31/05
Rondando e em cada passo rumo ao nada
A lenta e mais ferina fantasia
Gerando o que talvez, jamais se via
Na face tanto quanto desolada,
Apenas o que possa e agora invada
O sonho na total melancolia
Gerindo este demônio a cada dia
Propondo tão somente a barricada
E nada se apresenta após o farto
Cenário que deveras se descarto
Jamais encontrarei um similar,
O beijo se expressando qual tormento
E nisto o todo enquanto o não fomento
Tomasse com certeza um vão lugar.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
30/05
Não tento e nem pudesse acreditar
Nos ermos de uma vida sem sentido
O tempo noutro tempo consumido
E a sorte não presume o que moldar,
No mesmo e tão diverso caminhar
O quanto ainda resta e não duvido
Expressa este caminho dividido
Nos ermos de quem tanto quis amar.
O vento me tocando mansamente
O verso noutro tanto se apresente
Pausando num tormento sem saber
O prazo determina o fim de tudo
E sendo de tal forma, se eu me iludo
A vida não traria algum prazer.
Não tento e nem pudesse acreditar
Nos ermos de uma vida sem sentido
O tempo noutro tempo consumido
E a sorte não presume o que moldar,
No mesmo e tão diverso caminhar
O quanto ainda resta e não duvido
Expressa este caminho dividido
Nos ermos de quem tanto quis amar.
O vento me tocando mansamente
O verso noutro tanto se apresente
Pausando num tormento sem saber
O prazo determina o fim de tudo
E sendo de tal forma, se eu me iludo
A vida não traria algum prazer.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
29/05
Negando qualquer medo ou mesmo a lenda
Diversa da que possa retratar
A vida sem saber qualquer lugar
E nada que em verdade ora se estenda.
Reparo o quanto tenha e não se entenda
A sorte como fosse o transmudar
Do todo noutro engodo a se mostrar
Ainda quando o fim gera a contenda.
Não quero e não teria novo rumo
Enquanto o dia a dia ora resumo
Num átimo e mergulho no passado,
O verso se alentando em dor e tédio
Quisera pelo menos o remédio
Que cure o peito tanto amargurado.
Negando qualquer medo ou mesmo a lenda
Diversa da que possa retratar
A vida sem saber qualquer lugar
E nada que em verdade ora se estenda.
Reparo o quanto tenha e não se entenda
A sorte como fosse o transmudar
Do todo noutro engodo a se mostrar
Ainda quando o fim gera a contenda.
Não quero e não teria novo rumo
Enquanto o dia a dia ora resumo
Num átimo e mergulho no passado,
O verso se alentando em dor e tédio
Quisera pelo menos o remédio
Que cure o peito tanto amargurado.
terça-feira, 28 de maio de 2013
28/05
Não quero e nem pudesse em diferenças
Ousar entre momentos mais diversos
E quando na verdade tanto pensas
Traçando os meus anseios tão dispersos
Vagasse por imensos universos
Nas horas mais atrozes, mesmo intensas
E sei dos dias rudes e submersos
Nas velhas emoções decerto tensas.
Restando de meu todo o quase nada
A sorte noutra face desvendada
Enredos que procuram pela paz
O mudo caminheiro, este andarilho
Expressa o quanto possa enquanto trilho
E tramo o que talvez fosse mordaz.
Não quero e nem pudesse em diferenças
Ousar entre momentos mais diversos
E quando na verdade tanto pensas
Traçando os meus anseios tão dispersos
Vagasse por imensos universos
Nas horas mais atrozes, mesmo intensas
E sei dos dias rudes e submersos
Nas velhas emoções decerto tensas.
Restando de meu todo o quase nada
A sorte noutra face desvendada
Enredos que procuram pela paz
O mudo caminheiro, este andarilho
Expressa o quanto possa enquanto trilho
E tramo o que talvez fosse mordaz.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
27/05
Não quero e nem pudesse ter nas mãos
O marco feito em glória e fantasia,
Cerzindo o quanto trace eu não veria
Sequer os dias rudes, meros, vãos.
Cabendo dentro em nós os erros tantos
E neles o que sigo não me traz
Nem mesmo o quanto possa em tanta paz
Tramar somente diversos desencantos.
