31/03
Já não me caberia qualquer fato
Nem mesmo o que inda tenho e sigo assim
Vivendo o quanto possa dentro em mim
E nisto este vazio ora constato,
Reparo o que talvez não mais retrato
Nos olhos se moldando o tanto enfim
E o canto quando acende este estopim
Tramasse tão somente o que resgato.
Jogado sobre as rocas, meu navio,
Aos poucos outro sonho eu desafio
E morro aquém do porto que salvasse.
Meu tempo se esgotara desde quando
O mundo noutro tom já desabando
Trouxera simplesmente algum impasse.
segunda-feira, 31 de março de 2014
domingo, 30 de março de 2014
30/03
Repare cada estrela e veja bem
O céu que se ilumina quando vens
E sei da minha vida em tais desdéns
Gerando o que esta sorte em paz convém,
O mundo se apresenta e sem ninguém
Reparo cada farsa e noutros gens
Os dias descarrilam nossos trens
E a morte num segundo nos contém,
O passo noutro engodo se aprofunda
E tanto quanto possa a moribunda
Verdade se anuncia em fim somente
O quanto trago vivo em esperança
No fundo sem saber de nada avança
Trazendo o que deveras tanto mente.
Repare cada estrela e veja bem
O céu que se ilumina quando vens
E sei da minha vida em tais desdéns
Gerando o que esta sorte em paz convém,
O mundo se apresenta e sem ninguém
Reparo cada farsa e noutros gens
Os dias descarrilam nossos trens
E a morte num segundo nos contém,
O passo noutro engodo se aprofunda
E tanto quanto possa a moribunda
Verdade se anuncia em fim somente
O quanto trago vivo em esperança
No fundo sem saber de nada avança
Trazendo o que deveras tanto mente.
sábado, 29 de março de 2014
29/03
Não mais se perderia qualquer passo
E nesta solidão expresso o cais
E sei dos dias rudes e banais
E nisto cada instante o rumo traço.
Vestindo o que pudera em tal cansaço
Gerando os meus anseios desiguais
Ausento-me dos sonhos e me trais
Tramando o quanto veja noutro espaço.
Reparo enquanto bebo a solidão,
Postergo a mais dolosa sensação
Vagando em noite rude, mero ocaso,
O preço a se pagar presume o fato
E nele meu anseio, mesmo ingrato,
Tramasse tão somente o quanto atraso.
Não mais se perderia qualquer passo
E nesta solidão expresso o cais
E sei dos dias rudes e banais
E nisto cada instante o rumo traço.
Vestindo o que pudera em tal cansaço
Gerando os meus anseios desiguais
Ausento-me dos sonhos e me trais
Tramando o quanto veja noutro espaço.
Reparo enquanto bebo a solidão,
Postergo a mais dolosa sensação
Vagando em noite rude, mero ocaso,
O preço a se pagar presume o fato
E nele meu anseio, mesmo ingrato,
Tramasse tão somente o quanto atraso.
sexta-feira, 28 de março de 2014
28/03
Trazendo a minha sorte em tal tormento
Que possa desvendar qualquer mistério
Meu mundo noutro tom já sem critério
Traduz o quanto apenas busco e tento,
Vagando sem saber cada momento
O tempo na frieza do minério
O amor impede até um adultério
E gera na tempesta o claro alento.
Não quero na verdade um lenitivo
E nesta sensação do quanto eu vivo
Explode num momento mais feliz,
Meu verso se expressando em calmaria
O tempo noutro tom já não traria
Sequer o quanto possa e mesmo quis.
Trazendo a minha sorte em tal tormento
Que possa desvendar qualquer mistério
Meu mundo noutro tom já sem critério
Traduz o quanto apenas busco e tento,
Vagando sem saber cada momento
O tempo na frieza do minério
O amor impede até um adultério
E gera na tempesta o claro alento.
Não quero na verdade um lenitivo
E nesta sensação do quanto eu vivo
Explode num momento mais feliz,
Meu verso se expressando em calmaria
O tempo noutro tom já não traria
Sequer o quanto possa e mesmo quis.
quinta-feira, 27 de março de 2014
27/03
O canto que em verdade eu escutara
Trazendo esta expressão em sonho claro
O dia quando muito ora declaro
E gero dentro da alma esta seara…
Meu passo noutro rumo se escancara
E bebo a solidão e mesmo amparo
O tempo que pudesse ser amaro
A vida noutro instante desprepara.
