31/05
Um átimo e pudesse deste jeito
Viver e ser feliz, mas nada expressa
A vida que se faz sem ser promessa
Trazendo o que deveras mais aceito,
O tempo noutro tempo vai desfeito
E o canto no final já recomeça
Vagando sobre a sorte que sem pressa
Expõe cada momento ora imperfeito,
A tétrica expressão de quem amava
A luta se desenha em mera lava
E o mundo se destoa do que eu tento,
A via que se perde não me traz
Sequer algum momento em plena paz,
Palavra se perdendo em rude vento.
terça-feira, 31 de maio de 2016
segunda-feira, 30 de maio de 2016
30/05
O quanto poderia noutro fato
Trazer algum alento ou mesmo até
Traçar o que se queira em plena fé
E nisto outro momento em paz retrato,
O verso se moldando e me resgato
Após o que pudesse ser galé
Tentando atravessar qualquer maré
Encontro na verdade este regato,
O prazo delimita o que sonhei
E tanto quanto tento a velha grei
Disperso cada passo rumo ao nada,
A sorte se condiz com a razão
E sei dos meus anseios desde então
E quando a minha vida agora evada.
O quanto poderia noutro fato
Trazer algum alento ou mesmo até
Traçar o que se queira em plena fé
E nisto outro momento em paz retrato,
O verso se moldando e me resgato
Após o que pudesse ser galé
Tentando atravessar qualquer maré
Encontro na verdade este regato,
O prazo delimita o que sonhei
E tanto quanto tento a velha grei
Disperso cada passo rumo ao nada,
A sorte se condiz com a razão
E sei dos meus anseios desde então
E quando a minha vida agora evada.
domingo, 29 de maio de 2016
29/05
Bebo um gole da aguardente
Que me trazes nesta mesa
E se a vida traz surpresa
Noutro passo sempre tente
O que versa improvidente
Segue contra a correnteza
E se tens qualquer destreza
Nada mais já se apresente,
A verdade não consinta
Na palavra quase extinta
Que se expressa em solidão,
Onde vejo a minha sorte
Sem ter nada que conforte
Transformando indecisão.
Bebo um gole da aguardente
Que me trazes nesta mesa
E se a vida traz surpresa
Noutro passo sempre tente
O que versa improvidente
Segue contra a correnteza
E se tens qualquer destreza
Nada mais já se apresente,
A verdade não consinta
Na palavra quase extinta
Que se expressa em solidão,
Onde vejo a minha sorte
Sem ter nada que conforte
Transformando indecisão.
sábado, 28 de maio de 2016
28/05
Noutra sorte se perdendo
O que tanto quis em ti
E se agora percebi
O meu corte, meu remendo
A palavra em tom horrendo
O caminho em frenesi
E o tormento que senti
Novamente se prevendo.
Nada mais se poderia
Quando a sorte mais vadia
Não sossega um só momento.
Muitas vezes solitário
O que possa sendo vário
Traz o dia em desalento.
Noutra sorte se perdendo
O que tanto quis em ti
E se agora percebi
O meu corte, meu remendo
A palavra em tom horrendo
O caminho em frenesi
E o tormento que senti
Novamente se prevendo.
Nada mais se poderia
Quando a sorte mais vadia
Não sossega um só momento.
Muitas vezes solitário
O que possa sendo vário
Traz o dia em desalento.
sexta-feira, 27 de maio de 2016
27/05
Numa sorte não mais pude
Desejar qualquer afeto
E se tento e me repleto
Do que veja em atitude,
Na verdade o ser mais rude
Expressando o predileto
Caminhar em que repleto
Nada mais traz magnitude,
O meu passo sem sentido
O cenário se apresenta
E o momento onde a tormenta
Expressasse o quanto olvido
Nada mais se permitisse
A não se mesma tolice.
