A folha de caderno, o tempo rude,
As mãos tentando escarpas e montanhas
E quando em novo rumo tu te assanhas,
O verso sem sentido desilude.
Já morta há muito tempo, a juventude,
Ainda quando vês em duras sanhas,
Partidas que julgávamos já ganhas
Mudando a cada passo de atitude.
Vicejas nosso encanto em turbulência
E a vida sem querer qualquer clemência
Jamais se apresentara noutra face.
Meu tempo em agonia; vã promessa,
Aos poucos cada engano recomeça
E nada do que busco a vida trace.
quinta-feira, 31 de agosto de 2023
quarta-feira, 30 de agosto de 2023
terça-feira, 29 de agosto de 2023
segunda-feira, 28 de agosto de 2023
domingo, 27 de agosto de 2023
sábado, 26 de agosto de 2023
sexta-feira, 25 de agosto de 2023
quinta-feira, 24 de agosto de 2023
quarta-feira, 23 de agosto de 2023
terça-feira, 22 de agosto de 2023
segunda-feira, 21 de agosto de 2023
domingo, 20 de agosto de 2023
sábado, 19 de agosto de 2023
sexta-feira, 18 de agosto de 2023
quinta-feira, 17 de agosto de 2023
quarta-feira, 16 de agosto de 2023
terça-feira, 15 de agosto de 2023
segunda-feira, 14 de agosto de 2023
domingo, 13 de agosto de 2023
Além destas substâncias
Herdadas do passado
Aonde o nada invado
Marcando tais estâncias
As sortes, discrepâncias
Do todo onde inundado
Presumo este pecado
Em rústicas instâncias.
Esquivo companheiro
No canto derradeiro
Ousando algum sinal,
Matando dentro em pouco
O quanto me treslouco
Num ato mais banal.
Herdadas do passado
Aonde o nada invado
Marcando tais estâncias
As sortes, discrepâncias
Do todo onde inundado
Presumo este pecado
Em rústicas instâncias.
Esquivo companheiro
No canto derradeiro
Ousando algum sinal,
Matando dentro em pouco
O quanto me treslouco
Num ato mais banal.
sábado, 12 de agosto de 2023
sexta-feira, 11 de agosto de 2023
quinta-feira, 10 de agosto de 2023
Ainda fosse um bardo
Cantando em lira e verso
O quanto hoje disperso
E sei não mais resguardo,
E tento enquanto aguardo
O prazo mais diverso
E nisto este universo
Expressa apenas cardo,
O pranto se transforma
Na luta em leda forma,
Formalizando o caos
O manto se desnuda
A sorte tão miúda
Momentos turvos, maus.
Cantando em lira e verso
O quanto hoje disperso
E sei não mais resguardo,
E tento enquanto aguardo
O prazo mais diverso
E nisto este universo
Expressa apenas cardo,
O pranto se transforma
Na luta em leda forma,
Formalizando o caos
O manto se desnuda
A sorte tão miúda
Momentos turvos, maus.
quarta-feira, 9 de agosto de 2023
terça-feira, 8 de agosto de 2023
segunda-feira, 7 de agosto de 2023
domingo, 6 de agosto de 2023
sábado, 5 de agosto de 2023
sexta-feira, 4 de agosto de 2023
Aonde não desdenho
Sequer o novo passo
E quando aquém eu traço
A sorte deste empenho
Mergulho enquanto eu tenho
Apenas o cansaço
E o medo sendo escasso
Deveras não detenho,
Resumos de outras eras
E nisto destemperas
Marcando com constante
Cenário sem proveito
E quando em vão me deito
A vida não garante.
Sequer o novo passo
E quando aquém eu traço
A sorte deste empenho
Mergulho enquanto eu tenho
Apenas o cansaço
E o medo sendo escasso
Deveras não detenho,
Resumos de outras eras
E nisto destemperas
Marcando com constante
Cenário sem proveito
E quando em vão me deito
A vida não garante.
quinta-feira, 3 de agosto de 2023
quarta-feira, 2 de agosto de 2023
Voassem tais libélulas
Ousando noutro encanto
A vida eu não garanto
Matando velhas células
Ainda sem as pérolas
Que possam noutro canto
Gerar o tanto quanto
Trouxesse além das férulas.
Acasos entre ocasos
E sei dos meus atrasos
E casos sem remédio,
A luta me cansava
Minha alma agora escrava
O medo rege em tédio.
Ousando noutro encanto
A vida eu não garanto
Matando velhas células
Ainda sem as pérolas
Que possam noutro canto
Gerar o tanto quanto
Trouxesse além das férulas.
Acasos entre ocasos
E sei dos meus atrasos
E casos sem remédio,
A luta me cansava
Minha alma agora escrava
O medo rege em tédio.
terça-feira, 1 de agosto de 2023
Embrionário sonho
Gerando um pesadelo
E quanto mais revê-lo
Num ar tanto medonho
Aonde em vão me enfronho
E nada em tal desvelo,
A vida nega o zelo
Nos medos decomponho,
Espero apenas isto
E sei que já desisto
Do todo sem valência
Perdendo esta eloqüência
Do encanto ora me disto
Em leda convivência.
Gerando um pesadelo
E quanto mais revê-lo
Num ar tanto medonho
Aonde em vão me enfronho
E nada em tal desvelo,
A vida nega o zelo
Nos medos decomponho,
Espero apenas isto
E sei que já desisto
Do todo sem valência
Perdendo esta eloqüência
Do encanto ora me disto
Em leda convivência.
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