Resumos de momentos tão diversos
Bagagens entre tantos rudes versos
Os olhos procurando algum sinal,
Encontro simplesmente o meu passado
No todo tantas vezes desvendado
E nisto cada passo é um degrau.
O canto que em verdade eu escutara
Trazendo esta expressão em sonho claro
O dia quando muito ora declaro
E gero dentro da alma esta seara…
Meu passo noutro rumo se escancara
E bebo a solidão e mesmo amparo
O tempo que pudesse ser amaro
A vida noutro instante desprepara.
Resumos de momentos tão diversos
Bagagens entre tantos rudes versos
Os olhos procurando algum sinal,
Encontro simplesmente o meu passado
No todo tantas vezes desvendado
E nisto cada passo é um degrau.
quarta-feira, 26 de março de 2014
terça-feira, 25 de março de 2014
25/03
O caminho pedregoso
A incerteza que nos toma,
Ou viver numa redoma
Ou tentar ser corajoso,
Quando sigo ora andrajoso
O caminho nega a soma
Esperança não se doma
Gera além do medo, o gozo.
Resumindo minha história
Nesta senda merencória
O passado representa
Minha luta sem sinais
De momentos sensuais
Numa sorte virulenta.
O caminho pedregoso
A incerteza que nos toma,
Ou viver numa redoma
Ou tentar ser corajoso,
Quando sigo ora andrajoso
O caminho nega a soma
Esperança não se doma
Gera além do medo, o gozo.
Resumindo minha história
Nesta senda merencória
O passado representa
Minha luta sem sinais
De momentos sensuais
Numa sorte virulenta.
segunda-feira, 24 de março de 2014
24/03
Ocorresse cada fato
Num instante mais feliz
A certeza onde constato
O que outrora sempre quis,
Produzisse neste trato
O caminho que ora fiz
No cenário onde retrato
O meu tempo em cicatriz,
Nada possa e não viceja
O que tanto se deseja
Vendo a luta desvairada
A peleja não se traça
E se perde na fumaça
Desta noite que me invada.
Ocorresse cada fato
Num instante mais feliz
A certeza onde constato
O que outrora sempre quis,
Produzisse neste trato
O caminho que ora fiz
No cenário onde retrato
O meu tempo em cicatriz,
Nada possa e não viceja
O que tanto se deseja
Vendo a luta desvairada
A peleja não se traça
E se perde na fumaça
Desta noite que me invada.
domingo, 23 de março de 2014
23/03
Realçando o que se tenta
Noutro passo mesmo após
Esta queda violenta
Sonegando a nossa voz,
A verdade mais sangrenta
Expressasse dentro em nós
O que tanto a vida atenta
Não traria ao ser feroz.
O meu tempo não se faz
Onde quero o ser audaz
E deveras nada vem,
O meu tempo se esvazia
Nesta torpe melodia
Da esperança, muito aquém.
Realçando o que se tenta
Noutro passo mesmo após
Esta queda violenta
Sonegando a nossa voz,
A verdade mais sangrenta
Expressasse dentro em nós
O que tanto a vida atenta
Não traria ao ser feroz.
O meu tempo não se faz
Onde quero o ser audaz
E deveras nada vem,
O meu tempo se esvazia
Nesta torpe melodia
Da esperança, muito aquém.
sábado, 22 de março de 2014
22/03
O meu canto se promete
Noutro passo impertinente
E se tanto a vida tente
O meu mundo se reflete
Na esperança que arremete
Outro tanto ora envolvente
E mergulho num repente
Que deveras pinte o sete.
O vazio reconduz
O cenário costumeiro
Onde o tempo derradeiro
Expressasse a mera luz
De quem tanto em verdadeiro
Caminhar expressa a cruz.
O meu canto se promete
Noutro passo impertinente
E se tanto a vida tente
O meu mundo se reflete
Na esperança que arremete
Outro tanto ora envolvente
E mergulho num repente
Que deveras pinte o sete.
