domingo, 31 de dezembro de 2017

31/12

Um feliz 2018 com muito amor e alegria.
31/12

Envolto em tanta dor, sigo sozinho
E sei do quanto possa e nada tendo
Apenas o que possa e não entendo
Aonde ou mesmo quando eu desalinho
O verso se mostrando em vago ninho
E traço outro cenário mais horrendo
E tanto quanto possa não dependo
Do mundo num completo tom mesquinho.
Vestindo a melhor sorte que pudera
Encontro em solidão esta quimera
Pousando e devorando cada sonho,
O tanto que se fez impertinente
Ainda quando o nada eu tente
O passo vai além do que proponho.

sábado, 30 de dezembro de 2017

30/12

Acalma um coração tão leviano
Fortuna de um amor bem sucedido
E quando outra verdade eu mal lapido,
Apenas no final sempre me engano,
O velho sentimento soberano,
O canto sem encanto mal erguido
E o tanto quanto em pranto resumido
Pousando na esperança, gerando o dano.
E mesmo se pudesse não teria
Sequer o quanto resta em fantasia
Ou tente novo passo contra a fúria
Da noite desenhada em tal incúria
Marcando em dissonância o que tenha
No espaço muito além do que convenha.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

29/12

Sorriso eternizando a mesma dor
Que possa traduzir o quanto vejo
Do sonho mais audaz, mero desejo
E o passo se mostrara traidor,
Ao canto transformando o velho amor
E nele se apresenta novo ensejo
Trazendo o quanto sinto e não almejo
Sequer da primavera a bela flor.
Tenacidade dita o que pudesse
Marcando com ternura esta benesse
Girando contra o tempo mais veloz,
Dos erros e promessas de um anseio
Apenas o que traga e não receio
Já não escutaria a minha voz.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

28/12

Antídoto perfeito para a fera,
Do amor onde se fez incandescente
A vida noutro tanto não pressente
Sequer o quanto pude e não viera,
A sorte se desenha e nesta esfera
O prazo se moldando num repente
Vestindo o sol imenso que, inclemente
Aos poucos no vazio destempera.
Acolho cada engano e vejo rude
A velha sensação que tanto pude
No ocaso desenhado em medo e pó,
O vértice do sonho se aplainando
O mundo se moldando desde quando
Afigurasse a senda agora bem mais só.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

27/12

Batendo em nossa porta, volta atrás
E trama novo tempo, mas sei bem
Do quanto da esperança não mais vem
E nisto se moldara tão tenaz
A sorte pouco a pouco se desfaz
E gera o que deveras não convém
A quem se mostraria em tal desdém
Vagando sem destino e sem ter paz,
Resumo o quanto possa e nada visse
Ainda que se pense ser tolice
O amor se degenera e nos confunde
E o barco pouco a pouco ora se afunde
Nos erros de um momento em diligência
Diversa da possa em consciência.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

26/12

Farrapo desgrenhado, este astro triste
Que um dia se fez belo e agora morre,
Sem nada mais nem mesmo quem socorre
Apenas como um louco segue e insiste,
A tola sensação enfim persiste
E toma de esperanças fútil porre
O sonho mais distante se percorre
Com toda a imprevisão do amor em riste.
Esgares e diversos tons; percebo,
A luta não traduz qualquer placebo
E bebo desta mesma desventura,
Ainda quando tive nestas mãos
As sendas entre engodos, tantos nãos
E nem outra paisagem se afigura.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

25/12
No verso da moeda, a solidão
Traçada a ferro e fogo, sem destino
E quando volta e meia desatino
O tempo traz a velha previsão
Da dor que se anuncia e desde então
O todo que pudera cristalino
Tramando sem sentido o peregrino
E sem juízo, tosco coração.
Apresentando enganos vez em quando
A queda a cada passo se formando
Gerando o quanto possa e não socorra,
Apenas mergulhando no vazio
Meu mundo num instante o desafio;
E sei do quanto resta em tal masmorra.

domingo, 24 de dezembro de 2017

24/12

Recolhe os pensamentos mais audazes
Em noites tenebrosas, tão atrozes
Ouvisse do passado suas vozes,
Ou mesmo procurasse novas fases.
O quanto da verdade tu me trazes
Presença denuncia meus algozes
E os dias cada vez bem mais velozes,
Ferozes emoções e nada fazes.
Restando dentro da alma este cenário
Vagando sobre o canto temerário
Encantos que pudesse agora mortos,
Os passos anunciam rumos tortos
E vendo o quanto tente um solitário
Veleiro tão distante destes portos.

