segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Traçados tão diversos desta vida
Levando ao mais completo desalento
E quando alguma luz dispersa invento
A noite no final me dilapida,
A sorte desenhando esta ferida
E o canto se perdendo em ledo vento,
Apresentando o canto em sofrimento
A morte me apresenta a despedida.
Escassas luzes vejo após o fato
E o tempo sem juízo não resgato
Amordaçando o sonho que tivera
E o nada desdenhando o meu porvir,
O quanto poderia resumir
Transcende mesmo à tola e vã espera.

domingo, 30 de outubro de 2022

Tornados invadindo o meu caminho
E o pranto se desenha em minha face
Ainda quando o sonho emoldurasse
Eu sei do quanto sou mero e mesquinho,
Presumo cada passo ou adivinho
O todo quando o nada se mostrasse
E o rústico cenário não mais trace
Sequer o quanto pude ser daninho.
Inverto a direção e sigo aquém
Do quanto poderia e nada vem
Nem mesmo a velha sombra de um passado
Já tanto sem ternura ou mesmo atroz
Calando da esperança a minha voz
E nisto novamente em dor degrado.

sábado, 29 de outubro de 2022

Tocando a lua com meu pensamento
Pousando no satélite emoção
As horas na verdade moldarão
Aquilo que decerto não mais tento,
Ainda que pudesse o sentimento
Rondar outro caminho, embarcação
Agindo de tal forma a solidão
Traduz o quanto possa alheamento.
E o braço se pendendo sem destino,
O canto deste sonho cristalino
Esboça o fim de caso, mata a sorte,
E apenas poderia ser diverso
O quanto se aproxima em novo verso
Do todo que deveras não comporte.

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Tempestas são comuns a quem pudesse
Tentar acreditar noutro momento
E sei do quanto busco ou mesmo invento
Gerando depois disso a tosca messe,
O rústico cenário se obedece
E o manto se moldando em alimento
Diverso do caminho enquanto tento
E o todo noutro instante a vida esquece.
Respondo ao quanto pude em vendaval
E o passo se desenha em ritual
Marcando com terror o verso duro,
E após o nada ver ou mesmo crer
Espero sem proveito o alvorecer
No quanto sem firmeza eu me procuro.

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Tramando a cada passo uma saída
Depositando o sonho no vazio
Aonde poderia e não mais crio
A luta sem sentido e desprovida
Da sorte muitas vezes distraída
O corte noutro tempo eu desafio
E sei do mais completo desvario
Tocando mais profundo a nossa vida,
Esqueço a sorte quando em vã promessa
A vida sem sentido recomeça
E gera outro cenário dentro da alma,
Nem mesmo uma esperança ainda acalma
Quem tanto quis viver e não soubera
Vencer a tempestade, dura fera.

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Tentara ser feliz, isto me basta,
A sorte não produz o resultado
Que eu quero e na verdade se me evado
A luta se mostrando agora gasta,
A noite se aproxima e tão nefasta
Deixando para trás o quanto invado
E mata sem saber qualquer recado
Meu passo dos teus passos já se afasta.
Esqueço cada engano aonde pude
Viver sem mais sentido ou atitude
Marcando em ilusões o meu tormento,
E quando no final pressinto apenas
As horas onde tanto me envenenas
Inúteis noites claras; busco e tento.

terça-feira, 25 de outubro de 2022

Tentáculos da sorte mais atroz
Gerando esta mortalha que ora teces
E sei do quanto inúteis são as preces
O tempo calaria a nossa voz,
Do pouco que inda resta ou mesmo após
A luta sem sentido aonde esqueces
Os rumos variados que obedeces
Os templos destruídos dentro em nós,
Quisera adivinhar o quanto tento
E sei do meu completo alheamento
Sem nexo sem verdade, sem caminho,
E quando me entregara ao canto rude,
O prazo no final me desilude
E apenas no vazio enfim me alinho.