O canto se espalhasse pela senda
E o medo noutro tanto não moldasse
A luta que se faz na mesma face
Ou tanto noutro tom já se desvenda,
O verso se embutindo no vazio
O tempo tão somente desafio.
Não quero e nem pudesse ter nas mãos
O marco feito em glória e fantasia,
Cerzindo o quanto trace eu não veria
Sequer os dias rudes, meros, vãos.
Cabendo dentro em nós os erros tantos
E neles o que sigo não me traz
Nem mesmo o quanto possa em tanta paz
Tramar somente diversos desencantos.
O canto se espalhasse pela senda
E o medo noutro tanto não moldasse
A luta que se faz na mesma face
Ou tanto noutro tom já se desvenda,
O verso se embutindo no vazio
O tempo tão somente desafio.
domingo, 26 de maio de 2013
26/05
Não mais se expressaria desta forma
O quanto noutro tom a vida traz
E sei da mesma face tão mordaz
E nisto o caminhar por si deforma,
Meu tempo no vazio se transforma
E gera o que pudera ser audaz
Nesta ânsia quando o tempo se desfaz
Grassando sem sentido e sem reforma,
O medo não permite qualquer sonho
Nem mesmo o que pudera mais risonho
Vestir esta ilusão quando severa
O tanto se perdendo por tão pouco
E sigo o meu caminho e me treslouco
Enquanto a própria vida degenera.
Não mais se expressaria desta forma
O quanto noutro tom a vida traz
E sei da mesma face tão mordaz
E nisto o caminhar por si deforma,
Meu tempo no vazio se transforma
E gera o que pudera ser audaz
Nesta ânsia quando o tempo se desfaz
Grassando sem sentido e sem reforma,
O medo não permite qualquer sonho
Nem mesmo o que pudera mais risonho
Vestir esta ilusão quando severa
O tanto se perdendo por tão pouco
E sigo o meu caminho e me treslouco
Enquanto a própria vida degenera.
sábado, 25 de maio de 2013
25/05/13
Legados tão diversos que inda tramo
Ousando acreditar no encanto rude
Sabendo do que possa em atitude
Traçar do desengano cada ramo.
Não tente imaginar novo cenário
Ou mesmo o quanto fora tão comum
Dos sonhos que alimento, sei nenhum
Nem tento e não faria comentário
O preço a se pagar diverso e caro
O rústico tormento se anuncia
E vendo a mesma farsa aonde um dia
O todo noutro instante mal declaro,
Acordo e não procuro nem sinal
Do quanto fora até consensual.
Legados tão diversos que inda tramo
Ousando acreditar no encanto rude
Sabendo do que possa em atitude
Traçar do desengano cada ramo.
Não tente imaginar novo cenário
Ou mesmo o quanto fora tão comum
Dos sonhos que alimento, sei nenhum
Nem tento e não faria comentário
O preço a se pagar diverso e caro
O rústico tormento se anuncia
E vendo a mesma farsa aonde um dia
O todo noutro instante mal declaro,
Acordo e não procuro nem sinal
Do quanto fora até consensual.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
24/05
Negar o quanto quero e não teria
É como desejar a fantasia
E ter apenas rude tempestade
Que tudo num instante já degrade.
O vento traz a sorte mais sombria
E o tanto se desenha em ironia
Marcando com terror a liberdade
De quem se fez aquém da claridade.
Ocasionando a queda num momento
O todo que desejo não alento
E sinto o próprio tempo se eclodindo,
O verso sem sequer o libertário
Caminho se moldara necessário
Traçando deste nada o sonho infindo.
Negar o quanto quero e não teria
É como desejar a fantasia
E ter apenas rude tempestade
Que tudo num instante já degrade.
O vento traz a sorte mais sombria
E o tanto se desenha em ironia
Marcando com terror a liberdade
De quem se fez aquém da claridade.
