TERNURA
Cantara com ternura o que não veio
E tanto desejei outro cenário,
A vida segue o seu itinerário
E nesta solidão prossigo alheio.
O todo se anuncia em devaneio
E o prazo determina o tempo vário,
Vestígios do que possa necessário
Marcando o quanto tenha e não rodeio.
Espero uma expressão bem mais tranquila
Enquanto uma alma em paz ora desfila
Presumo meus enganos e desfaço
O tanto quanto quis e não pudera
Preparo meu caminho e na nova era
Eu tento pelo menos mais um passo.
MARCOS LOURES
sábado, 31 de março de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
DESENGANO
DESENGANO
O desengano espalha em vendaval
E gera novos erros no futuro,
O quanto poderia sendo escuro
O dia mais atroz e mais venal.
Resumo cada parte no final
E bebo do que possa e me asseguro
Ousando acreditar no que procuro
Embora já não veja nem sinal.
Ocaso da esperança acaso venha
A luta sem sentido se desdenha
E marca com temor o que viria
No engodo costumeiro, meu caminho,
Expressa esta incerteza em tom mesquinho
Matando em nascedouro a poesia.
MARCOS LOURES
O desengano espalha em vendaval
E gera novos erros no futuro,
O quanto poderia sendo escuro
O dia mais atroz e mais venal.
Resumo cada parte no final
E bebo do que possa e me asseguro
Ousando acreditar no que procuro
Embora já não veja nem sinal.
Ocaso da esperança acaso venha
A luta sem sentido se desdenha
E marca com temor o que viria
No engodo costumeiro, meu caminho,
Expressa esta incerteza em tom mesquinho
Matando em nascedouro a poesia.
MARCOS LOURES
quinta-feira, 29 de março de 2012
AS MÃOS DO TEMPO
AS MÃOS DO TEMPO
As mãos do tempo trazem afiadas
As mais diversas presas, duras garras
E quando no final; tento e desgarras
Dos sonhos mais atrozes sei que evadas.
Ainda que sonhasse em alvoradas
Tramando com firmeza vãs amarras
E sobre o meu cadáver tanto escarras
Nas ânsias entre sonhos desfiadas.
Amortalhada sorte sem saber
Do quanto poderia em ter prazer
Angustiadamente nada reste
Senão a mesma face, hipocrisia
E o tempo que deveras não viria
Senão marcando o tempo mais agreste.
MARCOS LOURES
As mãos do tempo trazem afiadas
As mais diversas presas, duras garras
E quando no final; tento e desgarras
Dos sonhos mais atrozes sei que evadas.
Ainda que sonhasse em alvoradas
Tramando com firmeza vãs amarras
E sobre o meu cadáver tanto escarras
Nas ânsias entre sonhos desfiadas.
Amortalhada sorte sem saber
Do quanto poderia em ter prazer
Angustiadamente nada reste
Senão a mesma face, hipocrisia
E o tempo que deveras não viria
Senão marcando o tempo mais agreste.
MARCOS LOURES
quarta-feira, 28 de março de 2012
O VENTO FEITO EM BRASA
O VENTO FEITO EM BRASA
Crianças percorrendo o manso prado,
O vento feito em brisa, calmamente
E o tanto quanto quero não desmente
O verso que deveras trama o fado.
Versando sobre o todo quando evado
Marcando com sorriso plenamente
O sonho que emoldura a minha mente
Num único momento, delicado.
Espero no futuro o que viria
Ousando na sublime fantasia
Que apenas por sonhar, eu me alimento.
Lembranças de outras eras? Nunca mais.
O quanto se aproxima demonstrais
Na doce sensação do calmo vento.
MARCOS LOURES
Crianças percorrendo o manso prado,
O vento feito em brisa, calmamente
E o tanto quanto quero não desmente
O verso que deveras trama o fado.
Versando sobre o todo quando evado
Marcando com sorriso plenamente
O sonho que emoldura a minha mente
Num único momento, delicado.
Espero no futuro o que viria
Ousando na sublime fantasia
Que apenas por sonhar, eu me alimento.
Lembranças de outras eras? Nunca mais.
O quanto se aproxima demonstrais
Na doce sensação do calmo vento.
MARCOS LOURES
terça-feira, 27 de março de 2012
CORAÇÃO
CORAÇÃO
O coração como se fosse uma falena
Em volta deste lume mais atroz
E nada do que possa traz em nós
O tanto quanto a vida nos condena,
A sorte que buscara mais amena
A vida noutro rumo tão feroz
Espera tão somente o velho algoz,
Amor, que na verdade me envenena.
Pacatas emoções, num ledo espaço
A luta que deveras já desfaço
Demonstra a solidão do ser poeta,
O caos gerado na alma em tal enredo
Proclama o quanto possa e até concedo
Vivendo esta palavra predileta.
