terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Desejo a todos os amigos um feliz 2014 com todas as alegrias possíveis e a paz necessária para vencermos as nossas batalhas diárias
abraços marcos
31/12

Jazigo da esperança, o verso em dor
O tempo não teria novo rumo,
E sei do quanto possa e mesmo assumo
A sorte sem saber sequer rancor,

Tocando com ternura e em pleno amor
O sonho se traduz no que consumo
Vivendo a plenitude enquanto aprumo
Meu passo noutro enlace, vencedor.

Cabendo a quem pudera ter nas mãos
Os dias semeando tantos grãos
Cevando esta esperança mais além,

O tempo redimisse cada engano
E sei do meu anseio soberano
E tudo quanto a vida em paz contém.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

30/12

Arcando com meus erros e somente
Vivendo esta vereda em tom atroz,
Ausenta-se de mim inteira a voz
E deixo para trás o quanto tente,

Na vida o que se faça ora inclemente
Grassasse uma esperança viva em nós
E o mundo sem saber de algum algoz
Expressa a ingratidão enquanto mente.

Sementes espalhadas pelo solo,
O quanto noutro tom decerto assolo
Invado num anseio mais voraz.

Pudesse amanhecer em calmaria
E tendo nos meus olhos a alegria
Que a vida sem temor ora me traz.

domingo, 29 de dezembro de 2013

29/12

Levado a acreditar no que não vinha
A sorte geraria novo fato
E sei do que em verdade já constato
Traçando uma esperança audaz e minha.

A vida tantas vezes tão mesquinha
O tempo noutro tom não mais resgato
Quebrando desde agora o velho prato
Minha alma noutro tom se desalinha.

Encontro o que pudera ser diverso
Bebendo o meu caminho e me disperso
Nos ermos de uma vida em sonho e luz.

Cadenciando o ritmo deste sonho,
O tanto quanto quero e te proponho
Ao mais diverso encanto nos conduz.

sábado, 28 de dezembro de 2013

28/12

Num átimo talvez inda consiga
Tramar o que pudera e sendo assim,
O mundo quando traz o que há em mim
Expressa a solidão audaz e antiga

Roubando da esperança a forte viga
Trazendo sem sentido o meu jardim,
Enquanto se aproxima logo o fim,
A sorte noutro tom sempre persiga.

O quanto esta verdade dita o falso
Momento aonde sigo e me descalço
De tantas ambições e nada espero,

Ao menos neste ponto em concordância
Supero com ternura uma ganância
E posso te afirmar que sou sincero.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

27/12

Não quero e nem pudesse ser diverso
Do tempo aonde ouvira a voz audaz
Que tanto quanto a sorte ora nos traz
Ao mesmo tempo calo e desconverso.

Errático vagar neste universo
Insisto num caminho aquém da paz
E sei do meu momento mais tenaz
E nisto cada dia em sonhos, verso.

Jamais acreditara noutra face
Da mesma solidão que se mostrasse
Desnuda em transparência mais completa,

Ousando perpetrar cada momento
No tanto quanto quero e mesmo tento
A vida traz a face predileta.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

26/12


Não tento adivinhar o que viria
Tampouco o meu caminho se fez manso,
E quando no final já nada alcanço
Alavancando a rude sintonia.

Meu verso se presume em fantasia,
Porém quando deveras eu me canso
A voz noutro vazio agora lanço
Sorvendo gota a gota esta ironia.

Levado para além do quanto pude
Tentando adivinhar a plenitude
Do canto que, entretanto se perdera,

A luta me remete aos teus encantos
E misturando risos, medos, prantos
O sonho noutro tom não merecera.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

25/12

O tempo se anuncia de tal forma
Que nada mais pudesse depois disto,
E quantas vezes teimo e mesmo insisto
No passo quando o rumo se deforma,

O vento me atingindo agora informa
Do todo que deveras mal conquisto
Restando o quanto tente e já despisto
Tentando acreditar numa reforma.

