30/11
Mergulho nos teus braços e pressinto
Vulcânica eclosão em tom voraz
Do amor que sei do quanto satisfaz
Aonde se pensara outrora extinto.
E vejo com certeza o mais distinto
Anseio que pudera em viva paz,
Resulto do caminho onde se traz
O todo quanto quero e não desminto,
Amar é libertar o pensamento
E crer sempre possível enquanto eu tento
Atento aos dissabores, mas aberto
Ao quanto inda virá em nova história
Revolvo e me entranhando na memória
A velha solidão ora deserto.
domingo, 30 de novembro de 2014
sábado, 29 de novembro de 2014
29/11
Procuro pelo menos o que possa
Trazer em cada olhar um novo brilho
E quando em tal momento ora palmilho
A sorte que pudera ser tão nossa,
A vaga sensação quando se apossa
Do tanto que pudera em estribilho
Vestindo sem temor ou empecilho
A solidão temível que me acossa.
Vestígios de outras eras mais sedentas
E nelas entre tantas atormentas
Quem tenta caminhar mais mansamente,
O verso se anuncia de tal forma
Que todo o desejar já se transforma
No quanto uma alma livre agora sente.
Procuro pelo menos o que possa
Trazer em cada olhar um novo brilho
E quando em tal momento ora palmilho
A sorte que pudera ser tão nossa,
A vaga sensação quando se apossa
Do tanto que pudera em estribilho
Vestindo sem temor ou empecilho
A solidão temível que me acossa.
Vestígios de outras eras mais sedentas
E nelas entre tantas atormentas
Quem tenta caminhar mais mansamente,
O verso se anuncia de tal forma
Que todo o desejar já se transforma
No quanto uma alma livre agora sente.
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
28/11
Levado pelo sonho para o tanto
Que possa traduzir felicidade,
O verso noutro tempo ora degrade
E beba tão somente o que adianto,
Marcante solução regada ao pranto
Que tente mergulhar onde se brade
O rústico momento em liberdade
E nele o meu cenário; em vão, garanto.
Esculpo com meus versos, meu buril
O todo quanto amor sempre sentiu
E nesta nova face do desejo
Olhando mansamente agora vejo
Num toque tão audaz quanto gentil
A deusa que esperança ora esculpiu.
Levado pelo sonho para o tanto
Que possa traduzir felicidade,
O verso noutro tempo ora degrade
E beba tão somente o que adianto,
Marcante solução regada ao pranto
Que tente mergulhar onde se brade
O rústico momento em liberdade
E nele o meu cenário; em vão, garanto.
Esculpo com meus versos, meu buril
O todo quanto amor sempre sentiu
E nesta nova face do desejo
Olhando mansamente agora vejo
Num toque tão audaz quanto gentil
A deusa que esperança ora esculpiu.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
27/11
A faca tem nos gumes afiados
As tramas de uma vida sem sentido,
E quando na esperança não duvido
Os dias são do sonho afiliados,
E tento acreditar nos afinados
Momentos onde o pouco que lapido
Expressa este caminho dividido
E vejo com certeza tantos lados.
Os olhos perfurados, o vazio,
A essência de uma vida em tom sombrio
O caos gerando a morte na ilusão
Que tanto poderia ter agora
O quanto na verdade nos devora
Marcando a torpe voz, ingratidão.
A faca tem nos gumes afiados
As tramas de uma vida sem sentido,
E quando na esperança não duvido
Os dias são do sonho afiliados,
E tento acreditar nos afinados
Momentos onde o pouco que lapido
Expressa este caminho dividido
E vejo com certeza tantos lados.
Os olhos perfurados, o vazio,
A essência de uma vida em tom sombrio
O caos gerando a morte na ilusão
Que tanto poderia ter agora
O quanto na verdade nos devora
Marcando a torpe voz, ingratidão.
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
26/11
Não quero tantos erros e me trazes
A mesma sensação em fardo e treva
E quando dentro da alma apenas neva,
O mundo se anuncia em rudes fases.
O passo entre caminhos mais mordazes
A solidão professa a velha ceva
E a luta se mostrara onde longeva
As rotas traçam noites mais vorazes.