MARCOS LOURES
O coração como se fosse uma falena
Em volta deste lume mais atroz
E nada do que possa traz em nós
O tanto quanto a vida nos condena,
A sorte que buscara mais amena
A vida noutro rumo tão feroz
Espera tão somente o velho algoz,
Amor, que na verdade me envenena.
Pacatas emoções, num ledo espaço
A luta que deveras já desfaço
Demonstra a solidão do ser poeta,
O caos gerado na alma em tal enredo
Proclama o quanto possa e até concedo
Vivendo esta palavra predileta.
MARCOS LOURES
segunda-feira, 26 de março de 2012
O CANTO SEM SENTIDO
O CANTO SEM SENTIDO
Por quem pudera e tento e sempre vivo
Ousando acreditar no paraíso,
A sorte se transforma em tom preciso
E o prazo se moldara mais altivo.
O canto sem sentido quando o privo
Gerando o que se queira e não matizo
Meu tempo noutro engodo, num granizo
Que nega mesmo o ledo lenitivo.
A senda que deveras modifique
O passo deste pária vão mujique
Respalda o quanto nega em serventia.
A porta com certeza não mais abra
A luta desenhada em voz macabra
Traduz a sorte amarga e tão sombria.
MARCOS LOURES
Por quem pudera e tento e sempre vivo
Ousando acreditar no paraíso,
A sorte se transforma em tom preciso
E o prazo se moldara mais altivo.
O canto sem sentido quando o privo
Gerando o que se queira e não matizo
Meu tempo noutro engodo, num granizo
Que nega mesmo o ledo lenitivo.
A senda que deveras modifique
O passo deste pária vão mujique
Respalda o quanto nega em serventia.
A porta com certeza não mais abra
A luta desenhada em voz macabra
Traduz a sorte amarga e tão sombria.
MARCOS LOURES
domingo, 25 de março de 2012
A VIDA TRADUZINDO ESTA ILUSÃO
A VIDA TRADUZINDO ESTA ILUSÃO
A vida traduzindo esta ilusão
Da qual eu me alimento e não consigo
Vencer o mais completo desabrigo
Marcando os dias turvos que verão
Meus olhos noutro prumo e direção
Aonde se tentara ser amigo
Separo no final o joio e o trigo
E sigo sem saber tal procissão.
Capacitando o mundo em tom suave
Apenas o que possa tanto entrave
Futuro mais audaz, ou menos rude.
Enquanto a poesia ora me escude
O prazo dilatado da esperança
Aos poucos sem proveito ora se cansa.
MARCOS LOURES
A vida traduzindo esta ilusão
Da qual eu me alimento e não consigo
Vencer o mais completo desabrigo
Marcando os dias turvos que verão
Meus olhos noutro prumo e direção
Aonde se tentara ser amigo
Separo no final o joio e o trigo
E sigo sem saber tal procissão.
Capacitando o mundo em tom suave
Apenas o que possa tanto entrave
Futuro mais audaz, ou menos rude.
Enquanto a poesia ora me escude
O prazo dilatado da esperança
Aos poucos sem proveito ora se cansa.
MARCOS LOURES
sábado, 24 de março de 2012
FEITIÇO
FEITIÇO
O quanto deste sonho foi feitiço
E sei que na verdade nada tenho,
Senão a fantasia em rude empenho
E o manto que deveras mal cobiço.
O passo feito em solo movediço
O rústico momento onde desdenho
Fechando com certeza o manso cenho,
Num tempo mais audaz e corrediço.
Prefaciando a morte que viria
O tanto quanto possa em agonia
Meu prazo determina o fim do jogo.
Esqueço o quanto pude noutro fato
E sei da solidão que ora retrato
Sem mesmo conhecer superno rogo.
MARCOS LOURES
O quanto deste sonho foi feitiço
E sei que na verdade nada tenho,
Senão a fantasia em rude empenho
E o manto que deveras mal cobiço.
O passo feito em solo movediço
O rústico momento onde desdenho
Fechando com certeza o manso cenho,
Num tempo mais audaz e corrediço.
Prefaciando a morte que viria
O tanto quanto possa em agonia
Meu prazo determina o fim do jogo.
Esqueço o quanto pude noutro fato
E sei da solidão que ora retrato
Sem mesmo conhecer superno rogo.
MARCOS LOURES
sexta-feira, 23 de março de 2012
A SOMBRA DESTE SONHO
A SOMBRA DESTE SONHO
A sombra deste sonho, mesmo esquivo
Transcende ao quanto pude e não seguisse
A vida se transforma em tal mesmice
Que quando me percebo sobrevivo,
O vento traz apenas lenitivo
E sei do desamor, vaga tolice
Remando contra a fúria que se ouvisse
Na noite aonde sigo mais altivo.
O prazo demonstrando o que inda tem
Apesar de viver farto desdém,
Amar e ser feliz? Mera ilusão.
Mortalha que me deste como farda
A morte na verdade não retarda
E traz a mais sublime precisão.