Ocasionando a queda num momento
O todo que desejo não alento
E sinto o próprio tempo se eclodindo,
O verso sem sequer o libertário
Caminho se moldara necessário
Traçando deste nada o sonho infindo.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
23/05
Ao menos pude crer noutro detalhe
Vestígios de uma lenda simplesmente
O fato se traduz e não pressente
O quanto a cada dia se retalhe,
O verso traduzindo cada entalhe
Da vida noutro tom imprevidente
Matando o que deveras já se sente
E nisto o meu caminho em luz se atalhe,
O prazo terminando e busco apenas
O todo quando tanto me condenas
Enveredando o passo no vazio,
Meu verso sem sentido e sem destino,
O quanto solitário me amofino
Traduz o mesmo engodo que procrio.
Ao menos pude crer noutro detalhe
Vestígios de uma lenda simplesmente
O fato se traduz e não pressente
O quanto a cada dia se retalhe,
O verso traduzindo cada entalhe
Da vida noutro tom imprevidente
Matando o que deveras já se sente
E nisto o meu caminho em luz se atalhe,
O prazo terminando e busco apenas
O todo quando tanto me condenas
Enveredando o passo no vazio,
Meu verso sem sentido e sem destino,
O quanto solitário me amofino
Traduz o mesmo engodo que procrio.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
22/05
Não mais acreditasse ou mesmo até
Versando sobre o medo onde se estampa
A farsa que pudera e já se encampa
Do quanto deveria ser quem é,
Atravessasse o mundo lentamente
Pousando com diversas esperanças
E quando no final tu já te cansas,
A vida noutro fato tanto mente.
Restauro os meus enganos e procuro
Vencer o quanto resta de nós dois
Deixando todo o sonho p’ra depois
Tentando ver um porto mais seguro.
Acrescentando ao tanto que não veja
A mera solidão da sorte andeja.
Não mais acreditasse ou mesmo até
Versando sobre o medo onde se estampa
A farsa que pudera e já se encampa
Do quanto deveria ser quem é,
Atravessasse o mundo lentamente
Pousando com diversas esperanças
E quando no final tu já te cansas,
A vida noutro fato tanto mente.
Restauro os meus enganos e procuro
Vencer o quanto resta de nós dois
Deixando todo o sonho p’ra depois
Tentando ver um porto mais seguro.
Acrescentando ao tanto que não veja
A mera solidão da sorte andeja.
terça-feira, 21 de maio de 2013
21/05
Num ermo que se molde em tom atroz
Já não conceberia nova sorte
Tampouco o quanto possa e até suporte
Deixando simplesmente o tanto após,
O rústico momento traz em voz
O pouco que deveras nos conforte
E sem saber do quanto possa e corte
O tempo se desnuda ora feroz.
Resulto destes mesmos erros quando
O mundo sem saber se demonstrando
Aquém do quanto pude e mesmo quero,
O sonho se transcende ao mais diverso
Caminho quando tento ou desconverso,
Mas sei do amor que trago, mais sincero.
Num ermo que se molde em tom atroz
Já não conceberia nova sorte
Tampouco o quanto possa e até suporte
Deixando simplesmente o tanto após,
O rústico momento traz em voz
O pouco que deveras nos conforte
E sem saber do quanto possa e corte
O tempo se desnuda ora feroz.
Resulto destes mesmos erros quando
O mundo sem saber se demonstrando
Aquém do quanto pude e mesmo quero,
O sonho se transcende ao mais diverso
Caminho quando tento ou desconverso,
Mas sei do amor que trago, mais sincero.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
20/05
Mergulho nos meus próprios erros, quando
A luta noutro tom se enveredando
Marcando com terror o dia a dia
E nisto traça apenas a agonia,
E vendo o meu caminho se moldando
Diverso do que tanto eu quis, mais brando,
A sorte no final não mais veria
Tampouco qualquer sonho em alegria
O vento destelhando esta esperança
Enquanto o momento ora se cansa
Da vasta sensação de medo e dor,
O canto mais feliz que inda se ouvisse
Traria no meu peito esta mesmice
Gerada pelas tramas de um rancor.
