sábado, 31 de dezembro de 2022

"Faze a tua parte, se queres que Deus faça a sua"

Santo Agostinho

Não deixes para Deus o quanto é teu
A sorte na verdade te pertence
E quando enveredando no non sense
O todo que pudera se perdeu,
O amor quando demais já percebeu
O todo que deveras nos convence
Ainda quando após tudo compense
Claridade valora o imenso breu.
Andar em concordância e ter no olhar
A luta em horizonte mais audaz,
E sendo de tal forma a vida em paz
Transcorre noutro encanto a nos tomar,
Ajude a ter nas mãos o teu futuro
Num passo bem mais firme e até seguro.


UM FELIZ 2023 PARA OS HOMENS DE BOA VONTADE. FELICIDADES

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

"Pouco importa quanto fazes, o que importa é quanto amas"

Santo Agostinho,

Nem sempre se consegue o quanto quero
E sei dos meus defeitos e limites
Embora noutros ermos delimites
O tempo se desenha mais sincero,
E o quanto poderia ser mais fero
E nisto na verdade não permites
Os dias entre vagos acredites
Moldando o quanto pude e mesmo espero,
Jamais imaginando este insucesso
O amor quando demais teimo e confesso
Expressa uma esperança, mesmo quando
A noite se desaba em tom diverso,
E o tanto que pudesse no universo
Ao mesmo tempo sinto-o desabando

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

"Quando o querer é completo, o trabalho se torna um lazer"

Santo Agostinho

O quanto do trabalho diz prazer
Expressa esta vontade de lutar
E o canto noutro rumo a se mostrar
Trazendo dentro da alma o bem querer,
Pudesse a cada dia amanhecer
E nisto sem saber o que enfrentar
Decerto poderia imaginar
Apenas o que quero e busco ser,
Ausento dos enganos, sigo em frente
E quanto mais deveras busque e tente
As feras apascento dentro em mim,
No amor que gera amor e nada mais
Enfrento com ternura os vendavais
Desenho com brandura o todo enfim.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

"O que sou de verdade, o sou em minha intimidade"

Santo Agostinho

Desnudo no meu quarto, neste espelho
Vislumbro a minha face verdadeira
Ainda quando o encanto vário eu queira
O passo se desvia do conselho,
O templo onde devera me ajoelho
A solidão que trago por bandeira
A luta tantas vezes costumeira
O sangue mesmo azul segue vermelho,
No olhar sem horizontes, se percebe
A dura sensação da escusa sebe
Vencida pelos erros de quem tenta
Ao disfarçar com falsas impressões
E nelas outras tantas tu dispões
Enquanto a alma decerto é mais sangrenta.

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

"Justiça exagerada, injustiça camuflada"

Santo Agostinho

Aonde se desenha esta vingança
Justiça não conhece, e se despreza
A vida quando pode ser ilesa
No todo sem sentido além se lança
Matando em nascedouro uma esperança
O quanto da verdade a vida preza
E o tempo se moldara e dita e reza
Gerando tão somente a confiança,
Não faça de teu ódio a tua espada
A sorte nesta forma desenhada
Permite um caos num passo temerário,
E sinta a mansidão de quem é justo
Firmeza da raiz mantém o arbusto
Ainda contra o vento imaginário.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

"Ser fiel no pequeno é coisa grande"

Santo Agostinho

Fidelidade expressa em tantas faces
E nisto se apresenta a cada passo
Gerando o quanto quero ou sendo escasso
Marcando o deveras não mostrasses,
Ainda que meu rumo agora embaces
Seguindo sem sentido qualquer traço
O lento caminhar ganhando espaço
Vencendo com firmeza tais impasses,
No quanto posso em ti já confiar
Expressa aonde e como navegar
Sem ter sequer perigo em correnteza
Diversa da que tanto se avizinha
E sendo de tal forma ali se aninha
A vida sem saber de uma surpresa.

domingo, 25 de dezembro de 2022

"Pouco importa quanto tens, o que importa é o que tu és"

Santo Agostinho

O quanto na verdade ora apresentas
No fundo não diz nada e nem pudera
No olhar da perigosa e louca fera
As sendas não seriam tais tormentas,
E quando no final não apascentas
E marca com terror o que se espera
Trazendo noutro rumo a primavera
Palavras que me dizes, violentas,
Os ermos de uma vida em solidão
Talvez da mais temível sensação
De algum poder escuso e nada mais,
Quem és dita a verdade de tua alma
A doce sensação que tanto acalma
Aplaca os mais danosos temporais.

sábado, 24 de dezembro de 2022

"Se eliminas o supérfluo, verás que pouco é bastante"

Santo Agostinho.

A vida por si só nos satisfaz
E gera este milagre dia a dia
Enquanto a sorte além nos sorriria
Moldando o quanto possa ter em paz,
O vento noutro rumo sempre traz
A sorte de quem busca a fantasia
E gesta dentro da alma esta alegria
Mostrando este caminho mais tenaz.
O tanto quanto possa ou mesmo até
Imaginável sonho em aliança
Tramando nossa vida em temperança
Erguendo com ternura a imensa fé
O que pareça pouco, num instante
A quem se faz amar sempre é bastante.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

"Cada um dá do que tem e transpira do que bebe"

Santo Agostinho

O quanto que se espera na verdade
Nem sempre traduzisse o que inda vem,
E nisto não percebo algum desdém
Apenas constatando a realidade,
A vida se enclausura em leda grade
E muitas vezes sigo sempre aquém
Do quanto com certeza me convém
Embora este cenário desagrade.
A sorte tão mutável diz do fato
Aonde com certeza o que constato
Presume tão somente o quanto tenho,
E mesmo que pudesse ser diverso
Resume minha vida no universo
Enquanto alguma imagem desempenho.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

"Entender e não agir é perigoso"

Santo Agostinho

Lavar as tuas mãos e permitir
O quanto se apresenta em temerário
Caminho traduzindo este cenário
Negando uma esperança de porvir,
Apenas no vazio prosseguir
Tramando noutro incauto itinerário
O mundo se mostrasse sempre vário,
Porém é necessário se advertir.
Legando ao que virá somente o caos
Traçando estes momentos rudes, maus
Ao se omitir calando ao que desnuda
O quanto poderia em tanta ajuda
É mais que simplesmente covardia,
Agir com consciência e ter certeza
Da força desta imensa correnteza
Aonde o novo tempo surgiria.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

"Sou um bom mestre enquanto continuo sendo um aluno"

Santo Agostinho

O mundo é tão mutável quanto possa
Degenerando e após novo gerando
O que deveras segue em novo bando
Expressa esta verdade além da fossa,
E quando de outro rumo a vida apossa
O todo noutro encanto desenhando
Explode o quanto pode desde quando
A certeza absoluta apenas roça.
O ser e o desejar tanto impreciso
No fundo quantas vezes me matizo
E tento ser diverso do passado,
Renovo a cada passo o meu futuro
E quando me sentira mais seguro
Aí é que decerto eu me degrado.

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

"A vocação de ensinar é uma vocação perigosa"

Santo Agostinho.

Cuidar com atenção de quem escuta
O quanto se expressasse em tom sombrio,
A vida se traduz em desafio
E nisto muitas vezes segue bruta,
Palavra tem o dom de ser astuta
E quando se perdendo a rota e o fio,
Polui o que pudesse em limpo rio
E gera a sensação de tosca luta.
Tua verdade pode ser exata,
Porém por outra vez já se constata
Miragem tão somente e nada mais,
O vento que tu trazes se acalenta
Às vezes se transforma em tal tormenta
Marcando com terríveis vendavais.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

"Aprende a ignorar se queres chegar a saber"

Santo Agostinho.

O quanto queres ter após o fato
Expressa o que aproveitas do que vês
E sendo a própria vida em seus porquês
Do todo meramente algum retrato
No fundo o quanto quero e até constato
Diverso muitas vezes, não mais crês
E nisto se consiste a sensatez
Enquanto o meu caminho ora resgato.
Aprendo com a queda e com a dor,
Mas sei do quanto possa o professor
Que teima contra a força da verdade,
No tempo que se perde, noutro engodo
Adentra sem sentir o limo e o lodo
E assim de algum saber decerto evade.

domingo, 18 de dezembro de 2022

"Ouve-se o eloqüente com prazer. O sábio, ouve-se com proveito"

Santo Agostinho

O quanto que tu dizes nunca é vão
Nem mesmo serve apenas ao deleite
Enquanto novo rumo assim se aceite
Mudando com certeza a direção
O tempo se desenha e desde então
O todo na verdade se aproveite
E marque com ternura o quanto espreite
Tramando outro futuro outra estação.
Não deixe se perder cada momento
Apenas no que possa em ledo vento
Sem ter desta verdade algum sinal,
O cântico mais belo sem sentido
Condena-se decerto ao vago olvido,
Porém o que transmuda é magistral.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

"A verdade é o alimento da alma"

Santo Agostinho.

O quanto da verdade dita o rumo
De quem se poderia muito além
Do quanto com certeza inda contém
E nisto cada engodo agora assumo,
Sabendo da existência ser o sumo
O todo se transforma sem desdém
E o tanto num momento nos convém
Traçando o quanto quero e mais presumo.
Espero após a luta esta vitória
Somente esta franqueza dita a glória
E gera outro momento em plena paz,
A sorte se desenha pra quem traz
No olhar mais solidário um passo audaz
Mudando com firmeza a sua história.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

"É melhor saber que ignorar, mas é melhor ignorar que equivocar-se"

Santo Agostinho.

E mesmo que não saiba o que inda venha
No fundo a luta expressa o dia a dia
E nisto tantas coisas poderia
Ainda desenhar em nova senha,
O todo aonde a vida sempre empenha
Marcando com ternura a fantasia
E gera com certeza outra utopia
Embora na verdade não convenha.
O canto se inebria em voz suave
Ou mesmo com certeza não agrave
O quanto se apresenta e tu não vês,
Mas saiba quanto o engano gera o caos,
E destes vãos momentos outros, maus
Negando erroneamente os teus porquês.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Nada estará perdido enquanto estivermos em busca"

Santo Agostinho

O quanto se procura traz além
De uma esperança e sonho, outra verdade
E o sonho quando tanto em claridade
Determinando o todo que inda vem,
não deixe que se perca o quanto tem
No canto mais audaz, felicidade,
E sigo sem temer a tempestade
Nem mesmo do vazio sou refém,
O passo se completa a cada dia
Na busca que não cesse; uma promessa
Do todo que deveras se confessa
Gerando novo rumo ou mesmo até
Caminha por cenário tão diverso
Nas mãos tu tens a chave do universo
Enquanto desdenhar o mundo em fé.

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

"O que é amargo ao escravo é doce ao enamorado"
Santo Agostinho

O amor que nos domina escravizando
Traduz esta prisão rara e bendita
E nisto em todo passo se acredita
No todo noutro rumo se moldando,
Transforma o mais terrível neste brando
Cenário aonde a sorte necessita
Do quanto poderia e não mais grita
Deleita-se decerto em tom infando,
Senzalas deste olhar num horizonte
Somente aonde o tempo sempre aponte
Algemas bem mais firmes nos atassem,
E os sonhos em comum, são libertários
E mesmo quando expostos aos corsários
Mais forte que ilusões sempre falassem.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Cuando améis no debéis decir: "Dios está en mi corazón", sino más bien: "Yo estoy en el corazón de.Dios."

