quarta-feira, 30 de abril de 2014

30/04

Restaurando o que viera
Noutro tom e se pensasse
O que possa e desabasse
Alimenta esta quimera,

A verdade não se espera
E o meu mundo em tal impasse
Gera sempre a mesma face
Quando a luta desespera.

O caminho mais sofrido
A incerteza de outro passo,
Marco enquanto me desfaço

Do meu tempo sem sentido
Sem saber do quanto reste,
O meu verso segue agreste.

terça-feira, 29 de abril de 2014

29/04

Bastaria algum instante
Para tudo desabar,
A expressão da luz solar
Tantas vezes fascinante,

No final não mais garante
O que possa imaginar,
O meu tempo degradante
Naufragando em tosco mar.

A verdade não se diz
Nem tampouco a cicatriz
Que deveras nos tatua

Expressasse o quanto resta
De uma vida tão funesta,
Na verdade nua e crua.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

28/04

Num momento mais diverso
Do que tantos que conheço
O que possa em adereço
Traz apenas este verso,

E se tento e me disperso,
Novo prumo eu não mereço,
Sei do caos e me enlouqueço
Revolvendo este universo.

Gerações em gerações
O que agora tu me expões
Não traria algum sentido,

Mas sei bem destas razões
Em diversas dimensões
Quando o mundo em caos, olvido.

domingo, 27 de abril de 2014

27/04

Se não tento mais o quanto
Noutro tanto eu poderia
Vislumbrar o dia a dia
Que deveras não garanto,

E resumo em desencanto
Esta face em agonia,
Marco com tal galhardia
O que gere novo espanto,

Versejando sem a sorte
Que decerto me conforte
Ou suporte meus anseios,

Da morena que se ausenta
A palavra mais sedenta
Lembra belos, rijos seios.

sábado, 26 de abril de 2014

26/04

Na incerteza de quem possa
Caminhar em tempestade
O que tanto fosse nossa
Noutro passo não mais brade

A verdade, uma carroça
Que perdendo a liberdade
Traz somente a velha troça
E negasse a claridade.

Ouço a voz de quem não veio
E jamais pudesse vir,
O caminho que rodeio

Noutro tom a resumir
Seguiria sempre alheio
Ao que tento repartir.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

25/04

Já não quero mais o fato
Que pudera me trazer
Qualquer fonte onde constato
As insânias do prazer,

Geralmente o que retrato
Noutro tom se possa ver,
E quebrando o velho prato
Solidão mata o querer.

Apresento quando vens
O caminho mais dorido,
E se tanto quero bens

Nisto sigo dividido
Entre o quanto agora tens
E o meu mundo ora perdido.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

24/04

Não tendo novamente algum retalho
Dos tantos que esta vida me trouxera
Olhando para trás, percebo a fera
E cada sensação; em vão, espalho.

O verso traduzindo este espantalho
Marcando a poesia destempera
Gerando dentro da alma a primavera
Procuro inutilmente algum atalho.

Ao mergulhar no abismo de teus braços
Vislumbro com terror os mais escassos
Anseios que pudesse noutro tom,

A vida se perdendo em leda rota,
Palavra sem limites já denota
O quanto deveria ser tão bom.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

23/04

Jogado sobre as pedras, na verdade
O quanto me trouxeste nada vale,
O tanto que pudera me avassale
E trama ausência espúria que degrade.

O mundo se mostrando em realidade
Diversa da que tanto sonho exale
Vagando sem sentido nada fale
Gestando o quanto possa e não agrade.

Um verso não traria a melhor sorte
Tampouco merecesse novo prazo
Quem tanto desejando o velho acaso

No todo que se espera já conforte
O canto noutro rumo, mesmo assim
Encontro o quanto resta vivo em mim.

terça-feira, 22 de abril de 2014

22/04

Termino mais um ato da existência
Gerando com certeza um novo ser,
E neste mais diverso renascer
Encontro o quanto possa em penitência.

A vida se produz em vã ciência
Do quanto deva mesmo merecer,
E quando desejara amanhecer
O resto se moldara em coincidência.