O vazio reconduz
O cenário costumeiro
Onde o tempo derradeiro
Expressasse a mera luz
De quem tanto em verdadeiro
Caminhar expressa a cruz.
sexta-feira, 21 de março de 2014
21/03
Resta pouco ou não se visse
O que tange ao sentimento
E bebendo este momento
Noutro tom já me tingisse,
A palavra sem mesmice
O caminho que ora tento,
Enfrentando sempre o vento
Nada mais, amor medisse.
E se tanto mediasse
O que vejo noutra face
Espelhando o fim de tudo.
O meu verso não traduz
O que tanto busca em luz
E no fim me desiludo.
Resta pouco ou não se visse
O que tange ao sentimento
E bebendo este momento
Noutro tom já me tingisse,
A palavra sem mesmice
O caminho que ora tento,
Enfrentando sempre o vento
Nada mais, amor medisse.
E se tanto mediasse
O que vejo noutra face
Espelhando o fim de tudo.
O meu verso não traduz
O que tanto busca em luz
E no fim me desiludo.
quinta-feira, 20 de março de 2014
20/03
Não queria melhor sonho
Do que possa ter nas mãos
Entre tantos vários nãos
E o meu mundo, eu recomponho.
E deveras quando ponho
O caminho em tons irmãos
Vejo apenas entre os vãos
O cenário mais bisonho.
Nada mais se tentaria
Nem sequer a fantasia
Que se expressa a cada engano,
O meu verso sem sentido
O meu canto agora olvido
Neste fim tão desumano.
Não queria melhor sonho
Do que possa ter nas mãos
Entre tantos vários nãos
E o meu mundo, eu recomponho.
E deveras quando ponho
O caminho em tons irmãos
Vejo apenas entre os vãos
O cenário mais bisonho.
Nada mais se tentaria
Nem sequer a fantasia
Que se expressa a cada engano,
O meu verso sem sentido
O meu canto agora olvido
Neste fim tão desumano.
quarta-feira, 19 de março de 2014
19/03
Sem a sorte que trouxera
Esperança e se revela
Na expressão além da cela
E deveras tanto impera
Ao reger o quanto espera
Na tortura aonde atrela
A verdade se atropela
E marcando em leda esfera.
O que tanto poderia
Na ilusão quando a alegria
Resplandece em rude fato,
O meu passo ora constato
E se exprime tão somente
O que a vida sempre tente.
Sem a sorte que trouxera
Esperança e se revela
Na expressão além da cela
E deveras tanto impera
Ao reger o quanto espera
Na tortura aonde atrela
A verdade se atropela
E marcando em leda esfera.
O que tanto poderia
Na ilusão quando a alegria
Resplandece em rude fato,
O meu passo ora constato
E se exprime tão somente
O que a vida sempre tente.
terça-feira, 18 de março de 2014
18/03
Nada mais pudesse quando
A esperança trouxe o fato
Que tentara demonstrando
Quando o verso desacato,
O tormento me inundando
O momento que retrato
Expressasse o mais infando
Caminhar onde o constato,
Reparando cada engano
Na verdade o que viria
Traz a sorte e se me dano
Noutro tom a fantasia
Expressando o desumano
Caminhar no dia a dia.
Nada mais pudesse quando
A esperança trouxe o fato
Que tentara demonstrando
Quando o verso desacato,
O tormento me inundando
O momento que retrato
Expressasse o mais infando
Caminhar onde o constato,
Reparando cada engano
Na verdade o que viria
Traz a sorte e se me dano
Noutro tom a fantasia
Expressando o desumano
Caminhar no dia a dia.
segunda-feira, 17 de março de 2014
17/03
Nada além da plena sorte
Que pudera controlar
O meu mundo não suporte
Tanta luta a se mostrar,
E vivendo o rude corte
De quem tanto quer amar,
O momento vai sem norte
E se traça em vão lugar,
Representa a minha luta
Cada farsa que se traz
No caminho onde reluta
A verdade mais audaz,
Minha sorte não escuta
E me deixa para trás.
