domingo, 30 de novembro de 2014

30/11

Mergulho nos teus braços e pressinto
Vulcânica eclosão em tom voraz
Do amor que sei do quanto satisfaz
Aonde se pensara outrora extinto.

E vejo com certeza o mais distinto
Anseio que pudera em viva paz,
Resulto do caminho onde se traz
O todo quanto quero e não desminto,

Amar é libertar o pensamento
E crer sempre possível enquanto eu tento
Atento aos dissabores, mas aberto

Ao quanto inda virá em nova história
Revolvo e me entranhando na memória
A velha solidão ora deserto.

sábado, 29 de novembro de 2014

29/11

Procuro pelo menos o que possa
Trazer em cada olhar um novo brilho
E quando em tal momento ora palmilho
A sorte que pudera ser tão nossa,

A vaga sensação quando se apossa
Do tanto que pudera em estribilho
Vestindo sem temor ou empecilho
A solidão temível que me acossa.

Vestígios de outras eras mais sedentas
E nelas entre tantas atormentas
Quem tenta caminhar mais mansamente,

O verso se anuncia de tal forma
Que todo o desejar já se transforma
No quanto uma alma livre agora sente.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

28/11

Levado pelo sonho para o tanto
Que possa traduzir felicidade,
O verso noutro tempo ora degrade
E beba tão somente o que adianto,

Marcante solução regada ao pranto
Que tente mergulhar onde se brade
O rústico momento em liberdade
E nele o meu cenário; em vão, garanto.

Esculpo com meus versos, meu buril
O todo quanto amor sempre sentiu
E nesta nova face do desejo

Olhando mansamente agora vejo
Num toque tão audaz quanto gentil
A deusa que esperança ora esculpiu.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

27/11


A faca tem nos gumes afiados
As tramas de uma vida sem sentido,
E quando na esperança não duvido
Os dias são do sonho afiliados,

E tento acreditar nos afinados
Momentos onde o pouco que lapido
Expressa este caminho dividido
E vejo com certeza tantos lados.

Os olhos perfurados, o vazio,
A essência de uma vida em tom sombrio
O caos gerando a morte na ilusão

Que tanto poderia ter agora
O quanto na verdade nos devora
Marcando a torpe voz, ingratidão.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

26/11

Não quero tantos erros e me trazes
A mesma sensação em fardo e treva
E quando dentro da alma apenas neva,
O mundo se anuncia em rudes fases.

O passo entre caminhos mais mordazes
A solidão professa a velha ceva
E a luta se mostrara onde longeva
As rotas traçam noites mais vorazes.

O preço a se pagar não representa
Sequer o quanto vejo em tez sangrenta
Marcando o descaminho em leda luz,

O tanto se expressasse noutro enredo
E quando na verdade, em paz concedo
O passo noutro encanto me conduz.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

25/11

Mecânicas diversas dizem deste
Cenário quando o verso se aprofunda,
E a sorte na verdade mais imunda
Transforma todo o sonho que reveste.

Num átimo mergulho e não teceste
Sequer a sorte atroz ou vagabunda,
Na solidão que tanto nos inunda
O fim que pouco a pouco percebeste.

Ocasos entre farsas e temores
Aonde com certeza o tempo trame
O todo além do quanto num ditame

Expressaria o tanto quando fores
Bebendo desta sorte inusitada
Que tantas vezes traz o mesmo nada.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

24/11

Não quero e nem talvez mesmo tentasse
Vencer o quanto a vida num projeto
Traduza o que mais quero, e me completo
Vestindo o mesmo rumo noutro impasse.

A glória de sentir o que se trace
No tempo aonde o todo em desafeto
Aproximando o sonho mais dileto
Ou tanto traduzindo em rude face.

O caos que se aproxima a cada engano
O tempo sem sentido e me profano
Na busca de quem possa me ajudar,

A luta se anuncia em rebeldia
A sorte finalmente não traria
Sequer o quanto tente imaginar.

domingo, 23 de novembro de 2014

23/11

As mãos que nos tocassem – novo encanto-
O vento mansamente nos clamando
E o beijo se mostrara desde quando
Apenas me revele o quanto canto,

Portanto sem espanto desencanto
E vejo sem escárnio, desarmando
O passo noutro rumo desenhando
Somente o que resume tal quebranto.