Na prepotência rude de quem ama,
Estúpida ilusão traduz um drama
Que nada impediria ser menor,

Porém a velha estrada, com certeza
De tanto na verdade ser a presa
Conheço cada traço, e já de cor.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

21/04

Apelos entre tantas heresias
Os ventos levam sonhos para além
E o quanto na verdade não contém
Expressa o que deveras me trarias,

As sortes mesmo quando são sombrias
O tempo se traduz nalgum desdém
E sei que esta esperança nada tem,
Somente o quanto enfim divisarias.

No inadvertido passo rumo ao ledo
Momento sem proveito ora concedo
E vago sem temer o quanto venha,

A luta que pudera ser ferrenha
Agora desanima pouco a pouco
E sei quando decerto eu me treslouco.

domingo, 20 de abril de 2014

20/04

Já não me caberia novo encanto
De quem se foi e não voltara mais,
Os dias se repetem, são iguais
E neles o que possa eu não garanto.

O prazo se transforma em desencanto
E o tempo aonde tanto tu me trais
Encontra os dias rudes e venais
Nos ermos deste sonho em tal quebranto.

Levado para o tempo de viver
Aonde o que pudera a se perder
Gerasse a mesma dor em tom atroz,

O verso se inundando em tal discórdia
A vida se traduz nesta mixórdia
E passa sem ninguém ouvir ma voz.

sábado, 19 de abril de 2014

19/04

Já não mais caberia acreditar
Nos ermos de meu sonho em vã promessa
E o passo noutro enredo já tropeça
Marcando o quanto pude desvendar,

A luta se anuncia e sem lugar
A sorte não teria sequer pressa,
Mas quando noutro espaço se endereça
Entranha cada brilho do luar.

Vagando sobre os ermos de uma vida
Há tanto sem sentido e destruída
Em tatuagens rudes, corrosivas,

Ainda que pudesse se diverso
O tanto que tomasse a cada verso
Expressa a solidão que ora convivas.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

18/04

Marcando com a dor de quem se esgarce
Jogado pelos ermos de um caminho
Que tanto se desenha mais mesquinho
Traçando no vazio este disfarce,

O passo que deveras não pudesse
Vencer a imensidão desta distância
A luta não pudera nesta instância
Mudar qualquer destino, torpe messe,

O canto noutro tom já se esvaindo
E o quanto imaginara não existe,
Apenas o meu passo amargo e triste
E nisto poderia ser infindo,

Neste cenário rude e sem proveito,
Apenas a mortalha enfim aceito.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

17/04

Não mais acreditasse no que um dia
Pudesse ser além do quanto ateste
O mundo que se fez em rude peste
E mata esta incerteza em agonia,

O vento noutro tom expressaria
O quanto a própria vida não empreste.
Mas vendo imensidão do ser celeste
O tempo se desenha em tal magia.

Etéreos passageiros do passado
Olhando para escombros já desfeitos,
Das vastidões imensos vagos leitos

Ditando o quanto agora mesmo invado.
Fantasmas neste espaço rebrilhando
Estrelas fugidias, ledo bando.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

16/04

Não vejo e não pudera acreditar
Nas tramas que esta vida me traria
Se eu possa desvendar cada agonia
Espero na verdade além, o mar,

E bebo a sorte até me embriagar
Vertendo dentro da alma a poesia,
E nisto o quanto quero e não teria
Exprime a vida e tenta navegar.

O resto se anuncia após a queda
E sei da minha luta que envereda
Diversas e sublimes noites vãs,

Cultivo com certeza novas cãs
E vejo no final a voz medonha
Marcando esta ilusão enquanto sonha.

terça-feira, 15 de abril de 2014

15/04

Invado o pensamento e tento além
Viver a realidade noutro espaço
E sei do quanto possa e não mais traço
Vagando sobre o pouco que inda vem,

O vento me traduz o quanto tem
Num tempo mais audaz e mesmo escasso
Marcando pelo engodo este cansaço
Num laço feito apenas no desdém.