Mergulho nos meus próprios erros, quando
A luta noutro tom se enveredando
Marcando com terror o dia a dia
E nisto traça apenas a agonia,
E vendo o meu caminho se moldando
Diverso do que tanto eu quis, mais brando,
A sorte no final não mais veria
Tampouco qualquer sonho em alegria
O vento destelhando esta esperança
Enquanto o momento ora se cansa
Da vasta sensação de medo e dor,
O canto mais feliz que inda se ouvisse
Traria no meu peito esta mesmice
Gerada pelas tramas de um rancor.
domingo, 19 de maio de 2013
19/05
Não mais se apresentasse nova sorte
Ou mesmo a que tentara noutro instante
Apenas o caminho se adiante
E trace desde já o quanto corte,
Vagando sem saber do que comporte
Meu mundo noutra face delirante,
Vestindo este cenário provocante
Aonde o mesmo enredo desconforte,
Privando o pensamento do que um dia
Trouxesse tão somente o quanto havia
Do todo sem temor em ilusões,
Vestígios do que trago dia a dia
O verso na verdade não traria
Sequer o quanto quero e não me expões.
Não mais se apresentasse nova sorte
Ou mesmo a que tentara noutro instante
Apenas o caminho se adiante
E trace desde já o quanto corte,
Vagando sem saber do que comporte
Meu mundo noutra face delirante,
Vestindo este cenário provocante
Aonde o mesmo enredo desconforte,
Privando o pensamento do que um dia
Trouxesse tão somente o quanto havia
Do todo sem temor em ilusões,
Vestígios do que trago dia a dia
O verso na verdade não traria
Sequer o quanto quero e não me expões.
sábado, 18 de maio de 2013
18/05
Não quero e nem pudesse acreditar
Nas tramas mais diversas quando outrora
A luta que deveras me apavora
Não deixa quase nada em seu lugar,
O verso poderia transformar
O tanto quanto a vida nos devora
E gera sem saber sequer desta hora
Que possa noutro tom maravilhar.
O preço que se paga permite
A vida noutro tom, noutro limite
E tanto já palpite o coração
Ousada noite expressa a solidão
Pousando noutro solo e tão somente
Vivendo o quanto resta e não se sente.
Não quero e nem pudesse acreditar
Nas tramas mais diversas quando outrora
A luta que deveras me apavora
Não deixa quase nada em seu lugar,
O verso poderia transformar
O tanto quanto a vida nos devora
E gera sem saber sequer desta hora
Que possa noutro tom maravilhar.
O preço que se paga permite
A vida noutro tom, noutro limite
E tanto já palpite o coração
Ousada noite expressa a solidão
Pousando noutro solo e tão somente
Vivendo o quanto resta e não se sente.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
17/05
Procuro algum sinal do que passaste
E mesmo não sabendo qualquer rumo,
Ainda sem defesas me presumo
Marcando a cada dia outro contraste,
E sei do quanto pude e mal notaste
Vagando sem sentido eu me acostumo
Ao medo que tentara em mero prumo
Vencer cada tormento que legaste.
Vestindo a mesma face; hipocrisia,
O todo pouco a pouco consumia
O fim das esperanças, com certeza
E a trama já desfeita em tal rudeza
Gerasse contra a forte correnteza
Apenas o que tanto se queria.
Procuro algum sinal do que passaste
E mesmo não sabendo qualquer rumo,
Ainda sem defesas me presumo
Marcando a cada dia outro contraste,
E sei do quanto pude e mal notaste
Vagando sem sentido eu me acostumo
Ao medo que tentara em mero prumo
Vencer cada tormento que legaste.
Vestindo a mesma face; hipocrisia,
O todo pouco a pouco consumia
O fim das esperanças, com certeza
E a trama já desfeita em tal rudeza
Gerasse contra a forte correnteza
Apenas o que tanto se queria.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
16/05
Não quero acreditar e nem tentasse
Vencer os meus diversos dissabores
E sei do quanto queres sem opores
Ao todo que moldasse o desenlace.
A vida coletando este repasse
Ousando acreditar em belas flores
E sem saber dos tantos desamores
O resto noutro ponto já moldasse.
Pousando mansamente enquanto pude
Trazer o meu anseio em atitude
Diversa do vazio que se vira,
O medo quando a vida descarrila
Deixando para trás a paz tranquila
Bebendo o sortilégio em tal mentira.
Não quero acreditar e nem tentasse
Vencer os meus diversos dissabores
E sei do quanto queres sem opores
Ao todo que moldasse o desenlace.