Gibrán Kalil Gibrán

Amor nos transformando. Divinal.
Alento aonde encontro a minha sina
E sei do quanto possa e me domina
Ousando noutro intenso ritual
Espero novamente em tom igual
O quanto na verdade me fascina
E assim ao se mostrar nos descortina
A vida sem temor em paz total,
Ainda quando pude desvendar
Dos ermos de minha alma algum lugar
Aonde descansar após a guerra,
O encanto se aproxima e assim nos toca
O amor invade a praia, doma a roca
E em si todo universo imenso encerra.

domingo, 11 de dezembro de 2022

Peçonhas são comuns quem se dera
Serpentes entre tantas que conheço
O mundo se desenha em adereço
E marca a solidão, leda pantera
O corte se presume e destempera
O tanto quanto possa e até mereço
Vagando sem saber deste endereço
Apresentando apenas a quimera,
O lado mais feroz de quem se fez
Aquém do que pudesse a sensatez
Mergulho nos incautos rumos vãos
E sei dos meus anseios tão somente
Enquanto novo rumo ainda tente,
Esbarro nos vazios destes chãos.

sábado, 10 de dezembro de 2022

Pudesse noutro canto me entranhar
Ousando sem saber algum detalhe
E quanto desta vida se retalhe
E trague outro caminho a se mostrar
O medo não pudesse demonstrar
Ainda que deveras não batalhe
O vento quando muito tanto espalhe
Trazendo poluído enfim meu ar,
Já nada mais se vendo após o caos
A vida se aproxima e dita os maus
Momentos entre tantos que vislumbro,
O quanto do passado inda prossigo
Tramando em todo instante este perigo
E nada mais podendo em vão deslumbro.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Pedregoso caminho em volta à vida
E nada mais pudera acreditar
Ainda quando pude navegar
A sorte muitas vezes desprovida
Marcando com temor cada avenida
Presume o que pudesse imaginar
Ousando noutro passo a se mostrar
A luta sem saber já resolvida,
A morte se aproxima em redenção
E sei dos descaminhos desde então
Medonha face expondo algum sorriso
E sei do quanto pude e me matizo
Nos ermos que deveras negarão
O quanto desejei de um paraíso.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Perdido entre diversas tempestades
As horas mais doridas sei de cor,
Amor quando pudesse ser maior
E nisto não trouxesse tantas grades
Enquanto na verdade tu degrades
Os erros transbordando em teu suor
Dos males com certeza é o menor
Matando desde já tais claridades,
Esbarro nos enganos mais profundos
E sigo sem sentido velhos mundos
Medonha e caricata noite vaga
E sei do quanto pude acreditar
Deixando para trás qualquer lugar
Enquanto a poesia aquém, divaga.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Pedindo alguma luz a quem não traz
Sequer qualquer luzeiro em seu olhar
O tempo na verdade a maltratar
O quanto se mostrara mais capaz
O verso se deixando para trás
O corte se apresenta devagar
E o medo noutro rumo dita altar
E nada com certeza satisfaz.
Esqueço cada passo e sigo alheio
Matando o quanto pude e jamais veio
Nas teias da ilusão, meu sofrimento
E quando amortalhado sigo só,
O mundo se perdendo em ledo pó
Apenas um sorriso vago eu tento.

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Parindo a imensidão e nada vendo
Sequer o quanto quis e não soubera
A vida noutra face destempera
E gera este cenário agora horrendo,
O tempo noutro tanto não desvendo
E sei da solidão, temida e mera
Vagando sem saber o que me espera
O canto se produz em dividendo,
A morte anunciando o descaminho
Aonde na verdade não me alinho
Encontro a solidão e nada mais,
Dos ermos de minha alma sem sentido
Apenas o que possa desvalido
Esvai entre diversos temporais.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Partindo do princípio chego ao meio
E tanto que pudesse finalmente
Viver o quanto quero e nada mente
Sequer o descaminho aonde veio
O mundo se presume num receio
Tomando com certeza a minha mente
E o nada se anuncia plenamente
Ousando tão somente em tal recreio.
Expresso a solidão enquanto vejo
O tanto que pudera em tal desejo
Cerzido nos teares da ilusão
Depois de certo tempo nada tendo
Moldando no meu sonho este remendo
Matando os dias todos que virão.

domingo, 4 de dezembro de 2022

Prazeres delicados noite imensa
E o todo se transborda num alento
E quantas vezes busco ou mesmo tento
O quanto na verdade recompensa,
A sorte não se esquece e sempre pensa
Além do que pudera em raro vento
E sinto com firmeza o pensamento
E nisto a minha sorte me compensa;
Escalo este infinito, cordilheira
Uma alma tantas vezes guerrilheira
Ousando noutro passo rumo ao quanto
Pudesse sem temer qualquer impasse
Ainda quando o tempo me mostrasse
Somente este cenário em desencanto.

sábado, 3 de dezembro de 2022

Perguntas sem resposta vida afora
E o tempo se desenha em vigoroso
Caminho sem saber do pedregoso
Cenário aonde a vida não se aflora
Esqueço o quanto possa e não decora
O rumo sem sentido e perigoso,
O todo prometendo em antegozo
Alguma noite clara sem demora.
Escuto a voz do vento me clamando
E o tempo noutro tanto desde quando
A sorte não pudesse ser assim,
O mundo se desenha sem sentido
E quando na verdade o passo olvido
Espero tão somente pelo fim.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Procuro qualquer canto aonde o nada
Trouxesse a solidão invés de tudo
O manto na verdade não transmudo
E a sorte noutra luta enveredada
A voz que tão somente inútil brada
O corte noutro rumo eu desiludo,
O preço se pagando por ser mudo
Restando a noite nunca enluarada.
Presumo novo tempo em vendaval
A brisa não entranha esta janela
E vejo tão somente a velha cela
Enquanto se revela assim o fim,
Congela esta esperança e não se atrela
Sequer o que pudesse em tal procela
Ditando o quanto resta dentro em mim.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Olvido cada engano; aonde um dia
Pudesse desenhar qualquer futuro
O passo sem sentido eu asseguro
Marcando o quanto resta em harmonia,
O medo no final já não seria
O quanto mais presumo em passo escuro
O tanto quanto quero e até procuro
Gerando a solidão triste e sombria,
Grisalha tarde adentra esta janela
E o medo noutra face se revela
Moldando a negação de um novo porto,
Aprendo com meus dias mais cruéis
E sei do quanto pude de viés
Ousando mesmo estando semimorto.

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Ocasos entre caos e anda mais
O prazo determina o fim de tudo
E quando pouco a pouco desiludo
Os erros são deveras terminais,
Ainda que pudesse noutro cais
O manto se desenha e já desnudo
Eu bebo o meu final e não ajudo
Sequer o quanto pude em dias tais,
Apenas o que tento e não se traça
Espalha mais distante esta fumaça
Gerando a imensidão deste vazio.
O cântico sem fim ou mesmo rude
No quanto a própria sorte agora ilude
Deixando para trás o que desfio.

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Ondeias com teus passos meu caminho
E sigo em plena areia; solitário
O canto tanta vez imaginário
O mundo se desenha mais mesquinho
E sigo enquanto ao menos me avizinho
Do tempo num temor quase em fadário
O rumo se traduz no itinerário
Aonde se pudera sem carinho,
Gerando dentro em pouco o caos intenso
Ainda que pudera não mais penso
No todo que me deste como herança
E o vândalo momento se aproxima
Mudando para sempre o calmo clima
Enquanto a solidão invade e avança.

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

O nada dominando cada passo
Aonde eu poderia ser feliz
E o tempo na verdade contradiz
Deixando para trás o sonho escasso,
Meu mundo com certeza já não traço
Seguindo tão somente por um triz,
Apenas mergulhando em cicatriz
Depois de certo tempo em vão cansaço.
Esgoto o meu caminho sem saber
Do quanto poderia acontecer
E nada mais se vira além disto
Metade da emoção já não existe
E a morte se apontando agora em riste
Alega com ardor o quanto insisto.

domingo, 27 de novembro de 2022

O manto se puindo e nada veio
Sequer alguma luz ou mesmo a paz
E tanto quanto pude e não se faz
O mundo permanece em devaneio
O ledo caminhar em tal receio
O gesto muitas vezes contumaz
Transcende ao que buscasse e sei do audaz
Caminho sem sentido em tosco veio.
Aprendo com meus erros, na verdade,
E o tempo sonegando o quanto invade
Do canto sem sentido e sem razão
As horas são medonhas, nisto eu sinto
O rumo noutro tanto agora extinto
Matando os dias tolos que virão.

sábado, 26 de novembro de 2022

Orgânicas loucuras, medos vários
E os templos do passado derrubaste,
A sorte se transforma em tal desgaste
Marcando os meus delírios, vãos corsários.
Os cantos tantas vezes temerários
Os olhos no final, mero contraste
Ainda quando a vida traz e afaste
Meu passo noutros vãos itinerários.
Esqueço o que pudera ser assim,
E o tempo se desenha e traz enfim
Apenas a mortalha e nada mais.
O marco mais atroz em tempestade
E o vento se desenha enquanto invade
Os dias entre tantos desiguais.

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

O manto se desnuda e nada vejo
Somente a solidão que agora invade
Restando dentro da alma a tempestade
E nisto tão somente este desejo,
O marco mais audaz onde lampejo
A morte representa a liberdade?
Quem sabe no final a claridade
Expõe cada momento em raro ensejo.
Podendo acreditar no que viria
Ousando noutro passo em fantasia
O verso se aproxima do irreal
Aumento com meu canto cada medo
E quando no vazio eu me concedo
A sorte desdenhosa, um ritual.

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

O medo se espalhando casa afora
E o tempo se desenha sempre em prol
Do quanto poderia em arrebol
E a vida noutro engano agora aflora
O templo no vazio se decora
Dos sonhos sou somente um girassol
Vagando sem destino e sem farol
Apenas o não ser já me apavora,
E o canto se perdendo em rumo escasso
Meu verso se desenha a cada traço
Medonha luz invade o peito e trama
Aquém do quanto pude no passado
O mundo noutro rumo desenhado
Enquanto a solidão volve e reclama.

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Ourives da ilusão amor intenso
E nisto não consigo novo fato
Ainda quando em vão eu me retrato
No fim de cada espaço, não compenso
E sei do quanto pude e neste tenso
Cenário outro momento não resgato
E luta se desenha e neste ingrato
Caminho se aproxima em medo imenso,
Espero qualquer luz e nada veio
Somente este vazio aonde alheio
Encontro alguma paz ou pelo menos
Momentos mais suaves num errático
Delírio onde me fiz quase lunático
Bebendo em tua boca tais venenos.

terça-feira, 22 de novembro de 2022

Impedes cada passo e sigo aquém
Do quanto poderia ou mesmo quis
O tempo se desenha e por um triz
Apenas o passado ainda vem,
Escassas emoções, e nada tem
Sequer o quanto pude, um aprendiz
Vencido pelo medo, a cicatriz
Gerando dentro da alma este desdém,
Alheio ao quanto resta dentro da alma
Apenas a verdade não acalma
E o medo se revela a cada passo,
Ainda que pudesse ser diverso
Aos poucos noutro rumo quando verso
A imensa solidão agora traço.

7

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Ouvisse quem me clama e não escuto
Ainda quanto pude noutra sanha
Vencer a solidão desta montanha
E sei que tão somente ora reluto
O passo se desenha e sendo astuto
O corte se aprofunda enquanto lanha
A luta no final já não se ganha
O mundo se traduz e sei que é bruto.
Jogado pelos ermos do caminho
O tempo noutro tempo eu adivinho
E sigo sem saber qualquer alento,
Do pouco ou quase nada que me resta
A vida se permite em nova fresta,
Mas também traz ao fim o sofrimento.

domingo, 20 de novembro de 2022

Intentos tão diversos dizem regras
E nada mais pudera após o fato
Aonde o meu caminho eu mal retrato
E nisto com certeza desintegras,
Os dias se mostrando mais audazes
Os cantos sem sentido, a noite fria,
Aquém do que talvez; mais poderia
Quem diz de outros momentos, novas fases.
Esqueço cada verso e tento além,
Mas sei do quanto é rude o pensamento
E sinto o meu caminho aonde invento
O verso desenhado em tal desdém,
Espreita; eu aproveito e neste medo
A minha solidão bebo e concedo.

sábado, 19 de novembro de 2022

Invades pensamento de quem busca
A sorte noutro cais e nada vendo
Apenas sou de ti mero remendo
E a noite se desenha bem mais brusca,
O prazo determina o fim de tudo
E o canto sem sentido se aproxima
Do todo desenhando em leda rima
O quanto no final me desiludo,
Espero outro momento e sendo assim
O manto consagrado da esperança
Somente no vazio agora avança
E mata o quanto resta dentro em mim,
O solidário sonho se esvaíra
Restando de nós dois dor e mentira.