O preço a se pagar não representa
Sequer o quanto vejo em tez sangrenta
Marcando o descaminho em leda luz,
O tanto se expressasse noutro enredo
E quando na verdade, em paz concedo
O passo noutro encanto me conduz.
Não quero tantos erros e me trazes
A mesma sensação em fardo e treva
E quando dentro da alma apenas neva,
O mundo se anuncia em rudes fases.
O passo entre caminhos mais mordazes
A solidão professa a velha ceva
E a luta se mostrara onde longeva
As rotas traçam noites mais vorazes.
O preço a se pagar não representa
Sequer o quanto vejo em tez sangrenta
Marcando o descaminho em leda luz,
O tanto se expressasse noutro enredo
E quando na verdade, em paz concedo
O passo noutro encanto me conduz.
terça-feira, 25 de novembro de 2014
25/11
Mecânicas diversas dizem deste
Cenário quando o verso se aprofunda,
E a sorte na verdade mais imunda
Transforma todo o sonho que reveste.
Num átimo mergulho e não teceste
Sequer a sorte atroz ou vagabunda,
Na solidão que tanto nos inunda
O fim que pouco a pouco percebeste.
Ocasos entre farsas e temores
Aonde com certeza o tempo trame
O todo além do quanto num ditame
Expressaria o tanto quando fores
Bebendo desta sorte inusitada
Que tantas vezes traz o mesmo nada.
Mecânicas diversas dizem deste
Cenário quando o verso se aprofunda,
E a sorte na verdade mais imunda
Transforma todo o sonho que reveste.
Num átimo mergulho e não teceste
Sequer a sorte atroz ou vagabunda,
Na solidão que tanto nos inunda
O fim que pouco a pouco percebeste.
Ocasos entre farsas e temores
Aonde com certeza o tempo trame
O todo além do quanto num ditame
Expressaria o tanto quando fores
Bebendo desta sorte inusitada
Que tantas vezes traz o mesmo nada.
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
24/11
Não quero e nem talvez mesmo tentasse
Vencer o quanto a vida num projeto
Traduza o que mais quero, e me completo
Vestindo o mesmo rumo noutro impasse.
A glória de sentir o que se trace
No tempo aonde o todo em desafeto
Aproximando o sonho mais dileto
Ou tanto traduzindo em rude face.
O caos que se aproxima a cada engano
O tempo sem sentido e me profano
Na busca de quem possa me ajudar,
A luta se anuncia em rebeldia
A sorte finalmente não traria
Sequer o quanto tente imaginar.
Não quero e nem talvez mesmo tentasse
Vencer o quanto a vida num projeto
Traduza o que mais quero, e me completo
Vestindo o mesmo rumo noutro impasse.
A glória de sentir o que se trace
No tempo aonde o todo em desafeto
Aproximando o sonho mais dileto
Ou tanto traduzindo em rude face.
O caos que se aproxima a cada engano
O tempo sem sentido e me profano
Na busca de quem possa me ajudar,
A luta se anuncia em rebeldia
A sorte finalmente não traria
Sequer o quanto tente imaginar.
domingo, 23 de novembro de 2014
23/11
As mãos que nos tocassem – novo encanto-
O vento mansamente nos clamando
E o beijo se mostrara desde quando
Apenas me revele o quanto canto,
Portanto sem espanto desencanto
E vejo sem escárnio, desarmando
O passo noutro rumo desenhando
Somente o que resume tal quebranto.
Ousando acreditar no que não veio,
Nem mesmo quando possa algum receio
Tramasse nova sorte desde o tempo
Enquanto a vida traça outro momento,
O dia na verdade quando invento
Expressa mais um turvo contratempo.
As mãos que nos tocassem – novo encanto-
O vento mansamente nos clamando
E o beijo se mostrara desde quando
Apenas me revele o quanto canto,
Portanto sem espanto desencanto
E vejo sem escárnio, desarmando
O passo noutro rumo desenhando
Somente o que resume tal quebranto.
