quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Mais um soneto feito e a noite vem
Destroça cada sonho em pesadelo
E quanto tanto amor pudesse vê-lo
Gerando após a vida em vão desdém
Do encanto na verdade sou refém
E o mundo se desenha em vão novelo,
O corte se aprofunda em ledo zelo
E no final meu canto segue aquém.
Espero ao fim da luta algum resgate
E quanto mais a vida me maltrate
Esqueço qualquer luz e nego o verso
Aonde pude ter senão a luta
A vida sem certezas não reluta
E sigo nestes passos vis, submerso.

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Navego contra a fúria das marés
E sei que no final nada adianta
A vida se traduz em turva manta
E o barco se destrói desde o convés
A sorte se apresenta e de viés
O passo se desnuda e se me espanta
A luta se demonstra sempre tanta
Marcando tão somente por quem és.
Resumo de outros dias tão nefasto
Do todo a cada instante mais me afasto
Mergulho nos enganos pueris
E o tempo se desenha em caos e vejo
Somente o quanto quero em medo e pejo
Matando tudo aquilo que eu bem quis.

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Não deixe para trás o lasso sonho
E os laços são deveras mais diversos
Ousando caminhar tais universos
Aonde na verdade decomponho
O manto se resume no enfadonho
Cenário envolto em rudes, torpes versos
E sei dos meus momentos mais perversos
E nisto a cada passo enfim me oponho.
Escuto o vendaval e da janela
A sorte em desalento se revela
Gerando a morte em vida de quem tenta
Saber de uma alegria sem segredo
E o corte se apresenta em mundo ledo
Marcando a noite atroz, feroz, sedenta.
Não deixe para trás o lasso sonho
E os laços são deveras mais diversos
Ousando caminhar tais universos
Aonde na verdade decomponho
O manto se resume no enfadonho
Cenário envolto em rudes, torpes versos
E sei dos meus momentos mais perversos
E nisto a cada passo enfim me oponho.
Escuto o vendaval e da janela
A sorte em desalento se revela
Gerando a morte em vida de quem tenta
Saber de uma alegria sem segredo
E o corte se apresenta em mundo ledo
Marcando a noite atroz, feroz, sedenta.

domingo, 28 de agosto de 2022

Jamais eu poderia acreditar
Nos erros que cometo dia a dia
E tento quantas vezes poesia
Aonde nunca houvera nem luar,
A luta se traduz ao navegar
Sem termos tão diversos, fantasia
E o quanto deste mundo eu poderia
Aos poucos noutro rumo desenhar,
Esqueço cada verso e sigo em frente
A vida na verdade se apresente
Sem ter sequer um rumo feito em paz
Amar é poder crer neste impossível
Cenário tanta vez em tom incrível
Gestando o que deveras se desfaz

sábado, 27 de agosto de 2022

Acreditando mesmo no que tento
Esqueço o meu caminho do passado
E o dia se desenha quando invado
Matando desde sempre o pensamento,
Esqueço na verdade o quanto invento
E morro sem sentido em tolo enfado
Marcando com terror aquém evado
E sigo sem saber tal sofrimento.
Espero qualquer tom onde pudera
Vencer a solidão, dura quimera
E ter noutro detalhe a vida em paz,
Depois de certo tempo sem certezas
Cevando desenganos e surpresas
Meu mundo se anuncia mais tenaz.

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Na sorte desdenhada pela vida
O corte se aproxima da raiz
E o tanto quanto quero ou já desfiz
Impede esta fortuna presumida,
O caos onde se gera não duvida
Do peso mais audaz, sendo infeliz
Marcando cada passo vejo em bis
A luta há tanto tempo resolvida.
Esqueço dos meus erros vez em quando
E o passo noutro tempo desenhando
Apenas demarcando o território
Sem medo sem caminho e sem proveito
Aonde com ternura eu me deleito
Embora no final pressinto inglório.

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Alheio ao que pudera ser diverso
Do sonho sem sentido e sem razão
Aprendo a cada engano outra emoção
E tento mais atento ou desconverso,
No rumo desolado do universo
Metódica loucura em passo vão
O gesto se anuncia mais disperso
E quando noutro encanto tento um verso
A morte se desenha em negação.
Esqueço dos meus passos noutro rumo
E quando no final o engodo assumo
Mergulho no meu canto sem proveito
E tanto quanto pude ser feliz
Tramando o quanto quero e nada fiz
Meu passo noutro encanto não ajeito.