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Intacta maravilha em templo, altar
Amor já não produz sequer o medo
E quando noutro passo eu me concedo
Ao menos tento em ti me imaginar,
Pousando tão somente devagar
Conheço desta sorte este segredo
E quando me deixara desde cedo
Na luta sem sentido a se travar,
O canto se resume e logo espalha
No fio mais atroz desta navalha
O choro se presume em tom sombrio,
Ainda quando pude ser diverso
Do todo que transborda e desconverso
Apenas outro sonho eu desafio.

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Imagens distorcidas de quem tenta
Vencer esta agonia sem proveito
E quando no final o canto aceito
A morte se anuncia mais sangrenta
O prazo determina o quanto alenta
E dita o meu caminho em raro pleito
Abrindo sem temor inteiro o peito
A luta a cada dia mais aumenta.
Espero pelo menos um descanso
E sei do quanto possa e não alcanço
Cerzindo dentro da alma este descaso
Vigores entre medos e senzalas
E quando na verdade nada falas
O tempo ultrapassando o velho ocaso.

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Idoneidade é tudo o que eu queria
De quem se fez a mais e não me dera
Sequer outro caminho e nesta esfera
Embota o quanto houvera em fantasia,
O mundo se transforma dia a dia
E mata dentro em nós e desespera
O fardo que carrego destempera
E a sorte se desenha mais vazia,
Não pude e não tentara acreditar
No quanto ainda resta de luar
Nas sombras desta noite mais nublosa
O tempo se aproxima do final
E o canto sonegando o ritual
Apenas a mortalha se antegoza.

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Insólita presença da esperança
Depois de cada queda no vazio
E o tempo quando muito o desafio
Marcando com terror desconfiança
A sorte no final já nada alcança
O medo se produz e nada crio
Somente o quanto tenho em desvario
E a luta no final já nada amansa.
Apraz-me perceber um dia além
Do quanto na verdade me convém
Ou mesmo se assumindo após o nada,
Imagem de uma vida em luz e tédio
Procuro pelo menos um remédio
Que trague novo rumo ou nova estada.

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Imensa noite diz desta ternura
Aonde se desenha o nosso sonho
E quantas vezes quero e te proponho
A vida sem temor, sem amargura,
O quanto deste encanto ora perdura
E traça outro cenário mais risonho,
Adentra no meu peito e assim componho
A sorte desejada em tal brandura,
O verso adivinhando cada passo
E nisto meu cenário outrora escasso
Agora se apresenta em plenitude
Presumo finalmente ser feliz
E nisto vivencio o quanto quis
E nada mais meu rumo agora mude.

domingo, 13 de novembro de 2022

Invades cada ponto do meu canto
E tramas com ternura ou mesmo dolo
O quanto na verdade teimo e assolo
Pousando noutro infausto em desencanto
Apenas o vazio hoje eu garanto
E sigo em desafio, o velho solo,
Aonde poderia haver um colo
Somente encontro o medo, a queda e o pranto,
Nas ondas mais ferozes, nas procelas
Somente esta ilusão que me revelas
Desenha algum futuro em meu olhar,
Pudesse tantas vezes ter nas mãos
Além destes momentos tolos, vãos
Algum momento aonde descansar.

sábado, 12 de novembro de 2022

Usando qual defesa esta alegria
Que tanto pude ver depois do fim,
O rumo se desenha e sendo assim
A morte na verdade não teria
Sequer o quanto possa e mais queria
Gerando cada flor deste jardim,
Eu sinto o meu caminho e quando vim
Matando com terror a fantasia.
A lua se aproxima a cada noite
E o vento se desenha enquanto acoite
O mundo sem sentido e sem proveito,
Das tantas cordilheiras da esperança
O passo sem destino nada alcança

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Intensa vida dita esta esperança
E nada mais pudera após o cais
E sinto quantas vezes transformais
Meu rumo aonde o tanto em paz se alcança
O sonho se desenha em temperança
A luta noutros rumos desiguais
Os ermos de meus sonhos, vendavais
A sorte noutro canto em aliança
Vencido pela dor de quem pudera
Traçar dentro do peito a primavera
Gerando o meu caminho em tom suave
Sem nada que me impeça sigo além
Do quanto na verdade não mais vem
E o passo sem sentido algum se agrave.

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Unicórnios vagando em pleno céu
Outeiros da esperança, ou abadias
E nisto na verdade não verias
Sequer o quanto roda em carrossel,
A boca sonegando o farto mel
E tramas entre falsas fantasias
Apenas outros erros, e querias
O mundo desfilando mais cruel,
Aprendo com enganos, disto eu sei
E sinto quanto possa em tua lei
Deitar meu pensamento em noite vaga,
Cerzindo cada engodo em gesto rude,
O quanto da verdade não mais pude
Ou mesmo solitária, a alma divaga.

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Um dia sem resposta, a noite vaga
O corte se apresenta feito escara
E o nada na verdade se prepara
Enquanto a solidão aumenta a chaga,
Esgoto o quanto possa e já divaga
Uma alma sem sentido em tal seara,
Apenas o vazio se prepara
E o medo transformando inteira a plaga,
Aplaco com ternura o verso em vão
E sei do meu caminho em direção
Ao nada muitas vezes sem sentido,
Do parto sem proveito, apenas isso,
O sonho sendo audaz e movediço
O canto num momento ainda ouvido.

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Uníssona vontade nos tomando
Gerando o caos aonde nada houvera
E sei do meu caminho enquanto a fera
Expressa a solidão em ar nefando,
O quanto poderia desde quando
A morte na verdade destempera
E o sonho se adentrando nada espera
Somente o meu caminho desviando.
Escassas luzes dizem do futuro
No amanhecer apenas asseguro
O fim de um velho ciclo em minha vida,
Depois de tanto tempo, indecisão
Apenas outros erros se verão
Causando a morte atroz e dolorida.

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Umbrais abertos dizem da esperança
Que tanto quis e nunca poderia
Vencer a solidão leda e sombria
Enquanto a morte atroz domina e avança.
O mundo sem sentido ou temperança
A sorte noutro engodo me traria
Apenas o que resta em fantasia
E o manto se desnuda em confiança
Esqueço qualquer passo rumo ao caos
E os dias são deveras vãos degraus
Unindo cada encanto ao quanto é rude,
Mergulho nos sofismas do passado
E sei do quanto possa e já degrado
Enquanto a solidão me desilude.

domingo, 6 de novembro de 2022

Urdindo uma saída onde não há
Sequer a menor sombra do futuro
O passo quando infausto; em vão procuro
A vida renegando algum maná
O tempo se aproxima e desde já
O quanto não resumo ou asseguro
Vagando sem destino em tempo escuro
O sol desta esperança não virá.
E o canto se perdendo sem sentido
Aonde nada resta e até duvido
Do prazo que me deste e nada mais,
Invento alguma luz e sinto ainda
O quanto da alegria já não brinda
Exposta aos mais diversos temporais.

sábado, 5 de novembro de 2022

Ungida caminhada rumo ao quanto
Pudesse em liberdade adivinhar
O mundo na verdade a se mostrar
E nisto em todo passo eu mais me encanto
Vestindo a solidão em desencanto
A vida se renega ao desejar
Além do que pudesse algum lugar
E nisto nada mais tento ou garanto,
Escassas noites dizem do passado
E o preço na verdade já cobrado
Com juros sem sentido e nem razão
Meu medo se transforma em consonância
E o corte noutro passo, intolerância
Da vida num engano, uma expressão.

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Ultrizes madrugadas, solitárias
E os tempos se aproximam do final,
O risco se desenha e sei do mal
Que a vida me traria em noites várias,
Os sonhos de quem ama, vidas párias
Os templos desabando, mesmo normal
Desenha dentro da alma o vendaval
E nele minhas luzes temporárias.
Jorrando dos meus olhos, lacrimejo
E tento vicejar cada desejo
E nada se consegue após o fato,
E o rumo se aproxima de algum erro
Do tanto que pudera em vão desterro
Apenas desengano ora retrato.

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Unicamente sigo até o fim
O passo que pudera adivinhar
Gerando o quanto quero e sem lutar
A vida não renasce dentro em mim,
O corte se aproxima e sei que enfim
Depois de tanta noite sem luar
Bebendo em tua boca a divagar
O tempo se desnuda e dita o sim,
Esqueço o quanto pude e nada houvera
Senão a mesma noite em primavera
Matando o meu momento em ledo fato,
E quando se aproxima o fim do jogo
Ainda que pudesse em sonho e rogo
O tanto quando vem já desacato.

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Unindo cada passo rumo ao tanto
Deveras poderia muito mais
Do quanto na verdade não contrais
E vence o que pudesse e não garanto
O mundo se desenha em tal quebranto
Marcando com temores, vendavais
E os dias se desvendam magistrais
Aonde o pensamento eu tento e canto
Esqueço dos meus erros e presumo
O todo se tornando em raro sumo
Insumo da esperança, uma alegria
O caos se transbordando a cada instante
No fundo o meu cenário não me encante
Bisonha madrugada amarga e fria.

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Trigais entre diversos sonhos vãos,
Mergulho nos meus ermos, nada veio
E o tempo se desenha em tal receio
Matando em ledo aborto tortos grãos
Os olhos se traduzem noutros nãos
E o passo se presume em devaneio
O quanto recolhesse sem receio
Jamais fecundaria os duros chãos,
Esqueço qualquer passo e sigo em volta
Da luta que traduz medo e revolta
Soltando esta palavra em vento e medo,
Ao corte mais atroz já me entregando
O mundo se mostrara desde quando
Apenas ao vazio eu me concedo.

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Traçados tão diversos desta vida
Levando ao mais completo desalento
E quando alguma luz dispersa invento
A noite no final me dilapida,
A sorte desenhando esta ferida
E o canto se perdendo em ledo vento,
Apresentando o canto em sofrimento
A morte me apresenta a despedida.
Escassas luzes vejo após o fato
E o tempo sem juízo não resgato
Amordaçando o sonho que tivera
E o nada desdenhando o meu porvir,
O quanto poderia resumir
Transcende mesmo à tola e vã espera.

domingo, 30 de outubro de 2022

Tornados invadindo o meu caminho
E o pranto se desenha em minha face
Ainda quando o sonho emoldurasse
Eu sei do quanto sou mero e mesquinho,
Presumo cada passo ou adivinho
O todo quando o nada se mostrasse
E o rústico cenário não mais trace
Sequer o quanto pude ser daninho.
Inverto a direção e sigo aquém
Do quanto poderia e nada vem
Nem mesmo a velha sombra de um passado
Já tanto sem ternura ou mesmo atroz
Calando da esperança a minha voz
E nisto novamente em dor degrado.

sábado, 29 de outubro de 2022

Tocando a lua com meu pensamento
Pousando no satélite emoção
As horas na verdade moldarão
Aquilo que decerto não mais tento,
Ainda que pudesse o sentimento
Rondar outro caminho, embarcação
Agindo de tal forma a solidão
Traduz o quanto possa alheamento.
E o braço se pendendo sem destino,
O canto deste sonho cristalino
Esboça o fim de caso, mata a sorte,
E apenas poderia ser diverso
O quanto se aproxima em novo verso
Do todo que deveras não comporte.

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Tempestas são comuns a quem pudesse
Tentar acreditar noutro momento
E sei do quanto busco ou mesmo invento
Gerando depois disso a tosca messe,
O rústico cenário se obedece
E o manto se moldando em alimento
Diverso do caminho enquanto tento
E o todo noutro instante a vida esquece.
Respondo ao quanto pude em vendaval
E o passo se desenha em ritual
Marcando com terror o verso duro,
E após o nada ver ou mesmo crer
Espero sem proveito o alvorecer
No quanto sem firmeza eu me procuro.

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Tramando a cada passo uma saída
Depositando o sonho no vazio
Aonde poderia e não mais crio
A luta sem sentido e desprovida
Da sorte muitas vezes distraída
O corte noutro tempo eu desafio
E sei do mais completo desvario
Tocando mais profundo a nossa vida,
Esqueço a sorte quando em vã promessa
A vida sem sentido recomeça
E gera outro cenário dentro da alma,
Nem mesmo uma esperança ainda acalma
Quem tanto quis viver e não soubera
Vencer a tempestade, dura fera.

