segunda-feira, 30 de setembro de 2013

30/09

Negar o quanto existe de nós dois
Em cada verso ou mesmo em aliança
Marcando com ternura o que se avança
E não deixara nada p’ra depois.

Lavando uma alma plena de amargura,
O tanto em paz pudera traduzir
Expressa o que se tenta resumir
Na sorte onde deveras se perdura.

O canto noutro encanto se percebe
E gero o quanto expressa em mansa sebe
A rara sensação de ser feliz,

Vivendo tão somente o quanto resta
Da vida sem sentido e mais funesta
Enquanto a sorte mesmo a contradiz.

domingo, 29 de setembro de 2013

29/09

Arcando com os erros do passado
O prazo determina o fim e vejo
O caminhar diverso de um desejo
Traçando o que pudera lado a lado,

E quando no vazio agora evado
O passo num momento onde prevejo
O tanto que se fez em novo ensejo
Marcando o mesmo tom já sonegado.

Receba sem temores o que um dia
Pudesse desenhar e até queria
Num tempo mais sutil sem bruma alguma,

E neste belo céu de brigadeiro
O amor que se mostrara derradeiro
Em plena eternidade agora ruma.

sábado, 28 de setembro de 2013

28/09

O passo se prevendo noutro tanto
Diverso do que possa nos trazer
No fim de cada dia algum prazer
E nada deste sonho ora garanto,

O verso se moldando e tento e canto
Tentando resumir no amanhecer
O quanto poderia me prender
No sonho que deveras agiganto.

O rude caminheiro em vã promessa
A cada novo passo recomeça
E sabe muito bem o quanto trame

A vida num cenário multicor
Tentando aprofundar o raro amor
E nisto uma emoção em luz se exclame.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

27/09

Não mais se experimenta novo passo
Enquanto o meu caminho não viera
Gerando dentro da alma a leda espera
E nisto pouco a pouco me desfaço,

Gestando o quanto possa em descompasso
Marcando a solidão que destempera
Grassando na distante primavera
Tramando tão somente este cansaço.

Meu tempo se anuncia sem proveito
E quando na verdade o quanto aceito
Expressaria a paz que já não veio,

Brincando com meu sonho me atormento
E vejo o caminhar e contra o vento
Apenas o que tramo em devaneio.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

26/09


Não mais acreditando no que venha
Após tantos temores vida afora,
O corte tantas vezes me apavora
E sei da solidão, mesmo ferrenha,

Vagando sem saber do quanto tenha
O prazo determina ou revigora
O quanto na verdade não demora
E gera a solidão quando convenha.

Apresentando apenas o vazio
Gerando dentro da alma o desafio
Que possa num tormento ser feroz,

A luta desabrocha em rude fardo
E sei do quanto possa e assim retardo
O passo que se fez antes veloz.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

25/09


O tempo no passado não revela
O gênero do canto que se quer
Vencer o desafeto e nem sequer
Tramasse noutro enredo o quanto sela,

Fechando o coração rude tramela
Translada o quanto possa e se vier
Gerando dentro da alma um dom qualquer
Marcando o que se tenta além da cela.

O verso em controvérsia gera o caos
Os dias entre tantos vários graus
Exprimem o que possa e não devesse,

E nada do caminho merecesse
Mergulho neste rude sentimento
E sei do quanto possa e mesmo tento.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

24/09

Neste aprazível sonho bem se trame
A vida noutro tom e nada faça
O quanto se perceba sem trapaça
Exprime a solidão, rude ditame,

Ao menos se versando num reclame
Diverso do que possa em sorte escassa,
Deveras na verdade a nossa graça
Expressa o quanto visse em claro exame.

Marcando em consonância o quanto tente
E verso sobre o mundo plenamente
Gerando o dia a dia noutro rumo,

O prazo delimita o quanto reste
Do tanto que deveras traz e teste
O passo noutro engano agora exumo.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

23/09

Olhando para o céu de luz me inundo
E traço no horizonte o meu futuro,
Quem tanto quis um porto mais seguro
Ou mesmo algum momento em paz, profundo.

O canto na verdade se oriundo
Do passo mais audaz já configuro
Nas sendas onde o tanto que procuro
Traçasse dentro em nós um novo mundo.