Ousando acreditar no que não veio,
Nem mesmo quando possa algum receio
Tramasse nova sorte desde o tempo

Enquanto a vida traça outro momento,
O dia na verdade quando invento
Expressa mais um turvo contratempo.

sábado, 22 de novembro de 2014

22/11

O vento nas janelas nos chamando
E o tempo transcorrendo lentamente,
O sonho quando vejo e não desmente
Traria este cenário bem mais brando,

O mundo noutro tom se divisando
E o corpo tantas vezes inclemente
A luta se anuncia e o fim se sente
E nisto minha voz já destoando.

Respaldos de momentos mais atrozes
Ousando acreditar em velhas vozes
E nelas outras velas, mesmo barco.

A queda se anuncia e nada tendo
Somente me apresento qual remendo
Que tanto poderia e o não abarco.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

21/11

Unindo nossas mãos e neste fato
Tentando penetrar no mais diverso
Caminho onde pudera e me disperso
Enquanto novo tempo em paz constato.

O verso se transforma e quando acato
A sensação de um tempo onde universo
Traduza um caminhar em paz imerso
Ou mesmo nova luz na qual contrasto.

Respiro tão somente um ar suave
E sei do quanto a vida tanto agrave
Os ermos de um momento sem igual,

A rústica verdade se apresenta
Moldando o quanto possa em violenta
Loucura num anseio tão venal.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

20/11

Traçando desde sempre a luta em paz
Vergando os meus anseios quando possa
Trazer tanta emoção; e a sorte – nossa-
Expressa o que esta vida inda nos traz.

Resumo cada passo e deixo atrás
A velha sensação que nos apossa
Regendo desde sempre a velha troça
De um tempo tanto rude e pertinaz.

O pendular caminho dita a queda
De quem noutro cenário se envereda
E gera a mais suave precisão

Dos passos numa noite onde se entenda
A sorte muito além de uma contenda,
Trazendo aos meus dilemas, solução.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

19/11

Retendo cada passo tento além
Do todo que pudera em disparada,
A vida noutra face desenhada
Traduz a paciência, e disto vem.

Vencendo a solidão, rude desdém,
A luta noutra farsa dita o nada
E quando vejo a sorte constelada
Sequer o meu anseio me contém,

Apenas sortilégios, nada mais
E nisto adentro em fúria vendavais
Gerando esta explosão que nos condena

Ao todo e se presume sem ter pena
Do quanto noutra cena transtornais
Matando esta expressão bem mais serena.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

18/11


Esperaria ao menos nova face
De um tempo mais audaz e dolorido
O quanto poderia resumido
Trazendo o que decerto se moldasse,

A luta desce ao fundo e nos desgrace
Restando muito pouco e mal divido
O tempo que tentara num sentido
Disperso do caminho quando ousasse.

Já nada mais espero e nem tampouco
O vento que se faz atroz e louco
Cansado desta senda mais tranquila,

Meu verso noutro passo se envereda
E sei desta ironia quando a queda
Decerto entre os engodos vãos desfila.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

17/11

Quisera pelo menos um momento
Aonde o tempo trace novo rumo,
E quando no vazio eu me resumo,
O passo sem sentido mesmo tento.

E quantas vezes vendo o violento
Cenário aonde o verso quando esfumo
Trouxesse discordâncias noutro prumo
E bebo o que viria em passo lento.

Não tente acreditar no quanto engana
A vida sem sentido, ou soberana
Mergulhos no passado e sem futuro

O nada que deveras se apresente
Traduz o mais constante e vil presente
E nada do que eu tente, configuro.

domingo, 16 de novembro de 2014

16/11


Servisse mesmo como um lenitivo
Trazendo ao sofredor a amena brisa
Que tanto quanto possa se divisa
Mantendo o coração bem mais altivo,

E quando em esperanças eu me crivo
O mundo na palavra mais precisa
E o todo transformando ora matiza
O tempo mais suave o mantém vivo.