Ousando acreditar no que não veio,
Nem mesmo quando possa algum receio
Tramasse nova sorte desde o tempo
Enquanto a vida traça outro momento,
O dia na verdade quando invento
Expressa mais um turvo contratempo.
sábado, 22 de novembro de 2014
22/11
O vento nas janelas nos chamando
E o tempo transcorrendo lentamente,
O sonho quando vejo e não desmente
Traria este cenário bem mais brando,
O mundo noutro tom se divisando
E o corpo tantas vezes inclemente
A luta se anuncia e o fim se sente
E nisto minha voz já destoando.
Respaldos de momentos mais atrozes
Ousando acreditar em velhas vozes
E nelas outras velas, mesmo barco.
A queda se anuncia e nada tendo
Somente me apresento qual remendo
Que tanto poderia e o não abarco.
O vento nas janelas nos chamando
E o tempo transcorrendo lentamente,
O sonho quando vejo e não desmente
Traria este cenário bem mais brando,
O mundo noutro tom se divisando
E o corpo tantas vezes inclemente
A luta se anuncia e o fim se sente
E nisto minha voz já destoando.
Respaldos de momentos mais atrozes
Ousando acreditar em velhas vozes
E nelas outras velas, mesmo barco.
A queda se anuncia e nada tendo
Somente me apresento qual remendo
Que tanto poderia e o não abarco.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
21/11
Unindo nossas mãos e neste fato
Tentando penetrar no mais diverso
Caminho onde pudera e me disperso
Enquanto novo tempo em paz constato.
O verso se transforma e quando acato
A sensação de um tempo onde universo
Traduza um caminhar em paz imerso
Ou mesmo nova luz na qual contrasto.
Respiro tão somente um ar suave
E sei do quanto a vida tanto agrave
Os ermos de um momento sem igual,
A rústica verdade se apresenta
Moldando o quanto possa em violenta
Loucura num anseio tão venal.
Unindo nossas mãos e neste fato
Tentando penetrar no mais diverso
Caminho onde pudera e me disperso
Enquanto novo tempo em paz constato.
O verso se transforma e quando acato
A sensação de um tempo onde universo
Traduza um caminhar em paz imerso
Ou mesmo nova luz na qual contrasto.
Respiro tão somente um ar suave
E sei do quanto a vida tanto agrave
Os ermos de um momento sem igual,
A rústica verdade se apresenta
Moldando o quanto possa em violenta
Loucura num anseio tão venal.
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
20/11
Traçando desde sempre a luta em paz
Vergando os meus anseios quando possa
Trazer tanta emoção; e a sorte – nossa-
Expressa o que esta vida inda nos traz.
Resumo cada passo e deixo atrás
A velha sensação que nos apossa
Regendo desde sempre a velha troça
De um tempo tanto rude e pertinaz.
O pendular caminho dita a queda
De quem noutro cenário se envereda
E gera a mais suave precisão
Dos passos numa noite onde se entenda
A sorte muito além de uma contenda,
Trazendo aos meus dilemas, solução.
Traçando desde sempre a luta em paz
Vergando os meus anseios quando possa
Trazer tanta emoção; e a sorte – nossa-
Expressa o que esta vida inda nos traz.
Resumo cada passo e deixo atrás
A velha sensação que nos apossa
Regendo desde sempre a velha troça
De um tempo tanto rude e pertinaz.
O pendular caminho dita a queda
De quem noutro cenário se envereda
E gera a mais suave precisão
Dos passos numa noite onde se entenda
A sorte muito além de uma contenda,
Trazendo aos meus dilemas, solução.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
19/11
Retendo cada passo tento além
Do todo que pudera em disparada,
A vida noutra face desenhada
Traduz a paciência, e disto vem.
Vencendo a solidão, rude desdém,
A luta noutra farsa dita o nada
E quando vejo a sorte constelada
Sequer o meu anseio me contém,
Apenas sortilégios, nada mais
E nisto adentro em fúria vendavais
Gerando esta explosão que nos condena
Ao todo e se presume sem ter pena
Do quanto noutra cena transtornais
Matando esta expressão bem mais serena.