sábado, 23 de dezembro de 2017

23/12

Perpetuando o sonho em nossos erros
Preservo cada passo e nada vem
Somente este momento e com desdém,
Vislumbro tão somente meus desterros,
Olhando no passado busco os cerros
E sigo na verdade sem ninguém
Da velha fantasia sempre aquém,
Tentando superar rudes enterros
Dos mesmos sonhos toscos do passado
Agora noutro fato quando evado
Tramando a senda clara, ou inconstante
Vestígios de uma vida sem que eu possa
Trazer esta esperança um dia nossa,
Que molda o quanto quis e não garante.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

22/12

Domina os meus caminhos traça trilhos,
O vento que nos une num segundo
E quando da esperança em vão me inundo
Os olhos vão perdendo os frágeis brilhos.
Meus sonhos são deveras andarilhos
E buscam caminhar em raro mundo,
Um velho sentimento, vagabundo
E bebo dos tormentos e empecilhos.
Vestígios do que fora noutro ponto
O quanto poderia e não aponto
Senão para o deserto feito em trevas,
E inutilmente vendo o que aproxima
A vida remodela todo o clima
E nesta solidão, meu mundo cevas.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

21/12

O quanto brilha entorna em lua cheia
Ousando muito além do quanto pude
Vivendo sem sentido ou atitude
A sorte se moldando sempre alheia,
E sei do quanto a vida me incendeia
Embora não se veja em plenitude,
Pressinto muito além do que não mude
Minha alma se esvaindo, mar na areia.
O verso se aproxima, mas se afasta
Do quanto se tentasse em noite gasta
Em meio aos turbulentos pesadelos.
Meus passos se cansando logo os tendo
Sabendo do final diverso e horrendo
Ainda não pudesse; amores; vê-los.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

20/12


No céu emoldurando este momento
Ainda que se veja noutro instante
O pouco que deveras me garante
Um resto quando quis simples fomento,
E sei do que em verdade eu alimento;
Cenário tão sutil e deslumbrante
Ainda em contumaz verso se espante
Quem busca libertário pensamento,
Não quero outro cenário neste enredo
E sei da sensação quando procedo
Diverso do que tanto poderia,
Passando sem sentido e sem razão
Apenas nesta imensa solidão
Marcando com temor a poesia.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

19/12

Resiste a qualquer vento, estrela guia
Podendo mesmo até saber do medo
E nisto cada instante bem mais ledo
Gerando o que jamais esperaria,
O verso noutro tom, mera utopia
O quanto mesmo pude e não concedo
Do manto consagrado e sem segredo
Versão de outro caminho se veria,
Vasculho desde então rumo infinito
E bebo o que se queira e necessito
Sangrando sem sentido ou mesmo incauto,
O prazo se anuncia sem razão
Eu vejo neste olhar outra expressão
E sei do quanto possa em sobressalto.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

18/12

A morte se mostrara em solução
Trazendo o quanto possa em mansa face
Ainda que outro tempo procurasse
O canto se apresenta sempre em vão
Olhando a mais suprema dimensão
Do todo que este tédio emoldurasse
Marcando com terror o desenlace
Dos dias mais agudos que virão,
Apenas represento o fim do jogo
E sei quanto vivesse em volta ao fogo
Dos olhos de quem vive por viver
A senda mais diversa se aproxima
E sei do quanto possa em ledo clima
Tentando pelo menos um prazer.

domingo, 17 de dezembro de 2017

17/12

Reúno meus momentos de alegria
E vejo a solidão que se desenha
O tempo na verdade sempre venha
Matando o quanto possa e mais teria
Versando sobre a noite imensa e fria
O mundo contradiz e desta ordenha
O canto se anuncia e nada tenha
Somente a mesma face em agonia,
Restando muito pouco ou quase nada
O vento noutro rumo, novo norte
A luta em tais horrores não suporte
Quem tanto se propõe, mas já se evada
A sina mais atroz, neste vazio
Traduz o quanto tenho e mal desfio.

