30/04
Restaurando o que viera
Noutro tom e se pensasse
O que possa e desabasse
Alimenta esta quimera,
A verdade não se espera
E o meu mundo em tal impasse
Gera sempre a mesma face
Quando a luta desespera.
O caminho mais sofrido
A incerteza de outro passo,
Marco enquanto me desfaço
Do meu tempo sem sentido
Sem saber do quanto reste,
O meu verso segue agreste.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
29/04
Bastaria algum instante
Para tudo desabar,
A expressão da luz solar
Tantas vezes fascinante,
No final não mais garante
O que possa imaginar,
O meu tempo degradante
Naufragando em tosco mar.
A verdade não se diz
Nem tampouco a cicatriz
Que deveras nos tatua
Expressasse o quanto resta
De uma vida tão funesta,
Na verdade nua e crua.
Bastaria algum instante
Para tudo desabar,
A expressão da luz solar
Tantas vezes fascinante,
No final não mais garante
O que possa imaginar,
O meu tempo degradante
Naufragando em tosco mar.
A verdade não se diz
Nem tampouco a cicatriz
Que deveras nos tatua
Expressasse o quanto resta
De uma vida tão funesta,
Na verdade nua e crua.
segunda-feira, 28 de abril de 2014
28/04
Num momento mais diverso
Do que tantos que conheço
O que possa em adereço
Traz apenas este verso,
E se tento e me disperso,
Novo prumo eu não mereço,
Sei do caos e me enlouqueço
Revolvendo este universo.
Gerações em gerações
O que agora tu me expões
Não traria algum sentido,
Mas sei bem destas razões
Em diversas dimensões
Quando o mundo em caos, olvido.
Num momento mais diverso
Do que tantos que conheço
O que possa em adereço
Traz apenas este verso,
E se tento e me disperso,
Novo prumo eu não mereço,
Sei do caos e me enlouqueço
Revolvendo este universo.
Gerações em gerações
O que agora tu me expões
Não traria algum sentido,
Mas sei bem destas razões
Em diversas dimensões
Quando o mundo em caos, olvido.
domingo, 27 de abril de 2014
27/04
Se não tento mais o quanto
Noutro tanto eu poderia
Vislumbrar o dia a dia
Que deveras não garanto,
E resumo em desencanto
Esta face em agonia,
Marco com tal galhardia
O que gere novo espanto,
Versejando sem a sorte
Que decerto me conforte
Ou suporte meus anseios,
Da morena que se ausenta
A palavra mais sedenta
Lembra belos, rijos seios.
Se não tento mais o quanto
Noutro tanto eu poderia
Vislumbrar o dia a dia
Que deveras não garanto,
E resumo em desencanto
Esta face em agonia,
Marco com tal galhardia
O que gere novo espanto,
Versejando sem a sorte
Que decerto me conforte
Ou suporte meus anseios,
Da morena que se ausenta
A palavra mais sedenta
Lembra belos, rijos seios.
sábado, 26 de abril de 2014
26/04
Na incerteza de quem possa
Caminhar em tempestade
O que tanto fosse nossa
Noutro passo não mais brade
A verdade, uma carroça
Que perdendo a liberdade
Traz somente a velha troça
E negasse a claridade.
Ouço a voz de quem não veio
E jamais pudesse vir,
O caminho que rodeio
Noutro tom a resumir
Seguiria sempre alheio
Ao que tento repartir.
Na incerteza de quem possa
Caminhar em tempestade
O que tanto fosse nossa
Noutro passo não mais brade
A verdade, uma carroça
Que perdendo a liberdade
Traz somente a velha troça
E negasse a claridade.
Ouço a voz de quem não veio
E jamais pudesse vir,
O caminho que rodeio
Noutro tom a resumir
Seguiria sempre alheio
Ao que tento repartir.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
25/04
Já não quero mais o fato
Que pudera me trazer
Qualquer fonte onde constato
As insânias do prazer,
Geralmente o que retrato
Noutro tom se possa ver,
E quebrando o velho prato
Solidão mata o querer.