Retendo cada passo tento além
Do todo que pudera em disparada,
A vida noutra face desenhada
Traduz a paciência, e disto vem.
Vencendo a solidão, rude desdém,
A luta noutra farsa dita o nada
E quando vejo a sorte constelada
Sequer o meu anseio me contém,
Apenas sortilégios, nada mais
E nisto adentro em fúria vendavais
Gerando esta explosão que nos condena
Ao todo e se presume sem ter pena
Do quanto noutra cena transtornais
Matando esta expressão bem mais serena.
terça-feira, 18 de novembro de 2014
18/11
Esperaria ao menos nova face
De um tempo mais audaz e dolorido
O quanto poderia resumido
Trazendo o que decerto se moldasse,
A luta desce ao fundo e nos desgrace
Restando muito pouco e mal divido
O tempo que tentara num sentido
Disperso do caminho quando ousasse.
Já nada mais espero e nem tampouco
O vento que se faz atroz e louco
Cansado desta senda mais tranquila,
Meu verso noutro passo se envereda
E sei desta ironia quando a queda
Decerto entre os engodos vãos desfila.
Esperaria ao menos nova face
De um tempo mais audaz e dolorido
O quanto poderia resumido
Trazendo o que decerto se moldasse,
A luta desce ao fundo e nos desgrace
Restando muito pouco e mal divido
O tempo que tentara num sentido
Disperso do caminho quando ousasse.
Já nada mais espero e nem tampouco
O vento que se faz atroz e louco
Cansado desta senda mais tranquila,
Meu verso noutro passo se envereda
E sei desta ironia quando a queda
Decerto entre os engodos vãos desfila.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
17/11
Quisera pelo menos um momento
Aonde o tempo trace novo rumo,
E quando no vazio eu me resumo,
O passo sem sentido mesmo tento.
E quantas vezes vendo o violento
Cenário aonde o verso quando esfumo
Trouxesse discordâncias noutro prumo
E bebo o que viria em passo lento.
Não tente acreditar no quanto engana
A vida sem sentido, ou soberana
Mergulhos no passado e sem futuro
O nada que deveras se apresente
Traduz o mais constante e vil presente
E nada do que eu tente, configuro.
Quisera pelo menos um momento
Aonde o tempo trace novo rumo,
E quando no vazio eu me resumo,
O passo sem sentido mesmo tento.
E quantas vezes vendo o violento
Cenário aonde o verso quando esfumo
Trouxesse discordâncias noutro prumo
E bebo o que viria em passo lento.
Não tente acreditar no quanto engana
A vida sem sentido, ou soberana
Mergulhos no passado e sem futuro
O nada que deveras se apresente
Traduz o mais constante e vil presente
E nada do que eu tente, configuro.
domingo, 16 de novembro de 2014
16/11
Servisse mesmo como um lenitivo
Trazendo ao sofredor a amena brisa
Que tanto quanto possa se divisa
Mantendo o coração bem mais altivo,
E quando em esperanças eu me crivo
O mundo na palavra mais precisa
E o todo transformando ora matiza
O tempo mais suave o mantém vivo.
E vendo o que pudesse noutro encanto
O medo dentro da alma não espanto
E tento acreditar no que viria,
Ousando a cada instante noutro espaço
Trazendo em todo engodo este cansaço
Matando desde agora esta agonia.
Servisse mesmo como um lenitivo
Trazendo ao sofredor a amena brisa
Que tanto quanto possa se divisa
Mantendo o coração bem mais altivo,
E quando em esperanças eu me crivo
O mundo na palavra mais precisa
E o todo transformando ora matiza
O tempo mais suave o mantém vivo.
E vendo o que pudesse noutro encanto
O medo dentro da alma não espanto
E tento acreditar no que viria,
Ousando a cada instante noutro espaço
Trazendo em todo engodo este cansaço
Matando desde agora esta agonia.
sábado, 15 de novembro de 2014
15/11
Não quero a menor chance de mudança
Nas tramas que me trazes sem pensar,
A vida mesmo traça outro lugar
E sei que no final já nada alcança.