O cântico traduz cada palavra
E sei do quanto a vida tenta e lavra
Tramando uma colheita simplesmente;

Meu verso não tivesse tradução
Tampouco se moldando em sim ou não
O tanto que pudesse e se apresente.
15/04

Invado o pensamento e tento além
Viver a realidade noutro espaço
E sei do quanto possa e não mais traço
Vagando sobre o pouco que inda vem,

O vento me traduz o quanto tem
Num tempo mais audaz e mesmo escasso
Marcando pelo engodo este cansaço
Num laço feito apenas no desdém.

O cântico traduz cada palavra
E sei do quanto a vida tenta e lavra
Tramando uma colheita simplesmente;

Meu verso não tivesse tradução
Tampouco se moldando em sim ou não
O tanto que pudesse e se apresente.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

14/04

Há muito que pudera ser a vida
Ousada e mesmo rude, mas sei bem
Do quanto na verdade nada vem
Gerando desde então a despedida,

A sorte noutro passo enquanto acida
Gestando com terror cada desdém
Apenas o passado ora contém
Marcando a sorte amarga e decidida.

Num ermo caminhar sem mais por que
O tanto que pudera e não se vê
Expressaria o fim e nada mais.

Acolho cada passo e sei do todo
Jogado nalgum canto, mero engodo,
Vagando entre diversos temporais.

domingo, 13 de abril de 2014

13/04

Grassando nos espúrios descaminhos
Aonde pude crer e nada houvera
Somente a tão diversa ou insincera
Palavra entre dispersos vãos, daninhos,

Adentro sem saber os velhos ninhos
E bebo o quanto resta e sem espera
A vida não traduz o quanto gera
A solidão além de tais espinhos.

Reparto com meus passos o vazio
E sei do quanto possa e desafio
Tentando tantas vezes ser feliz,

Mas sei do que me espera noutro instante
E a queda se anuncia e num rompante
O todo quando tente e mesmo quis.

sábado, 12 de abril de 2014

12/04

Franzindo a minha testa imaginando
O quanto poderia e nunca houvera
Senão a mesma face dura e fera
Do tempo noutro instante mais nefando,

O todo se moldando desde quando
A luta que se fez tanto sincera
Apenas noutro passo destempera
O rústico cenário desabando.

O verso não traria qualquer fonte
Do quanto me inspirara inda me aponte
Direcionando ao quanto o que já fora,

Minha alma sem sentido não se acolha,
O mundo gera em torno falsa bolha
Que tanto se mostrou devastadora.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

11/04

Não tive e nem teria melhor sorte,
O canto sem sentido não permite
Além do que esta vida diz limite
O todo noutra face desconforte,

E sei do caminhar onde suporte
A senda que deveras não se admite
Versando sobre o quanto necessite
Sanando com ternura cada corte.

O preço a se pagar não deveria
Traçar o quanto é rude a fantasia
De um velho caminheiro em noite escusa,

Sabendo do final, nada presumo,
Somente o que decerto houvera em sumo
E o tempo sem defesa enfim, abusa.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

10/04

Um gole de champanha? Na aguardente
Mais rústica a verdade se desnuda,
E sei do quanto possa em face aguda
A vida tanta vez imprevidente.

Enquanto este cenário se apresente
E molde com temor o que me acuda
A luta não transforma esta alma muda
E o sonho se transborda num repente.

E quanto mais pudera mesmo vê-lo
Vagando contra o turvo pesadelo,
Apenas por sentir o quanto venha,

Espero qualquer tom e nada vindo,
Somente percebendo o agora findo
Momento de uma luta mais ferrenha.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

09/04

Expresso que atravessa a madrugada
Deixando para trás as ilusões
E nele se ultrapassam decisões
Há tanto desenhadas neste nada.

A luta quando a vida já se evada
E mostra o que deveras tu me expões
Ouvindo tais torturas nas canções
Até tocar o ponto de chegada.

Tirando mais um trago, escuridão,
O verso não saindo da cabeça
E quando a realidade agora teça

Os dias sem futuro moldarão
A rústica paisagem de um deserto
Enquanto uma esperança enfim deserto.

terça-feira, 8 de abril de 2014

08/04/14

Deidade em forma rara de mulher
Superna maravilha que ora vaga
E nisto com certeza a sorte alaga
E traz o quanto possa e se quer.