Marcantes emoções enquanto sinto
O sonho mais audaz e tão distinto
Dos ermos caminhares noite afora,

O prazo determina o que se queira
Gerando a minha sorte derradeira
Aonde o meu caminho em luz se ancora.

domingo, 22 de setembro de 2013

22/09

Não tento acreditar neste fastio
Tampouco o vento trame novo instante
O quanto poderia e se garante
Transcorre num momento em desvario,

E sei que na verdade o que desfio
Expressa a solidão e doravante
O todo se anuncia num rompante
E o medo noutro tom gera o sombrio.

Calcando os meus anseios no que eu possa
E sei da melodia em rude troça
Tramando o fim de tudo, infelizmente,

Recanto aonde pude em esperança
Traçar o que deveras nos alcança
Marcando o quanto possa e se desmente.

sábado, 21 de setembro de 2013

21/09

Imagem desta moça bela e pálida
Enquanto a própria vida não trouxera
O quanto deste amor tanto se espera
Deixando o coração feito crisálida.

A sorte se moldara ainda esquálida
E tento desvendar a voz sincera
De quem já poderia e não tivera
Sequer uma emoção audaz ou cálida.

O preço a se pagar não mais redime
O tanto quanto possa ser sublime
O tempo noutro tom e dimensão,

Aguarda o que vier ou mesmo tenta
Traçar após a noite mais sedenta
Manhãs aonde os sonhos se verão.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

20/09

Ao menos poderiam tantos anos
Trazerem consonância entre os quereres
E sei o quanto devam mansos seres
Vencerem dias rudes ou insanos,

E quando no final tu perceberes
Os erros e os diversos desenganos
Os dias com certeza mais humanos
Terão todo o prazer que conceberes.

Mas tudo não passando de ilusão
Os versos noutro enfado moldarão
Apenas o que resta e nada espreitas.

As ânsias mais diversas e os vazios
Entranham pelos tantos desvarios
E nisto entre tormentas tu te deitas.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

19/09

Enquanto a cada passo não provávamos
Dos erros e dos termos mais falazes
O mundo que deveras tu me trazes
Tramasse na incerteza que rondávamos

E nisto o quanto possa e demonstrávamos
A vida demonstrando em tantas fases
Os dias que se façam mais mordazes
E nem nossos anseios escutávamos.

O canto se dirige ao que tentavas
Vencendo a sordidez em tantas lavas
Numa expressão atroz quase vulcânica

A sorte se moldara onde oceânica
A farsa me inundando em maremoto
Traduz o quanto resta e sei remoto.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

18/09

Não mais acreditasse em tolo risco
E vendo o que se possa num momento
Traçando tão somente o desalento
E nisto o quanto veja sou arisco,

E sei do mesmo intento enquanto arrisco
O verso e quando em dor eu me incremento
Versando sobre o velho sofrimento,
Num tempo condenado ao vão confisco.

Embarco nos anseios de uma vida
Há tanto noutro tom já resumida
Vestígios do passado já detalho

E bebo cada gole do que outrora
Pudesse e na verdade me apavora
Gestando tão somente outro ato falho.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

17/09

O mundo não pudesse e se revela
Marcando com temor o dia a dia
E sei do quanto tente em ironia
O sonho na verdade traz a cela

E brindo o sortilégio e a luz se atrela
Ao tanto que pudera em utopia
Vestígios de outra sorte moldaria
Quem tanto noutro passo a vida sela.

Presumo qualquer canto em tom atroz
E bebo o meu cenário quando em nós
O mundo não traria qualquer fato,

Apenas resumindo o que se vê
Meu mundo não teria algum por que
No encanto que decerto em paz retrato.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

16/09

Não vejo o quanto pude noutro tom
Vagando sem sentido desde quando
O verso num momento derramando
O quanto desta vida fora bom,

E sei do sofrimento e sem tal dom
O prazo noutro engodo se moldando
A luta se traduz neste desmando
E tento em harmonia um claro som,

O cântico deveras mais agudo
O tempo aonde tudo já transmudo
E inundo com meu canto em profusão

Tentando acreditar no quanto possa
A vida que pudera ser tão nossa
E os dias com certeza não verão.

domingo, 15 de setembro de 2013

15/09

A noite prenuncia em tez nublada
A face mais atroz de quem buscasse
Apenas noutro intento o quanto trace
Na sensação deveras desenhada,

O marco traduzindo o mesmo nada
E nisto o quanto trame vão repasse
E destroçando sempre a mesma face
Que possa noutra sorte anunciada.