Numa sorte não mais pude
Desejar qualquer afeto
E se tento e me repleto
Do que veja em atitude,
Na verdade o ser mais rude
Expressando o predileto
Caminhar em que repleto
Nada mais traz magnitude,
O meu passo sem sentido
O cenário se apresenta
E o momento onde a tormenta
Expressasse o quanto olvido
Nada mais se permitisse
A não se mesma tolice.
quinta-feira, 26 de maio de 2016
26/05
Jamais tive qualquer fato
Que me desse algum direito
De sentir dentro do peito
Este amor que ora resgato,
Onde fosse mais ingrato
Ou bisonho o meu preceito
Geraria o que aproveito
E traduzo enquanto acato.
A palavra em tom diverso
Noutro encanto qualquer verso
Serviria de pretexto,
Mas ao ver neste contexto
O que possa ou não buscasse
Trago a morte em desenlace.
Jamais tive qualquer fato
Que me desse algum direito
De sentir dentro do peito
Este amor que ora resgato,
Onde fosse mais ingrato
Ou bisonho o meu preceito
Geraria o que aproveito
E traduzo enquanto acato.
A palavra em tom diverso
Noutro encanto qualquer verso
Serviria de pretexto,
Mas ao ver neste contexto
O que possa ou não buscasse
Trago a morte em desenlace.
quarta-feira, 25 de maio de 2016
25/05
O que possa de repente
Contrair felicidade
Não se leva na verdade
E no fundo sempre ausente,
A palavra se apresente
De tal forma que degrade
E sem ter mais claridade
Outro tempo não consente.
Versifico com meu sonho
O que possa ser tão nosso
E se sei o quão bisonho
Caminhar em noite escura
Na verdade o que ora aposso
Nem sequer mais se procura.
O que possa de repente
Contrair felicidade
Não se leva na verdade
E no fundo sempre ausente,
A palavra se apresente
De tal forma que degrade
E sem ter mais claridade
Outro tempo não consente.
Versifico com meu sonho
O que possa ser tão nosso
E se sei o quão bisonho
Caminhar em noite escura
Na verdade o que ora aposso
Nem sequer mais se procura.
terça-feira, 24 de maio de 2016
24/05
Nada mais que mero sonho
O meu tempo sem sentido
E se o verso inda lapido
Vejo o fato mais bisonho,
Procurando o quanto ponho
Noutro tom em torpe olvido
O caminho distraído
Meu cenário mais risonho,
A esperança não se traz
Nem tampouco o ser audaz
Ajudasse ao caminheiro,
Meu anseio se perdendo
Nas estradas sem adendo,
Inundando o meu canteiro.
Nada mais que mero sonho
O meu tempo sem sentido
E se o verso inda lapido
Vejo o fato mais bisonho,
Procurando o quanto ponho
Noutro tom em torpe olvido
O caminho distraído
Meu cenário mais risonho,
A esperança não se traz
Nem tampouco o ser audaz
Ajudasse ao caminheiro,
Meu anseio se perdendo
Nas estradas sem adendo,
Inundando o meu canteiro.
segunda-feira, 23 de maio de 2016
23/05
Não se visse mais o quanto
Meu caminho se presume
Noutro tom em raro ardume
Ou completo desencanto
Onde quer que inda perfume
Ou se ouvisse novo canto,
Redimindo cada pranto
Expressando o raro lume.
Não mais tente um belo prumo
Nem sequer o que resumo
Expressasse uma alegria,
O meu sonho se perdera
No que tanto concebera
E jamais em paz teria.
Não se visse mais o quanto
Meu caminho se presume
Noutro tom em raro ardume
Ou completo desencanto
Onde quer que inda perfume
Ou se ouvisse novo canto,
Redimindo cada pranto
Expressando o raro lume.
Não mais tente um belo prumo
Nem sequer o que resumo
Expressasse uma alegria,
O meu sonho se perdera
No que tanto concebera
E jamais em paz teria.
domingo, 22 de maio de 2016
22/05
As palavras mais gentis
Ou deveras agressivas
Quando vejo o quanto quis
Entre noites mais cativas
Coração tanto desdiz
E se possa e inda convivas
Expressasse este infeliz
Caminhar almas cativas.