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

O tempo emoldurando este cenário
Aonde o meu caminho se desnuda
Gerando a minha sorte mais aguda
E o tempo noutro rumo e itinerário

Trouxesse tão somente algum fadário
E nisto a própria sorte não acuda
Quem tanto se presume e se amiúda
Na voz de algum momento tolo e vário.

Esboço o quanto pude noutro rumo
E tanto se traduz neste final
Do verso sem caminho ou quando assumo

Meu canto se esboçando sem sentido
Exprime dentro da alma esta fatal
Momento aonde o passo é dividido...

terça-feira, 23 de agosto de 2022

Num jogo em desvario a vida traça
O quanto com certeza eu não veria
E nisto se moldando hipocrisia
A luta na verdade trama a traça,
A sorte sem sentido ou mesmo escassa
A noite procurando a fantasia
E nada do que eu quero poderia
Gerar além da sorte esta fumaça;
Ao escandalizar quem tanto eu quis
Meu mundo desabando e por um triz
O fato refletindo a solidão
Esgota o que pudera ser diverso
E quando noutro engano desconverso
Perdera há muito tempo a direção.

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Aprendo com meus erros, tão somente
E vejo após a queda outro detalhe
Aonde a própria vida já retalhe
Mostrando da emoção cada semente
A vida por ventura só me mente
Remete ao meu passado e neste entalhe
Amar já não seria o quanto falhe
E espalha a hipocrisia plenamente.
Audaz caminho esboça outro momento
E quando na verdade ainda tento
Chegar ao que pudera ou mesmo após,
Traçando o verso feito em ilusão
Os erros cometidos me trarão
Apenas o que trazes para nós.

domingo, 21 de agosto de 2022

Imerecido passo rumo ao fim
E nada se presume senão isso
E quando na verdade inda cobiço
O mundo se aproxima já de mim,
E o corte desenhando tudo assim,
No quanto poderia ora sem viço
Olhar tempestuoso e mais mortiço
Matando o quanto resta e nisto eu vim.
numa expressão diversa da verdade
A vida a cada passo ora degrade
O quanto ainda resta dentro da alma,
Mortalha desenhando o não mais ser
E o todo a cada engano passo a ver
Aonde nem a morte mais me acalma.

sábado, 20 de agosto de 2022

Levando a minha voz ao quanto tento
Seguindo sem destino a vida em vão
Os dias na verdade me trarão
Apenas o cenário em desalento,
O mundo se aproxima e quando tento
Num ato mais diverso esta expressão
Marcando com ternura o meu verão
Gestando dentro da alma algum momento.
Esqueço os erros todos que pudera
E venço os dissabores desta espera
Incauta maravilha se desnuda,
E o preço a se pagar já não comporta
Deixando para trás a velha porta
A sorte por ventura segue muda.

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Negando qualquer passo sigo aquém
Do quanto poderia ou mesmo quis
O mundo se moldando em cicatriz
Deixando para trás o que convém,
Estreito cada passo e sou refém
Do tanto quanto pude e nada fiz,
Matando do meu sonho este aprendiz
Que apenas no vazio dita o bem,
Utópica emoção gerasse em nós
O quanto se pudera mais veloz
Num átimo, um mergulho sem razão,
E bebo em tua boca esta saliva
Do amor que na verdade nada priva
Dos sonhos a gentil rara expressão.

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

No tanto quanto pude ou mesmo até
Gestando o que jamais se olvidará
A vida renegando este maná
Impede o quanto pude em turva fé,
Batalhas e contendas tanto até
Que o canto noutro passo moldará
Deixando cada sonho para lá
Atando nos meus passos tal galé,
Esqueço dos enganos e me esquivo
Gerando o que talvez fosse cativo
Matando o meu momento em dor e tédio,
A luta não permite novo sonho
E quando com certeza ora me oponho
A sina não presume em paz o assédio.

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Ouvindo mais distante este marulho
Na areia desta praia, a minha sina
E quando no final nada destina
Apenas no vazio ora mergulho,
E quantas vezes; tento e não se vendo
Sequer a menor sombra da esperança
Quem busca e não insiste não alcança
Senão este cenário em vão remendo.
Jogado pelas ruas e sarjetas
Ascendo ao que pudera ter em paz,
E o mundo se desnuda e nada traz
Nem mesmo o que talvez inda prometas
Meu verso é desprovido de alegria
A noite que me ronda, mais sombria...