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Travessas do passado ou avenidas
Expressam outros tempos mais doridos
E quantas vezes ditam esquecidos
Momentos entre becos sem saídas
E quando dos meus sonhos tu duvidas
Marcando com terror os presumidos
Caminhos entre tantos destruídos
Deixando cicatriz em nossas vidas.
Espero alguma luz e sei não há
Sequer o que talvez ou desde já
Pudesse adivinhar a direção
Do passo rumo ao fim e sem promessas
E quando no final tanto tropeças
Pressinto o quanto fora sempre em vão.

domingo, 23 de outubro de 2022

Totalidade expressa o sentimento
No qual ao me entranhar pudesse ver
O tanto quanto sinto esmorecer
E gera outro cenário onde me invento,
Espero e me aprofundo estando atento
Enquanto poderia converter
Meu canto noutro rumo ou me perder
Tocando dentro da alma o sofrimento,
Espero após a queda o que inda venha
E trame novo tempo após a queda
A luta sem sentido agora veda
O quanto poderia ser feliz,
Escassas noites dizem do abandono
E quando da incerteza enfim me adono,
O tempo desenhando o que eu não quis.

sábado, 22 de outubro de 2022

Redenção aonde fora mais cruel
O passo sem sentido e sem razão
O medo na verdade é decisão
Gerada pelo infausto em ferro e fel,
Olhando para trás esqueço o céu
Nem mesmo outros caminhos se verão
Nadando contra a fúria em direção
Ao quanto poderia em novo véu.
O medo se anuncia incerto ou rude
E o tanto quanto possa em atitude
Expressa o meu delírio onde se evade
Meu canto se iludindo noutro engano
Apenas desenhando onde me dano
A vida nesta vã totalidade.

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Repor os meus anseios do passado
E ver o quanto dita este futuro
Aonde na verdade eu asseguro
O mundo se aproxima em ledo enfado,
O quanto do meu canto agora invado
Moldando o dia amargo e sempre escuro,
A luta no final já nem procuro,
Porém a cada instante eu me degrado.
Alheio ao meu caminho em tom feroz
Já nada mais condiz ou mesmo após
O frágil desenhar da noite em vão,
E o todo se aproxima do final
Matando este cenário em ritual
Tentando sem sentir a redenção.

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Ruminar e acreditar numa resposta
Depois de tanto tempo sem certeza
Ousando caminhar sem ter surpresa
A vida na verdade nos desgosta
E o quanto poderia se reposta
Ou mesmo me invadindo quando ilesa
Podendo desenhar na correnteza
A luta sem proveito decomposta,
Aprendo com meus erros e prossigo
Vencido em mais completo desabrigo
Retrato tão somente o desamor,
Ainda quando pude acreditar
A sorte sonegando algum luar
Lutar e no final nada repor.

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Rumo ao mais diverso temporal
Pousando nas estâncias do passado
O tempo sem destino, amarrotado
O corte como fosse um ritual,
Negando cada passo sempre igual,
O todo sem sentido algum invado
E o prazo há tanto tempo desenhado
Nas tramas do meu canto diz final.
O prazo sem sentido algum me ronda
A vida se apresenta como sonda
E invade cada parte de minha alma,
Nem mesmo a fantasia agora acalma
Quem tanto poderia acreditar
Nas ânsias do momento a ruminar.

terça-feira, 18 de outubro de 2022

Refém dos meus enganos tão somente
O prazo determina o fim da rota
E o canto aonde o tempo não mais brota
Decerto no final ainda mente,
Esbarro no que possa e não freqüente
A luta sem sentido nunca esgota
Amar já não teria qualquer cota
E nisto se concorda plenamente.
O manto se produz em noite clara
A luta noutro rumo se escancara
E o tanto quanto quero em raro sumo,
Dos erros mais comuns do dia a dia,
A vida no final nada traria
E além do quanto pude, eu tento e rumo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Restaria somente alguma luz
Depois de tanta turva noite em vão
E o quanto se mostrara imprecisão
No todo sem sentido me conduz,
Ao menos poderia fazer jus
Aos ermos de meu velho coração
E o tempo dita os dias que verão
Apenas o que trago em mera cruz,
Jogado nalgum canto e sem sentido
O rumo sem saber agora olvido
E bebo deste cálice medonho,
E quantas vezes; pude mais risonho
Um ato sem proveito ou mesmo aquém
Do quanto sou do amor mero refém.

domingo, 16 de outubro de 2022

Retira dos meus olhos claridade
E o prazo determina o fim do sonho,
E quando no final nada componho
A vida se traduz nesta saudade,
O canto no final em liberdade,
O tempo que pudesse mais risonho
Ao quanto no total já não me oponho
Expressa a solidão que agora invade.
Esgarça alguma voz dentro do peito
E quando no final já nada aceito
Sequer o quanto houvera em alegria
O prazo determina o fim do canto
E mesmo solitário nada garanto
Nem mesmo o que jamais me restaria.