A vida coletando este repasse
Ousando acreditar em belas flores
E sem saber dos tantos desamores
O resto noutro ponto já moldasse.
Pousando mansamente enquanto pude
Trazer o meu anseio em atitude
Diversa do vazio que se vira,
O medo quando a vida descarrila
Deixando para trás a paz tranquila
Bebendo o sortilégio em tal mentira.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
15/05
Amar e construir novo caminho
Após as mais diversas tempestades
E quando no final tanto me agrade
Expresso o dia a dia com carinho
Traçando um belo tempo onde me alinho
E nisto novos rumos quando invades
Trouxeste com certeza a liberdade
Deixando para trás o atroz espinho.
Vencendo finalmente o quanto pude
Tramar noutro momento em atitude
Versando sobre o quanto me alivias
Gerando tão somente num clarão
O amor na mais completa dimensão
Gerando muito além das fantasias.
Amar e construir novo caminho
Após as mais diversas tempestades
E quando no final tanto me agrade
Expresso o dia a dia com carinho
Traçando um belo tempo onde me alinho
E nisto novos rumos quando invades
Trouxeste com certeza a liberdade
Deixando para trás o atroz espinho.
Vencendo finalmente o quanto pude
Tramar noutro momento em atitude
Versando sobre o quanto me alivias
Gerando tão somente num clarão
O amor na mais completa dimensão
Gerando muito além das fantasias.
terça-feira, 14 de maio de 2013
14/05
Já não mais caberia qualquer sorte
A quem se procurara noutro instante
E a vida se propõe quando em rompante
Traçar inda que o sonho ora se aborte.
Vacante coração já não comporte
Sequer o quanto pude e se garante
Marcando a minha vida doravante
Tentando acreditar num novo norte.
Seria mais tranquilo se meu mundo
Aonde a cada passo me aprofundo
Gerasse tão somente outro momento,
Vagando sem saber do quanto possa
Trazendo além do medo a imensa fossa
Na qual a cada passo me atormento.
Já não mais caberia qualquer sorte
A quem se procurara noutro instante
E a vida se propõe quando em rompante
Traçar inda que o sonho ora se aborte.
Vacante coração já não comporte
Sequer o quanto pude e se garante
Marcando a minha vida doravante
Tentando acreditar num novo norte.
Seria mais tranquilo se meu mundo
Aonde a cada passo me aprofundo
Gerasse tão somente outro momento,
Vagando sem saber do quanto possa
Trazendo além do medo a imensa fossa
Na qual a cada passo me atormento.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
13/05
Já não mais poderia ter no olhar
Este horizonte belo quando sonho
E sei do caminhar mesmo enfadonho
Gerando cada passo devagar,
O cântico que possa nos mostrar
O tanto quanto quero e até proponho
Vagando sobre o mar que ora componho
Brindando com os raios do luar.
No ocaso de uma vida sem razão
A sorte traz a mesma dimensão
Gerada pelo caos e sem proveito,
O tanto que pudera acrescentando
Ao mundo quando vejo o ser infando
Que sou e neste infausto em vão me deito.
Já não mais poderia ter no olhar
Este horizonte belo quando sonho
E sei do caminhar mesmo enfadonho
Gerando cada passo devagar,
O cântico que possa nos mostrar
O tanto quanto quero e até proponho
Vagando sobre o mar que ora componho
Brindando com os raios do luar.
No ocaso de uma vida sem razão
A sorte traz a mesma dimensão
Gerada pelo caos e sem proveito,
O tanto que pudera acrescentando
Ao mundo quando vejo o ser infando
Que sou e neste infausto em vão me deito.
domingo, 12 de maio de 2013
12/05
Jorrando dentro da alma esta esperança
Que tanto desejei e não previsse
Marcando com ternura tal mesmice
E nisto se pudesse enquanto amansa.
Minha alma nesta rude e torpe lança
Expressaria toda a meninice
De quem noutro cenário não mais visse
Senão a mesma sorte em vã mudança.
O cântico expressando o que inda tente
Vagando sem saber se finalmente
Teria ou não teria algum alento.
O vértice da vida, este apogeu
Há tanto no vazio se perdeu
Deixando este sinal: padecimento...