Nada além da plena sorte
Que pudera controlar
O meu mundo não suporte
Tanta luta a se mostrar,
E vivendo o rude corte
De quem tanto quer amar,
O momento vai sem norte
E se traça em vão lugar,
Representa a minha luta
Cada farsa que se traz
No caminho onde reluta
A verdade mais audaz,
Minha sorte não escuta
E me deixa para trás.
domingo, 16 de março de 2014
16/03
Não queria acreditar
Nem tampouco permitindo
O que possa ser infindo
Noutra face a se mostrar,
O caminho a desenhar
Trama o quanto em deslindo
E se possa contraindo
Solidão a divagar,
Não queria o que não trazes
Nem tampouco tantas fases
De uma vida sem sentido,
E se possa noutro passo,
O que agora teimo e traço
Traz o quanto enfim olvido.
Não queria acreditar
Nem tampouco permitindo
O que possa ser infindo
Noutra face a se mostrar,
O caminho a desenhar
Trama o quanto em deslindo
E se possa contraindo
Solidão a divagar,
Não queria o que não trazes
Nem tampouco tantas fases
De uma vida sem sentido,
E se possa noutro passo,
O que agora teimo e traço
Traz o quanto enfim olvido.
sábado, 15 de março de 2014
15/03
Resumindo cada fato
Onde o nada mais sentisse
Trago além desta mesmice
O que tanto ora retrato
E sabendo ser ingrato
O caminho que desdisse
Todo o sonho que se visse
Noutro rumo ora constato,
Já não cabe qualquer tom
E se possa noutro dom
Desenhar o que viera
Um mergulho no vazio
O meu mundo desafio
E me entrego à torpe fera.
Resumindo cada fato
Onde o nada mais sentisse
Trago além desta mesmice
O que tanto ora retrato
E sabendo ser ingrato
O caminho que desdisse
Todo o sonho que se visse
Noutro rumo ora constato,
Já não cabe qualquer tom
E se possa noutro dom
Desenhar o que viera
Um mergulho no vazio
O meu mundo desafio
E me entrego à torpe fera.
sexta-feira, 14 de março de 2014
14/03
Levo além do que sentira
O meu mundo em tom atroz
Vivo e sendo mais feroz
A verdade se retira
Envolvente tal mentira
Renegando a minha voz
Traz somente para nós
O que a vida traça e tira.
Refletindo o quanto pude
Na verdade que se tente
O caminho imprevidente
Trama o tanto em amplitude
Onde o verso não mais sente
O que agora desilude.
Levo além do que sentira
O meu mundo em tom atroz
Vivo e sendo mais feroz
A verdade se retira
Envolvente tal mentira
Renegando a minha voz
Traz somente para nós
O que a vida traça e tira.
Refletindo o quanto pude
Na verdade que se tente
O caminho imprevidente
Trama o tanto em amplitude
Onde o verso não mais sente
O que agora desilude.
quinta-feira, 13 de março de 2014
13/03
Se não quero o teu querer
Tu também jamais quiseste
E se possa neste teste
A vontade perceber
O que tento conceber
Na verdade se deteste
E meu prazo ora reveste
Dos anseios de um prazer
Já não cabe concordância
Nem tampouco novo dia,
A verdade em discrepância
Noutro tom se perderia,
E o que possa nesta estância
Gera amarga fantasia.
Se não quero o teu querer
Tu também jamais quiseste
E se possa neste teste
A vontade perceber
O que tento conceber
Na verdade se deteste
E meu prazo ora reveste
Dos anseios de um prazer
Já não cabe concordância
Nem tampouco novo dia,
A verdade em discrepância
Noutro tom se perderia,
E o que possa nesta estância
Gera amarga fantasia.
quarta-feira, 12 de março de 2014
12/03
Se o meu canto inda pudesse
Traduzir algum anseio
O que atente sem receio
Já traria o que merece,
O meu mundo sem benesse
A verdade é mero meio
E o cenário onde rodeio
Tantas vezes me enlouquece.
Nada vejo e nem teria
Nem sequer a poesia
Marcaria um passo além
O cenário desabando
Neste tempo desde quando
Nada disto me convém.
Se o meu canto inda pudesse
Traduzir algum anseio
O que atente sem receio
Já traria o que merece,
O meu mundo sem benesse
A verdade é mero meio
E o cenário onde rodeio
Tantas vezes me enlouquece.