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Tentara ser feliz, isto me basta,
A sorte não produz o resultado
Que eu quero e na verdade se me evado
A luta se mostrando agora gasta,
A noite se aproxima e tão nefasta
Deixando para trás o quanto invado
E mata sem saber qualquer recado
Meu passo dos teus passos já se afasta.
Esqueço cada engano aonde pude
Viver sem mais sentido ou atitude
Marcando em ilusões o meu tormento,
E quando no final pressinto apenas
As horas onde tanto me envenenas
Inúteis noites claras; busco e tento.

terça-feira, 25 de outubro de 2022

Tentáculos da sorte mais atroz
Gerando esta mortalha que ora teces
E sei do quanto inúteis são as preces
O tempo calaria a nossa voz,
Do pouco que inda resta ou mesmo após
A luta sem sentido aonde esqueces
Os rumos variados que obedeces
Os templos destruídos dentro em nós,
Quisera adivinhar o quanto tento
E sei do meu completo alheamento
Sem nexo sem verdade, sem caminho,
E quando me entregara ao canto rude,
O prazo no final me desilude
E apenas no vazio enfim me alinho.

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Travessas do passado ou avenidas
Expressam outros tempos mais doridos
E quantas vezes ditam esquecidos
Momentos entre becos sem saídas
E quando dos meus sonhos tu duvidas
Marcando com terror os presumidos
Caminhos entre tantos destruídos
Deixando cicatriz em nossas vidas.
Espero alguma luz e sei não há
Sequer o que talvez ou desde já
Pudesse adivinhar a direção
Do passo rumo ao fim e sem promessas
E quando no final tanto tropeças
Pressinto o quanto fora sempre em vão.

domingo, 23 de outubro de 2022

Totalidade expressa o sentimento
No qual ao me entranhar pudesse ver
O tanto quanto sinto esmorecer
E gera outro cenário onde me invento,
Espero e me aprofundo estando atento
Enquanto poderia converter
Meu canto noutro rumo ou me perder
Tocando dentro da alma o sofrimento,
Espero após a queda o que inda venha
E trame novo tempo após a queda
A luta sem sentido agora veda
O quanto poderia ser feliz,
Escassas noites dizem do abandono
E quando da incerteza enfim me adono,
O tempo desenhando o que eu não quis.

sábado, 22 de outubro de 2022

Redenção aonde fora mais cruel
O passo sem sentido e sem razão
O medo na verdade é decisão
Gerada pelo infausto em ferro e fel,
Olhando para trás esqueço o céu
Nem mesmo outros caminhos se verão
Nadando contra a fúria em direção
Ao quanto poderia em novo véu.
O medo se anuncia incerto ou rude
E o tanto quanto possa em atitude
Expressa o meu delírio onde se evade
Meu canto se iludindo noutro engano
Apenas desenhando onde me dano
A vida nesta vã totalidade.

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Repor os meus anseios do passado
E ver o quanto dita este futuro
Aonde na verdade eu asseguro
O mundo se aproxima em ledo enfado,
O quanto do meu canto agora invado
Moldando o dia amargo e sempre escuro,
A luta no final já nem procuro,
Porém a cada instante eu me degrado.
Alheio ao meu caminho em tom feroz
Já nada mais condiz ou mesmo após
O frágil desenhar da noite em vão,
E o todo se aproxima do final
Matando este cenário em ritual
Tentando sem sentir a redenção.

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Ruminar e acreditar numa resposta
Depois de tanto tempo sem certeza
Ousando caminhar sem ter surpresa
A vida na verdade nos desgosta
E o quanto poderia se reposta
Ou mesmo me invadindo quando ilesa
Podendo desenhar na correnteza
A luta sem proveito decomposta,
Aprendo com meus erros e prossigo
Vencido em mais completo desabrigo
Retrato tão somente o desamor,
Ainda quando pude acreditar
A sorte sonegando algum luar
Lutar e no final nada repor.

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Rumo ao mais diverso temporal
Pousando nas estâncias do passado
O tempo sem destino, amarrotado
O corte como fosse um ritual,
Negando cada passo sempre igual,
O todo sem sentido algum invado
E o prazo há tanto tempo desenhado
Nas tramas do meu canto diz final.
O prazo sem sentido algum me ronda
A vida se apresenta como sonda
E invade cada parte de minha alma,
Nem mesmo a fantasia agora acalma
Quem tanto poderia acreditar
Nas ânsias do momento a ruminar.

terça-feira, 18 de outubro de 2022

Refém dos meus enganos tão somente
O prazo determina o fim da rota
E o canto aonde o tempo não mais brota
Decerto no final ainda mente,
Esbarro no que possa e não freqüente
A luta sem sentido nunca esgota
Amar já não teria qualquer cota
E nisto se concorda plenamente.
O manto se produz em noite clara
A luta noutro rumo se escancara
E o tanto quanto quero em raro sumo,
Dos erros mais comuns do dia a dia,
A vida no final nada traria
E além do quanto pude, eu tento e rumo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Restaria somente alguma luz
Depois de tanta turva noite em vão
E o quanto se mostrara imprecisão
No todo sem sentido me conduz,
Ao menos poderia fazer jus
Aos ermos de meu velho coração
E o tempo dita os dias que verão
Apenas o que trago em mera cruz,
Jogado nalgum canto e sem sentido
O rumo sem saber agora olvido
E bebo deste cálice medonho,
E quantas vezes; pude mais risonho
Um ato sem proveito ou mesmo aquém
Do quanto sou do amor mero refém.

domingo, 16 de outubro de 2022

Retira dos meus olhos claridade
E o prazo determina o fim do sonho,
E quando no final nada componho
A vida se traduz nesta saudade,
O canto no final em liberdade,
O tempo que pudesse mais risonho
Ao quanto no total já não me oponho
Expressa a solidão que agora invade.
Esgarça alguma voz dentro do peito
E quando no final já nada aceito
Sequer o quanto houvera em alegria
O prazo determina o fim do canto
E mesmo solitário nada garanto
Nem mesmo o que jamais me restaria.

sábado, 15 de outubro de 2022

Repleto de ilusões, meu peito vaga
Sentindo este bafio, dura fera
A noite tantas vezes destempera
E o canto sem proveito vira adaga,
A luta quando muito não me traga
Sequer o que pudesse noutra esfera
E o tanto quanto quis nada mais gera
E a fera no non sense agora afaga.
Presumo algum alento e nada veio,
Somente o meu desejo quase alheio
Ao todo que pudera e nunca vira,
O sonho se aproxima do final,
O tempo que buscara em ritual,
Aos poucos noutro enfado se retira.

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Rude; esta caminhada noite afora
E o tempo se desdenha ou se profana
A sorte tantas vezes desumana
E o canto noutro rumo me apavora
A morte a cada passo desancora
E gera o quanto dói e desengana
Na luta sem sentido e quase insana
Apenas o passado em vão se ancora;
Escondo os meus alentos noutro rumo
E quando na verdade eu me consumo
Ausente da alegria ou de um afeto,
Somente do não ser e não poder
Ainda se transforma o meu querer
E em morte e solidão eu me repleto.

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Restou do nosso caso tão somente
O medo e nada mais do que a lembrança
O sonho sem proveito já se cansa
E mata da esperança uma semente
E quando no final nada se sente
Talvez o quanto toque sem fiança
Demonstre a mais dorida e sem pujança
Diversa sensação que enfim nos mente.
O prazo determina o fim de tudo
E quando no final me desiludo
Deixando para trás o quanto pude
Sentir outro momento em sorte vária,
A luta que se trava, solitária
Expressa este caminho atroz e rude.

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Ebulição traduz o que ora sinto
E gera novo passo ao fim de tudo,
E quantas vezes sei que em vão me iludo
Embora acreditasse agora extinto
O amor quando em verdade além do instinto
Expressa o quanto tento após; contudo
Meu canto noutro infausto eu amiúdo
E o sonho se moldando em paz eu tinto,
Escravo da esperança sigo alheio
Ao quanto poderia e não receio
Vagando em noite atroz o quanto sou,
De toda a serventia feita em luta
A sorte muitas vezes não me escuta
E apenas o não ser hoje restou.

terça-feira, 11 de outubro de 2022

Exposta esta fratura nos meus dias
E nada mais coubera senão isto
E quando no final, teimo ou desisto
As horas noutras tantas me trarias
E vendo aonde o canto redimias
O tempo sem ter tempo algum, previsto
Esbarra no caminho tão malquisto
E o peso se transforma em agonias.
Gerando cada ocaso após a queda
Ainda quando o nada se envereda
Marcando com constância o passo em vão
O tanto se renega ou mesmo anseio
Vagando por destino mais alheio
Aos sonhos de uma luta, ebulição.

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Espreitar os desejos e não ter
Sequer aonde um dia descansar
Meu canto se aprofunda no teu mar
E o mundo se desdenha sem prazer,
O quanto poderia enaltecer
O verso sem sentido a nos rondar
E o gesto tão diverso a se tocar
Gestando dentro da alma o bem querer,
Escuto a voz de quem se fez além
Do todo quando muito ou nada tem
Medonha face em noite decomposta,
Assim ao se entregar sem mais detalhes
As horas sem saber quanto batalhes
E a solidão a cada passo exposta.

domingo, 9 de outubro de 2022

Esperaria ao menos um momento
Aonde a minha vida bem pudesse
Vencer o quanto quer e ter a messe
Que sei já tão diversa do que eu tento,
A luta se desenha em sofrimento
E o corte sem sentido nada tece
Senão a mesma dor que me embrutece
E gera outro caminho desatento.
Espero conseguir o quanto quero
E tento nesta forma ser sincero
Embora seja fero o caminhar,
Depois de tanto tempo em vaga luta
A sorte na verdade não reluta
E sinto o meu temor a me espreitar.

sábado, 8 de outubro de 2022

Esperança diversa da que trago
Ousando com ternura novo sol,
Ainda quando luto mesmo em prol
O tempo noutro engodo segue vago,
O rumo preparando em seu afago
Apenas o que tento num farol,
Alheio ao quanto pude; girassol,
Sem ter caminho algum, teimo e divago.
Aprendo com a dor, isto é comum,
Dos tantos desenganos mais nenhum
Gerando dentro da alma a fantasia,
E o caos se aproximando sem defesa
Do amor e da ilusão somente a presa
Que tudo no final esperaria.

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Extrema fantasia dita o quanto
Pudesse noutro rumo desenhar
A sorte que tentara, devagar
E nisto a cada engano mais me espanto,
O corte se aprofunda e não garanto
Sequer o que pudesse desenhar
Marcando esta promessa a divagar
Gestando meu caminho em desencanto,
E nada se aproxima do que eu quero
Tampouco outro momento mais austero
Vencido pelo ocaso onde se lança
A vida sem saber do quanto pude
E a luta se desvenda amarga e rude
Matando desde já minha esperança.

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Enfadonhos momentos onde um dia
A luta sem porvir já não passasse
De apenas outro rumo em cada impasse
E nisto a noite volta mais sombria,
O passo noutro rumo se daria
E o canto mais atroz não mais calasse
A voz de quem se mostra em nova face
Deixando para trás esta agonia,
Esgarças com teus laços os meus sonhos
E os passos entre nada são medonhos
Na morte encontraria a paz suprema,
E o quanto não se deixa perceber
Gerando no vazio o apodrecer
Enquanto a vida adentra e assim se extrema.

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Emoção tão diversa da verdade
Explode nos meus olhos sem sentido,
Ainda quando mesmo além duvido
O rumo a cada passo desagrade,
Impede a luz solar e a claridade
Morrendo o quanto pude em desprovido
Momento sem saber do quanto olvido
Ou mesmo se aproxima em realidade,
O caos gerado em mim dita a futuro
E o prazo na verdade eu asseguro
Gerando esta ilusão em mero sonho,
O amor que tanto quis já nada dita
A sorte se mostrara então finita
Neste caminho tolo ou enfadonho.

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Entraves tão comuns de quem procura
Vencer a solidão e crer no tanto
Aonde o meu caminho em desencanto
Gerasse muito além desta amargura,
A vida tantas vezes nos tortura
E traz o quanto quero e não garanto
E quando no final eu já me espanto
Bebendo com terror esta loucura,
Esqueço muitas vezes da promessa
E o tempo sem ter tempo recomeça
Vagando sem sentido ou direção,
Um tempo em contraluz ainda vejo
E bebo a sensação de um vão lampejo
Marcando os dias sonho em emoção.