E sei quando em verdade esta redoma
Jamais reproduzisse o quanto soma
E somos neste tanto, um mero fato,

E sinto esta promessa em desvario
E bebo o quanto possa mais sombrio
Enquanto o fim do jogo ora constato.


antes que me esqueça - FELIZ NATAL

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

24/12


Não vejo nem pretendo acreditar
Nas tramas que me impeçam de algum sonho
Sabendo o que deveras decomponho
Ousasse noutro passo a divagar,

Versando tão somente bar em bar
O caos quando ora sinto e já me enfronho
Traçando o dia a dia mais bisonho,
Num ermo e tão diverso caminhar.

Resulto deste vão e nada faço
Somente o que pudesse e nem um traço
A mais do quanto tente além do cais.

Meu passo se transforma em ledo aborto
E tanto acreditar estando absorto
Nos dias mais diversos, magistrais.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

23/12

Enquanto a vida além já se esbraveja
Lutando contra a velha sincronia
Do tempo que deveras nos traria
Somente o denotar de uma peleja.

A sorte que pudera ser andeja
Avesso ao quanto dita a fantasia,
Marcando com terror farta ironia
Entrando minha alma de bandeja,

Bandeio para o lado onde se vê
O tanto que tentara sem por que
Vivendo a dor cruel da solidão.

Esgarço meu caminho sem sentido
E bebo deste tempo revolvido
Tomando pelo instante amorfo e vão.

domingo, 22 de dezembro de 2013

22/12

Não tento acreditar em falsos guizos
Nem mesmo poderia sendo a vida
Diversa do que trago e não duvida
Gerada por meus dias imprecisos,

Acumulando sempre prejuízos
A sorte no passado resumida
Expressaria a luta sem saída
Trazendo às tempestades seus granizos.

Horrivelmente nua a realidade
Também a cada passo já me invade
E torna a minha vida incoercível.

O mundo se moldara noutra face
E sei do quanto possa e mesmo trace
Um sonho que pareça ora impossível.

sábado, 21 de dezembro de 2013

21/12

Ocasionando a queda de quem versa
Ousando noutro passo rumo ao cais,
As noites que seriam magistrais
Enquanto o dia a dia desconversa,

Marcando a dor enquanto ora submersa
Ao todo que deveras contemplais
Deixando na verdade estes sinais
Da senda tão sutil quanto diversa.

Não quero nem pudera adivinhar
O tanto que se molda a divagar
Num átimo, um mergulho em tom suave,

O vento me levando para além
Do quanto com certeza me convém
Qual fosse libertária, audaz, uma ave.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

20/12

Apresentando enfim o quanto tenho
Sequer imaginara outro tormento
E sei do que pudera estando atento
E nisto sou somente algum desenho

Jogado contra o tempo em rude empenho
Bebendo a solidão do imenso vento
E tanto quanto possa e mesmo tento,
Enfrento outro cenário mais ferrenho.

Albergo no meu peito a fantasia
Que tanto muitas vezes poderia
Tramar outro momento, simplesmente,

O verso sem sentido se perdendo
Cenário que se molde sempre horrendo,
Deveras no vazio se apresente.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

19/12

Agora que se sente o novo sonho
De um modo mais suave e mais sutil,
O tempo noutro instante se previu
Ousando acreditar no que componho,

O prazo se transforma e assim proponho
O todo que pudera ser gentil,
As cores tão diversas deste abril
No manto que em delírio em paz enfronho.

Restando muito além do mero caos
Os dias solitários sendo maus
Não mais permitiriam melhor sorte,

Singrando este oceano em raro amor,
Deixando para trás cada rancor
Apenas vejo o quanto amor aporte.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

18/12

Não mais acreditasse noutro enredo
E nisto se deseja claramente
O quanto a própria vida se apresente
No sonho que decerto em paz concedo.

O vento nos trazendo desde cedo
O tanto que pudera plenamente
Vagando sobre o tempo e o canto sente
O todo quanto fora outrora ledo.

Na rústica verdade feita em tédio,
O mundo não encontra algum remédio
Que possa pelo menos me trazer

O encanto de algum belo amanhecer,
Meu passo sem ter nada que inda impeça
Tramando o novo dia sem ter pressa.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

17/12


Jamais suportaria qualquer troça
Da vida sem saber o quanto venha
Na face mais atroz, mesmo ferrenha
O quanto na incerteza ainda possa,

A vida se desenha e nisto apossa
Do verso quando o todo já contenha
Vivendo esta expressão que se convenha
Vencendo desde sempre a amarga fossa.