No meu mundo sem proveito
Num cenário sem sentido
O meu verso se perdendo
Noutro todo em rude cena
A verdade me condena
E o meu mundo, mero adendo.
As palavras mais gentis
Ou deveras agressivas
Quando vejo o quanto quis
Entre noites mais cativas
Coração tanto desdiz
E se possa e inda convivas
Expressasse este infeliz
Caminhar almas cativas.
No meu mundo sem proveito
Num cenário sem sentido
O meu verso se perdendo
Noutro todo em rude cena
A verdade me condena
E o meu mundo, mero adendo.
sábado, 21 de maio de 2016
21/05
Gerações que não viveram
Os momentos quando os trago
E deveras se divago
Noutro intento se perderam,
Os meus dias conceberam
Um caminho mesmo vago
Recontando cada estrago
Tantos quanto perceberam.
O meu mundo se perfila
Entre enganos tão somente
E o que possa e se apresente
Na verdade não vacila
E se tanto se queria
Mata cedo a fantasia.
Gerações que não viveram
Os momentos quando os trago
E deveras se divago
Noutro intento se perderam,
Os meus dias conceberam
Um caminho mesmo vago
Recontando cada estrago
Tantos quanto perceberam.
O meu mundo se perfila
Entre enganos tão somente
E o que possa e se apresente
Na verdade não vacila
E se tanto se queria
Mata cedo a fantasia.
sexta-feira, 20 de maio de 2016
20/05
Não queria de tal forma
Nem sentir esta presença
Que se possa e não convença
Do que tanto nos deforma,
A verdade não se informa
E o meu passo em desavença
No final da vida intensa
Solidão ditando a norma,
O caminho se percorre
E em verdade mais um porre
Noutra leda madrugada,
Bar em bar, seguindo a trilha
E o que tanto ainda brilha
Já não traz sequer mais nada.
Não queria de tal forma
Nem sentir esta presença
Que se possa e não convença
Do que tanto nos deforma,
A verdade não se informa
E o meu passo em desavença
No final da vida intensa
Solidão ditando a norma,
O caminho se percorre
E em verdade mais um porre
Noutra leda madrugada,
Bar em bar, seguindo a trilha
E o que tanto ainda brilha
Já não traz sequer mais nada.
quinta-feira, 19 de maio de 2016
19/05
Já não posso mais viver
Sem saber do que inda resta
De uma sorte desonesta
Que gerasse o desprazer,
A vontade de saber
O momento se detesta
Onde outrora houvera festa
Vejo agora o vão querer.
Espalhando contra o vento
O que possa o sentimento
Nada além do quanto enreda
A verdade não se vendo
O que sou traço um remendo
E a palavra dita a queda.
Já não posso mais viver
Sem saber do que inda resta
De uma sorte desonesta
Que gerasse o desprazer,
A vontade de saber
O momento se detesta
Onde outrora houvera festa
Vejo agora o vão querer.
Espalhando contra o vento
O que possa o sentimento
Nada além do quanto enreda
A verdade não se vendo
O que sou traço um remendo
E a palavra dita a queda.
quarta-feira, 18 de maio de 2016
18/05
Marcando em ironia o que tramaste
Depois de certo tempo sem sentir
O quanto poderia e que há de vir
Gerando com a vida algum contraste,
O tempo que deveras sonegaste
O medo de tentar e prosseguir
A luta sem sentido e sem porvir
O todo noutro enredo diz desgaste,
A porta que se abrira e não se fecha
De louco tão somente levo a pecha
E sei do meu anseio sem descanso.
Procuro pelo menos um segundo
Enquanto no vazio ora me inundo
E o medo tão somente agora alcanço.