E vendo o que pudesse noutro encanto
O medo dentro da alma não espanto
E tento acreditar no que viria,

Ousando a cada instante noutro espaço
Trazendo em todo engodo este cansaço
Matando desde agora esta agonia.

sábado, 15 de novembro de 2014

15/11

Não quero a menor chance de mudança
Nas tramas que me trazes sem pensar,
A vida mesmo traça outro lugar
E sei que no final já nada alcança.

A sorte que pudera ser mais mansa
A luta num estranho caminhar
E o verso sem sentido a se moldar
Trazendo no final esta aliança;

Resumos de momentos mais cruéis
Vagando em rudes tempos, ledos féis
Arcando com meus erros e temores,

Se eu possa desvendar qualquer anseio
O mundo noutro instante sempre veio
Ao ver em teu olhar os desamores.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

14/11

O preço a se pagar encarecendo
A vida como um todo e sem saída
O tanto que nos pega em iludida
Versão traduz apenas tal remendo

O quanto se anuncia e não desvendo
Gerasse tão somente uma agonia
Marcada pela atroz hipocrisia
E nisto cada engano ora contendo.

O rumo se desdenha enquanto é mórbida
A vontade de viver e a sorte sórdida
Expressaria o fim e tão somente,

O corte dentro da alma não resume
O quanto se traduz em mero ardume
Matando desde já qualquer semente.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

13/11

O manto que cobrisse quando o frio
Tocando a nossa pele não deixasse
Sequer algum momento em desenlace
Gerando tão somente este ar sombrio,

E quando na verdade desafio
O mundo me mostrando nova face
O tanto que pudera me ultrapasse
E gere o que tentasse e não desfio.

A sordidez no fundo não trouxera
Sequer uma palavra mais sincera
Gestando tão somente a solidão.

Enganos são comuns e sei também
Que o nada após o nada pouco tem
E marca esta diversa dimensão.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

12/11

Já nada mais seria o que inda trame
A vida num momento mais atroz
E sei do quanto possa haver em nós
Deixando para trás qualquer reclame,

O mundo sem sentido não exclame
Sequer o que pudera em mansa voz,
E sei e presumindo o logo após
A sorte não traria algum ditame.

Jogado sobre as pedras, sigo aquém
Do quanto na verdade já convém
E marco em discordância o meu caminho.

Meu verso se mostrara sem cuidado
E o tempo num momento desolado
Expressa o quanto é duro ser sozinho.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

11/11

São tantas heresias, mas procuro
Vencer o quanto a vida me trouxesse
Resumo o meu cenário aonde esquece
O verso que deveras foi seguro,

O tempo quando muito me amarguro
Gerando sem sentido a rude messe
Vagando muito além se desmerece
E marca o solo rústico e tão duro.

Apresentando a seca num momento
O todo que pudera noutro vento
A sorte se mostrando sem proveito

E quando no final, eu me alimento
Do quanto em fantasia sempre aceito
Na imensa solidão, triste, eu me deito.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

10/11

Não mais se apresentasse qualquer passo
De quem se fez aquém do quanto tente,
A vida meramente imprevidente
Traduz o quanto sigo mesmo lasso,

E vejo quantas vezes, luto e grasso
Tocado pelo sol mais inclemente
O amor que poderia ser urgente
Agora se perdendo sem espaço.

Meu mundo não traria melhor sorte
Tampouco cravejasse em sonho farto,
O tanto que devesse e não comparto

Sem ter sequer o quanto nos conforte
O todo que me deste ora descarto
E bebo da expressão de morte ou parto.

domingo, 9 de novembro de 2014

09/11


Não mais se acrescentando qualquer sonho
Ao que perdera há tanto sem proveito
E quando na verdade não aceito
Sequer o quanto possa e em vão proponho

Enfrento o meu cansaço mais bisonho
E tento desfrutar deste meu leito
Vagando sem saber sequer direito
O todo quando o mundo eu decomponho.

Ocasionando a queda a cada inverno
Apenas neste mar o barco, aderno
E vejo nos cadernos do passado

A lúdica expressão, mera criança
Que tanto quanto possa não avança,
E segue uma esperança lado a lado.

sábado, 8 de novembro de 2014

08/11

Não vejo e nem pudera acreditar
Nas tantas heresias que me trazes
A vida se procura em novas fases
Tentando vislumbrar onde ancorar,

Mas sei quanto me disto deste mar
Também adentro em ritos mais tenazes
Ousando acrescentar no que desfazes
O medo de deveras te encontrar.