No quanto a poesia se entranhasse
Marcando cada dia noutra face
Gerando o privilégio de sonhar,

A luta sem descanso e sem temores
Espalha no caminho raras flores
Aonde possas sempre caminhar.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

16/12


Não mais se apresentasse alguma luta
Aonde o meu momento se fizesse
Vagando sem saber sequer da messe
Enquanto na verdade já reluta,

O tanto quanto possa e não se escuta
Tramando o que decerto ora pudesse
Trazendo o quanto possa e me enobrece
Deixando para trás velha permuta.

Não quero e não pudera acrescentar
Qualquer tormento enquanto caminhar
Vencendo as mais diversas tempestades.

E sendo de tal forma cada passo,
E bebo a fantasia que ora traço
E nela tantas vezes tu me invades.

domingo, 15 de dezembro de 2013

15/12

Retiro dos meus versos o que possa
Negar uma esperança a quem batalha,
Na ponta mais aguda da navalha
A vida se traduz em plena troça,

E nisto cada instante agora apossa
Do mundo aonde o todo não se espalha
E sei do caminhar em noite falha
Embora seja sempre tanto nossa.

Medonhas fantasias? Nada disso,
O tanto quanto eu quero e mais cobiço
Expressaria a sorte mais gentil,

O vento se apresenta mais suave
Sem nada que deveras inda agrave
O quanto com certeza o amor previu.

sábado, 14 de dezembro de 2013

14/12

São poucos os momentos onde eu pude
Tramar cada segundo em rara paz,
O verso se mostrando o que me traz
E nada superando esta atitude,

Vencendo com suprema magnitude
O risco que se trame contumaz
Deixando o descaminho para trás
E nisto sei do quanto a vida ajude.

Meu prazo determina o fim do julgo
E a plena liberdade que divulgo
Encontra em consonância o que se quer

Tramando noutro anseio o quanto havia
Da mais superna e bela fantasia
Nos braços delicados da mulher.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

13/12

Levado pelo vento em novo rumo,
Represo minhas dores, sigo em frente
E quando o caminhar tanto se sente
No todo aonde o passo em paz resumo,

No quanto cada instante ora consumo
Vivendo o todo agora, plenamente,
Seduzes o que tanto a vida tente
Tramando mansamente um claro prumo.

Num átimo pudesse ter nas mãos
Os dias entre tantos outros, vãos
Restauro meu momento em paz e glória

Cerzindo outro cenário a cada dia,
Vivendo tão somente a poesia
Deixando para trás a velha história.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

12/12

Não tendo outro momento eu pude crer
Nas ânsias mais diversas da esperança
E o passo noutro tom decerto alcança
O rumo que tentara conceber,

O manto se tramando noutro ser
Gerando mansamente esta aliança
E tanto poderia em confiança
Tramar o que se veja com prazer,

Não quero e nem tivesse esta certeza
De ter o meu caminho sem surpresa
Na fonte iridescente de um futuro

Que possa certamente e já me traz
O todo que deveras dita a paz
E nisto o meu anseio eu configuro.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

11/12

Já não me caberia outra saída
Tampouco poderia ser feliz
Enquanto a própria sorte contradiz
Deixando para trás a própria vida,

O todo que se quer e não divida
O passo noutro rumo não me diz
Do quanto desejara e nada fiz
Somente vendo a sorte corroída.

Espero tão somente outra verdade
Que possa traduzir em liberdade
O tanto que se queira ou mesmo vença

Minha alma na ternura mesmo tensa
De quem em tal procura ora me invade
Tramando o quanto quis; felicidade.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

10/12


Reparo cada verso e sinto enfim
O tempo que tramasse noutro anseio
E o mundo quando o tempo não mais veio
Tramasse o desespero dentro em mim.

O canto tantas vezes mais chinfrim,
O rústico cenário sem rodeio,
O tanto quanto possa e sigo alheio
Matando em tom voraz trazendo o fim.