Nada vejo e nem teria
Nem sequer a poesia
Marcaria um passo além
O cenário desabando
Neste tempo desde quando
Nada disto me convém.
terça-feira, 11 de março de 2014
11/03
Jamais acreditasse no que tanto
Desejo e na verdade não veria,
O tempo se transforma e noutro dia
O verso se anuncia em desencanto,
O prazo determina o velho pranto
E o canto se moldando em agonia
Transforma o que pudera em utopia
E nisto nada mais possa e garanto.
Traçando a tempestade em céu brumoso
Aonde o que eu quisera, majestoso,
Matando uma esperança a cada instante,
Num momentâneo encanto se perdendo
A vida no final, trama o remendo
E nada do que eu possa se garante.
Jamais acreditasse no que tanto
Desejo e na verdade não veria,
O tempo se transforma e noutro dia
O verso se anuncia em desencanto,
O prazo determina o velho pranto
E o canto se moldando em agonia
Transforma o que pudera em utopia
E nisto nada mais possa e garanto.
Traçando a tempestade em céu brumoso
Aonde o que eu quisera, majestoso,
Matando uma esperança a cada instante,
Num momentâneo encanto se perdendo
A vida no final, trama o remendo
E nada do que eu possa se garante.
segunda-feira, 10 de março de 2014
10/03
Reparo cada farsa e no final
O vento me levando ao que jamais
Pudesse desenhar em temporais
Ou mesmo num momento mais banal,
Restando deste sonho algum sinal
E nele tantas vezes adentrais
Tramando dias toscos, desiguais
E o tempo noutro rumo traz a cal.
O peso de uma vida me vergando
O tempo se mostrara mais infando
E o vértice se aplaina plenamente,
O quanto se anuncia noutro instante
A vida poderia e se garante
Enquanto na verdade sempre mente…
Reparo cada farsa e no final
O vento me levando ao que jamais
Pudesse desenhar em temporais
Ou mesmo num momento mais banal,
Restando deste sonho algum sinal
E nele tantas vezes adentrais
Tramando dias toscos, desiguais
E o tempo noutro rumo traz a cal.
O peso de uma vida me vergando
O tempo se mostrara mais infando
E o vértice se aplaina plenamente,
O quanto se anuncia noutro instante
A vida poderia e se garante
Enquanto na verdade sempre mente…
domingo, 9 de março de 2014
09/03
Não tenho e nem tivesse o que se queira
Vencendo a sorte atroz e malfadada,
A luta quando traça a desgraçada
Vontade que sonegue a companheira,
Versando sem saber qualquer bandeira
A morte no vazio, desolada,
O canto se aproxima desta estrada
Declínio se anuncia em tal ladeira,
O preço se resume no que possa
Viver sabendo já da rude troça
Que endossa a solidão de quem procura
Vencer a tempestade mais cruel
Ousando derramar no fogaréu
O tanto que tivera em amargura.
Não tenho e nem tivesse o que se queira
Vencendo a sorte atroz e malfadada,
A luta quando traça a desgraçada
Vontade que sonegue a companheira,
Versando sem saber qualquer bandeira
A morte no vazio, desolada,
O canto se aproxima desta estrada
Declínio se anuncia em tal ladeira,
O preço se resume no que possa
Viver sabendo já da rude troça
Que endossa a solidão de quem procura
Vencer a tempestade mais cruel
Ousando derramar no fogaréu
O tanto que tivera em amargura.
sábado, 8 de março de 2014
08/03
Não tento acreditar no que pudera
Tramar sem mais descanso dia a dia
E o vento se mostrando em ironia
A sorte noutro passo é vil quimera,
O quanto na verdade destempera
E gera a mais diversa sintonia
Traçando todo o bem que eu mais queria
Ousando na palavra mais sincera.
Restando muito pouco do que fora
A vida mais audaz e sonhadora,
E agora adormecida dita o trapo
E nisto com certeza eu não escapo
Vertendo para além em descaminho,
Seguindo dia a dia o ser mesquinho.