sábado, 15 de outubro de 2022

Repleto de ilusões, meu peito vaga
Sentindo este bafio, dura fera
A noite tantas vezes destempera
E o canto sem proveito vira adaga,
A luta quando muito não me traga
Sequer o que pudesse noutra esfera
E o tanto quanto quis nada mais gera
E a fera no non sense agora afaga.
Presumo algum alento e nada veio,
Somente o meu desejo quase alheio
Ao todo que pudera e nunca vira,
O sonho se aproxima do final,
O tempo que buscara em ritual,
Aos poucos noutro enfado se retira.

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Rude; esta caminhada noite afora
E o tempo se desdenha ou se profana
A sorte tantas vezes desumana
E o canto noutro rumo me apavora
A morte a cada passo desancora
E gera o quanto dói e desengana
Na luta sem sentido e quase insana
Apenas o passado em vão se ancora;
Escondo os meus alentos noutro rumo
E quando na verdade eu me consumo
Ausente da alegria ou de um afeto,
Somente do não ser e não poder
Ainda se transforma o meu querer
E em morte e solidão eu me repleto.

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Restou do nosso caso tão somente
O medo e nada mais do que a lembrança
O sonho sem proveito já se cansa
E mata da esperança uma semente
E quando no final nada se sente
Talvez o quanto toque sem fiança
Demonstre a mais dorida e sem pujança
Diversa sensação que enfim nos mente.
O prazo determina o fim de tudo
E quando no final me desiludo
Deixando para trás o quanto pude
Sentir outro momento em sorte vária,
A luta que se trava, solitária
Expressa este caminho atroz e rude.

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Ebulição traduz o que ora sinto
E gera novo passo ao fim de tudo,
E quantas vezes sei que em vão me iludo
Embora acreditasse agora extinto
O amor quando em verdade além do instinto
Expressa o quanto tento após; contudo
Meu canto noutro infausto eu amiúdo
E o sonho se moldando em paz eu tinto,
Escravo da esperança sigo alheio
Ao quanto poderia e não receio
Vagando em noite atroz o quanto sou,
De toda a serventia feita em luta
A sorte muitas vezes não me escuta
E apenas o não ser hoje restou.

terça-feira, 11 de outubro de 2022

Exposta esta fratura nos meus dias
E nada mais coubera senão isto
E quando no final, teimo ou desisto
As horas noutras tantas me trarias
E vendo aonde o canto redimias
O tempo sem ter tempo algum, previsto
Esbarra no caminho tão malquisto
E o peso se transforma em agonias.
Gerando cada ocaso após a queda
Ainda quando o nada se envereda
Marcando com constância o passo em vão
O tanto se renega ou mesmo anseio
Vagando por destino mais alheio
Aos sonhos de uma luta, ebulição.

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Espreitar os desejos e não ter
Sequer aonde um dia descansar
Meu canto se aprofunda no teu mar
E o mundo se desdenha sem prazer,
O quanto poderia enaltecer
O verso sem sentido a nos rondar
E o gesto tão diverso a se tocar
Gestando dentro da alma o bem querer,
Escuto a voz de quem se fez além
Do todo quando muito ou nada tem
Medonha face em noite decomposta,
Assim ao se entregar sem mais detalhes
As horas sem saber quanto batalhes
E a solidão a cada passo exposta.

domingo, 9 de outubro de 2022

Esperaria ao menos um momento
Aonde a minha vida bem pudesse
Vencer o quanto quer e ter a messe
Que sei já tão diversa do que eu tento,
A luta se desenha em sofrimento
E o corte sem sentido nada tece
Senão a mesma dor que me embrutece
E gera outro caminho desatento.
Espero conseguir o quanto quero
E tento nesta forma ser sincero
Embora seja fero o caminhar,
Depois de tanto tempo em vaga luta
A sorte na verdade não reluta
E sinto o meu temor a me espreitar.

sábado, 8 de outubro de 2022

Esperança diversa da que trago
Ousando com ternura novo sol,
Ainda quando luto mesmo em prol
O tempo noutro engodo segue vago,
O rumo preparando em seu afago
Apenas o que tento num farol,
Alheio ao quanto pude; girassol,
Sem ter caminho algum, teimo e divago.
Aprendo com a dor, isto é comum,
Dos tantos desenganos mais nenhum
Gerando dentro da alma a fantasia,
E o caos se aproximando sem defesa
Do amor e da ilusão somente a presa
Que tudo no final esperaria.