Apresento quando vens
O caminho mais dorido,
E se tanto quero bens
Nisto sigo dividido
Entre o quanto agora tens
E o meu mundo ora perdido.
Já não quero mais o fato
Que pudera me trazer
Qualquer fonte onde constato
As insânias do prazer,
Geralmente o que retrato
Noutro tom se possa ver,
E quebrando o velho prato
Solidão mata o querer.
Apresento quando vens
O caminho mais dorido,
E se tanto quero bens
Nisto sigo dividido
Entre o quanto agora tens
E o meu mundo ora perdido.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
24/04
Não tendo novamente algum retalho
Dos tantos que esta vida me trouxera
Olhando para trás, percebo a fera
E cada sensação; em vão, espalho.
O verso traduzindo este espantalho
Marcando a poesia destempera
Gerando dentro da alma a primavera
Procuro inutilmente algum atalho.
Ao mergulhar no abismo de teus braços
Vislumbro com terror os mais escassos
Anseios que pudesse noutro tom,
A vida se perdendo em leda rota,
Palavra sem limites já denota
O quanto deveria ser tão bom.
Não tendo novamente algum retalho
Dos tantos que esta vida me trouxera
Olhando para trás, percebo a fera
E cada sensação; em vão, espalho.
O verso traduzindo este espantalho
Marcando a poesia destempera
Gerando dentro da alma a primavera
Procuro inutilmente algum atalho.
Ao mergulhar no abismo de teus braços
Vislumbro com terror os mais escassos
Anseios que pudesse noutro tom,
A vida se perdendo em leda rota,
Palavra sem limites já denota
O quanto deveria ser tão bom.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
23/04
Jogado sobre as pedras, na verdade
O quanto me trouxeste nada vale,
O tanto que pudera me avassale
E trama ausência espúria que degrade.
O mundo se mostrando em realidade
Diversa da que tanto sonho exale
Vagando sem sentido nada fale
Gestando o quanto possa e não agrade.
Um verso não traria a melhor sorte
Tampouco merecesse novo prazo
Quem tanto desejando o velho acaso
No todo que se espera já conforte
O canto noutro rumo, mesmo assim
Encontro o quanto resta vivo em mim.
Jogado sobre as pedras, na verdade
O quanto me trouxeste nada vale,
O tanto que pudera me avassale
E trama ausência espúria que degrade.
O mundo se mostrando em realidade
Diversa da que tanto sonho exale
Vagando sem sentido nada fale
Gestando o quanto possa e não agrade.
Um verso não traria a melhor sorte
Tampouco merecesse novo prazo
Quem tanto desejando o velho acaso
No todo que se espera já conforte
O canto noutro rumo, mesmo assim
Encontro o quanto resta vivo em mim.
terça-feira, 22 de abril de 2014
22/04
Termino mais um ato da existência
Gerando com certeza um novo ser,
E neste mais diverso renascer
Encontro o quanto possa em penitência.
A vida se produz em vã ciência
Do quanto deva mesmo merecer,
E quando desejara amanhecer
O resto se moldara em coincidência.
Na prepotência rude de quem ama,
Estúpida ilusão traduz um drama
Que nada impediria ser menor,
Porém a velha estrada, com certeza
De tanto na verdade ser a presa
Conheço cada traço, e já de cor.
Termino mais um ato da existência
Gerando com certeza um novo ser,
E neste mais diverso renascer
Encontro o quanto possa em penitência.
A vida se produz em vã ciência
Do quanto deva mesmo merecer,
E quando desejara amanhecer
O resto se moldara em coincidência.
Na prepotência rude de quem ama,
Estúpida ilusão traduz um drama
Que nada impediria ser menor,
Porém a velha estrada, com certeza
De tanto na verdade ser a presa
Conheço cada traço, e já de cor.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
21/04
Apelos entre tantas heresias
Os ventos levam sonhos para além
E o quanto na verdade não contém
Expressa o que deveras me trarias,
As sortes mesmo quando são sombrias
O tempo se traduz nalgum desdém
E sei que esta esperança nada tem,
Somente o quanto enfim divisarias.