A sorte que pudera ser mais mansa
A luta num estranho caminhar
E o verso sem sentido a se moldar
Trazendo no final esta aliança;
Resumos de momentos mais cruéis
Vagando em rudes tempos, ledos féis
Arcando com meus erros e temores,
Se eu possa desvendar qualquer anseio
O mundo noutro instante sempre veio
Ao ver em teu olhar os desamores.
Não quero a menor chance de mudança
Nas tramas que me trazes sem pensar,
A vida mesmo traça outro lugar
E sei que no final já nada alcança.
A sorte que pudera ser mais mansa
A luta num estranho caminhar
E o verso sem sentido a se moldar
Trazendo no final esta aliança;
Resumos de momentos mais cruéis
Vagando em rudes tempos, ledos féis
Arcando com meus erros e temores,
Se eu possa desvendar qualquer anseio
O mundo noutro instante sempre veio
Ao ver em teu olhar os desamores.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
14/11
O preço a se pagar encarecendo
A vida como um todo e sem saída
O tanto que nos pega em iludida
Versão traduz apenas tal remendo
O quanto se anuncia e não desvendo
Gerasse tão somente uma agonia
Marcada pela atroz hipocrisia
E nisto cada engano ora contendo.
O rumo se desdenha enquanto é mórbida
A vontade de viver e a sorte sórdida
Expressaria o fim e tão somente,
O corte dentro da alma não resume
O quanto se traduz em mero ardume
Matando desde já qualquer semente.
O preço a se pagar encarecendo
A vida como um todo e sem saída
O tanto que nos pega em iludida
Versão traduz apenas tal remendo
O quanto se anuncia e não desvendo
Gerasse tão somente uma agonia
Marcada pela atroz hipocrisia
E nisto cada engano ora contendo.
O rumo se desdenha enquanto é mórbida
A vontade de viver e a sorte sórdida
Expressaria o fim e tão somente,
O corte dentro da alma não resume
O quanto se traduz em mero ardume
Matando desde já qualquer semente.
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
13/11
O manto que cobrisse quando o frio
Tocando a nossa pele não deixasse
Sequer algum momento em desenlace
Gerando tão somente este ar sombrio,
E quando na verdade desafio
O mundo me mostrando nova face
O tanto que pudera me ultrapasse
E gere o que tentasse e não desfio.
A sordidez no fundo não trouxera
Sequer uma palavra mais sincera
Gestando tão somente a solidão.
Enganos são comuns e sei também
Que o nada após o nada pouco tem
E marca esta diversa dimensão.
O manto que cobrisse quando o frio
Tocando a nossa pele não deixasse
Sequer algum momento em desenlace
Gerando tão somente este ar sombrio,
E quando na verdade desafio
O mundo me mostrando nova face
O tanto que pudera me ultrapasse
E gere o que tentasse e não desfio.
A sordidez no fundo não trouxera
Sequer uma palavra mais sincera
Gestando tão somente a solidão.
Enganos são comuns e sei também
Que o nada após o nada pouco tem
E marca esta diversa dimensão.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
12/11
Já nada mais seria o que inda trame
A vida num momento mais atroz
E sei do quanto possa haver em nós
Deixando para trás qualquer reclame,
O mundo sem sentido não exclame
Sequer o que pudera em mansa voz,
E sei e presumindo o logo após
A sorte não traria algum ditame.
Jogado sobre as pedras, sigo aquém
Do quanto na verdade já convém
E marco em discordância o meu caminho.
Meu verso se mostrara sem cuidado
E o tempo num momento desolado
Expressa o quanto é duro ser sozinho.
Já nada mais seria o que inda trame
A vida num momento mais atroz
E sei do quanto possa haver em nós
Deixando para trás qualquer reclame,
O mundo sem sentido não exclame
Sequer o que pudera em mansa voz,
E sei e presumindo o logo após
A sorte não traria algum ditame.
Jogado sobre as pedras, sigo aquém
Do quanto na verdade já convém
E marco em discordância o meu caminho.