Marcando em ironia o que tramaste
Depois de certo tempo sem sentir
O quanto poderia e que há de vir
Gerando com a vida algum contraste,
O tempo que deveras sonegaste
O medo de tentar e prosseguir
A luta sem sentido e sem porvir
O todo noutro enredo diz desgaste,
A porta que se abrira e não se fecha
De louco tão somente levo a pecha
E sei do meu anseio sem descanso.
Procuro pelo menos um segundo
Enquanto no vazio ora me inundo
E o medo tão somente agora alcanço.
terça-feira, 17 de maio de 2016
17/05
Jogando vou blefando, mas me perco
E sei do quanto pude e não vieste
A vida se moldara mais agreste
E o tempo sempre fecha mais o cerco,
O quanto se quisera e nunca veio
O mundo noutro passo se redime,
A velha sensação do ser sublime
Expressa muito além do devaneio,
Acossa-me esperança, mas inútil
O verso se fizera sem proveito
E quando no final a dor aceito
Eu sei do descaminho atroz e fútil,
Ousando acreditar em cada engano
O tempo se mostrara mais profano.
Jogando vou blefando, mas me perco
E sei do quanto pude e não vieste
A vida se moldara mais agreste
E o tempo sempre fecha mais o cerco,
O quanto se quisera e nunca veio
O mundo noutro passo se redime,
A velha sensação do ser sublime
Expressa muito além do devaneio,
Acossa-me esperança, mas inútil
O verso se fizera sem proveito
E quando no final a dor aceito
Eu sei do descaminho atroz e fútil,
Ousando acreditar em cada engano
O tempo se mostrara mais profano.
segunda-feira, 16 de maio de 2016
16/05
São diversos os anseios
E os caminhos de quem ama,
A verdade quando é drama
Transformando os meus receios,
Perseguindo velhos veios
Explodindo cada chama
Na palavra onde se exclama
Gera tolos devaneios.
A rudez de todo passo
A verdade que ora traço
E o meu medo mais temível,
Outro tom se desejando
Onde o verso fora brando,
Mas agora é tão terrível.
São diversos os anseios
E os caminhos de quem ama,
A verdade quando é drama
Transformando os meus receios,
Perseguindo velhos veios
Explodindo cada chama
Na palavra onde se exclama
Gera tolos devaneios.
A rudez de todo passo
A verdade que ora traço
E o meu medo mais temível,
Outro tom se desejando
Onde o verso fora brando,
Mas agora é tão terrível.
domingo, 15 de maio de 2016
15/05
Já não pude acreditar
Nem sequer imaginasse
No que possa tanto impasse
Nem tentando adivinhar,
Qualquer luz, vago lugar
Outro sonho em rude impasse
E o meu canto em desenlace
Não moldando o que tramar,
Já não quero o que pudesse
Nem vivesse de tal forma
Que a palavra que transforma
Não traria mais benesse
O caminho sem sentido
Traz meu tempo dividido.
Já não pude acreditar
Nem sequer imaginasse
No que possa tanto impasse
Nem tentando adivinhar,
Qualquer luz, vago lugar
Outro sonho em rude impasse
E o meu canto em desenlace
Não moldando o que tramar,
Já não quero o que pudesse
Nem vivesse de tal forma
Que a palavra que transforma
Não traria mais benesse
O caminho sem sentido
Traz meu tempo dividido.
sábado, 14 de maio de 2016
14/05
Transformado em mero ocaso
O que resta dentro da alma
Tantas vezes nos acalma,
Ou produz o quanto aprazo,
Mas se nisto já me atraso
E se esqueço além do trauma
A verdade nega a palma
E o meu mundo é mero acaso.
Outro tempo se desnuda
E esta sorte mais aguda
Expressasse o meu lamento,
Nada mais pudesse ter
Senão mesmo o bem querer
De quem tanto agora tento.
Transformado em mero ocaso
O que resta dentro da alma
Tantas vezes nos acalma,
Ou produz o quanto aprazo,
Mas se nisto já me atraso
E se esqueço além do trauma
A verdade nega a palma
E o meu mundo é mero acaso.