Um rudimento feito em esperança
Enquanto o meu caminho não avança
E errático persisto sem sentido.

O verso se transforma e nada vejo
Somente o desenhar de um vão desejo
Que há tanto noutro instante agora olvido.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

07/11


Já não mais caberia qualquer sonho
Enquanto a minha vida fosse assim,
O tanto que resguardo dita o fim
E sei do quanto possa um ser medonho.

A cada novo verso que componho
Refaço em fantasias meu jardim,
E o todo resumindo o que há em mim
Gerando outro desnível, mas transponho.

E sinto aprofundada a fina adaga
E quando a solidão decerto afaga
A morte se aproxima e me redime

Dos erros costumeiros de quem tanto
Vivera e na verdade o tom sublime
Explode num insano desencanto.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

06/11

Jamais imaginasse qualquer tom
Diverso do que possa nos trazer
A vida com certeza em bel prazer
Gerando da esperança o mesmo dom,

A luta noutro passo se presume
E o farto caminhar quando se vira
Traçando todo ocaso na mentira
Que tanto noutro prazo negue o lume.

Ousando perceber além do limo
O quanto na verdade quero, estimo,
Tranquilamente envolto nos meus erros,

As horas mais diversas, rudimento
Do todo que deveras mal invento
Bebendo com certeza meus desterros.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

05/11

Ocasionando a queda quando tente
Vagar entre estas nuvens mais sombrias,
As tantas expressões que me trarias
Traduzem o que seja imprevidente.

O marco no final não se apresente
Grassando sobre tantas ironias
E vendo tão somente as agonias
De quem noutro caminho vai descrente.

Ousasse pelo menos num momento
Traçar o quanto quero e se inda tento
Presumo no vagar em noite escura,

Minha alma sem sentido e sem promessa
Apenas no vazio recomeça
E sabe quanto a dor enfim perdura.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

04/11

Já não mais caberia uma promessa
Tampouco o quanto quis e não viera
A sorte quando muito em rude espera
No passo mais atroz não recomeça.

Ousando acreditar no que se expressa
Marcando esta palavra mais sincera
A solidão espalha a vã quimera
Matando o que pudesse e não tem pressa.

Gerando o quanto a vida desconversa
Enquanto a face mostra a voz perversa
De quem não poderia ter além

Do engodo costumeiro que apresenta
A sorte sendo mesmo tão sangrenta
Somente o fim do jogo já contém.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

03/11

Demônios que rondasse cada passo
De quem só desejara, pelo menos
Viver dias suaves bem amenos
Num mundo com certeza mais devasso,

O tanto que pudera e já desfaço
Ousando mergulhar em teus venenos
Esqueço o meu passado em erros plenos
Tentando do futuro qualquer traço.

Escondo-me deveras e presumo
O tempo noutro enredo e sem tal prumo
Escuto a voz do vento me clamando,

O vértice se expressa no vazio
E quando uma ilusão tento ou recrio,
O prazo pouco a pouco terminando.

domingo, 2 de novembro de 2014

02/11

Repare cada estrela e veja bem
As marcas que esperança poderia
Trazer e noutro tom em alegria
Grassando o quanto possa e sempre vem,

A luta se desenha e sem ninguém
Que possa traduzir esta agonia
A sorte se perdendo a cada dia,
O mundo se desenha em vão desdém.

O canto não traria além do corte
Tampouco tendo o quanto nos conforte
O bote se prepara noutra face.

O vento sem sentido não se espera
E a luta noutro tom já degenera
Mostrando cada engodo que moldasse.

sábado, 1 de novembro de 2014

01/11/14

Já nada mais se pensa após a queda
De quem tanto queria e não viesse
Vencendo em destemor o que oferece
A vida noutro passo em vã moeda,

E quando no vazio se envereda
Tentando tatear em nova messe,
O rústico cenário ora se tece
E a solidão deveras nos enreda.

A sorte sem sentido e o vento atroz
Gerando o que pudera e tendo em nós
Somente a ingratidão e nada mais,

Vestígios de outros dias mais banais,
Os ermos que sutil tu demonstrais
Calando desde sempre a nossa voz.