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Espero qualquer chance de poder
Ousar noutro momento e mesmo assim
O quanto se traduz em vão jardim
Impede cada sonho florescer,
O manto se traduz no alvorecer
Matando com terror o que há em mim
E o verso se desnuda sempre assim,
Moldando o que jamais pudesse ver,
Espero alguma luz onde não há
A poesia fosse algum maná
E o canto se trouxesse em tom suave
Sem nada que pudesse inda tramar
Esbarro nos anseios de um luar
E a vida se desenha enquanto entreve.

domingo, 2 de outubro de 2022

Quisera ser feliz. Ah quem me dera!
O tempo corresponde ao nada e enfim
O quanto ainda trago vivo em mim
Matasse, há muito tempo, a primavera
Podendo ser além da vida mera
O corte se aproxima e dita o fim
Do todo imaginário de onde eu vim,
E a sorte noutro canto destempera
Ouvindo esta promessa inutilmente
O canto se aproxima e sempre tente
Vencer com mansidão cada guerrilha,
O amor já não cabendo mais no olhar
A vida se transforma a divagar
E a solidão deveras, o amor trilha.

sábado, 1 de outubro de 2022

Querências tão diversas; reconheço
E sei do quanto pude e não teria
Senão a mesma face da agonia
Que sabe já de cor meu endereço
Amor sempre se fez ledo adereço
Do quanto se desenha em fantasia
E o caos se aproximando me traria
Somente novamente outro tropeço.
Unindo meu passado com o teu
O rumo sem saber já se perdeu
E o prazo determina o fim de tudo,
Depois de certo tempo já não cabe
Sequer o quanto tento e até desabe
E sei que novamente assim me iludo.

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Quando puder seguir em noite clara
Vencendo os meus antigos medos, creio
No todo que pudesse sem receio
E a sorte se desenha e se prepara,
Traçando esta emoção que se declara
E o peso noutro rumo em devaneio
Trazendo o quanto pude e me incendeio
Na luta que deveras se escancara,
O prazo determina o fim de tudo
E sei que no final somente iludo
O rústico tormento que há em mim,
E o pranto derramado em ar sombrio
Gerando o quanto quero ou desafio
Marcando desde o início o meio e o fim.

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Quando tu te aproximas dos meus passos
E vejo tua face em riso irônico
O amor que inda pudesse ser um tônico
Traduz momentos duros, mesmo escassos,
E os olhos se perdendo sempre lassos
O olhar se desenhando em vão e agônico,
O prazo terminando desarmônico
E os versos transcrevendo os meus cansaços.
Dos traços mais comuns já nada resta
Somente a mesma face tão funesta
De quem se quis além do que coubera,
Aprendo com meus erros e prossigo
Sabendo a cada curva do perigo
Atocaiada morte, vã quimera...

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Queimando dentro da alma a solidão
Escalo os meus segredos sem sentir
O quanto na verdade do porvir
Traduz os dias tolos que verão,
Apenas novo tempo em estação
Diversa da que tento resumir
E vendo o meu passado a se exprimir
No todo sem caminho ou direção,
Escassas noites ditam meu futuro
E quando no vazio eu me asseguro
Matando qualquer forma de esperança
A luta não cessando recomeça
E embora tantas vezes tenha pressa
A própria fantasia ora me amansa.

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Quedando sem ninguém em noite vaga
O passo se perfila sem sentido,
E o quanto do passado ainda olvido
No corte feito em dor, cruel adaga,
O peso desta vida que se traga
Na fonte ou no engodo resumido,
O prazo exterminando o que divido
E o pensamento tolo em vão divaga.
Acrescentando ao nada que hoje sou
O pouco que em verdade me restou
Já nada mais consigo senão isto:
Meu mundo desabando a cada instante
E o fim deste cenário se adiante
E sem porto seguro, enfim desisto.

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Quisesse pelo menos teu afeto
E o temporal talvez inda aplacasse
A vida se desenha em tal impasse
E o passo noutro rumo não completo
O prato tantas vezes predileto
O manto se tecesse e se moldasse,
Trazendo da esperança a nova face
Aonde o meu caminho em paz repleto.
Esqueço da poética loucura
E tento a caminhada mais segura
Após as quedas tantas que inda trago,
Depois de certo tempo nada veio
E o olhar traduz apenas tal receio
Na falta mais completa de um afago.

domingo, 25 de setembro de 2022

Qualquer momento traz nova expressão
De um tempo aonde a sorte poderia
Gerar além do quanto a fantasia
Traduz noutro momento, mesmo em vão
Decerto novos dias me trarão
Apenas o que possa a poesia
E nesta solidão, meu dia a dia
Impede qualquer nova direção,
E o cântico de outrora sem sentido
Ainda quando busco ou já me olvido
Não pôde redimir cada promessa
E o tempo se desvenda num segundo
E quando no vazio eu me aprofundo,
O todo sem destino em vão tropeça.

sábado, 24 de setembro de 2022

Quisera ter apenas um momento
Aonde a vida trague novo rumo
E quando no final, tudo eu resumo
Ou mesmo noutro passo ainda tento
Vencer o mais temível sofrimento
Tentando desenhar um novo prumo,
A vida se desdenha em pleno sumo
E marca com temor meu pensamento,
Recolho meus frangalhos, sou escória
E o tempo se transforma em luz inglória
Galgando esta satânica ilusão
E o caos se aproximando dos meus versos
Matando os dias toscos e submersos
Nas sendas da temida ingratidão.

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

A falta de horizonte pode ser
A causa desta vaga imagem rude
E nisto quando a vida desilude
E impede qualquer tom no amanhecer
Expressa a solidão e passo a ter
Diversa ou insensata magnitude
Do quanto poderia e nada mude,
Matando o quanto resta sem saber,
O ocaso se aproxima num segundo
E quando do vazio enfim me inundo
Gestasse alguma luz onde não há,
Depois de certo tempo sem meu norte
Nem mesmo quem deveras me conforte,
O tempo se destroça desde já.

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Um verso se traçando em paz imensa
E o vento contrapondo cada engano
O rumo se desenha sem um plano
E a própria natureza me convença
Da sorte mais audaz em recompensa
O canto não traduz este profano
Momento onde em verdade se me dano
A noite já prossegue amarga e tensa.
Esgoto os meus cantares noutro rumo
E quando no final não mais assumo
Sequer o quanto pude ou mais queria,
A luta se desenha sem sentido
E quando cada engano agora olvido
Apenas resta viva a fantasia.

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Errando sem sentido no planeta
Aonde a vida brota imensamente
O quanto do passado se apresente
A cada novo engodo que eu cometa,
Ainda quando a sorte se arremeta
E gere o que pudesse em nossa mente,
A luta na verdade não desmente
A luz adentra calma em cada greta.
As sendas mais ferozes e sombrias
Nas quais tantas palavras; mostrarias
Jazendo noutro canto em dor e tédio,
Meu mundo se aproxima do que eu quis
E posso até dizer que sou feliz,
Enquanto encontro a paz, sacro remédio.

terça-feira, 20 de setembro de 2022

O amor regendo a vida de quem sonha
Pudesse transformar em alegria
O quanto se perdera ou não veria
Além desta figura mais bisonha,
O tempo se desenha e nada oponha
A quem pudesse crer na fantasia
E marque com ternura o dia a dia
Na melodia audaz, mesmo risonha.
E o vasto delirar tomando conta
Aonde a solidão se desaponta
E traça ao fim de tudo novo sol,
Ainda que isto seja quase utópico
A vida se traduz em novo tópico
E toma com clareza este arrebol.

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Aprendo a caminhar entre os espinhos
E sei dos meus anseios quando vejo
A curva desdenhosa de um desejo
Marcada por momentos mais mesquinhos,
E tento acreditar em novos ninhos
No canto sem temor onde dardejo
A seta da esperança num sobejo
Cenário aonde os tempos brindam vinhos.
Esqueço os meus enganos, tento além
E sei do quanto possa e sempre vem
Tomando com firmeza este horizonte,
Meu mundo se aproxima do que eu quero
E tendo esta certeza, ao ser sincero
A vida se transforma em bela fonte.

domingo, 18 de setembro de 2022

Jogando com palavras, lavras minhas
E sei dos meus momentos mais felizes
Embora tantas vezes; contradizes
Usando as expressões duras, mesquinhas
E quantos olhos sei que ainda tinhas
Jogado sobre os medos, velhas crises
Os sonhos se desenham turvos, grises
E as tardes são deveras mais daninhas,
Espero anoitecer dentro do peito
E o marco se traduz e não aceito
Sequer a claridade que não vem,
Esbarro nos enganos de quem sonha
E quanto mais a vida é vã, bisonha
Procuro finalmente por alguém.

sábado, 17 de setembro de 2022

Ao crer possível ter em tuas mãos
Cenários tão diversos do passado,
O tempo pelo tempo carregado
Deixando neste solo raros grãos,
Adentra o teu futuro, invade os vãos
E o corte tantas vezes alegado
Agora se percebe noutro lado
Envolto pelos sonhos, noutros chãos.
Escreva no horizonte uma esperança
E tente conseguir onde se avança
Lutando contra a fúria das marés
E ao ver o quanto possa dia a dia
A noite no final já sorriria
Sabendo simplesmente quem tu és.

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Ouvir o mar bramindo em plena areia
Na movediça espera por alguém
Que tanto quanto pode já não vem
E apenas solidão toma e rodeia,
A vida sem sentido, segue alheia
O corte se traduz nalgum desdém
E quando da esperança sou refém,
A lua jamais vira enorme, cheia,
Espero após a curva uma surpresa,
Mas sei que da ilusão sou mera presa
E nada se desenha no horizonte,
Apenas o vazio onde se dera
A falta do que fosse primavera
E o tempo noutro rumo desaponte.

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Não quero e nem pudesse ser diverso
Momentos repetindo a velha história
Que guardo sem saber, triste memória
Usando para tal um simples verso,
E quando a noite chega; desconverso
Matando o quanto resta em luz inglória
A luta se renova e merencória
A lua traz o sonho que disperso.
Ocasos entre infaustos e temores
Seguindo tão somente aonde fores
Esbarro nos meus erros costumeiros
E sei dos meus anseios e pudores
Na ausência mais completa dos luzeiros
Os dias são decerto os derradeiros.

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Já não comportaria qualquer luz
Sequer o quanto trago no meu peito
E vago sem sentido e insatisfeito
Enquanto amor sem nexo me conduz,
Espero qualquer queda e faço jus
Ao medo desenhado em qualquer jeito,
A sina configura o que ora espreito
Na luta pela qual em vão me pus.
Depois de certo tempo nada vindo,
Somente o quanto quero e sei que findo
Ousando no final desta partilha,
A vida sem proveito traduzisse
Além do que pudera em tal mesmice
E o velho coração sem paz não brilha.

terça-feira, 13 de setembro de 2022

Por ter no olhar apenas o passado
Seguindo pareado co’o futuro
Ainda quando posso me asseguro
Ou mesmo inutilmente tento e brado,
O canto se mostrasse mais ousado
E o passo sem limites, neste escuro
Caminho aonde em nada enfim, perduro
E tento novo tempo desenhado,
Acordos já rompidos, medo tanto
E quantas vezes; cego, ora me espanto
Marcando com mentiras dia a dia,
E o lago mais profundo da esperança
Esbarra nos meus erros, vida avança
Matando o que pudesse e resistia.