MARCOS LOURES
A sombra deste sonho, mesmo esquivo
Transcende ao quanto pude e não seguisse
A vida se transforma em tal mesmice
Que quando me percebo sobrevivo,
O vento traz apenas lenitivo
E sei do desamor, vaga tolice
Remando contra a fúria que se ouvisse
Na noite aonde sigo mais altivo.
O prazo demonstrando o que inda tem
Apesar de viver farto desdém,
Amar e ser feliz? Mera ilusão.
Mortalha que me deste como farda
A morte na verdade não retarda
E traz a mais sublime precisão.
MARCOS LOURES
quinta-feira, 22 de março de 2012
22/03
Já não me caberia nova senda
E mesmo quando pude desvendar
A marca noutro tom a me entranhar
Deveras cada passo não entenda,
A rústica expressão ditando a lenda
O verso sem saber onde ancorar
E o prazo noutro tanto a sonegar
O marco que deveras não se estenda.
Percebo o quanto quis e não viera
Sangrando nesta fonte mais austera
Bendigo cada passo que tentasse
Meu tempo sem ter tempo de sentir
O quanto poderia no porvir
Vencer o mais diverso desenlace.
Já não me caberia nova senda
E mesmo quando pude desvendar
A marca noutro tom a me entranhar
Deveras cada passo não entenda,
A rústica expressão ditando a lenda
O verso sem saber onde ancorar
E o prazo noutro tanto a sonegar
O marco que deveras não se estenda.
Percebo o quanto quis e não viera
Sangrando nesta fonte mais austera
Bendigo cada passo que tentasse
Meu tempo sem ter tempo de sentir
O quanto poderia no porvir
Vencer o mais diverso desenlace.
quarta-feira, 21 de março de 2012
21/03
Jogado sobre as pedras o meu barco,
O vento sem sentido e sem proveito
O tanto que deveras mais aceito
Expressa o quanto pude e sempre abarco.
O sonho quando veio se fez parco
A luta noutro anseio toma o leito
Do rio que se perde e quando deito
Encontro o descaminho em rude marco.
Não pude e nem devesse ser assim,
O fim se aproximando dentro em mim
E o sórdido sentido sem saber
O canto mais audaz que não teria
A sorte feita em luz ou agonia
A morte se desenha em bel prazer.
Jogado sobre as pedras o meu barco,
O vento sem sentido e sem proveito
O tanto que deveras mais aceito
Expressa o quanto pude e sempre abarco.
O sonho quando veio se fez parco
A luta noutro anseio toma o leito
Do rio que se perde e quando deito
Encontro o descaminho em rude marco.
Não pude e nem devesse ser assim,
O fim se aproximando dentro em mim
E o sórdido sentido sem saber
O canto mais audaz que não teria
A sorte feita em luz ou agonia
A morte se desenha em bel prazer.
terça-feira, 20 de março de 2012
20/03
Já não mais caberia qualquer sorte
A quem se fez aquém do quanto quis
E sei quanto pudera ser feliz
Quem tanto noutro rumo nos conforte,
A vida sonegando algum aporte
O manto se traduz em cicatriz
A sorte se desenha e por um triz
Apenas novo rumo adentre e corte.
Embora não tivesse mesmo um dia
E sei do quanto possa e não viria
O verso sem proveito e em tal vingança
A luta não desenha claramente
A face mais cruel e se apresente
O tanto que decerto o não alcança.
Já não mais caberia qualquer sorte
A quem se fez aquém do quanto quis
E sei quanto pudera ser feliz
Quem tanto noutro rumo nos conforte,
A vida sonegando algum aporte
O manto se traduz em cicatriz
A sorte se desenha e por um triz
Apenas novo rumo adentre e corte.
Embora não tivesse mesmo um dia
E sei do quanto possa e não viria
O verso sem proveito e em tal vingança
A luta não desenha claramente
A face mais cruel e se apresente
O tanto que decerto o não alcança.
sábado, 3 de março de 2012
Bailando sobre as tênues ilusões
Vagando sem destino vida afora,
O tempo na verdade desancora
E nisto traz aos sonhos mil versões.
Escarificam na alma as sensações
Do mais diversos medos e me apavora
Saber do quanto a vida não demora
Enquanto apenas medos tu me expões
Não mais me caberia qualquer farsa
Nem mesmo a solidão já se disfarça
E o peso de uma sorte se perdendo.
No caos gerado em nós; leda partilha
A vida noutro tom não mais rebrilha,
Resulta nesta face em tom horrendo.
Vagando sem destino vida afora,
O tempo na verdade desancora
E nisto traz aos sonhos mil versões.
Escarificam na alma as sensações
Do mais diversos medos e me apavora
Saber do quanto a vida não demora
Enquanto apenas medos tu me expões
Não mais me caberia qualquer farsa
Nem mesmo a solidão já se disfarça
E o peso de uma sorte se perdendo.
No caos gerado em nós; leda partilha
A vida noutro tom não mais rebrilha,
Resulta nesta face em tom horrendo.
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