Não tento acreditar no que pudera
Tramar sem mais descanso dia a dia
E o vento se mostrando em ironia
A sorte noutro passo é vil quimera,
O quanto na verdade destempera
E gera a mais diversa sintonia
Traçando todo o bem que eu mais queria
Ousando na palavra mais sincera.
Restando muito pouco do que fora
A vida mais audaz e sonhadora,
E agora adormecida dita o trapo
E nisto com certeza eu não escapo
Vertendo para além em descaminho,
Seguindo dia a dia o ser mesquinho.
sexta-feira, 7 de março de 2014
07/03
Não quero e nem houvesse nova sorte
Que tanto merecesse algum cuidado
O verso noutro enredo desenhado
Sem nada que deveras o comporte,
A vida quando além já me transporte
Gerando o que pudera noutro enfado
E sei do descaminho quando invado
Ao superar barreiras, mesmo o forte.
E sinto se esvaindo o quanto possa
Trazer a imensidão por certo nossa
E o peso de uma lenta caminhada
Versando sobre o fim a qualquer preço
E nisto tendo mais do que eu mereço,
Ainda guardo em mim somente o nada.
Não quero e nem houvesse nova sorte
Que tanto merecesse algum cuidado
O verso noutro enredo desenhado
Sem nada que deveras o comporte,
A vida quando além já me transporte
Gerando o que pudera noutro enfado
E sei do descaminho quando invado
Ao superar barreiras, mesmo o forte.
E sinto se esvaindo o quanto possa
Trazer a imensidão por certo nossa
E o peso de uma lenta caminhada
Versando sobre o fim a qualquer preço
E nisto tendo mais do que eu mereço,
Ainda guardo em mim somente o nada.
quinta-feira, 6 de março de 2014
06/03
Não quero e não pudesse ser diverso
Do tempo aonde o todo não traduz
O quanto deveria em rara luz
Traçar este caminho enquanto eu verso,
E tendo em minhas mãos todo o universo
Enquanto passo a passo reproduz
O mundo noutro instante já faz jus
Ao quanto se teria e não disperso,
Vestígios de uma vida sem proveito
O quanto na verdade ainda aceito
Explodiria em tom atroz e rude,
Vivendo o quanto resta em juventude
O passo noutro rumo me ultrapassa
Vagando como fosse uma trapaça.
Não quero e não pudesse ser diverso
Do tempo aonde o todo não traduz
O quanto deveria em rara luz
Traçar este caminho enquanto eu verso,
E tendo em minhas mãos todo o universo
Enquanto passo a passo reproduz
O mundo noutro instante já faz jus
Ao quanto se teria e não disperso,
Vestígios de uma vida sem proveito
O quanto na verdade ainda aceito
Explodiria em tom atroz e rude,
Vivendo o quanto resta em juventude
O passo noutro rumo me ultrapassa
Vagando como fosse uma trapaça.
quarta-feira, 5 de março de 2014
05/03
Já não mais convivesse com o sonho
Cansado de uma luta sem proveito
E sei o quanto possa e me deleito
Enquanto novo rumo ora componho,
O verso se traduz e sei que ponho
Meu canto no que possa e sempre aceito
A vida mesmo quando não tem jeito,
E o tempo se moldara mais bisonho.
Num átimo mergulho no que veja
E sei desta verdade em tal peleja
E sempre me expressando enquanto pude
Tecendo a dissonância a cada engodo
O mundo se moldando em rude lodo,
Matando o quanto quis em plenitude.
Já não mais convivesse com o sonho
Cansado de uma luta sem proveito
E sei o quanto possa e me deleito
Enquanto novo rumo ora componho,
O verso se traduz e sei que ponho
Meu canto no que possa e sempre aceito
A vida mesmo quando não tem jeito,
E o tempo se moldara mais bisonho.
Num átimo mergulho no que veja
E sei desta verdade em tal peleja
E sempre me expressando enquanto pude
Tecendo a dissonância a cada engodo
O mundo se moldando em rude lodo,
Matando o quanto quis em plenitude.
terça-feira, 4 de março de 2014
04/03
Bastasse algum momento e tudo então
Traria com certeza nova sorte,
O passo que deveras nos conforte
E da esperança audaz, rara expressão.