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Não pude acreditar no quanto vem
E tento imaginar alguma luz
E quando na verdade se produz
A sorte do futuro segue aquém,
O amor que com certeza não contém
Sequer o quanto quero e onde me pus
Pudesse com certeza fazer jus
Ao todo que talvez diga desdém,
O prazo se extermina e nada veio
Seguindo cada engodo em devaneio
Anseio algum momento em paz e sinto
O passo sem proveito em rude cena,
A vida quando tanto me envenena
Meu sonho sem proveito e agora extinto.

domingo, 11 de setembro de 2022

Qualquer caminho dita algum alento
A quem já se perdera plenamente
A vida noutro passo se apresente
Entregue ao mais dorido e forte vento,
E quando alguma noite em paz eu tento
Ainda que deveras mais freqüente
O passo se traduz e finalmente
O parto se desenha em pensamento,
Acordo e nada vindo, nem o sol,
A luta se espalhando tenta em prol
O quanto não havia dentro em nós,
Do prazo mais atroz a voz sonega
E a sorte se desdenha sendo cega
Marcando o meu momento mais feroz.

sábado, 10 de setembro de 2022

Repare cada estrela e veja bem
O quanto um verso em vão não poderia
Traçar sequer o canto em utopia
E a vida no final já nada tem,
Esqueço e quando sou mero refém
A luta a cada passo em agonia
O fato se reflete onde podia
Marcar o quanto quero e nada vem,
Esqueço este cenário e não pudera
Vencer o que no fundo dita a fera
Que habita uma esperança sem sentido.
Ocasos entre prazos e momentos
Diversos degeneram desalentos
E o canto que desejo agora olvido.

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Narcotizado sonho em vão eu trago
E bebo cada gota da aguardente
Aonde a solidão tanto freqüente
Deixando para trás o rumo vago,
E quantas vezes tento e se me afago
O manto se traduz mais plenamente
E o corte no final já se apresente
Traçando o quanto quis em sujo lago,
Escândalos diversos, agonia
O canto sem limites se faria
E o caos degenerado em luz e medo,
Dos tantos que pudera, por ventura
A vida se desenha e me tortura
Dos sonhos mais gentis, triste arremedo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Navego sem saber se existe porto
E o canto se aproxima do final,
Meu verso como fosse a turva nau
E nele se traduz somente aborto,
Ainda que pudesse semimorto
Vencer quanto pude em ritual
A luta se aproxima em lance tal
Moldando este cenário turvo e torto.
Apenas sou assim e não renego
O quanto alimentara sempre este ego
A fantasia audaz e o medo em vão,
Depois de certo tempo em primavera
A vida na verdade destempera
Marcando o dia a dia, ingratidão.

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

No trato mais audaz a vida rege
O canto sem sentido e precisão,
Os dias se transformam, desde então
Meu verso me permite ser herege
E o quanto da esperança não inveje
Quem tenta os sonhos novos que virão
Marcando com terror a ingratidão
E nisto outro caminho não protege,
Escusas são comuns e mesmo assim
O tempo se esvaindo traz a mim
O medo sem sentido e sem proveito,
No cais já me distando noutro barco
Os erros na verdade quando abarco
Traduzem o que tento e não aceito.

terça-feira, 6 de setembro de 2022

Apresentando os erros onde um dia
Pudesse imaginar a solução
Os tempos na verdade não trarão
Sequer o que meu sonho mais queria,
Astuciosamente a fantasia
Escala outros momentos que virão
Gerando dentro da alma a sensação
Que tanto quanto quero mataria
Negar qualquer alento e ter depois
A sensação diversa de nós dois
Num ermo caminhar em noite escusa,
Assim ao se prender em turbulência
A vida sem sequer ter coerência
Do engano costumeiro sempre abusa.

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Somente me coubera acreditar
Nos tantos ou diversos desenredos
A sorte se transforma e sem segredos
Não tendo nem sequer onde aportar
Esqueço cada canto a divagar
E deixo para trás momentos ledos
E sinto meus caminhos em degredos
Buscando inutilmente a luz solar,
Tangentes tão diversas, noite e dia
E o quanto deste encanto poderia
Alçar qualquer momento em tom diverso,
E quantas vezes tento ou mesmo escuto
Sabendo do cenário bem mais bruto
E neste delirar eu desconverso.

domingo, 4 de setembro de 2022

A sorte se aproxima do fatal
Momento aonde a vida nega o quanto
Do mundo se desenha e não garanto
Nem mesmo algum momento mais real,
E o vento se transforma em temporal
Atemporal cenário em desencanto
E quando me proponho sem encanto
O rústico cenário é sempre igual.
Leviatã invade cada praia
E a morte açoda enquanto além me traia
Vagando sem certeza, ancoradouro,
E o tempo sem sentido e precisão
Gerando no meu canto a indecisão
E nela tantas vezes mal me douro.

sábado, 3 de setembro de 2022

Há tanto que pudera imaginar
Algum momento em paz e nada havia
Amar e recolher a fantasia
E nisto novamente reamar,
O canto sem saber de algum lugar
Traduz a imensidão da poesia
E sei do quanto pude e não teria
Sequer nem mesmo aonde descansar,
Apodrecendo aos poucos, minha sorte
Transcende ao quanto posso ou já suporte
Amordaçando o sonho sem proveito
E quando mergulhara no sombrio
Cenário que deveras desafio
O mundo quando vem, desejo e aceito.

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Pudera te encontrar e ter esta certeza
Da noite sem igual, momento em perfeição,
Ousando caminhar na mesma direção
A vida sem temor, em louca correnteza.
No fato, caçador que agora se presa,
Em ávida doçura, em rara ebulição,
Perdendo sem sentido, o rumo e a dimensão,
A vida se prepara em lúbrica beleza.
O brilho no horizonte – eu sou teu helianto,
Solar a divindade exposta em raro encanto,
Quem dera se eu pudesse adentrar teus mistérios,
Os sonhos na explosão de orgástica loucura
Meu corpo insanamente ao teu quer e procura,
Domínios no infinito em siderais impérios.

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Estar contigo nesse enlace bem quisera,
A mapear teu corpo, cada curva, senda,
Colar na tua pele feito verde hera,
Ou como os arabescos na mais fina renda.

Seria muito bom! Inesperada prenda!
De todas a melhor, depois de tanta espera,
Tua seria sem pudor, sem reprimenda,
Com todo meu amor, da forma mais sincera.

Vivendo as mil delícias desse amor febril,
Vibrando o coração feliz, enamorado,
Sorvendo o beijo teu qual vinho inebriante.

Seria meu viver qual campo verdejante,
Que exala doce cheiro quando está molhado,
Repleno de heliantos sob o céu d’anil.

EDIR PINA DE BARROS


Encantamentos, ritos sensuais,
Desnudos sob a lua em noite rara,
A vida noutra vida se escancara
E encontro o desejado e calmo cais.
E neste delirar quando tu vais
Encontro no teu corpo o que me ampara
E vasculhando bem toda a seara,
Momentos em delícias magistrais.
E após tanta batalha – dia a dia-
Teu corpo que me exala poesia
Desvendo num prazer alucinante.
E o dia se anuncia em tons sublimes,
De todas minhas dores já redimes
Frêmito em frenesi, num raro instante.

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Mais um soneto feito e a noite vem
Destroça cada sonho em pesadelo
E quanto tanto amor pudesse vê-lo
Gerando após a vida em vão desdém
Do encanto na verdade sou refém
E o mundo se desenha em vão novelo,
O corte se aprofunda em ledo zelo
E no final meu canto segue aquém.
Espero ao fim da luta algum resgate
E quanto mais a vida me maltrate
Esqueço qualquer luz e nego o verso
Aonde pude ter senão a luta
A vida sem certezas não reluta
E sigo nestes passos vis, submerso.

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Navego contra a fúria das marés
E sei que no final nada adianta
A vida se traduz em turva manta
E o barco se destrói desde o convés
A sorte se apresenta e de viés
O passo se desnuda e se me espanta
A luta se demonstra sempre tanta
Marcando tão somente por quem és.
Resumo de outros dias tão nefasto
Do todo a cada instante mais me afasto
Mergulho nos enganos pueris
E o tempo se desenha em caos e vejo
Somente o quanto quero em medo e pejo
Matando tudo aquilo que eu bem quis.

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Não deixe para trás o lasso sonho
E os laços são deveras mais diversos
Ousando caminhar tais universos
Aonde na verdade decomponho
O manto se resume no enfadonho
Cenário envolto em rudes, torpes versos
E sei dos meus momentos mais perversos
E nisto a cada passo enfim me oponho.
Escuto o vendaval e da janela
A sorte em desalento se revela
Gerando a morte em vida de quem tenta
Saber de uma alegria sem segredo
E o corte se apresenta em mundo ledo
Marcando a noite atroz, feroz, sedenta.
Não deixe para trás o lasso sonho
E os laços são deveras mais diversos
Ousando caminhar tais universos
Aonde na verdade decomponho
O manto se resume no enfadonho
Cenário envolto em rudes, torpes versos
E sei dos meus momentos mais perversos
E nisto a cada passo enfim me oponho.
Escuto o vendaval e da janela
A sorte em desalento se revela
Gerando a morte em vida de quem tenta
Saber de uma alegria sem segredo
E o corte se apresenta em mundo ledo
Marcando a noite atroz, feroz, sedenta.

domingo, 28 de agosto de 2022

Jamais eu poderia acreditar
Nos erros que cometo dia a dia
E tento quantas vezes poesia
Aonde nunca houvera nem luar,
A luta se traduz ao navegar
Sem termos tão diversos, fantasia
E o quanto deste mundo eu poderia
Aos poucos noutro rumo desenhar,
Esqueço cada verso e sigo em frente
A vida na verdade se apresente
Sem ter sequer um rumo feito em paz
Amar é poder crer neste impossível
Cenário tanta vez em tom incrível
Gestando o que deveras se desfaz

sábado, 27 de agosto de 2022

Acreditando mesmo no que tento
Esqueço o meu caminho do passado
E o dia se desenha quando invado
Matando desde sempre o pensamento,
Esqueço na verdade o quanto invento
E morro sem sentido em tolo enfado
Marcando com terror aquém evado
E sigo sem saber tal sofrimento.
Espero qualquer tom onde pudera
Vencer a solidão, dura quimera
E ter noutro detalhe a vida em paz,
Depois de certo tempo sem certezas
Cevando desenganos e surpresas
Meu mundo se anuncia mais tenaz.

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Na sorte desdenhada pela vida
O corte se aproxima da raiz
E o tanto quanto quero ou já desfiz
Impede esta fortuna presumida,
O caos onde se gera não duvida
Do peso mais audaz, sendo infeliz
Marcando cada passo vejo em bis
A luta há tanto tempo resolvida.
Esqueço dos meus erros vez em quando
E o passo noutro tempo desenhando
Apenas demarcando o território
Sem medo sem caminho e sem proveito
Aonde com ternura eu me deleito
Embora no final pressinto inglório.

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Alheio ao que pudera ser diverso
Do sonho sem sentido e sem razão
Aprendo a cada engano outra emoção
E tento mais atento ou desconverso,
No rumo desolado do universo
Metódica loucura em passo vão
O gesto se anuncia mais disperso
E quando noutro encanto tento um verso
A morte se desenha em negação.
Esqueço dos meus passos noutro rumo
E quando no final o engodo assumo
Mergulho no meu canto sem proveito
E tanto quanto pude ser feliz
Tramando o quanto quero e nada fiz
Meu passo noutro encanto não ajeito.

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

O tempo emoldurando este cenário
Aonde o meu caminho se desnuda
Gerando a minha sorte mais aguda
E o tempo noutro rumo e itinerário

Trouxesse tão somente algum fadário
E nisto a própria sorte não acuda
Quem tanto se presume e se amiúda
Na voz de algum momento tolo e vário.

Esboço o quanto pude noutro rumo
E tanto se traduz neste final
Do verso sem caminho ou quando assumo

Meu canto se esboçando sem sentido
Exprime dentro da alma esta fatal
Momento aonde o passo é dividido...

terça-feira, 23 de agosto de 2022

Num jogo em desvario a vida traça
O quanto com certeza eu não veria
E nisto se moldando hipocrisia
A luta na verdade trama a traça,
A sorte sem sentido ou mesmo escassa
A noite procurando a fantasia
E nada do que eu quero poderia
Gerar além da sorte esta fumaça;
Ao escandalizar quem tanto eu quis
Meu mundo desabando e por um triz
O fato refletindo a solidão
Esgota o que pudera ser diverso
E quando noutro engano desconverso
Perdera há muito tempo a direção.