sábado, 16 de dezembro de 2017

16/12

Queria mais que o tempo me trouxera
A vida nos permite uma ilusão
E mesmo contra a vaga dimensão
O sonho se desenha além da fera
A sorte que pudesse ser sincera
O medo não deixando o dia em vão
Meus olhos noutro ponto fixarão
E toda a fantasia que se espera.
Porém quando a verdade já se expõe
Mostrando o descaminho que a compõe
Não resta quase nada do passado,
Meu tempo se desenha em tal temor
E nada do que possa um grande amor
Deixando este cenário desolado.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

15/12

A sorte rapineira não permite
Que tanta fantasia sobreviva,
Palavra quando pode, mais ativa
A dor ultrapassando algum limite,
Quem deva caminhar já não evite
A queda mesmo quando esta alma altiva
Procura uma saída e mesmo viva
Ao menos o que resta e delimite.
O verso mais audaz, a noite escura,
O tanto da esperança se procura
E nada mais vislumbro neste enredo
E vejo o quanto é rude o meu caminho
Por vezes num cenário mais mesquinho
Apenas o que tento e mal concedo.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

14/12

Nem mesmo que destrua ancoradouro,
A sorte não presume o que se estende
E tanto quanto possa não depende
Do que vivesse em paz, raro tesouro,
Apenas no vazio se me douro
Encontro o quanto a vida não compreende
E sei deste momento e não desvende
A sorte desde novo nascedouro,
Restauro cada instante e sei após
O tanto que mergulho em leda foz
Ousando acreditar num bem supremo
Jamais eu tentaria nova sorte
Ainda quando a vida me conforte
Sozinho todo o vento agora temo.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

13/12


O barco; jamais quero que se trame
Na mais distante sorte, desde quando
O tempo fora aos poucos desenhando
O tanto que renegue algum ditame,
Vagasse sem saber do ledo enxame
Do canto noutro encanto anunciando
O dia mais amargo e mais infando
Restando o quanto esta alma ora reclame,
Versando sobre o muito que pudera
Apenas noutra face mais sincera
Expresso a solidão que resta em mim,
E todo este momento denuncia
A falta do que fosse fantasia
E a morte se aproxima, em ledo fim.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

12/12


Contigo caminhando sem destino
Tramando qualquer sonho mais diverso
E quando na verdade me disperso
Ao mesmo tempo tento e mal domino
O tanto que desejo e me alucino
Ousando na esperança de algum verso
E quando me aproximo, desconverso
Sabendo do que possa em desatino,
Cabendo dentro da alma esta esperança
A voz já no vazio ora se lança
E trama o que pudera ser além
Do pouco quando resta uma lembrança
Da vida que tentara em confiança
E sei quando em verdade nada vem.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

11/12



O todo não se prende num detalhe
Apenas o que possa acreditar
O tanto quanto bebo do luar
Ainda que deveras longe espalhe
O rumo sem saber qualquer entalhe
O tempo noutro encanto a se moldar
A vida se presume num vagar
E sei que embora venha sempre falhe.
Acesa esta esperança, um raro lume
Marcando cada passo que presume
A rara liberdade mais distante
O tempo tantas vezes não garante
Sequer algum alento ou mesmo até
O quanto poderia e não viera
Ousando acreditar na primavera
E nisto resumindo a minha fé.

domingo, 10 de dezembro de 2017

10/12


Roubando o quanto o sonho trouxe em vão
Marcando com terror o dia a dia
A sorte com certeza não traria
Sequer o que buscara em solução
O prazo determina desde então
A luta se mostrando hipocrisia
O verso nesta tarde mais sombria
Expressa o quanto resta em solidão
Navego por momentos que não tive
Caminho onde deveras nunca estive
E sei que meu final já se aproxima
A face deturpada da esperança
Aos poucos no vazio ora me lança
E trama a insensatez de um rude clima.

sábado, 9 de dezembro de 2017

09/12

Deságuam nesta foz os sofrimentos
E vivo solitário e sem caminho
O tempo se moldara mais mesquinho
E os olhos seguem mesmo desatentos
Resumo o que pudesse nos intentos
Diversos maltratando agora o ninho
E sei do quanto tento mais sozinho
Vencendo a tempestade em rudes ventos,
Restauro vez em quando uma esperança
Sabendo que o vazio sempre avança
Matando o quanto resta na minha alma,
Apenas desenhando esta incerteza
Lutando contra a fúria em correnteza
Nem mesmo esta ilusão inda me acalma.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