No inadvertido passo rumo ao ledo
Momento sem proveito ora concedo
E vago sem temer o quanto venha,
A luta que pudera ser ferrenha
Agora desanima pouco a pouco
E sei quando decerto eu me treslouco.
Apelos entre tantas heresias
Os ventos levam sonhos para além
E o quanto na verdade não contém
Expressa o que deveras me trarias,
As sortes mesmo quando são sombrias
O tempo se traduz nalgum desdém
E sei que esta esperança nada tem,
Somente o quanto enfim divisarias.
No inadvertido passo rumo ao ledo
Momento sem proveito ora concedo
E vago sem temer o quanto venha,
A luta que pudera ser ferrenha
Agora desanima pouco a pouco
E sei quando decerto eu me treslouco.
domingo, 20 de abril de 2014
20/04
Já não me caberia novo encanto
De quem se foi e não voltara mais,
Os dias se repetem, são iguais
E neles o que possa eu não garanto.
O prazo se transforma em desencanto
E o tempo aonde tanto tu me trais
Encontra os dias rudes e venais
Nos ermos deste sonho em tal quebranto.
Levado para o tempo de viver
Aonde o que pudera a se perder
Gerasse a mesma dor em tom atroz,
O verso se inundando em tal discórdia
A vida se traduz nesta mixórdia
E passa sem ninguém ouvir ma voz.
Já não me caberia novo encanto
De quem se foi e não voltara mais,
Os dias se repetem, são iguais
E neles o que possa eu não garanto.
O prazo se transforma em desencanto
E o tempo aonde tanto tu me trais
Encontra os dias rudes e venais
Nos ermos deste sonho em tal quebranto.
Levado para o tempo de viver
Aonde o que pudera a se perder
Gerasse a mesma dor em tom atroz,
O verso se inundando em tal discórdia
A vida se traduz nesta mixórdia
E passa sem ninguém ouvir ma voz.
sábado, 19 de abril de 2014
19/04
Já não mais caberia acreditar
Nos ermos de meu sonho em vã promessa
E o passo noutro enredo já tropeça
Marcando o quanto pude desvendar,
A luta se anuncia e sem lugar
A sorte não teria sequer pressa,
Mas quando noutro espaço se endereça
Entranha cada brilho do luar.
Vagando sobre os ermos de uma vida
Há tanto sem sentido e destruída
Em tatuagens rudes, corrosivas,
Ainda que pudesse se diverso
O tanto que tomasse a cada verso
Expressa a solidão que ora convivas.
Já não mais caberia acreditar
Nos ermos de meu sonho em vã promessa
E o passo noutro enredo já tropeça
Marcando o quanto pude desvendar,
A luta se anuncia e sem lugar
A sorte não teria sequer pressa,
Mas quando noutro espaço se endereça
Entranha cada brilho do luar.
Vagando sobre os ermos de uma vida
Há tanto sem sentido e destruída
Em tatuagens rudes, corrosivas,
Ainda que pudesse se diverso
O tanto que tomasse a cada verso
Expressa a solidão que ora convivas.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
18/04
Marcando com a dor de quem se esgarce
Jogado pelos ermos de um caminho
Que tanto se desenha mais mesquinho
Traçando no vazio este disfarce,
O passo que deveras não pudesse
Vencer a imensidão desta distância
A luta não pudera nesta instância
Mudar qualquer destino, torpe messe,
O canto noutro tom já se esvaindo
E o quanto imaginara não existe,
Apenas o meu passo amargo e triste
E nisto poderia ser infindo,
Neste cenário rude e sem proveito,
Apenas a mortalha enfim aceito.