Jorrando dentro da alma esta esperança
Que tanto desejei e não previsse
Marcando com ternura tal mesmice
E nisto se pudesse enquanto amansa.
Minha alma nesta rude e torpe lança
Expressaria toda a meninice
De quem noutro cenário não mais visse
Senão a mesma sorte em vã mudança.
O cântico expressando o que inda tente
Vagando sem saber se finalmente
Teria ou não teria algum alento.
O vértice da vida, este apogeu
Há tanto no vazio se perdeu
Deixando este sinal: padecimento...
sábado, 11 de maio de 2013
11/05
E tanto quanto busco em sincronia
O que jamais pudesse adivinhar
A luta se moldando dia a dia
E nada se expressando em tal lugar,
O prazo com certeza não traria
Nem mesmo o que inda possa flutuar,
A marca mais atroz não serviria
Sequer eu beberia o teu luar.
O manto restaurado em ledo espaço
O verso que deveras não mais traço
Escassa solução presume a queda,
E bebo do meu pranto enquanto salgo
Sabendo desde sempre que sem algo
Que cure minha vida em vão se enreda.
E tanto quanto busco em sincronia
O que jamais pudesse adivinhar
A luta se moldando dia a dia
E nada se expressando em tal lugar,
O prazo com certeza não traria
Nem mesmo o que inda possa flutuar,
A marca mais atroz não serviria
Sequer eu beberia o teu luar.
O manto restaurado em ledo espaço
O verso que deveras não mais traço
Escassa solução presume a queda,
E bebo do meu pranto enquanto salgo
Sabendo desde sempre que sem algo
Que cure minha vida em vão se enreda.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
10/05/13
Acolho os meus anseios e procuro
Vencer o quanto tente a cada engano
Meu mundo na verdade expressa o dano
Causado pelo passo num escuro.
E sei da solidão que tanto aturo
E bebo o meu caminho em desumano
Cenário quando o todo agora explano
Gerando o que deveras não depuro.
Cercado pelas tantas ironias
Os dias entre tantos me trarias
Marcando com terror o que pudera,
Vestindo a mesma farsa ora inclemente
Ainda que meu mundo enfim se ausente
O todo se apresenta noutra esfera.
Acolho os meus anseios e procuro
Vencer o quanto tente a cada engano
Meu mundo na verdade expressa o dano
Causado pelo passo num escuro.
E sei da solidão que tanto aturo
E bebo o meu caminho em desumano
Cenário quando o todo agora explano
Gerando o que deveras não depuro.
Cercado pelas tantas ironias
Os dias entre tantos me trarias
Marcando com terror o que pudera,
Vestindo a mesma farsa ora inclemente
Ainda que meu mundo enfim se ausente
O todo se apresenta noutra esfera.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
09/05
Bramindo contra tudo e contra todos
Os erros são comuns a quem batalha,
No fio mais audaz desta navalha
Os ermos dizem lamas, limos, lodos.
Os traços se repetem noutro intento
E surfo entre problemas ou me calo,
Dos sonhos sou deveras um vassalo
E bebo o que decerto em paz invento.
Diamantino sonho não se vendo
O tanto que pudera noutra senda
Apenas se traduz e não desvenda
O quanto poderia ao ser horrendo.
O ledo caminhar expressa o fato
E nele tantas vezes me maltrato.
Bramindo contra tudo e contra todos
Os erros são comuns a quem batalha,
No fio mais audaz desta navalha
Os ermos dizem lamas, limos, lodos.
Os traços se repetem noutro intento
E surfo entre problemas ou me calo,
Dos sonhos sou deveras um vassalo
E bebo o que decerto em paz invento.
Diamantino sonho não se vendo
O tanto que pudera noutra senda
Apenas se traduz e não desvenda
O quanto poderia ao ser horrendo.
O ledo caminhar expressa o fato
E nele tantas vezes me maltrato.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
08/05
Negar e crer na falsa sensação
Jogado simplesmente na cilada
E nesta noite sempre feita em nada
Os ermos moldariam mesmo vão.
Vasculho cada ponto e sei que não
Trouxesse noutra sorte o quanto invada
O mundo desenhando a madrugada
E nela todos ermos se verão.