Meu verso se mostrara sem cuidado
E o tempo num momento desolado
Expressa o quanto é duro ser sozinho.
terça-feira, 11 de novembro de 2014
11/11
São tantas heresias, mas procuro
Vencer o quanto a vida me trouxesse
Resumo o meu cenário aonde esquece
O verso que deveras foi seguro,
O tempo quando muito me amarguro
Gerando sem sentido a rude messe
Vagando muito além se desmerece
E marca o solo rústico e tão duro.
Apresentando a seca num momento
O todo que pudera noutro vento
A sorte se mostrando sem proveito
E quando no final, eu me alimento
Do quanto em fantasia sempre aceito
Na imensa solidão, triste, eu me deito.
São tantas heresias, mas procuro
Vencer o quanto a vida me trouxesse
Resumo o meu cenário aonde esquece
O verso que deveras foi seguro,
O tempo quando muito me amarguro
Gerando sem sentido a rude messe
Vagando muito além se desmerece
E marca o solo rústico e tão duro.
Apresentando a seca num momento
O todo que pudera noutro vento
A sorte se mostrando sem proveito
E quando no final, eu me alimento
Do quanto em fantasia sempre aceito
Na imensa solidão, triste, eu me deito.
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
10/11
Não mais se apresentasse qualquer passo
De quem se fez aquém do quanto tente,
A vida meramente imprevidente
Traduz o quanto sigo mesmo lasso,
E vejo quantas vezes, luto e grasso
Tocado pelo sol mais inclemente
O amor que poderia ser urgente
Agora se perdendo sem espaço.
Meu mundo não traria melhor sorte
Tampouco cravejasse em sonho farto,
O tanto que devesse e não comparto
Sem ter sequer o quanto nos conforte
O todo que me deste ora descarto
E bebo da expressão de morte ou parto.
Não mais se apresentasse qualquer passo
De quem se fez aquém do quanto tente,
A vida meramente imprevidente
Traduz o quanto sigo mesmo lasso,
E vejo quantas vezes, luto e grasso
Tocado pelo sol mais inclemente
O amor que poderia ser urgente
Agora se perdendo sem espaço.
Meu mundo não traria melhor sorte
Tampouco cravejasse em sonho farto,
O tanto que devesse e não comparto
Sem ter sequer o quanto nos conforte
O todo que me deste ora descarto
E bebo da expressão de morte ou parto.
domingo, 9 de novembro de 2014
09/11
Não mais se acrescentando qualquer sonho
Ao que perdera há tanto sem proveito
E quando na verdade não aceito
Sequer o quanto possa e em vão proponho
Enfrento o meu cansaço mais bisonho
E tento desfrutar deste meu leito
Vagando sem saber sequer direito
O todo quando o mundo eu decomponho.
Ocasionando a queda a cada inverno
Apenas neste mar o barco, aderno
E vejo nos cadernos do passado
A lúdica expressão, mera criança
Que tanto quanto possa não avança,
E segue uma esperança lado a lado.
Não mais se acrescentando qualquer sonho
Ao que perdera há tanto sem proveito
E quando na verdade não aceito
Sequer o quanto possa e em vão proponho
Enfrento o meu cansaço mais bisonho
E tento desfrutar deste meu leito
Vagando sem saber sequer direito
O todo quando o mundo eu decomponho.
Ocasionando a queda a cada inverno
Apenas neste mar o barco, aderno
E vejo nos cadernos do passado
A lúdica expressão, mera criança
Que tanto quanto possa não avança,
E segue uma esperança lado a lado.
sábado, 8 de novembro de 2014
08/11
Não vejo e nem pudera acreditar
Nas tantas heresias que me trazes
A vida se procura em novas fases
Tentando vislumbrar onde ancorar,
Mas sei quanto me disto deste mar
Também adentro em ritos mais tenazes
Ousando acrescentar no que desfazes
O medo de deveras te encontrar.
Um rudimento feito em esperança
Enquanto o meu caminho não avança
E errático persisto sem sentido.
O verso se transforma e nada vejo
Somente o desenhar de um vão desejo
Que há tanto noutro instante agora olvido.