Marcando com a dor de quem se esgarce
Jogado pelos ermos de um caminho
Que tanto se desenha mais mesquinho
Traçando no vazio este disfarce,
O passo que deveras não pudesse
Vencer a imensidão desta distância
A luta não pudera nesta instância
Mudar qualquer destino, torpe messe,
O canto noutro tom já se esvaindo
E o quanto imaginara não existe,
Apenas o meu passo amargo e triste
E nisto poderia ser infindo,
Neste cenário rude e sem proveito,
Apenas a mortalha enfim aceito.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
17/04
Não mais acreditasse no que um dia
Pudesse ser além do quanto ateste
O mundo que se fez em rude peste
E mata esta incerteza em agonia,
O vento noutro tom expressaria
O quanto a própria vida não empreste.
Mas vendo imensidão do ser celeste
O tempo se desenha em tal magia.
Etéreos passageiros do passado
Olhando para escombros já desfeitos,
Das vastidões imensos vagos leitos
Ditando o quanto agora mesmo invado.
Fantasmas neste espaço rebrilhando
Estrelas fugidias, ledo bando.
Não mais acreditasse no que um dia
Pudesse ser além do quanto ateste
O mundo que se fez em rude peste
E mata esta incerteza em agonia,
O vento noutro tom expressaria
O quanto a própria vida não empreste.
Mas vendo imensidão do ser celeste
O tempo se desenha em tal magia.
Etéreos passageiros do passado
Olhando para escombros já desfeitos,
Das vastidões imensos vagos leitos
Ditando o quanto agora mesmo invado.
Fantasmas neste espaço rebrilhando
Estrelas fugidias, ledo bando.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
16/04
Não vejo e não pudera acreditar
Nas tramas que esta vida me traria
Se eu possa desvendar cada agonia
Espero na verdade além, o mar,
E bebo a sorte até me embriagar
Vertendo dentro da alma a poesia,
E nisto o quanto quero e não teria
Exprime a vida e tenta navegar.
O resto se anuncia após a queda
E sei da minha luta que envereda
Diversas e sublimes noites vãs,
Cultivo com certeza novas cãs
E vejo no final a voz medonha
Marcando esta ilusão enquanto sonha.
Não vejo e não pudera acreditar
Nas tramas que esta vida me traria
Se eu possa desvendar cada agonia
Espero na verdade além, o mar,
E bebo a sorte até me embriagar
Vertendo dentro da alma a poesia,
E nisto o quanto quero e não teria
Exprime a vida e tenta navegar.
O resto se anuncia após a queda
E sei da minha luta que envereda
Diversas e sublimes noites vãs,
Cultivo com certeza novas cãs
E vejo no final a voz medonha
Marcando esta ilusão enquanto sonha.
terça-feira, 15 de abril de 2014
15/04
Invado o pensamento e tento além
Viver a realidade noutro espaço
E sei do quanto possa e não mais traço
Vagando sobre o pouco que inda vem,
O vento me traduz o quanto tem
Num tempo mais audaz e mesmo escasso
Marcando pelo engodo este cansaço
Num laço feito apenas no desdém.
O cântico traduz cada palavra
E sei do quanto a vida tenta e lavra
Tramando uma colheita simplesmente;
Meu verso não tivesse tradução
Tampouco se moldando em sim ou não
O tanto que pudesse e se apresente.
Invado o pensamento e tento além
Viver a realidade noutro espaço
E sei do quanto possa e não mais traço
Vagando sobre o pouco que inda vem,
O vento me traduz o quanto tem
Num tempo mais audaz e mesmo escasso
Marcando pelo engodo este cansaço
Num laço feito apenas no desdém.
O cântico traduz cada palavra
E sei do quanto a vida tenta e lavra
Tramando uma colheita simplesmente;
Meu verso não tivesse tradução
Tampouco se moldando em sim ou não
O tanto que pudesse e se apresente.
15/04
Invado o pensamento e tento além
Viver a realidade noutro espaço
E sei do quanto possa e não mais traço
Vagando sobre o pouco que inda vem,
O vento me traduz o quanto tem
Num tempo mais audaz e mesmo escasso
Marcando pelo engodo este cansaço
Num laço feito apenas no desdém.