Outro tempo se desnuda
E esta sorte mais aguda
Expressasse o meu lamento,
Nada mais pudesse ter
Senão mesmo o bem querer
De quem tanto agora tento.
sexta-feira, 13 de maio de 2016
13/05
Respirando a mesma fonte
Que polua o pensamento
E nos trague o sentimento
Desta falta de horizonte,
No momento onde desponte
Ou decerto ainda tento
Cerzir raro sortimento
Do que fora e desaponte.
Nas tramoias, teus ardis,
Tuas joias e palavras
Quando tanto em dores lavras
Expressando o que eu não quis
Esperava qualquer passo
Onde o mundo em paz eu traço.
Respirando a mesma fonte
Que polua o pensamento
E nos trague o sentimento
Desta falta de horizonte,
No momento onde desponte
Ou decerto ainda tento
Cerzir raro sortimento
Do que fora e desaponte.
Nas tramoias, teus ardis,
Tuas joias e palavras
Quando tanto em dores lavras
Expressando o que eu não quis
Esperava qualquer passo
Onde o mundo em paz eu traço.
quinta-feira, 12 de maio de 2016
12/05
Meu anseio se faria
Na diversa plenitude
Onde o quanto já se mude
Noutro tom não mais veria,
A verdade dia a dia
Tanto quanto nos ilude
Traduzindo em atitude
A palavra que ouviria,
Sendo a vida mais cruel
Outro tempo em carrossel
E o meu prazo se esgotando,
O meu tempo fosse agora
A certeza onde se ancora
Expressasse um tempo brando.
Meu anseio se faria
Na diversa plenitude
Onde o quanto já se mude
Noutro tom não mais veria,
A verdade dia a dia
Tanto quanto nos ilude
Traduzindo em atitude
A palavra que ouviria,
Sendo a vida mais cruel
Outro tempo em carrossel
E o meu prazo se esgotando,
O meu tempo fosse agora
A certeza onde se ancora
Expressasse um tempo brando.
quarta-feira, 11 de maio de 2016
11/05
Esperasse alguma forma
Mais suave de emoção,
Mas o tempo dita o não
E o vazio nos deforma,
A saudade não conforma
Nem transporta esta ilusão
Outros erros nos trarão
O que tanto diz reforma.
A verdade em seu impacto
No que fora nosso pacto
Traz apenas o que espero,
Noutro sonho sem motivo
Tão somente sobrevivo
Num momento bem mais fero.
Esperasse alguma forma
Mais suave de emoção,
Mas o tempo dita o não
E o vazio nos deforma,
A saudade não conforma
Nem transporta esta ilusão
Outros erros nos trarão
O que tanto diz reforma.
A verdade em seu impacto
No que fora nosso pacto
Traz apenas o que espero,
Noutro sonho sem motivo
Tão somente sobrevivo
Num momento bem mais fero.
terça-feira, 10 de maio de 2016
10/05
Quero apenas um detalhe
Que redima cada engano,
O meu tempo onde me dano,
O caminho que o retalhe,
A verdade não se espalhe
Onde o medo é soberano
E se possa a cada plano
Noutro tempo sempre atalhe,
Ao verter a rude farsa
Que deveras não disfarça
Nem permite qualquer luz,
O meu canto sem proveito
A vontade, amor desfeito,
O cenário ao qual me opus.
Quero apenas um detalhe
Que redima cada engano,
O meu tempo onde me dano,
O caminho que o retalhe,
A verdade não se espalhe
Onde o medo é soberano
E se possa a cada plano
Noutro tempo sempre atalhe,
Ao verter a rude farsa
Que deveras não disfarça
Nem permite qualquer luz,
O meu canto sem proveito
A vontade, amor desfeito,
O cenário ao qual me opus.
segunda-feira, 9 de maio de 2016
09/05
Não teria muita chance
Nem sequer a procurasse
Minha vida em raro impasse
Na verdade nada alcance,
No caminho onde se lance
E o cenário se tramasse
No diverso desenlace
Que pudera e já se avance.