Não vejo e nem pudera acreditar
Nas tantas heresias que me trazes
A vida se procura em novas fases
Tentando vislumbrar onde ancorar,
Mas sei quanto me disto deste mar
Também adentro em ritos mais tenazes
Ousando acrescentar no que desfazes
O medo de deveras te encontrar.
Um rudimento feito em esperança
Enquanto o meu caminho não avança
E errático persisto sem sentido.
O verso se transforma e nada vejo
Somente o desenhar de um vão desejo
Que há tanto noutro instante agora olvido.
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
07/11
Já não mais caberia qualquer sonho
Enquanto a minha vida fosse assim,
O tanto que resguardo dita o fim
E sei do quanto possa um ser medonho.
A cada novo verso que componho
Refaço em fantasias meu jardim,
E o todo resumindo o que há em mim
Gerando outro desnível, mas transponho.
E sinto aprofundada a fina adaga
E quando a solidão decerto afaga
A morte se aproxima e me redime
Dos erros costumeiros de quem tanto
Vivera e na verdade o tom sublime
Explode num insano desencanto.
Já não mais caberia qualquer sonho
Enquanto a minha vida fosse assim,
O tanto que resguardo dita o fim
E sei do quanto possa um ser medonho.
A cada novo verso que componho
Refaço em fantasias meu jardim,
E o todo resumindo o que há em mim
Gerando outro desnível, mas transponho.
E sinto aprofundada a fina adaga
E quando a solidão decerto afaga
A morte se aproxima e me redime
Dos erros costumeiros de quem tanto
Vivera e na verdade o tom sublime
Explode num insano desencanto.
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
06/11
Jamais imaginasse qualquer tom
Diverso do que possa nos trazer
A vida com certeza em bel prazer
Gerando da esperança o mesmo dom,
A luta noutro passo se presume
E o farto caminhar quando se vira
Traçando todo ocaso na mentira
Que tanto noutro prazo negue o lume.
Ousando perceber além do limo
O quanto na verdade quero, estimo,
Tranquilamente envolto nos meus erros,
As horas mais diversas, rudimento
Do todo que deveras mal invento
Bebendo com certeza meus desterros.
Jamais imaginasse qualquer tom
Diverso do que possa nos trazer
A vida com certeza em bel prazer
Gerando da esperança o mesmo dom,
A luta noutro passo se presume
E o farto caminhar quando se vira
Traçando todo ocaso na mentira
Que tanto noutro prazo negue o lume.
Ousando perceber além do limo
O quanto na verdade quero, estimo,
Tranquilamente envolto nos meus erros,
As horas mais diversas, rudimento
Do todo que deveras mal invento
Bebendo com certeza meus desterros.
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
05/11
Ocasionando a queda quando tente
Vagar entre estas nuvens mais sombrias,
As tantas expressões que me trarias
Traduzem o que seja imprevidente.
O marco no final não se apresente
Grassando sobre tantas ironias
E vendo tão somente as agonias
De quem noutro caminho vai descrente.
Ousasse pelo menos num momento
Traçar o quanto quero e se inda tento
Presumo no vagar em noite escura,
Minha alma sem sentido e sem promessa
Apenas no vazio recomeça
E sabe quanto a dor enfim perdura.
Ocasionando a queda quando tente
Vagar entre estas nuvens mais sombrias,
As tantas expressões que me trarias
Traduzem o que seja imprevidente.
O marco no final não se apresente
Grassando sobre tantas ironias
E vendo tão somente as agonias
De quem noutro caminho vai descrente.
Ousasse pelo menos num momento
Traçar o quanto quero e se inda tento
Presumo no vagar em noite escura,
Minha alma sem sentido e sem promessa
Apenas no vazio recomeça
E sabe quanto a dor enfim perdura.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
04/11
Já não mais caberia uma promessa
Tampouco o quanto quis e não viera
A sorte quando muito em rude espera
No passo mais atroz não recomeça.
Ousando acreditar no que se expressa
Marcando esta palavra mais sincera
A solidão espalha a vã quimera
Matando o que pudesse e não tem pressa.