O cântico traduz cada palavra
E sei do quanto a vida tenta e lavra
Tramando uma colheita simplesmente;
Meu verso não tivesse tradução
Tampouco se moldando em sim ou não
O tanto que pudesse e se apresente.
Invado o pensamento e tento além
Viver a realidade noutro espaço
E sei do quanto possa e não mais traço
Vagando sobre o pouco que inda vem,
O vento me traduz o quanto tem
Num tempo mais audaz e mesmo escasso
Marcando pelo engodo este cansaço
Num laço feito apenas no desdém.
O cântico traduz cada palavra
E sei do quanto a vida tenta e lavra
Tramando uma colheita simplesmente;
Meu verso não tivesse tradução
Tampouco se moldando em sim ou não
O tanto que pudesse e se apresente.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
14/04
Há muito que pudera ser a vida
Ousada e mesmo rude, mas sei bem
Do quanto na verdade nada vem
Gerando desde então a despedida,
A sorte noutro passo enquanto acida
Gestando com terror cada desdém
Apenas o passado ora contém
Marcando a sorte amarga e decidida.
Num ermo caminhar sem mais por que
O tanto que pudera e não se vê
Expressaria o fim e nada mais.
Acolho cada passo e sei do todo
Jogado nalgum canto, mero engodo,
Vagando entre diversos temporais.
Há muito que pudera ser a vida
Ousada e mesmo rude, mas sei bem
Do quanto na verdade nada vem
Gerando desde então a despedida,
A sorte noutro passo enquanto acida
Gestando com terror cada desdém
Apenas o passado ora contém
Marcando a sorte amarga e decidida.
Num ermo caminhar sem mais por que
O tanto que pudera e não se vê
Expressaria o fim e nada mais.
Acolho cada passo e sei do todo
Jogado nalgum canto, mero engodo,
Vagando entre diversos temporais.
domingo, 13 de abril de 2014
13/04
Grassando nos espúrios descaminhos
Aonde pude crer e nada houvera
Somente a tão diversa ou insincera
Palavra entre dispersos vãos, daninhos,
Adentro sem saber os velhos ninhos
E bebo o quanto resta e sem espera
A vida não traduz o quanto gera
A solidão além de tais espinhos.
Reparto com meus passos o vazio
E sei do quanto possa e desafio
Tentando tantas vezes ser feliz,
Mas sei do que me espera noutro instante
E a queda se anuncia e num rompante
O todo quando tente e mesmo quis.
Grassando nos espúrios descaminhos
Aonde pude crer e nada houvera
Somente a tão diversa ou insincera
Palavra entre dispersos vãos, daninhos,
Adentro sem saber os velhos ninhos
E bebo o quanto resta e sem espera
A vida não traduz o quanto gera
A solidão além de tais espinhos.
Reparto com meus passos o vazio
E sei do quanto possa e desafio
Tentando tantas vezes ser feliz,
Mas sei do que me espera noutro instante
E a queda se anuncia e num rompante
O todo quando tente e mesmo quis.
sábado, 12 de abril de 2014
12/04
Franzindo a minha testa imaginando
O quanto poderia e nunca houvera
Senão a mesma face dura e fera
Do tempo noutro instante mais nefando,
O todo se moldando desde quando
A luta que se fez tanto sincera
Apenas noutro passo destempera
O rústico cenário desabando.
O verso não traria qualquer fonte
Do quanto me inspirara inda me aponte
Direcionando ao quanto o que já fora,
Minha alma sem sentido não se acolha,
O mundo gera em torno falsa bolha
Que tanto se mostrou devastadora.
Franzindo a minha testa imaginando
O quanto poderia e nunca houvera
Senão a mesma face dura e fera
Do tempo noutro instante mais nefando,
O todo se moldando desde quando
A luta que se fez tanto sincera
Apenas noutro passo destempera
O rústico cenário desabando.