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Legados de uma vida sem sentido
Os erros contumazes de quem ama,
A vida não mantendo a mesma chama
O canto noutro infausto é desprovido
Do tanto quanto possa e mais olvido
Marcando com temor a nova trama
E o verso no final tanto se exclama
E nada mais se traz onde o lapido.
A porta se entreabrindo deixa ver
O amor quando demais; ao se tecer
Gerando a velha teia em tom astuto,
Acordo dentro da alma este matuto
E bebo cada gole da aguardente
Aonde a nossa sorte se apresente.

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Os passos no porão, a vida inteira
Marcada pelos tiros, balas, medo
E o tanto quanto possa e não concedo
Apenas com certeza a sorte esgueira
Ousando na esperança por bandeira
A vida traduzindo o desenredo
O canto se transforma e sem segredo
Aporta dentro da alma esta ladeira,
Gerando a minha dor a cada passo,
Vencido pelo olhar até devasso
Da moça sem juízo em tentação,
Esqueço cada noite solitária
Ainda quando pude imaginária
Tramando os dias novos que virão.

domingo, 14 de agosto de 2022

Hedônico cenário quis um dia
E nada se aprouvera neste fato
E quando a solidão; vejo e constato
O tempo na verdade não traria
Sequer o que pudesse em harmonia
Deixando para trás qualquer retrato
Meus erros tão somente ora constato
E morro sem saber da fantasia.
Meu verso sem proveito e sem caminho
O tempo se desenha mais mesquinho
No caos aonde a vida se apresenta
E sinto quanto possa noutro rumo
E o tanto sem sentido ora consumo
Vagando em noite espúria e mais sangrenta.

sábado, 13 de agosto de 2022

Esqueça qualquer luta e siga em frente
A vida se espalhando em tal vereda
Aonde cada passo retroceda
Ou mesmo no final nada garante,
Expresso o que pudesse em verso e prosa
No rumo sem proveito, incauta luz
E o cântico decerto reproduz
O quanto desta vida é majestosa.
Apenas pude ver a solidão
E nela me entranhando sem sentido,
Enquanto no final a paz olvido
Esqueço os dias tolos que virão,
Pagando com terror as duras penas
Aos poucos sem saber mais me envenenas.

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Havendo qualquer luz após a queda
Da noite no horizonte em brumas feito,
Após a tempestade eu hoje aceito
O passo que deveras tudo veda.
Pagando com certeza em tal moeda
A sorte se transforma e satisfeito
Mergulho neste rio, e no seu leito
Meu sonho sem sentido se envereda.
Apresentando o caos invés da sorte
O medo por ventura não comporte
Apenas o que tanto desejara,
A luta sem sentido e sem razão
Nas horas mais diversas que virão
Domina totalmente esta seara.

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Sorrisos de quem busca pelo menos
As horas mais diversas, noite e luz
Ao tempo dolorido se conduz
Os erros entre dias mais amenos,
Bebendo em tua boca estes venenos
O engano tantas vezes reproduz
O verso transformado enquanto o pus
Tentando alguns momentos tão serenos.
Apresentando enganos me coíbo
E sei do quanto a vida diz recibo
E nega outro cenário aonde possa
Traçar esta esperança outrora nossa,
E o vasto se aproxima do final
Gerando o passo incauto e desigual.

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Ao ver dentro de nós a sorte e o medo
Ninguém pudesse crer noutro momento
E quando me expressando em tosco vento
Ao menos no vazio eu me concedo,
E sei do canto enquanto em desenredo
Vencido pelo quanto em vão eu tento
Dos sonhos mais audazes me alimento
E ao fim de certo tempo, sem segredo.
O rumo se transforma em leda imagem
E sei do quanto pôde esta miragem
Matando dentro em pouco uma ilusão
Os ermos caminhares noite afora,
O todo com certeza já devora
Marcando os tempos toscos que virão.

terça-feira, 9 de agosto de 2022

O sol se desenhando além da fonte
Aonde poderia nos trazer
O canto mais diverso amanhecer
Enquanto dentro da alma nada aponte
Desértica emoção meu canto apronte
E gere no final o desprazer
Vagando sem sentido o quanto crer
Destarte destruindo qualquer ponte.
Cantasse qualquer sonho em primavera
E o todo noutra face se tempera
Ousando contatar nova esperança
Numa expressão insólita e vazia
O todo na verdade não viria
Marcando o quanto quer e não descansa.