Reparto com meus erros o vazio
De um tempo tão diverso e desafio
Num verso o quanto resta da esperança

E neste sofrimento em raro tédio
O amor que poderia ser remédio
Ao fogo sem proveito em vão se lança.

sábado, 14 de setembro de 2013

14/09

Olhando o meu passado em cada ramo
Da sorte que pudera desvendar
Ousando noutro tom a demarcar
O quanto não teria e nem reclamo,

O manto se perdendo e não exclamo
Meu prazo pouco a pouco se esgotar
Na sorte que tentara desvendar
O rústico cenário quando o tramo.

Vestígios de uma sorte tão diversa
Daquela que pudera e não se versa
Tateio e nada sinto nem mais creio

E o vento me levando para além
Do tanto quanto possa e me convém
Expressa tão somente o devaneio.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

13/09

Quisera ter a força de um carvalho
E nesta sensação raro arvoredo
Que quanto mais deveras me concedo
O tempo noutro instante busco e espalho,

O verso mesmo sendo ledo ou falho
A rústica expressão de algum segredo
Gerando na verdade o desenredo
Enquanto procurasse algum atalho,

Amante das diversas ilusões
O quanto com denodo decompões
Expressaria a sórdida lembrança

De um tempo aonde o sonho se fez sal
E o canto se moldara desigual
Meu passo em desencanto nada alcança.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

12/09

As tardes desenhando faces mornas
E nelas outras tantas se divisa
E sei do quanto acalma qualquer brisa
Enquanto na verdade a dor entornas,

E sendo o que deveras não retornas
Nem mesmo quando a sorte mais precisa
A luta na verdade não avisa
E nesta sensação já não te adornas.

Mecânicas diversas, mesmo rumo,
O tempo noutro tanto não resumo
Aprumos variados, queda trama

O verso sem sentido gera o drama
E tento acreditar no que consumo
Adentro o quanto a vida agora inflama.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

11/09

Procuro pelos campos as boninas
E tento acreditar no que viria
Versando sobre a leda fantasia
E nela cada engano mal dominas,

As tantas sendas marcas cristalinas
Gerando o quanto possa a poesia
Rudimentares passos me traria
A luta quando o fim já determinas.

O prazo se presume em derrocada
A sorte desde então sendo traçada
Expressaria apenas solidão,

O canto quando busco algum sentido
Exprime o mesmo senso desvalido
E trama tão somente o passo em vão.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

10/09


Penetra o pensamento em prado e bosque
E nisto se aprofunda a caminhada
Levando muitas vezes ao quase nada
Enquanto no passado o sonho enrosque.

E quando na verdade a sorte embosque
E vague pela senda ou já se evada
Gerando esta inconstância anunciada
A sorte desenhando em vão quiosque.

O chão já desabando e nada resta
Somente a mesma face onde indigesta
A vida não traria a solução,

Semente se anuncia desde então
Marcando em solo agreste o quanto existe
Nesta alma solitária amarga e triste.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

09/09

Atravessando o sonho enquanto calças
Os passos com ternura e plena paz
O tanto noutro tempo sempre traz
O quanto poderiam nossas balsas,

Embora as expressões deveras falsas
O tempo noutro engodo se desfaz
Sem ter o que pudera mais audaz
Destinos tão diversos sei quando alças.

E vejo a derrocada em abandono
E quando da ilusão agora adono
Expressaria um sonho em tom superno,

Mergulho nas insânias de um amor
Sabendo desde quando o que propor
Moldara dentro da alma um novo inverno.

domingo, 8 de setembro de 2013

08/09

Ouvindo repetida a mesma nota,
O sentimento espalha o quanto tente
Vencendo este momento onde inclemente
A vida noutro instante se desbota.