O verso não traria qualquer fonte
Do quanto me inspirara inda me aponte
Direcionando ao quanto o que já fora,
Minha alma sem sentido não se acolha,
O mundo gera em torno falsa bolha
Que tanto se mostrou devastadora.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
11/04
Não tive e nem teria melhor sorte,
O canto sem sentido não permite
Além do que esta vida diz limite
O todo noutra face desconforte,
E sei do caminhar onde suporte
A senda que deveras não se admite
Versando sobre o quanto necessite
Sanando com ternura cada corte.
O preço a se pagar não deveria
Traçar o quanto é rude a fantasia
De um velho caminheiro em noite escusa,
Sabendo do final, nada presumo,
Somente o que decerto houvera em sumo
E o tempo sem defesa enfim, abusa.
Não tive e nem teria melhor sorte,
O canto sem sentido não permite
Além do que esta vida diz limite
O todo noutra face desconforte,
E sei do caminhar onde suporte
A senda que deveras não se admite
Versando sobre o quanto necessite
Sanando com ternura cada corte.
O preço a se pagar não deveria
Traçar o quanto é rude a fantasia
De um velho caminheiro em noite escusa,
Sabendo do final, nada presumo,
Somente o que decerto houvera em sumo
E o tempo sem defesa enfim, abusa.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
10/04
Um gole de champanha? Na aguardente
Mais rústica a verdade se desnuda,
E sei do quanto possa em face aguda
A vida tanta vez imprevidente.
Enquanto este cenário se apresente
E molde com temor o que me acuda
A luta não transforma esta alma muda
E o sonho se transborda num repente.
E quanto mais pudera mesmo vê-lo
Vagando contra o turvo pesadelo,
Apenas por sentir o quanto venha,
Espero qualquer tom e nada vindo,
Somente percebendo o agora findo
Momento de uma luta mais ferrenha.
Um gole de champanha? Na aguardente
Mais rústica a verdade se desnuda,
E sei do quanto possa em face aguda
A vida tanta vez imprevidente.
Enquanto este cenário se apresente
E molde com temor o que me acuda
A luta não transforma esta alma muda
E o sonho se transborda num repente.
E quanto mais pudera mesmo vê-lo
Vagando contra o turvo pesadelo,
Apenas por sentir o quanto venha,
Espero qualquer tom e nada vindo,
Somente percebendo o agora findo
Momento de uma luta mais ferrenha.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
09/04
Expresso que atravessa a madrugada
Deixando para trás as ilusões
E nele se ultrapassam decisões
Há tanto desenhadas neste nada.
A luta quando a vida já se evada
E mostra o que deveras tu me expões
Ouvindo tais torturas nas canções
Até tocar o ponto de chegada.
Tirando mais um trago, escuridão,
O verso não saindo da cabeça
E quando a realidade agora teça
Os dias sem futuro moldarão
A rústica paisagem de um deserto
Enquanto uma esperança enfim deserto.
Expresso que atravessa a madrugada
Deixando para trás as ilusões
E nele se ultrapassam decisões
Há tanto desenhadas neste nada.
A luta quando a vida já se evada
E mostra o que deveras tu me expões
Ouvindo tais torturas nas canções
Até tocar o ponto de chegada.
Tirando mais um trago, escuridão,
O verso não saindo da cabeça
E quando a realidade agora teça
Os dias sem futuro moldarão
A rústica paisagem de um deserto
Enquanto uma esperança enfim deserto.
terça-feira, 8 de abril de 2014
08/04/14
Deidade em forma rara de mulher
Superna maravilha que ora vaga
E nisto com certeza a sorte alaga
E traz o quanto possa e se quer.
O verso se aprofunda sem sequer
Causar uma expressão que em dor divaga,
A luta se espalhando em rude plaga
Marcando toda a dor quando vier.
Reparto descaminhos com os sonhos
Na vaga sensação de quem pudera
Sentir a força atroz de uma pantera
Grassando tais caminhos mais medonhos,
A vida não teria qualquer sorte
Nem mesmo quem deveras a conforte.