E quanto mais a vida se prometa
Maior a dimensão desta sarjeta
Que espera simplesmente por quem traga
Uma esperança rota e sem sentido,
O canto que se molde desvalido
E a solidão que invade a velha plaga.
Negar e crer na falsa sensação
Jogado simplesmente na cilada
E nesta noite sempre feita em nada
Os ermos moldariam mesmo vão.
Vasculho cada ponto e sei que não
Trouxesse noutra sorte o quanto invada
O mundo desenhando a madrugada
E nela todos ermos se verão.
E quanto mais a vida se prometa
Maior a dimensão desta sarjeta
Que espera simplesmente por quem traga
Uma esperança rota e sem sentido,
O canto que se molde desvalido
E a solidão que invade a velha plaga.
terça-feira, 7 de maio de 2013
07/05
Restauro as velhas farsas e procuro
Ansiosamente ver o que inda reste
Do quanto fora outrora mesmo peste
E agora noutra face segue escuro,
O manto que pudera em farto apuro
Ou quando este caminho se deteste,
Gerando do micróbio até cipreste
A vida a cada passo a configuro.
Arisco caminhante do vazio
O tanto que pudera mais sombrio
Esgota o dia a dia e marca o fim,
Da farsa sem segredos ou virtudes
E tanto quanto possa desiludes
Trazendo o mesmo engano de onde eu vim.
Restauro as velhas farsas e procuro
Ansiosamente ver o que inda reste
Do quanto fora outrora mesmo peste
E agora noutra face segue escuro,
O manto que pudera em farto apuro
Ou quando este caminho se deteste,
Gerando do micróbio até cipreste
A vida a cada passo a configuro.
Arisco caminhante do vazio
O tanto que pudera mais sombrio
Esgota o dia a dia e marca o fim,
Da farsa sem segredos ou virtudes
E tanto quanto possa desiludes
Trazendo o mesmo engano de onde eu vim.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
06/05
Se o marco já puído de uma vida
Exprime a verdadeira luta em vão,
O manto traz a velha dimensão
Da sorte noutra farsa condoída
A marca mais audaz não se duvida
Expressa a torpe e rude solução,
Espero a cada dia a sedição
De quem não mais pudera, distraída.
Divido a minha sorte de tal forma
Que nada além do rude passo informa
Normatizando o sonho mais feliz.
Meu canto noutro passo se presume
E chego mansamente e sem teu lume
O todo noutro engano se desdiz.
Se o marco já puído de uma vida
Exprime a verdadeira luta em vão,
O manto traz a velha dimensão
Da sorte noutra farsa condoída
A marca mais audaz não se duvida
Expressa a torpe e rude solução,
Espero a cada dia a sedição
De quem não mais pudera, distraída.
Divido a minha sorte de tal forma
Que nada além do rude passo informa
Normatizando o sonho mais feliz.
Meu canto noutro passo se presume
E chego mansamente e sem teu lume
O todo noutro engano se desdiz.
domingo, 5 de maio de 2013
05/05
O cântico que ouvira noutro tom,
A luta sem sentido e sem razão
A morte se mostrando em passo vão
O corte se anuncia: um ledo dom.
O tanto que pudera sem ou com
A sorte noutro tempo ou expressão
Gerasse o quanto tente em divisão
Traçando o quanto fosse sempre bom.
Esplêndida manhã já não viria
Somente a mesma face tão sombria
Da sórdida vontade em rude passo,
E quando no final jamais presuma
O todo que se envolve em forte bruma
Marcando cada instante e me desfaço.
O cântico que ouvira noutro tom,
A luta sem sentido e sem razão
A morte se mostrando em passo vão
O corte se anuncia: um ledo dom.
O tanto que pudera sem ou com
A sorte noutro tempo ou expressão
Gerasse o quanto tente em divisão
Traçando o quanto fosse sempre bom.
Esplêndida manhã já não viria
Somente a mesma face tão sombria
Da sórdida vontade em rude passo,
E quando no final jamais presuma
O todo que se envolve em forte bruma
Marcando cada instante e me desfaço.
sábado, 4 de maio de 2013
04/05
Não pude e nem tentara de outra forma
Viver o quanto a sorte não me diga
A luta mesmo sendo tão antiga
Num desencanto enorme nos deforma.