O verso na verdade não denota
O prazo que pudera impertinente
E sei do quanto a sorte nada sente
E traz no pensamento uma derrota.

Apresentando apenas o vazio
Equânime caminho desafio
E nada do que possa trago em vida,

A luta se mostrara já perdida
E neste delirar em tom sombrio
A morte representa uma saída?

sábado, 7 de setembro de 2013

07/09

As mãos sobre o teclado de um piano
Os olhos no passado e o tempo urgindo
Enquanto outro caminho presumindo
Somente em cada passo eu já me engano,

Mergulho no vazio e sei que explano
O tanto que pudera resumindo
O corte quando fosse quase infindo
O tempo enquanto o todo fora insano.

O caos gerado após cada momento
Gerado pela farsa e quando tento
Viceja dentro da alma esta sombria

Versão do que pudera e não se vê
O mundo se anuncia e sem por que
A vida nada além, pois, me traria.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

06/09

Uma alma que somente agora cisma
Vencendo os dissabores, mas temendo
O quanto na verdade diz remendo
A luta se transforma e nos abisma.

Olhando a solidão em vário prisma
O canto noutro passo não entendo
E sei do dia a dia me contendo
E nisto a solidão cessa o carisma.

O preço a se pagar em sortilégio
Renega o quanto fora outrora régio
E sem sentido algum nos atormenta,

O prazo se desnuda e neste parco
Cenário com certeza quando embarco
A sorte se transforma mais sangrenta.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

05/09

Curvando mansamente sobre nós
A vida se presume em esperança
E quando outro caminho em paz alcança
Traçasse novo passo mais veloz.

O rumo se anuncia e nada após
Transcende ao que deveras tanto cansa
Realço com ternura a temperança
Nascendo o sentimento em viva voz.

Ausenta-se o temor que nos enfrenta
E sei desta desdita virulenta
Que possa nos tragar impunemente.

O vento dissimula em temporal
O tanto que pudera e sei venal
O rumo aonde o nada se apresente.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

04/09


Estávamos sozinhos – mero acaso?-
E o tempo se moldara em tom brumoso
E quando o caminhar tão caprichoso
Trouxera na verdade o quanto aprazo

Meu mundo ultrapassasse o mero ocaso
E sendo de tal forma majestoso
Tramando o que decerto traça o gozo
Num tempo sem tormento e sem atraso.

O passo neste rumo se promete
E quando a sensação já me arremete
Ao todo desvendado em cada traço

Do sonho feito em toques sensuais
Desejos entre tantos outros tais
Marcando o caminhar que em paz eu faço.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

03/09

Não queria ter somente esta vontade
Que tanto poderia dispersar
Meu mundo sem sentir algum lugar
Aonde a solidão não mais degrade

Restando muito pouco em liberdade
O tempo noutro intento a simular
O engano que pudesse desvendar
O tanto quanto a vida nos enfade.

Quem dera num momento ser um vate
E nesta lira ter uma certeza
Do quanto na esperança me arrebate

O verso com total, rara clareza
Vivendo o quanto possa e se constate
Além do quanto reste sem surpresa.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

02/09

Já não mais poderia ter nas mãos
Os dias quando muito os desejara
E nada do que tente em noite clara
Marcasse além dos tantos vários nãos.

E sei dos meus momentos quando a vida
Expressa a dimensão torpe e cruel
Matando pouco a pouco o mais fiel
Anseio de uma sorte comovida.

Viceja esta esperança quando em luz
O prazo em consonância reproduz
Somente a maravilha que prometa

Vencer o mais diverso delirar
E tanto quanto eu possa navegar
Tramasse neste espaço outro cometa.

domingo, 1 de setembro de 2013

01/09/2013

Acrescentando apenas o tormento
Ao tanto que pudera e não mais vês
Tocada por total insensatez
Abrindo o coração exposto ao vento,

Na sórdida expressão aonde eu tento
Sentir o quanto trama sem porquês
Os tempos noutros rumos e não crês
No quando poderia em raro alento.

Veleiros adentrando mar imenso
A sorte se lançando enquanto penso
Somente no meu fim e nada mais,

O vórtice domina este cenário
E o tempo tantas vezes solidário
Agora traz os dias tão venais.