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Aprendo com meus erros, tão somente
E vejo após a queda outro detalhe
Aonde a própria vida já retalhe
Mostrando da emoção cada semente
A vida por ventura só me mente
Remete ao meu passado e neste entalhe
Amar já não seria o quanto falhe
E espalha a hipocrisia plenamente.
Audaz caminho esboça outro momento
E quando na verdade ainda tento
Chegar ao que pudera ou mesmo após,
Traçando o verso feito em ilusão
Os erros cometidos me trarão
Apenas o que trazes para nós.

domingo, 21 de agosto de 2022

Imerecido passo rumo ao fim
E nada se presume senão isso
E quando na verdade inda cobiço
O mundo se aproxima já de mim,
E o corte desenhando tudo assim,
No quanto poderia ora sem viço
Olhar tempestuoso e mais mortiço
Matando o quanto resta e nisto eu vim.
numa expressão diversa da verdade
A vida a cada passo ora degrade
O quanto ainda resta dentro da alma,
Mortalha desenhando o não mais ser
E o todo a cada engano passo a ver
Aonde nem a morte mais me acalma.

sábado, 20 de agosto de 2022

Levando a minha voz ao quanto tento
Seguindo sem destino a vida em vão
Os dias na verdade me trarão
Apenas o cenário em desalento,
O mundo se aproxima e quando tento
Num ato mais diverso esta expressão
Marcando com ternura o meu verão
Gestando dentro da alma algum momento.
Esqueço os erros todos que pudera
E venço os dissabores desta espera
Incauta maravilha se desnuda,
E o preço a se pagar já não comporta
Deixando para trás a velha porta
A sorte por ventura segue muda.

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Negando qualquer passo sigo aquém
Do quanto poderia ou mesmo quis
O mundo se moldando em cicatriz
Deixando para trás o que convém,
Estreito cada passo e sou refém
Do tanto quanto pude e nada fiz,
Matando do meu sonho este aprendiz
Que apenas no vazio dita o bem,
Utópica emoção gerasse em nós
O quanto se pudera mais veloz
Num átimo, um mergulho sem razão,
E bebo em tua boca esta saliva
Do amor que na verdade nada priva
Dos sonhos a gentil rara expressão.

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

No tanto quanto pude ou mesmo até
Gestando o que jamais se olvidará
A vida renegando este maná
Impede o quanto pude em turva fé,
Batalhas e contendas tanto até
Que o canto noutro passo moldará
Deixando cada sonho para lá
Atando nos meus passos tal galé,
Esqueço dos enganos e me esquivo
Gerando o que talvez fosse cativo
Matando o meu momento em dor e tédio,
A luta não permite novo sonho
E quando com certeza ora me oponho
A sina não presume em paz o assédio.

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Ouvindo mais distante este marulho
Na areia desta praia, a minha sina
E quando no final nada destina
Apenas no vazio ora mergulho,
E quantas vezes; tento e não se vendo
Sequer a menor sombra da esperança
Quem busca e não insiste não alcança
Senão este cenário em vão remendo.
Jogado pelas ruas e sarjetas
Ascendo ao que pudera ter em paz,
E o mundo se desnuda e nada traz
Nem mesmo o que talvez inda prometas
Meu verso é desprovido de alegria
A noite que me ronda, mais sombria...

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Legados de uma vida sem sentido
Os erros contumazes de quem ama,
A vida não mantendo a mesma chama
O canto noutro infausto é desprovido
Do tanto quanto possa e mais olvido
Marcando com temor a nova trama
E o verso no final tanto se exclama
E nada mais se traz onde o lapido.
A porta se entreabrindo deixa ver
O amor quando demais; ao se tecer
Gerando a velha teia em tom astuto,
Acordo dentro da alma este matuto
E bebo cada gole da aguardente
Aonde a nossa sorte se apresente.

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Os passos no porão, a vida inteira
Marcada pelos tiros, balas, medo
E o tanto quanto possa e não concedo
Apenas com certeza a sorte esgueira
Ousando na esperança por bandeira
A vida traduzindo o desenredo
O canto se transforma e sem segredo
Aporta dentro da alma esta ladeira,
Gerando a minha dor a cada passo,
Vencido pelo olhar até devasso
Da moça sem juízo em tentação,
Esqueço cada noite solitária
Ainda quando pude imaginária
Tramando os dias novos que virão.

domingo, 14 de agosto de 2022

Hedônico cenário quis um dia
E nada se aprouvera neste fato
E quando a solidão; vejo e constato
O tempo na verdade não traria
Sequer o que pudesse em harmonia
Deixando para trás qualquer retrato
Meus erros tão somente ora constato
E morro sem saber da fantasia.
Meu verso sem proveito e sem caminho
O tempo se desenha mais mesquinho
No caos aonde a vida se apresenta
E sinto quanto possa noutro rumo
E o tanto sem sentido ora consumo
Vagando em noite espúria e mais sangrenta.

sábado, 13 de agosto de 2022

Esqueça qualquer luta e siga em frente
A vida se espalhando em tal vereda
Aonde cada passo retroceda
Ou mesmo no final nada garante,
Expresso o que pudesse em verso e prosa
No rumo sem proveito, incauta luz
E o cântico decerto reproduz
O quanto desta vida é majestosa.
Apenas pude ver a solidão
E nela me entranhando sem sentido,
Enquanto no final a paz olvido
Esqueço os dias tolos que virão,
Pagando com terror as duras penas
Aos poucos sem saber mais me envenenas.

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Havendo qualquer luz após a queda
Da noite no horizonte em brumas feito,
Após a tempestade eu hoje aceito
O passo que deveras tudo veda.
Pagando com certeza em tal moeda
A sorte se transforma e satisfeito
Mergulho neste rio, e no seu leito
Meu sonho sem sentido se envereda.
Apresentando o caos invés da sorte
O medo por ventura não comporte
Apenas o que tanto desejara,
A luta sem sentido e sem razão
Nas horas mais diversas que virão
Domina totalmente esta seara.

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Sorrisos de quem busca pelo menos
As horas mais diversas, noite e luz
Ao tempo dolorido se conduz
Os erros entre dias mais amenos,
Bebendo em tua boca estes venenos
O engano tantas vezes reproduz
O verso transformado enquanto o pus
Tentando alguns momentos tão serenos.
Apresentando enganos me coíbo
E sei do quanto a vida diz recibo
E nega outro cenário aonde possa
Traçar esta esperança outrora nossa,
E o vasto se aproxima do final
Gerando o passo incauto e desigual.

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Ao ver dentro de nós a sorte e o medo
Ninguém pudesse crer noutro momento
E quando me expressando em tosco vento
Ao menos no vazio eu me concedo,
E sei do canto enquanto em desenredo
Vencido pelo quanto em vão eu tento
Dos sonhos mais audazes me alimento
E ao fim de certo tempo, sem segredo.
O rumo se transforma em leda imagem
E sei do quanto pôde esta miragem
Matando dentro em pouco uma ilusão
Os ermos caminhares noite afora,
O todo com certeza já devora
Marcando os tempos toscos que virão.

terça-feira, 9 de agosto de 2022

O sol se desenhando além da fonte
Aonde poderia nos trazer
O canto mais diverso amanhecer
Enquanto dentro da alma nada aponte
Desértica emoção meu canto apronte
E gere no final o desprazer
Vagando sem sentido o quanto crer
Destarte destruindo qualquer ponte.
Cantasse qualquer sonho em primavera
E o todo noutra face se tempera
Ousando contatar nova esperança
Numa expressão insólita e vazia
O todo na verdade não viria
Marcando o quanto quer e não descansa.

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

O caos se aproximando do que trago
No olhar em bombardeios mais diversos
Tentando caminhar em novos versos
Apenas outro rumo dita estrago,
E sei do quanto pude e também vago
Matando com ternura os vãos dispersos
E nisto se molduram os submersos
Cenários libertários, medo e afago.
O prazo terminando e a vida ruma
Ao quanto se pudesse e não consuma
Sequer o próprio sonho em dita alheia;
Mas sei quanto se faz inutilmente
O todo que deveras se apresente
E apenas o não ser hoje rodeia.

domingo, 7 de agosto de 2022

Mergulho nos meus ermos e te vejo
Reflexo de uma vida sem proveito
E quando no vazio enfim me deito
Apenas acenando em malfazejo
Cenário na verdade eu nada vejo
E quando alguma sorte enfim aceito
Esqueço deste amor o antigo pleito
Turvando o quanto houvera em azulejo.
Meu verso se aproxima do final
E o canto desdenhando o temporal
Aonde me espalhasse em tom atroz,
O canto sem sentido ou no fastio
Expressa o quanto quero e desafio
Calando da esperança, enfim, a voz.

sábado, 6 de agosto de 2022

Negar a própria sorte e crer no fim
Nas ânsias mais diversas da esperança
O tempo quando aos poucos já se lança
Matando o que restara dentro em mim,
Ocasionando a queda sigo enfim
Gerando a cada engano a confiança
De um passo sem sentido onde se cansa
O mundo resumindo tudo assim,
Vingando todo engodo num passado
Sem medo sem desenho e quando brado
Expresso esta ilusão em verso e pranto
Meu cais vai se afastando pouco a pouco
E quando me percebo quase rouco
Apenas o vazio enfim garanto.

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Abrisse então meu peito e poderia
Ousar com paz e medo o novo sonho
A luta aonde ao todo ora me oponho
Gerando o que talvez não mais teria,
E calo dentro da alma a fantasia
E o verso se moldasse mais risonho
E quando noutro passo em vão não ponho
Sequer o quanto quis ou mais queria,
Acobertando a vida em ledo passo
O tanto sem destino ora desfaço
E gesto dentro em mim novo momento
E sinto enfim a luta incauta
Amor não dominasse mais a pauta
E neste delirar um verso eu tento.

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

O prazo determina o fim de tudo
E o canto sem sentido se aproxima
Ainda quando pude em nova estima
No fundo tão somente em vão me iludo,
E quando na verdade me transmudo
O corte se desenha em velho clima,
A sorte não pudesse e não se prima
Matando o que viera e assim vou mudo.
No quanto poderia ou mesmo além
Da noite aonde o nada sempre vem
Vagando sem proveito em noite escusa,
A morte se aproxima e, sorrateira
Enquanto o velho sonho aquém se esgueira
Meu canto com certeza o vago cruza.

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Já nada mais traria qualquer sorte
Senão esta verdade sem motivo
E quando da ilusão agora eu privo
Meu passo sem ter nada que conforte,
O dia se mostrara sem um norte
E o tempo noutro engodo ou emotivo
Gestando dentro da alma este cativo
Momento aonde a vida não aporte.
Esqueço cada passo e sigo em vão
Os olhos se moldando em negação
Arbustos onde quis este arvoredo,
Cerrados e savanas da esperança
Meu passo no vazio ora se lança
E aos sonhos mais mordazes me concedo.

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Açudes da esperança, amores vários
E os ecos do passado me invadindo
Aonde se pudera num infindo
Momento, os mais sutis itinerários,
As horas entre medos, meus fadários
Expressam o que tanto não deslindo
E o manto noutro engodo se puindo
Os olhos sem sentido, temerários.
Esqueço cada plano e no fim
O tempo desdenhando tudo em mim
Marcando com tal vórtice esta emoção
Na sorte deste nada, o turbilhão
Gerasse dentro da alma o medo e enfim
Os dias noutros erros moldarão.

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

O limo se apresenta no vazio
E o corte se anuncia a cada engano,
O mundo se desenha onde o profano
E a morte tão somente desafio,
Esqueço o que pudesse em desvario
E sei do meu caminho em desengano,
Moldando com terror o escasso plano
E nisto desemboco em ledo rio,
Espero pelo menos uma lua
Que venha me trazer quanto cultua
A sorte em tal cenário mais dorido,
E quantas vezes visto esta inclemência
Tentando pelo menos a indulgência
De quem ao perceber em paz olvido.

domingo, 31 de julho de 2022

Reparo cada ausência e nada mais
Do todo desejado se trouxera
A vida mergulhando em tal quimera
Traduz o quanto possa em dias tais,

Não quero e não tentando em vendavais
Unindo com terror o que me espera
A morte prematura nega a esfera
E nela outros momentos são banais,

Esquiva como fosse a que se deu
A luta renegando o sonho meu
Marcando com terror o dia a dia,

Não posso acreditar na solução
E vejo outro caminho em negação
E o tempo com terror, a vida adia.

sábado, 30 de julho de 2022

Minha alma poderia ser mais pura
E ter esta certeza onde não vejo
Sequer o quanto quero em azulejo
E nada mais ainda em paz procura

A vida se apresenta em amargura
E trago o passo audaz e mais sobejo
O medo se traduz e não desejo
Sequer o quanto quero em vã ternura

Ausente da esperança; nada trago
Apenas da ilusão tal tosco afago
E o rumo se perdendo sem sentido,

No caos gerando em nós o dissabor
Sentindo o meu caminho aonde for
E neste desenhar me dilapido.