O prazo que deveras mal se informa
A farsa quando o muito ora maldiga
Vestígios de uma luta que me obriga
A procurar decerto alguma norma.
Zelando por anseios entre tramas
Que tanto poderias e não clamas
Vacância se traduz em rudimento.
Apenas o que pude num instante
Traduz o quanto vivo e se garante
A luta noutro instante quando a tento.
Não pude e nem tentara de outra forma
Viver o quanto a sorte não me diga
A luta mesmo sendo tão antiga
Num desencanto enorme nos deforma.
O prazo que deveras mal se informa
A farsa quando o muito ora maldiga
Vestígios de uma luta que me obriga
A procurar decerto alguma norma.
Zelando por anseios entre tramas
Que tanto poderias e não clamas
Vacância se traduz em rudimento.
Apenas o que pude num instante
Traduz o quanto vivo e se garante
A luta noutro instante quando a tento.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
03/05
Somente este bagaço feito gente
Que segue sem saber da direção
Dos dias que pudessem mesmo em vão
Trazer o todo quanto se apresente.
No verso mais diverso o que pressente
E nisto novos erros moldarão
O tempo sem certeza e precisão
Do tanto quanto possa e já se ausente.
No medo ou mesmo até nesta rudeza
A vida se transforma em correnteza
E leva tudo aquilo que encontrasse,
Após a tempestade e o cataclismo,
Sozinho e sem destino enquanto cismo,
O abismo se traduz em desenlace.
Somente este bagaço feito gente
Que segue sem saber da direção
Dos dias que pudessem mesmo em vão
Trazer o todo quanto se apresente.
No verso mais diverso o que pressente
E nisto novos erros moldarão
O tempo sem certeza e precisão
Do tanto quanto possa e já se ausente.
No medo ou mesmo até nesta rudeza
A vida se transforma em correnteza
E leva tudo aquilo que encontrasse,
Após a tempestade e o cataclismo,
Sozinho e sem destino enquanto cismo,
O abismo se traduz em desenlace.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
02/05
Jogado sobre os mesmos desenganos
Aonde o que se vê não mais traria
Sequer o quanto pude em fantasia
Mudando com certeza os velhos planos.
Os sonhos trazem dias tão arcanos
E o medo noutro tom embarcaria,
Matando com temor o que viria
Gerando os mesmos erros desumanos.
Os cânticos, louvores, esperanças
As trágicas loucuras onde lanças
As únicas verdades que inda tenho,
Do todo se mostrando já desnudo
O canto que deveras desiludo
Marcando o que pudesse em vão desenho.
Jogado sobre os mesmos desenganos
Aonde o que se vê não mais traria
Sequer o quanto pude em fantasia
Mudando com certeza os velhos planos.
Os sonhos trazem dias tão arcanos
E o medo noutro tom embarcaria,
Matando com temor o que viria
Gerando os mesmos erros desumanos.
Os cânticos, louvores, esperanças
As trágicas loucuras onde lanças
As únicas verdades que inda tenho,
Do todo se mostrando já desnudo
O canto que deveras desiludo
Marcando o que pudesse em vão desenho.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
01/05
Abrindo o coração ao que se faça
Diverso da esperança mais sutil
O tempo quando o nada se previu
Perdendo-se sem ter da paz a Graça.
O medo que deveras nada traça
Senão este cenário duro e vil
Resumo cada engano e do gentil
Momento nada resta nem fumaça.
O mundo que em trapaça nos traduz
O manto mais audaz em contraluz
E o vértice que trama o fim de tudo,
Apenas o que possa noutro fato
Expressa o quanto tento e mal constato
Enquanto no final me desiludo.
Abrindo o coração ao que se faça
Diverso da esperança mais sutil
O tempo quando o nada se previu
Perdendo-se sem ter da paz a Graça.
O medo que deveras nada traça
Senão este cenário duro e vil
Resumo cada engano e do gentil
Momento nada resta nem fumaça.
O mundo que em trapaça nos traduz
O manto mais audaz em contraluz
E o vértice que trama o fim de tudo,
Apenas o que possa noutro fato
Expressa o quanto tento e mal constato
Enquanto no final me desiludo.
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