Deidade em forma rara de mulher
Superna maravilha que ora vaga
E nisto com certeza a sorte alaga
E traz o quanto possa e se quer.
O verso se aprofunda sem sequer
Causar uma expressão que em dor divaga,
A luta se espalhando em rude plaga
Marcando toda a dor quando vier.
Reparto descaminhos com os sonhos
Na vaga sensação de quem pudera
Sentir a força atroz de uma pantera
Grassando tais caminhos mais medonhos,
A vida não teria qualquer sorte
Nem mesmo quem deveras a conforte.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
07/04/14
Chamando mansamente o nome dela
A vida não traria mais sinais
Dos dias entre tantos desiguais
Nem mesmo quando a sorte se revela
Diversidade toma toda a tela
E vejo em dias turvos, rituais,
Os olhos procurando nas Gerais
O quanto poderia além da cela.
O consagrado sonho em luz imensa
E quando na esperança uma alma pensa
Tentando acreditar nalgum futuro,
Reflexos desta lua sertaneja
Tramando o que alegria ora deseja
Vencendo o céu amargo, triste, escuro.
Chamando mansamente o nome dela
A vida não traria mais sinais
Dos dias entre tantos desiguais
Nem mesmo quando a sorte se revela
Diversidade toma toda a tela
E vejo em dias turvos, rituais,
Os olhos procurando nas Gerais
O quanto poderia além da cela.
O consagrado sonho em luz imensa
E quando na esperança uma alma pensa
Tentando acreditar nalgum futuro,
Reflexos desta lua sertaneja
Tramando o que alegria ora deseja
Vencendo o céu amargo, triste, escuro.
domingo, 6 de abril de 2014
06/04/14
Blindagem feita em fúria, fogo e sonho,
O canto não permite qualquer passo
Aonde o que tentara agora traço
Num ato tão diverso quão medonho.
A sorte quando em vão a decomponho,
O vento se anuncia num cansaço
E o preço a se pagar, mero bagaço,
O rústico momento ora proponho.
Apenas sortilégio e nada mais,
Os olhos enfrentando os tão venais
Caminhos inauditos e temíveis.
Refaço minha história a cada engano
E quanto mais ausento não me ufano
Do tempo desenhado em ledos níveis.
Blindagem feita em fúria, fogo e sonho,
O canto não permite qualquer passo
Aonde o que tentara agora traço
Num ato tão diverso quão medonho.
A sorte quando em vão a decomponho,
O vento se anuncia num cansaço
E o preço a se pagar, mero bagaço,
O rústico momento ora proponho.
Apenas sortilégio e nada mais,
Os olhos enfrentando os tão venais
Caminhos inauditos e temíveis.
Refaço minha história a cada engano
E quanto mais ausento não me ufano
Do tempo desenhado em ledos níveis.
sábado, 5 de abril de 2014
05/04/14
Abrindo o coração percebo a luz
Que tanto desejei e não viesse
Ainda quando a vida dita em prece
A sorte nos apresse e me conduz,
O verso aonde o sonho em paz propus
A luta que deveras já se tece
E o rumo noutro tom ora enobrece
A senda mais audaz em contraluz.
O pendular caminho em queda e sorte,
O temporal que invade e não comporte
Sequer a menor chance, mas prossigo.
O tempo noutro rumo se perdendo
A vida se expressando num remendo
Tramando tão somente o desabrigo.
Abrindo o coração percebo a luz
Que tanto desejei e não viesse
Ainda quando a vida dita em prece
A sorte nos apresse e me conduz,
O verso aonde o sonho em paz propus
A luta que deveras já se tece
E o rumo noutro tom ora enobrece
A senda mais audaz em contraluz.
O pendular caminho em queda e sorte,
O temporal que invade e não comporte
Sequer a menor chance, mas prossigo.
O tempo noutro rumo se perdendo
A vida se expressando num remendo
Tramando tão somente o desabrigo.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
04/04
Meu passo sem sentido e neste anseio
Já não mais caberia qualquer sorte
E nisto o que deveras me conforte
Traduza o meu caminho sem receio.