Pouso além do que se queira
E se trago a verdadeira
Emoção de quem amava
A certeza se expressara
Desta forma calma e clara
Sem saber de alguma trava.
Não teria muita chance
Nem sequer a procurasse
Minha vida em raro impasse
Na verdade nada alcance,
No caminho onde se lance
E o cenário se tramasse
No diverso desenlace
Que pudera e já se avance.
Pouso além do que se queira
E se trago a verdadeira
Emoção de quem amava
A certeza se expressara
Desta forma calma e clara
Sem saber de alguma trava.
domingo, 8 de maio de 2016
8/05
Nada mais se poderia
Se esta vida fosse assim,
O momento traz em mim
O cenário em utopia,
A verdade não teria
Nem princípio, meio ou fim,
E grassando de onde vim
Expressasse esta agonia.
Verso sobre o que não veio
Acredito em devaneio
No passado vigoroso,
Mas percebo esta mentira
Que deveras nos retira
Do que possa em raro gozo.
Nada mais se poderia
Se esta vida fosse assim,
O momento traz em mim
O cenário em utopia,
A verdade não teria
Nem princípio, meio ou fim,
E grassando de onde vim
Expressasse esta agonia.
Verso sobre o que não veio
Acredito em devaneio
No passado vigoroso,
Mas percebo esta mentira
Que deveras nos retira
Do que possa em raro gozo.
sábado, 7 de maio de 2016
07/05
Não queria ter a sorte
Mais diversa ou derradeira
Sendo a vida corriqueira
A palavra reconforte,
Mas no fundo em novo corte
Ao sentir esta ladeira
Esta sorte derradeira
Traz o medo que se aborte.
Não mereço alguma luz
Nem tampouco o quanto pus
Nestes versos sem certeza,
O que venha na verdade
Possa ser em claridade,
Mas trará nova surpresa.
Não queria ter a sorte
Mais diversa ou derradeira
Sendo a vida corriqueira
A palavra reconforte,
Mas no fundo em novo corte
Ao sentir esta ladeira
Esta sorte derradeira
Traz o medo que se aborte.
Não mereço alguma luz
Nem tampouco o quanto pus
Nestes versos sem certeza,
O que venha na verdade
Possa ser em claridade,
Mas trará nova surpresa.
sexta-feira, 6 de maio de 2016
06/05
Nas entranhas da saudade
O que possa num momento
Traz total discernimento
Do caminho que degrade,
O meu verso em liberdade
Outro tanto em desalento
E se possa enquanto tento
Traduzir a claridade,
Nada mais seria além
Do que agora não mais tem
Direção nem mesmo um passo
Rotos sonhos sobre o manto
E se nada hoje eu garanto
Nada além também eu faço.
Nas entranhas da saudade
O que possa num momento
Traz total discernimento
Do caminho que degrade,
O meu verso em liberdade
Outro tanto em desalento
E se possa enquanto tento
Traduzir a claridade,
Nada mais seria além
Do que agora não mais tem
Direção nem mesmo um passo
Rotos sonhos sobre o manto
E se nada hoje eu garanto
Nada além também eu faço.
quinta-feira, 5 de maio de 2016
05/05
Nas tramoias da ilusão
No momento mais discreto
O meu canto predileto
Expressando a solidão
E se apoias neste chão
O que tento e não completo
Meu caminho sem meu tento
Outro dia em turbilhão.
Nada mais pudera quando
Novo tempo desenhando
Sem ideia do que seja
A vontade mais sutil
Joga além do que se viu
Nesta inútil, vã peleja.
Nas tramoias da ilusão
No momento mais discreto
O meu canto predileto
Expressando a solidão
E se apoias neste chão
O que tento e não completo
Meu caminho sem meu tento
Outro dia em turbilhão.