Os olhos noutro rumo mostrarão
O quanto na verdade nos aporte
Do tanto que pudera além da morte
Trazendo com sorriso outra estação.
Meu canto se perdendo no vazio
O tempo que deveras desafio
Exprime o que não veio, nem viria,
O prazo me tortura, mas prossigo
Vestindo a solidão, como um abrigo,
Deixando para trás a sincronia.
Bastasse algum momento e tudo então
Traria com certeza nova sorte,
O passo que deveras nos conforte
E da esperança audaz, rara expressão.
Os olhos noutro rumo mostrarão
O quanto na verdade nos aporte
Do tanto que pudera além da morte
Trazendo com sorriso outra estação.
Meu canto se perdendo no vazio
O tempo que deveras desafio
Exprime o que não veio, nem viria,
O prazo me tortura, mas prossigo
Vestindo a solidão, como um abrigo,
Deixando para trás a sincronia.
segunda-feira, 3 de março de 2014
03/03/2014
O quanto a vida trama e não perfaz
Nas solitárias noites onde vejo
O sonho desejado noutro ensejo
E o mundo poderia ser capaz.
Deixando todo o resto para trás
O tanto quanto possa num lampejo
Vivendo tão somente o que desejo
O passo não seria mais audaz.
Meu tempo se desfia neste pouco
E quando me imagino quase louco
Cerzindo o que viria e não virá,
O mundo se traduz em inclemência
E gera sem saber seque a essência
Do todo que começa desde já…
O quanto a vida trama e não perfaz
Nas solitárias noites onde vejo
O sonho desejado noutro ensejo
E o mundo poderia ser capaz.
Deixando todo o resto para trás
O tanto quanto possa num lampejo
Vivendo tão somente o que desejo
O passo não seria mais audaz.
Meu tempo se desfia neste pouco
E quando me imagino quase louco
Cerzindo o que viria e não virá,
O mundo se traduz em inclemência
E gera sem saber seque a essência
Do todo que começa desde já…
domingo, 2 de março de 2014
02/03
Já não coubera mais a sorte quando
O verso se mostrara mais profundo
E quando de esperanças vãs me inundo
O tempo noutro instante se moldando,
Meu canto num alento desabando
E sei do quanto pude em ledo mundo
O velho coração de um vagabundo
Aos poucos no vazio se entornando,
Reparto com meus erros o que eu possa
Tramar além do tempo onde a palhoça
Pudesse ora abrigar felicidade,
Não quero o quanto venha em tal castelo,
O amor quando é sincero e sei tão belo
Somente a mansidão agora invade.
Já não coubera mais a sorte quando
O verso se mostrara mais profundo
E quando de esperanças vãs me inundo
O tempo noutro instante se moldando,
Meu canto num alento desabando
E sei do quanto pude em ledo mundo
O velho coração de um vagabundo
Aos poucos no vazio se entornando,
Reparto com meus erros o que eu possa
Tramar além do tempo onde a palhoça
Pudesse ora abrigar felicidade,
Não quero o quanto venha em tal castelo,
O amor quando é sincero e sei tão belo
Somente a mansidão agora invade.
sábado, 1 de março de 2014
01/03
O quanto poderia e não tivera
Durante a minha vida que revolvo
E quando noutro tom agora envolvo
A velha solidão, rude quimera,
Apenas cada trama ora devolvo
Marcando com terror a sorte fera
E nisto o que pudesse destempera
Olhando o meu passado, além eu volvo.
Num vórtice mordaz, a tempestade
Gerando o que deveras nos degrade
Expressa a solidão e nada mais,
Os olhos procurando algum caminho
Encontro o verso atroz e tão daninho
Envolto nos anseios mais banais.
O quanto poderia e não tivera
Durante a minha vida que revolvo
E quando noutro tom agora envolvo
A velha solidão, rude quimera,
Apenas cada trama ora devolvo
Marcando com terror a sorte fera
E nisto o que pudesse destempera
Olhando o meu passado, além eu volvo.
Num vórtice mordaz, a tempestade
Gerando o que deveras nos degrade
Expressa a solidão e nada mais,
Os olhos procurando algum caminho
Encontro o verso atroz e tão daninho
Envolto nos anseios mais banais.
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