem mesmo a fantasia me revele
O quanto poderia em raro alento.
Porém cada verdade se omitindo
O tempo que julgara quase infindo
Morrendo lentamente em todo engano,
E quando me anuncias o final,
O termo se moldando irracional
Transforma qualquer sonho em mero dano.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
06/02
Num êxtase supremo, a vida traz
O tanto sem saber quanto valesse
Ainda que deveras se esquecesse
Do tempo que vivera em plena paz.
Sabendo na verdade somente esse
Que o vento noutro instante já desfaz
O rastro quando deixas; tão mordaz
No fundo novo encanto merecesse.
Por mais que com ternura o bem nos una,
O mar ao invadir frágil laguna
Permite uma lacuna no horizonte.
E assim ao desfraldar esta ilusão,
Trafego simplesmente em contramão
E o todo que inda venha desaponte.
Num êxtase supremo, a vida traz
O tanto sem saber quanto valesse
Ainda que deveras se esquecesse
Do tempo que vivera em plena paz.
Sabendo na verdade somente esse
Que o vento noutro instante já desfaz
O rastro quando deixas; tão mordaz
No fundo novo encanto merecesse.
Por mais que com ternura o bem nos una,
O mar ao invadir frágil laguna
Permite uma lacuna no horizonte.
E assim ao desfraldar esta ilusão,
Trafego simplesmente em contramão
E o todo que inda venha desaponte.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
05/02
Tentando nos sermões, vagas partilhas
Viver outra verdade em tal premissa
Não quero esta palavra, vã e omissa
Nem mesmo devastar velhas mobílias.
Se em meu jardim houvesse ainda tílias
Ou mesmo a solução nobre ou castiça
Enquanto a liberdade se cobiça,
No cancro resumindo tais famílias.
Adias os teus sonhos, mato os meus
E sei do fato infausto que inda venha
Marcar o quanto possa em vaga ordenha
A sensação dorida deste adeus,
Não quero ou não tentasse de tal forma
Somente o quanto turve e nos deforma.
Tentando nos sermões, vagas partilhas
Viver outra verdade em tal premissa
Não quero esta palavra, vã e omissa
Nem mesmo devastar velhas mobílias.
Se em meu jardim houvesse ainda tílias
Ou mesmo a solução nobre ou castiça
Enquanto a liberdade se cobiça,
No cancro resumindo tais famílias.
Adias os teus sonhos, mato os meus
E sei do fato infausto que inda venha
Marcar o quanto possa em vaga ordenha
A sensação dorida deste adeus,
Não quero ou não tentasse de tal forma
Somente o quanto turve e nos deforma.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
04/02
Minha alma que em tua alma revestia
O centro das diversas expressões
Enquanto noutro rumo tu te expões
Eu busco finalmente uma alegria.
A lúdica esperança em poesia,
Os versos espalhados nos porões
E os tempos entre tantas dimensões
A noite invadiria o próprio dia,
O tanto que se fez após, hedônico,
O rústico cenário desarmônico
E o fim da nossa luta em face sórdida.
Mas quando se anuncia a noite mórbida
A face que se vê agora cética
Traduz a virulência quase séptica.
Minha alma que em tua alma revestia
O centro das diversas expressões
Enquanto noutro rumo tu te expões
Eu busco finalmente uma alegria.
A lúdica esperança em poesia,
Os versos espalhados nos porões
E os tempos entre tantas dimensões
A noite invadiria o próprio dia,
O tanto que se fez após, hedônico,
O rústico cenário desarmônico
E o fim da nossa luta em face sórdida.
Mas quando se anuncia a noite mórbida
A face que se vê agora cética
Traduz a virulência quase séptica.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
03/02
Nesta alma que pensara calma e pura,
A sórdida expressão da falsa luz
Que ao mesmo tempo enquanto nos seduz
Espúria sensação tanto tortura.
Nos olhos a temível amargura
O peso em minhas costas, velha cruz
E o prazo que deveras não conduz
Sequer ao quanto tento e não perdura.
O cântico adentrando pelo quarto,
O sonho que deveras mal comparto
A farpa quando a luta nos lacera,
Dos velhos palacetes de um passado,
Ainda que se fez temido e ousado,
Apenas novo rumo traça a fera.
Nesta alma que pensara calma e pura,
A sórdida expressão da falsa luz
Que ao mesmo tempo enquanto nos seduz
Espúria sensação tanto tortura.
Nos olhos a temível amargura
O peso em minhas costas, velha cruz
E o prazo que deveras não conduz
Sequer ao quanto tento e não perdura.
O cântico adentrando pelo quarto,
O sonho que deveras mal comparto
A farpa quando a luta nos lacera,
Dos velhos palacetes de um passado,
Ainda que se fez temido e ousado,
Apenas novo rumo traça a fera.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
02/02
A sorte se mostrando e sempre em cada
Momento tão diverso; já desnuda
A face muitas vezes nos ajuda
E segue sem sentido a velha estrada,
No quanto a sensação não traz o nada
E o tempo noutro fato sempre acuda
Quem sente a mesma dor imensa e aguda
Da frágil emoção que nos invada.
Reparo cada engano e sigo após
Tentar acreditar no quanto em nós
Ainda poderia persistir.
E simplesmente tramo outro tormento
Nos ermos de um mais vago pensamento
Tramando o quanto venha a redimir.
A sorte se mostrando e sempre em cada
Momento tão diverso; já desnuda
A face muitas vezes nos ajuda
E segue sem sentido a velha estrada,
No quanto a sensação não traz o nada
E o tempo noutro fato sempre acuda
Quem sente a mesma dor imensa e aguda
Da frágil emoção que nos invada.
Reparo cada engano e sigo após
Tentar acreditar no quanto em nós
Ainda poderia persistir.
E simplesmente tramo outro tormento
Nos ermos de um mais vago pensamento
Tramando o quanto venha a redimir.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
01/02
A cada novo passo, outro degrau
Exímio sonhador pudesse crer
No quanto a sorte dita amanhecer
E gera outro caminho sem igual.
O tempo se anuncia e bem ou mal
O mundo poderia dar prazer
E sem o meu anseio a se tecer
Atento desejar consensual
Não tendo outra vertente, sigo só
E faço da esperança imensa mó
Que tanto nos destroça, simplesmente
O vento em discordância, o verso rude,
Amar e crer além do quanto eu pude
Vencendo a dor que agora a vida sente.
A cada novo passo, outro degrau
Exímio sonhador pudesse crer
No quanto a sorte dita amanhecer
E gera outro caminho sem igual.
O tempo se anuncia e bem ou mal
O mundo poderia dar prazer
E sem o meu anseio a se tecer
Atento desejar consensual
Não tendo outra vertente, sigo só
E faço da esperança imensa mó
Que tanto nos destroça, simplesmente
O vento em discordância, o verso rude,
Amar e crer além do quanto eu pude
Vencendo a dor que agora a vida sente.
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