Gerando o quanto a vida desconversa
Enquanto a face mostra a voz perversa
De quem não poderia ter além
Do engodo costumeiro que apresenta
A sorte sendo mesmo tão sangrenta
Somente o fim do jogo já contém.
Já não mais caberia uma promessa
Tampouco o quanto quis e não viera
A sorte quando muito em rude espera
No passo mais atroz não recomeça.
Ousando acreditar no que se expressa
Marcando esta palavra mais sincera
A solidão espalha a vã quimera
Matando o que pudesse e não tem pressa.
Gerando o quanto a vida desconversa
Enquanto a face mostra a voz perversa
De quem não poderia ter além
Do engodo costumeiro que apresenta
A sorte sendo mesmo tão sangrenta
Somente o fim do jogo já contém.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
03/11
Demônios que rondasse cada passo
De quem só desejara, pelo menos
Viver dias suaves bem amenos
Num mundo com certeza mais devasso,
O tanto que pudera e já desfaço
Ousando mergulhar em teus venenos
Esqueço o meu passado em erros plenos
Tentando do futuro qualquer traço.
Escondo-me deveras e presumo
O tempo noutro enredo e sem tal prumo
Escuto a voz do vento me clamando,
O vértice se expressa no vazio
E quando uma ilusão tento ou recrio,
O prazo pouco a pouco terminando.
Demônios que rondasse cada passo
De quem só desejara, pelo menos
Viver dias suaves bem amenos
Num mundo com certeza mais devasso,
O tanto que pudera e já desfaço
Ousando mergulhar em teus venenos
Esqueço o meu passado em erros plenos
Tentando do futuro qualquer traço.
Escondo-me deveras e presumo
O tempo noutro enredo e sem tal prumo
Escuto a voz do vento me clamando,
O vértice se expressa no vazio
E quando uma ilusão tento ou recrio,
O prazo pouco a pouco terminando.
domingo, 2 de novembro de 2014
02/11
Repare cada estrela e veja bem
As marcas que esperança poderia
Trazer e noutro tom em alegria
Grassando o quanto possa e sempre vem,
A luta se desenha e sem ninguém
Que possa traduzir esta agonia
A sorte se perdendo a cada dia,
O mundo se desenha em vão desdém.
O canto não traria além do corte
Tampouco tendo o quanto nos conforte
O bote se prepara noutra face.
O vento sem sentido não se espera
E a luta noutro tom já degenera
Mostrando cada engodo que moldasse.
Repare cada estrela e veja bem
As marcas que esperança poderia
Trazer e noutro tom em alegria
Grassando o quanto possa e sempre vem,
A luta se desenha e sem ninguém
Que possa traduzir esta agonia
A sorte se perdendo a cada dia,
O mundo se desenha em vão desdém.
O canto não traria além do corte
Tampouco tendo o quanto nos conforte
O bote se prepara noutra face.
O vento sem sentido não se espera
E a luta noutro tom já degenera
Mostrando cada engodo que moldasse.
sábado, 1 de novembro de 2014
01/11/14
Já nada mais se pensa após a queda
De quem tanto queria e não viesse
Vencendo em destemor o que oferece
A vida noutro passo em vã moeda,
E quando no vazio se envereda
Tentando tatear em nova messe,
O rústico cenário ora se tece
E a solidão deveras nos enreda.
A sorte sem sentido e o vento atroz
Gerando o que pudera e tendo em nós
Somente a ingratidão e nada mais,
Vestígios de outros dias mais banais,
Os ermos que sutil tu demonstrais
Calando desde sempre a nossa voz.
Já nada mais se pensa após a queda
De quem tanto queria e não viesse
Vencendo em destemor o que oferece
A vida noutro passo em vã moeda,
E quando no vazio se envereda
Tentando tatear em nova messe,
O rústico cenário ora se tece
E a solidão deveras nos enreda.
A sorte sem sentido e o vento atroz
Gerando o que pudera e tendo em nós
Somente a ingratidão e nada mais,
Vestígios de outros dias mais banais,
Os ermos que sutil tu demonstrais
Calando desde sempre a nossa voz.
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