E vejo a luz que traça enquanto veio
Gerando com certeza em alto porte
O mundo mais audaz, porquanto forte
E nele esta esperança ora em permeio.
Vagando sem sentido e sem saber
Do quanto poderia resumir
O verso no que tange ao refletir
As ânsias delicadas de um prazer
Vencido pelo caos de quem pudera
Arcar com o que seja leda espera.
Meu passo sem sentido e neste anseio
Já não mais caberia qualquer sorte
E nisto o que deveras me conforte
Traduza o meu caminho sem receio.
E vejo a luz que traça enquanto veio
Gerando com certeza em alto porte
O mundo mais audaz, porquanto forte
E nele esta esperança ora em permeio.
Vagando sem sentido e sem saber
Do quanto poderia resumir
O verso no que tange ao refletir
As ânsias delicadas de um prazer
Vencido pelo caos de quem pudera
Arcar com o que seja leda espera.
quinta-feira, 3 de abril de 2014
03/04
Já não me caberia acreditar
Nas tramas onde o amor tanto conquista
E vendo o que pudera em mera pista
Aonde poderia divagar,
O verso noutro tom cabe lembrar
Expressa a cada passo o quanto avista
Sem nada onde decerto o sonho insista
Não quero e nem pretendo algum lugar.
Somente o meu passado ora desnudo
E o tempo sem saída, simplesmente,
Enquanto no final tanto me iludo
O mundo num instante tanto mente
E me remete ao frio solitário
De quem buscara o tempo, visionário.
Já não me caberia acreditar
Nas tramas onde o amor tanto conquista
E vendo o que pudera em mera pista
Aonde poderia divagar,
O verso noutro tom cabe lembrar
Expressa a cada passo o quanto avista
Sem nada onde decerto o sonho insista
Não quero e nem pretendo algum lugar.
Somente o meu passado ora desnudo
E o tempo sem saída, simplesmente,
Enquanto no final tanto me iludo
O mundo num instante tanto mente
E me remete ao frio solitário
De quem buscara o tempo, visionário.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
02/04/14
Há muito o que fazer em nossa vida,
Mas sei do quanto eu possa resumir
O tempo no caminho que há de vir
Na sorte tantas vezes esquecida,
O quanto cada passo dilapida
O verso num cansaço a presumir
O fim do quanto pude conseguir
Marcando em todo encontro a despedida.
A sorte sem temer o que viera
Tornando a minha essência mais austera
E o vento me assolando sem defesas,
Porém no amor eterno, a gratidão
Traçando em liberdade esta expressão
Vencendo as mais diversas correntezas.
Há muito o que fazer em nossa vida,
Mas sei do quanto eu possa resumir
O tempo no caminho que há de vir
Na sorte tantas vezes esquecida,
O quanto cada passo dilapida
O verso num cansaço a presumir
O fim do quanto pude conseguir
Marcando em todo encontro a despedida.
A sorte sem temer o que viera
Tornando a minha essência mais austera
E o vento me assolando sem defesas,
Porém no amor eterno, a gratidão
Traçando em liberdade esta expressão
Vencendo as mais diversas correntezas.
terça-feira, 1 de abril de 2014
Lavo as mãos e vejo o quanto
Meu momento fosse atroz
E deveras já garanto
O que possa em nossa voz
Traduzir o belo canto
E vivesse logo após
O caminho onde adianto
Nosso amor em mesma foz.
Restaurando cada veio
Da afluência em tom sutil,
O que possa e não receio
Tanto amor já consumiu,
E seguindo em devaneio,
Coração batendo à mil.
Meu momento fosse atroz
E deveras já garanto
O que possa em nossa voz
Traduzir o belo canto
E vivesse logo após
O caminho onde adianto
Nosso amor em mesma foz.
Restaurando cada veio
Da afluência em tom sutil,
O que possa e não receio
Tanto amor já consumiu,
E seguindo em devaneio,
Coração batendo à mil.
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