Sangrando cada verso inutilmente
A vida se moldara e não mais sente
Semente que nascera em tosco chão,

A luta se anuncia e nada vejo
Somente o que pudera num desejo
De renovar a sorte em cada grão.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

09/12

O canto se tramando em novo passo
Expressa a imensidão do que pudera
Trazendo a cada instante a velha espera
Enquanto dia a dia me desfaço.

O velho caminhar deixando lasso
Quem tanto se tramasse noutra esfera
E o mundo sem sentido destempera
Tramando tão somente este cansaço.

Reparo cada engano e vejo bem
A velha sintonia que ora vem
Tragando toda farsa quando possa,

A sorte que julguei somente nossa
Transcorre na diversa sintonia
E o nada após o nada se recria.

domingo, 8 de dezembro de 2013

08/12

Presumindo o quanto reste
Do momento mais diverso,
Apresento o que ora ateste
A beleza deste verso,

Onde o mundo se reveste
Do que possa estando imerso
No cenário onde celeste
Traça em sonho outro universo,

Poderia acreditar
Nas entranhas de um luar
Argentina maravilha,

E se bebo em fartos goles
A esperança enquanto assoles
Traz o mundo onde se brilha.

sábado, 7 de dezembro de 2013

07/12


Nas vertentes deste rio
Noutro encanto se permite
O caminho sem limite
Neste canto eu desafio

O cenário onde recrio
O meu mundo e se acredite
No tormento onde se evite
Tão somente este vazio.

Já não cabe acreditar
No que possa além do mar
Outro tanto sem sentido

E se teime contra a sorte
O que possa e nos conforte
Diz do quanto ora duvido.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

06/12

Quando a vida se angustia
E recende ao medo e à dor
O caminho aonde for
Traz a sorte em ironia,

Versejando poderia
Traduzir raro esplendor,
Mas no quanto o próprio amor
Tantas vezes não se via,

Mas alento em cada verso
O que agora sinto imerso
Nesta voz que enfim refaço

Neste palco ora iluminas
E traduzes novas sinas
Realçando um manso laço.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

05/12

Expressões diversas trago
Das montanhas das Gerais
O caminho onde divago
Traz nos sonhos muito mais,

E se possa um passo mago
Demonstrando o quanto o cais
Traduzisse o verso mago
E decerto o desenhais

Nas estâncias e paragens
De um mineiro coração
Preparando tais bagagens

Noutros tempos que virão
Transmitindo tais miragens
Renovando o meu verão.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

04/12


Não pudera ser além
Do que tanto desejei
E se possa e mergulhei
Na esperança deste bem

O meu mundo quando vem
Traduzindo a nova lei
Expressando o que sonhei,
Sem saber de algum desdém.

Quando resolutamente
Nada mais deveras mente
E meu passo sintoniza

A verdade tão somente
No final já se apresente
Minha vida em calma brisa.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

03/12


Restaria simplesmente
Um momento mais feliz
Do que tanto outrora quis
Nada mais possa ou desmente,

E se molde quando sente
A verdade onde se diz
Do caminho onde, aprendiz
Continuo em tal vertente.

Irradias num segundo
O que tanto me aprofundo
Procurando os teus sinais,

Versejando em paz e luz
Nos teus braços faço jus
Ao que tanto demonstrais.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

2/12

Noutro passo resumindo
O que tanto desejaste,
A verdade em tal contraste
Dita um sonho quase infindo,

E se o passo presumindo
Deixa atrás o que negaste
Novo rumo; emolduras
Neste tempo que deslindo.

E versando para além
O caminho que convém
Traduzisse a paz em nós.

Resumindo cada passo
No que tanto quero e traço
Vejo em ti a mansa foz.

domingo, 1 de dezembro de 2013

01/12

Já não possa a nossa vida
Traduzir somente o medo
E deveras noutro enredo
Encontrasse a luz que incida

Dominando o que divida
E se tanto em paz procedo,
Ouso crer ser o segredo
Permitindo uma saída.

Minha sorte é ter em ti
Este sonho e assim previ
O momento em salvação,

Concedendo um manso rumo
Ao cenário onde resumo
A superna dimensão.