08/12

Caminhos que a saudade mal traçara
Deixando no passado esta emoção
E sei dos dias turvos que verão
A senda mais atroz jamais tão clara
O manto destroçado se prepara
E sigo nesta imensa solidão,
Vagando por tão grande imensidão
Rasgando a sensação que desampara.
Versasse sobre o tempo e nada mais
Os dias entre tantos temporais
E o vento ronda a sorte e dita o fim,
Marcando o dia a dia em tom venal
A luta se mostrara desigual
Matando o quanto resta dentro em mim.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

07/12

Tanto cabe sonhar com outros dias,
Que possam me trazer felicidade
E sei do quanto a vida não agrade
Ou mesmo a solidão que me trarias
Versando sobre as horas mais sombrias
Buscando inutilmente a claridade
Meu canto se perdendo em tempestade
E nisto as horas tantas negarias,
Reúno cada frase num compêndio
Tramando simplesmente o mesmo incêndio
Que neste vil tormento se anuncia
A sorte delicada e sem motivo
O dia que somente sobrevivo
Tentando acreditar na poesia.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

06/12

O quanto de desejo se apresenta
Vencendo os meus temores, tão somente
E sei da imensidão que se pressente
Deixando para trás qualquer tormenta,
O mundo na verdade violenta
E nega com certeza esta semente
Matando o quanto possa rudemente
Na face mais atroz, dura e sangrenta
O verso não traduz o tempo amargo
E sei aonde o todo agora largo
Tramando a fantasia que trará
O sonho mais feliz quando me invade
Negando a turbulência, a tempestade
Que vejo anunciada desde já.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

05/12


Sei que ao meu coração cabe escolher
O tanto quanto pude ou desejasse
A vida se trazendo sem impasse
Moldando qualquer forma de prazer
Apenas a verdade possa ver
O todo que deveras mesmo trace
O rumo quando muito face a face
Moldando na verdade o bem querer,
Restauro meu momento mais feliz
E tendo do meu lado o que ora fiz,
Vestindo este emoção sem mais segredo
O corte cicatriza noutro instante
E o mundo na verdade me garante
O marco que traduz o quanto cedo.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

04/12

Amor vai adentrando sem perguntas
E sei do que domina cada passo,
As horas quando o sonho eu não desfaço
Palavras que anuncias; sempre juntas
E nesta maravilha em tom supremo
O quanto na verdade se moldara
Vagando pela noite imensa e clara
O mundo se mostrara e nada temo,
Acordes se espalhando pelos céus
Os olhos imergindo no teu colo,
E sei do que devoras e me assolo
Tramando no silêncio raros véus
E bebo o privilégio de ser teu
Sabendo deste amor, meu apogeu.

domingo, 3 de dezembro de 2017

03/12


Tomadas por procelas e tempestas
As sendas onde outrora quis bonança
A vida no vazio ora se lança
E neste emaranhado, tanto infestas
Gerando com terror as mais funestas
Vontades reduzindo a confiança
Mergulho no que possa e tanto avança
A vida noutro rumo, meras frestas.
Esqueço o meu momento mais feliz
E vejo tão somente o quanto eu quis
Depois da imensidão da insensatez
Meu passo tão somente se reduz
Ao quanto se perdera sem a luz
Distando do que agora sei que vês.

sábado, 2 de dezembro de 2017

02/12

Nada do que possa e nos condene
Gestando a solidão enquanto aprume
Meu passo noutro tom, mesmo perfume
Da sorte que deveras nunca acene,
Ainda que pudesse e me envenene
Segredo com ternura ou com ardume,
A vida se perdera em rude lume
E nisto tão somente a luta encene,
Acrescentando um pouco ou quase nada
A sombra noutra sombra desenhada
Reflete a luz da lua que não veio,
Somente o quanto pude acreditar
Tramasse o ledo raio de um luar
Gestado sem temor ou sem receio.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

01/12

Jamais imaginasse qualquer sorte
Diversa da que trazes no momento
E sei do quanto possa e mesmo tento
Ousando acreditar no que suporte
O verso noutro tom desfia e corte
O medo que deveras desalento
E o todo que torture o pensamento,
Transfere o meu anseio em ledo norte.
Reparo cada farsa e dela vejo
Sementes de um passado agora morto,
O prazo se traduz a cada ensejo
E trama no final um novo aborto,
Apresentando o rude e malfazejo
Cenário abandonado de outro porto.