Nada mais pudera quando
Novo tempo desenhando
Sem ideia do que seja
A vontade mais sutil
Joga além do que se viu
Nesta inútil, vã peleja.
quarta-feira, 4 de maio de 2016
04/05
O tormento que se tenta
Reduzir a cada engodo
Traz deveras sem denodo
Novamente esta tormenta,
A poeira não se assenta
E encontrando o velho lodo,
Onde houvera intenso e todo
Nada mais já se apresenta.
Reduzido ao quanto fora
Alma rude e sonhadora
Já não tem qualquer apoio,
Coração sem mais proveito
Quando busca o que ora aceito
Vai distante do comboio.
O tormento que se tenta
Reduzir a cada engodo
Traz deveras sem denodo
Novamente esta tormenta,
A poeira não se assenta
E encontrando o velho lodo,
Onde houvera intenso e todo
Nada mais já se apresenta.
Reduzido ao quanto fora
Alma rude e sonhadora
Já não tem qualquer apoio,
Coração sem mais proveito
Quando busca o que ora aceito
Vai distante do comboio.
terça-feira, 3 de maio de 2016
03/05
Respirando o quanto pude
Noutra farsa me iludindo,
O meu tempo ora deslindo
E presumo esta atitude,
No que possa ser mais rude
O cenário antes infindo
Toma o mundo confundindo
Emoção com atitude.
Já não quero simplesmente
O que possa e não desmente
Meu anseio mais sutil,
Versejando sobre a sorte
Que deveras não conforte
Muito menos alguém viu.
Respirando o quanto pude
Noutra farsa me iludindo,
O meu tempo ora deslindo
E presumo esta atitude,
No que possa ser mais rude
O cenário antes infindo
Toma o mundo confundindo
Emoção com atitude.
Já não quero simplesmente
O que possa e não desmente
Meu anseio mais sutil,
Versejando sobre a sorte
Que deveras não conforte
Muito menos alguém viu.
segunda-feira, 2 de maio de 2016
02/05
O meu tempo não traria
Qualquer sorte que pudera
Transformar qualquer quimera
Numa fonte de alegria,
O meu verso em sincronia
Bebe a fonte que insincera
Exprimisse o quanto impera
Dentro em nós farta ironia,
O meu medo se presume
E se tento noutro ardume
Algum lume mais diverso,
A verdade não se trama
Nem tampouco a vida exclama
Algo além que um mero verso.
O meu tempo não traria
Qualquer sorte que pudera
Transformar qualquer quimera
Numa fonte de alegria,
O meu verso em sincronia
Bebe a fonte que insincera
Exprimisse o quanto impera
Dentro em nós farta ironia,
O meu medo se presume
E se tento noutro ardume
Algum lume mais diverso,
A verdade não se trama
Nem tampouco a vida exclama
Algo além que um mero verso.
domingo, 1 de maio de 2016
01/05/2016
Apresentasse apenas um momento
E tendo na certeza o que viria
Traçando noutro instante esta agonia
Gerando o que deveras mesmo tento,
Reflito o dia a dia enquanto invento
Nas tramas a diversa fantasia
E o todo não sabendo o que traria
Expressa a imensidão do forte vento,
Audaciosamente a vida trama
O quanto se pudera e noutro drama
Apenas mal domina o quanto veio,
Vestígios de uma vida sem sentido
O amor que tanto quis segue perdido
Olhando para o nunca, vão e alheio.
Apresentasse apenas um momento
E tendo na certeza o que viria
Traçando noutro instante esta agonia
Gerando o que deveras mesmo tento,
Reflito o dia a dia enquanto invento
Nas tramas a diversa fantasia
E o todo não sabendo o que traria
Expressa a imensidão do forte vento,
Audaciosamente a vida trama
O quanto se pudera e noutro drama
Apenas mal domina o quanto veio,
Vestígios de uma vida sem sentido
O amor que tanto quis segue perdido
Olhando para o nunca, vão e alheio.
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