O verso se aprofunda sem sequer
Causar uma expressão que em dor divaga,
A luta se espalhando em rude plaga
Marcando toda a dor quando vier.

Reparto descaminhos com os sonhos
Na vaga sensação de quem pudera
Sentir a força atroz de uma pantera

Grassando tais caminhos mais medonhos,
A vida não teria qualquer sorte
Nem mesmo quem deveras a conforte.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

07/04/14

Chamando mansamente o nome dela
A vida não traria mais sinais
Dos dias entre tantos desiguais
Nem mesmo quando a sorte se revela

Diversidade toma toda a tela
E vejo em dias turvos, rituais,
Os olhos procurando nas Gerais
O quanto poderia além da cela.

O consagrado sonho em luz imensa
E quando na esperança uma alma pensa
Tentando acreditar nalgum futuro,

Reflexos desta lua sertaneja
Tramando o que alegria ora deseja
Vencendo o céu amargo, triste, escuro.

domingo, 6 de abril de 2014

06/04/14

Blindagem feita em fúria, fogo e sonho,
O canto não permite qualquer passo
Aonde o que tentara agora traço
Num ato tão diverso quão medonho.

A sorte quando em vão a decomponho,
O vento se anuncia num cansaço
E o preço a se pagar, mero bagaço,
O rústico momento ora proponho.

Apenas sortilégio e nada mais,
Os olhos enfrentando os tão venais
Caminhos inauditos e temíveis.

Refaço minha história a cada engano
E quanto mais ausento não me ufano
Do tempo desenhado em ledos níveis.

sábado, 5 de abril de 2014

05/04/14

Abrindo o coração percebo a luz
Que tanto desejei e não viesse
Ainda quando a vida dita em prece
A sorte nos apresse e me conduz,

O verso aonde o sonho em paz propus
A luta que deveras já se tece
E o rumo noutro tom ora enobrece
A senda mais audaz em contraluz.

O pendular caminho em queda e sorte,
O temporal que invade e não comporte
Sequer a menor chance, mas prossigo.

O tempo noutro rumo se perdendo
A vida se expressando num remendo
Tramando tão somente o desabrigo.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

04/04


Meu passo sem sentido e neste anseio
Já não mais caberia qualquer sorte
E nisto o que deveras me conforte
Traduza o meu caminho sem receio.

E vejo a luz que traça enquanto veio
Gerando com certeza em alto porte
O mundo mais audaz, porquanto forte
E nele esta esperança ora em permeio.

Vagando sem sentido e sem saber
Do quanto poderia resumir
O verso no que tange ao refletir

As ânsias delicadas de um prazer
Vencido pelo caos de quem pudera
Arcar com o que seja leda espera.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

03/04

Já não me caberia acreditar
Nas tramas onde o amor tanto conquista
E vendo o que pudera em mera pista
Aonde poderia divagar,

O verso noutro tom cabe lembrar
Expressa a cada passo o quanto avista
Sem nada onde decerto o sonho insista
Não quero e nem pretendo algum lugar.

Somente o meu passado ora desnudo
E o tempo sem saída, simplesmente,
Enquanto no final tanto me iludo

O mundo num instante tanto mente
E me remete ao frio solitário
De quem buscara o tempo, visionário.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

02/04/14

Há muito o que fazer em nossa vida,
Mas sei do quanto eu possa resumir
O tempo no caminho que há de vir
Na sorte tantas vezes esquecida,

O quanto cada passo dilapida
O verso num cansaço a presumir
O fim do quanto pude conseguir
Marcando em todo encontro a despedida.

A sorte sem temer o que viera
Tornando a minha essência mais austera
E o vento me assolando sem defesas,

Porém no amor eterno, a gratidão
Traçando em liberdade esta expressão
Vencendo as mais diversas correntezas.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Lavo as mãos e vejo o quanto
Meu momento fosse atroz
E deveras já garanto
O que possa em nossa voz

Traduzir o belo canto
E vivesse logo após
O caminho onde adianto
Nosso amor em mesma foz.

Restaurando cada veio
Da afluência em tom sutil,
O que possa e não receio

Tanto amor já consumiu,
E seguindo em devaneio,
Coração batendo à mil.