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

O caos se aproximando do que trago
No olhar em bombardeios mais diversos
Tentando caminhar em novos versos
Apenas outro rumo dita estrago,
E sei do quanto pude e também vago
Matando com ternura os vãos dispersos
E nisto se molduram os submersos
Cenários libertários, medo e afago.
O prazo terminando e a vida ruma
Ao quanto se pudesse e não consuma
Sequer o próprio sonho em dita alheia;
Mas sei quanto se faz inutilmente
O todo que deveras se apresente
E apenas o não ser hoje rodeia.

domingo, 7 de agosto de 2022

Mergulho nos meus ermos e te vejo
Reflexo de uma vida sem proveito
E quando no vazio enfim me deito
Apenas acenando em malfazejo
Cenário na verdade eu nada vejo
E quando alguma sorte enfim aceito
Esqueço deste amor o antigo pleito
Turvando o quanto houvera em azulejo.
Meu verso se aproxima do final
E o canto desdenhando o temporal
Aonde me espalhasse em tom atroz,
O canto sem sentido ou no fastio
Expressa o quanto quero e desafio
Calando da esperança, enfim, a voz.

sábado, 6 de agosto de 2022

Negar a própria sorte e crer no fim
Nas ânsias mais diversas da esperança
O tempo quando aos poucos já se lança
Matando o que restara dentro em mim,
Ocasionando a queda sigo enfim
Gerando a cada engano a confiança
De um passo sem sentido onde se cansa
O mundo resumindo tudo assim,
Vingando todo engodo num passado
Sem medo sem desenho e quando brado
Expresso esta ilusão em verso e pranto
Meu cais vai se afastando pouco a pouco
E quando me percebo quase rouco
Apenas o vazio enfim garanto.

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Abrisse então meu peito e poderia
Ousar com paz e medo o novo sonho
A luta aonde ao todo ora me oponho
Gerando o que talvez não mais teria,
E calo dentro da alma a fantasia
E o verso se moldasse mais risonho
E quando noutro passo em vão não ponho
Sequer o quanto quis ou mais queria,
Acobertando a vida em ledo passo
O tanto sem destino ora desfaço
E gesto dentro em mim novo momento
E sinto enfim a luta incauta
Amor não dominasse mais a pauta
E neste delirar um verso eu tento.

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

O prazo determina o fim de tudo
E o canto sem sentido se aproxima
Ainda quando pude em nova estima
No fundo tão somente em vão me iludo,
E quando na verdade me transmudo
O corte se desenha em velho clima,
A sorte não pudesse e não se prima
Matando o que viera e assim vou mudo.
No quanto poderia ou mesmo além
Da noite aonde o nada sempre vem
Vagando sem proveito em noite escusa,
A morte se aproxima e, sorrateira
Enquanto o velho sonho aquém se esgueira
Meu canto com certeza o vago cruza.

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Já nada mais traria qualquer sorte
Senão esta verdade sem motivo
E quando da ilusão agora eu privo
Meu passo sem ter nada que conforte,
O dia se mostrara sem um norte
E o tempo noutro engodo ou emotivo
Gestando dentro da alma este cativo
Momento aonde a vida não aporte.
Esqueço cada passo e sigo em vão
Os olhos se moldando em negação
Arbustos onde quis este arvoredo,
Cerrados e savanas da esperança
Meu passo no vazio ora se lança
E aos sonhos mais mordazes me concedo.

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Açudes da esperança, amores vários
E os ecos do passado me invadindo
Aonde se pudera num infindo
Momento, os mais sutis itinerários,
As horas entre medos, meus fadários
Expressam o que tanto não deslindo
E o manto noutro engodo se puindo
Os olhos sem sentido, temerários.
Esqueço cada plano e no fim
O tempo desdenhando tudo em mim
Marcando com tal vórtice esta emoção
Na sorte deste nada, o turbilhão
Gerasse dentro da alma o medo e enfim
Os dias noutros erros moldarão.

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

O limo se apresenta no vazio
E o corte se anuncia a cada engano,
O mundo se desenha onde o profano
E a morte tão somente desafio,
Esqueço o que pudesse em desvario
E sei do meu caminho em desengano,
Moldando com terror o escasso plano
E nisto desemboco em ledo rio,
Espero pelo menos uma lua
Que venha me trazer quanto cultua
A sorte em tal cenário mais dorido,
E quantas vezes visto esta inclemência
Tentando pelo menos a indulgência
De quem ao perceber em paz olvido.