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Extrema fantasia dita o quanto
Pudesse noutro rumo desenhar
A sorte que tentara, devagar
E nisto a cada engano mais me espanto,
O corte se aprofunda e não garanto
Sequer o que pudesse desenhar
Marcando esta promessa a divagar
Gestando meu caminho em desencanto,
E nada se aproxima do que eu quero
Tampouco outro momento mais austero
Vencido pelo ocaso onde se lança
A vida sem saber do quanto pude
E a luta se desvenda amarga e rude
Matando desde já minha esperança.

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Enfadonhos momentos onde um dia
A luta sem porvir já não passasse
De apenas outro rumo em cada impasse
E nisto a noite volta mais sombria,
O passo noutro rumo se daria
E o canto mais atroz não mais calasse
A voz de quem se mostra em nova face
Deixando para trás esta agonia,
Esgarças com teus laços os meus sonhos
E os passos entre nada são medonhos
Na morte encontraria a paz suprema,
E o quanto não se deixa perceber
Gerando no vazio o apodrecer
Enquanto a vida adentra e assim se extrema.

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Emoção tão diversa da verdade
Explode nos meus olhos sem sentido,
Ainda quando mesmo além duvido
O rumo a cada passo desagrade,
Impede a luz solar e a claridade
Morrendo o quanto pude em desprovido
Momento sem saber do quanto olvido
Ou mesmo se aproxima em realidade,
O caos gerado em mim dita a futuro
E o prazo na verdade eu asseguro
Gerando esta ilusão em mero sonho,
O amor que tanto quis já nada dita
A sorte se mostrara então finita
Neste caminho tolo ou enfadonho.

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Entraves tão comuns de quem procura
Vencer a solidão e crer no tanto
Aonde o meu caminho em desencanto
Gerasse muito além desta amargura,
A vida tantas vezes nos tortura
E traz o quanto quero e não garanto
E quando no final eu já me espanto
Bebendo com terror esta loucura,
Esqueço muitas vezes da promessa
E o tempo sem ter tempo recomeça
Vagando sem sentido ou direção,
Um tempo em contraluz ainda vejo
E bebo a sensação de um vão lampejo
Marcando os dias sonho em emoção.

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Espero qualquer chance de poder
Ousar noutro momento e mesmo assim
O quanto se traduz em vão jardim
Impede cada sonho florescer,
O manto se traduz no alvorecer
Matando com terror o que há em mim
E o verso se desnuda sempre assim,
Moldando o que jamais pudesse ver,
Espero alguma luz onde não há
A poesia fosse algum maná
E o canto se trouxesse em tom suave
Sem nada que pudesse inda tramar
Esbarro nos anseios de um luar
E a vida se desenha enquanto entreve.

domingo, 2 de outubro de 2022

Quisera ser feliz. Ah quem me dera!
O tempo corresponde ao nada e enfim
O quanto ainda trago vivo em mim
Matasse, há muito tempo, a primavera
Podendo ser além da vida mera
O corte se aproxima e dita o fim
Do todo imaginário de onde eu vim,
E a sorte noutro canto destempera
Ouvindo esta promessa inutilmente
O canto se aproxima e sempre tente
Vencer com mansidão cada guerrilha,
O amor já não cabendo mais no olhar
A vida se transforma a divagar
E a solidão deveras, o amor trilha.

sábado, 1 de outubro de 2022

Querências tão diversas; reconheço
E sei do quanto pude e não teria
Senão a mesma face da agonia
Que sabe já de cor meu endereço
Amor sempre se fez ledo adereço
Do quanto se desenha em fantasia
E o caos se aproximando me traria
Somente novamente outro tropeço.
Unindo meu passado com o teu
O rumo sem saber já se perdeu
E o prazo determina o fim de tudo,
Depois de certo tempo já não cabe
Sequer o quanto tento e até desabe
E sei que novamente assim me iludo.