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Meu tempo não pudera ser diverso
Do quanto acreditei e nada pude
O mundo se mostrando sempre rude
Aonde se desenha o quanto verso

Regendo cada passo no universo
Marcando com ternura a juventude
Ou mesmo o que deveras nos ilude,
E sei deste momento mais perverso,

Acordo sem saber aonde eu siga
A luta na verdade mais antiga
Não deixa qualquer marca nos meus passos

E os dias sem sentido nem razão
Apenas outros tantos mostrarão
Os dias mais atrozes vãos e escassos.

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Estrelas entre tantas dizem quanto
Do mundo se apresenta em novo rumo,
E quando nos teus passos me resumo
Bebendo cada sorte onde garanto,

E quero com ternura o que adianto
E neste desenhar eu me consumo
Tocado pela vida em raro sumo,
E nisto outro momento eu me agiganto,

Espero o que pudesse ser feliz
E dita o que em verdade já nos diz
Do mundo sem sentido e sem razão,

Não quero outro caminho senão isto,
E sei do quanto possa e não desisto
Sorvendo os dias claros que virão.

quarta-feira, 27 de julho de 2022

No límpido caminho em liberdade
O tempo não traduz outro elemento
E quando na verdade busco e tento
Apenas encontrando a velha grade,

O rumo sem sentido já degrade
E marque o que pudesse em sentimento
E nada do caminho onde alimento
Gerando dentro da alma a claridade,

E tento acreditar noutra esperança
Embora a vida segue e sempre cansa
Quem vive com ternura outra emoção

Jazendo este vazio dentro da alma
A noite em tempestade não acalma
E gera tão somente esta explosão.

terça-feira, 26 de julho de 2022

Olhando cada parte deste tanto
Que a vida não trouxera ou renegara,
A luta se desenha e morta ou rara
A sorte no final já não garanto,

E bebo do caminho em tanto espanto
Arisco coração, leda seara,
A morte se desenha e se prepara
E traça o que pudesse e me adianto,

Esqueço cada verso e nada digo,
Ainda que pudesse algum abrigo
Apenas me condeno à solidão,

Espero a cada engano novo passo
E quando o coração em sonho escasso
Transbordo em dor e medo e negação.

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Subindo por escada imaginária
Vagando sem destino em raro espaço
A vida que deveras tento e traço
Ainda se desenha em procelária

A morte muitas vezes temerária
O corte se mostrara mais devasso
E o manto se traduz aonde eu caço
A noite como fosse uma corsária

A luta não se cansa de moldar
Além do que pudesse algum luar
Raiando no horizonte em luz intensa,

Minha alma sem temores segue em frente
E o todo quanto possa e se apresente
Traduz esta emoção que nos convença.

domingo, 24 de julho de 2022

Aos raios de um luar a vida passa
E trama o quanto quero e mesmo possa
Vencendo esta emoção superna e nossa
Vagando sem sentido além da praça,

Meu mundo me arremete e sempre à caça
Do quanto poderia além da troça
Trazendo dentro da alma o que me endossa
E gera a solução embora escassa.

Vertendo em cada luta esta emoção,
Os dias com certeza me trarão
Momentos mais diversos, sonho e caos

Depois de certo tempo em tal cenário
A vida renegando o itinerário
Expressa o quanto nega estes degraus.

sábado, 23 de julho de 2022

Talvez inda sonhasse com meus passos
Entregue às fantasias mais sutis
E neste desejar o quanto eu quis
Deixando para trás dias escassos,

Seguindo esta incerteza, velhos traços
O quanto poderia ser feliz
Em dias mais audazes e gentis
Deixando para trás velhos espaços.

Meu mundo se aproxima do seu fim
E o tempo se desenha dentro em mim
Marcando com temor a fantasia

E nada do que eu possa ou mais queria
Dourando em esperança o meu jardim,
E nisto transformando esta agonia.

sexta-feira, 22 de julho de 2022

A senda mais suave e tão tranquila
Ainda quando pude imaginar
Restando dentro da alma, o caminhar
Enquanto o meu cenário ora desfila

Marcando com ternura o que perfila
Gerando com brandura este luar
E o canto se aproxima do lugar
Aonde na verdade amor destila,

Vestindo a mesma face em paz e luz
Cenário noutro tanto reconduz
O passo ao que pudesse ser diverso,

Gestando uma esperança aborto à vista
E nada mais suporta nem resista
O quanto sem sentido algum disperso.

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Não quero acreditar noutro momento
E nada mais pudesse imaginar
Ousando com ternura no lutar
E sei do quanto possa ou mesmo invento,

Não deixa este cenário em pensamento
E tanto poderia caminhar
Tramando dentro da alma este luar
E bebo com ternura o forte vento,

Seguindo cada passo rumo ao tanto
E nada mais pudera ou adianto
Acenos tão diversos da esperança

Quem luta sem saber de algum descanso
Trazendo este momento onde me canso
E a vida na verdade ao fim se lança.

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Já não pudesse mesmo acreditar
Nos erros costumeiros de quem tenta
A sorte se aproxima e mais sangrenta
Impede qualquer raio de um luar

E toma com terror cada lugar
Ainda que se veja em tal tormenta
O mundo que deveras não aguenta
Sequer o quanto pude desejar,

Apenas o vazio desta vida
A sorte há tanto tempo corroída
E a luta sem certeza, ou mesmo rude

Na luta sem destino e sem proveito,
O quanto na verdade sempre aceito
E nisto este caminho desilude.

terça-feira, 19 de julho de 2022

Apenas desafio e nada mais
Os erros de que falo neste instante
Traduzem o que nada mais garante
E bebe da esperança os vendavais,

E sei do quanto possa até jamais
Vencendo o que pudera e se adiante
Marcando com ternura doravante
E nisto se presumem mais banais

Os tempos entre termos, sensações
E sei do quanto quis e agora expões
Na face verdadeira da emoção,

A luta sem cansaço, o medo expresso
E o canto que em verdade mal confesso
Ditando os dias turvos que virão.

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Meu canto se aproxima do que eu quero
E tento acreditar em novo dia,
A luta quando mais o tempo adia
Traduz este momento atroz e fero,

Ainda que pudesse ser sincero
Não trago dentro da alma a fantasia
E sei do quanto resta em agonia
E bebo este momento mais austero,

No prazo determina o que virá
E sinto o desvario e desde já
Somente o que inda trago diz do fim,

Alheio ao que viesse noutro passo,
Ao mesmo tempo tento e sempre traço
O quanto inda resiste dentro em mim.

domingo, 17 de julho de 2022

Apenas mostraria alguma sorte
Se o todo em paz trouxesse alguma luz,
E o quanto se deseja e nos conduz
Deveras noutro rumo não comporte,

A vida se desenha e sem suporte
O mundo se aproxima e nos seduz
Mostrando a solidão e traz por cruz
O dia sem sentido, audaz e forte.

Não tento outro momento e na verdade
O quanto se deseja e mesmo brade
Resulta do passado sem proveito

E quando no final o mundo esgota
A luta se desenha em nova rota
E neste caminhar eu me deleito.

sábado, 16 de julho de 2022

O tempo se desenha de tal forma
E nada mais impede o que talvez
A vida noutra face já desfez
E pouco a pouco toma e nos transforma,

Ao menos o caminho se reforma
E gera o que em verdade tu não crês
Alheio ao quanto pude; insensatez
Moldando o que já fora alguma norma,

E o peso do passado me envergando
O todo que julgasse bem mais brando
Agora não permite novo sonho,

Ausento dos meus dias e presumo
O quanto poderia em raro sumo
E sinto este momento vão, medonho.

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Não quero acreditar noutra ilusão
E ter a cada passo um novo engano
E quando no final torto eu me dano
Marcando com terror a negação

Os dias doloridos mostrarão
Aonde se pudesse soberano
Vencer o que aproxima e mais profano
Momento dita a rara imprecisão,

Espero após a queda o novo passo
E quando na verdade o sonho eu traço
Expresso com meu verso o quanto eu quis

E sei do quanto pude e mesmo até
O mundo não vivesse além da fé
E molda a nossa vida em tal matiz.

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Ousar na poesia e crer no fato
Do qual não mais escapa esta ilusão,
As horas noutro tempo moldarão
O quanto na verdade mal constato,

E bebo o que pudesse em tal regato
Vestindo dentro da alma a solidão
Aonde se pudera em solução
O rumo se aproxima mais ingrato,

Esbarro nos enganos e presumo
O todo desejado em raro sumo,
Resumo de momentos variados,

E nada que pudesse ser diverso
Traçasse com ternura cada verso
Envoltos noutros dias velhos fados.

quarta-feira, 13 de julho de 2022

Já não me caberia outro tormento
Bebendo cada gole da esperança
E quando a vida traz o que se cansa
O medo na verdade eu alimento

E sinto sem sentido este elemento
Gerando o que pudera e não se alcança
A vida transbordando em leda lança
Marcando o quanto possa em sofrimento,

Matando a sensação de ser feliz
O mundo sem proveito contradiz
E traça o quanto pude num segundo,

Aquém desta emoção ainda unindo
O passo que queria ser infindo
Ao nada me levando e me aprofundo.

terça-feira, 12 de julho de 2022

Na sorte mais ingrata que se veja
O tanto quanto pude e não viera
O corte desejado além da espera
Traduz realidade que lateja

E bebo esta esperança mais sobeja
E vendo atocaiada a antiga fera
Não posso e muito menos primavera
Transcende ao quanto quero e se preveja,

Mergulhos nos insanos sentimentos
E bebo dos audazes pensamentos
Vagando sem saber onde pudesse

A luta se desenha e marca e tece
E nisto os meus caminhos em lamentos
Sonegam o que trouxe em rara messe.

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Um barco que enfrentasse a correnteza
Marcando com temor o quanto pude
Espero com certeza esta atitude
E nisto a vida gera outra surpresa,

A luta se mostrasse mais ilesa
E nada do que possa em juventude
Enquanto cada engano desilude
A vida dita sempre esta certeza,

Esqueço os desenganos do passado
E quando outro momento busco e invado
Tramando algum alento após o fim,

Não quero acreditar neste vazio
E quando noutro passo eu desafio,
Marcando o quanto quero dentro em mim.

domingo, 10 de julho de 2022

Não pude e não teria alguma chance
Sequer acreditasse noutro intento
E quantas vezes busco ou mesmo invento
Ainda que talvez já nada alcance

O mundo que deveras tanto canse
Traduz o quanto quero em sentimento
E vejo muito além o alheamento
E nada mais pudesse enquanto lance

Resumos de momentos variados
E neles outros dias mais ousados
Tramando o quanto possa em luz imensa,

Meu canto sem sentido e sem razão
As horas com certeza moldarão
Além do que minha alma quer e pensa.

sábado, 9 de julho de 2022

As horas mais diversas entre as quais
Pudesse adivinhar qualquer momento
E quando na verdade sempre tento
Os dias não seriam mais iguais,

Meu canto não teria em atos tais
Além do que tentasse o sentimento
E nada mais trouxesse onde alimento
Em rumos mais diversos, magistrais,

Não pude acreditar noutro cenário
E vejo o meu caminho temerário
No itinerário feito em dor e tédio,

Depois de certos dias, nada resta
Uma ilusão entrando pela fresta
A vida se aproxima em raro assédio.

sexta-feira, 8 de julho de 2022

Ainda quando passa e não procedo
Da forma que queria quem pudera
Traçar a solidão maldita fera
Cerzindo o quanto nega algum segredo,

Meu mundo na verdade se concedo
E bebo a solidão aonde espera
A luta sem sentido destempera
E traça em meu olhar apenas medo,

O cântico em louvor já bastaria
E nada mais pudesse dia a dia
Tramar senão a queda inevitável,

Assim ao me tornar um sonhador,
Matando o quanto pude em raro amor
Traçando outro caminho indesejável.