sexta-feira, 30 de novembro de 2018

A noite não promete novo dia
Após a tempestade outra procela
O tempo sem sentido se revela
E a luta não pudera em fantasia,

O quanto do meu tempo perderia
E nisto o meu momento abrindo a vela
O passo sem sentido a vida sela
E traz após o medo esta agonia,

O canto sem sentido, a voz silente
E quando no vazio se apresente
Apenas o que possa ser assim,

O todo num momento se mostrasse
Gerando o quanto quero e nesta face
O mundo se anuncia em ledo fim.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Sabendo desses mares mais distantes
Eu tento acreditar num novo cais,
E sigo sem sentido os siderais
Caminhos onde tanto me adiantes,

Não quero perceber nem por instantes
Os erros na verdade até fatais,
Preparo a cada engodo os funerais
E sei dos meus vazios degradantes,

Matando cada sonho nada resta
Somente a mesma face mais funesta
De quem se fez aquém do quanto quis,

Gerasse algum modelo em liberdade,
O peso mais dorido que em verdade
Tornasse o meu cenário bem mais gris.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Será que nada conta na verdade?
Meu mundo desabando a cada engano,
E quando no final eu já me dano
A sorte pouco a pouco se degrade,

Ainda sem sentir realidade,
O canto noutro passo, soberano,
O mundo sonegando cada plano
Bebendo o quanto traz em tempestade,

Ausento dos meus dias sigo alheio
Ao quanto com firmeza não rodeio
E tento alguma luz sem mesmo ver

Depois de quantas noites, solidão,
As horas no futuro me trarão
Somente o que pudera em desprazer.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

A poesia invade cada canto
E traz no olhar somente outro vazio
E quando na verdade eu desafio
Apenas no final me desencanto,

Ainda que deveras, eu garanto
O passo sem sentido em raro fio,
E bebo desta ausência, vago rio,
Cevado a cada instante com meu pranto,

Não pude desenhar outro momento
E quantas vezes busco e mesmo tento
Sentir outro cenário que não veio,

Ainda que pudesse ser assim,
O todo se aproxima e sei que enfim
Meu mundo se traduz em vão receio.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Irá talvez a aurora noutra face
Trazer o que pudera ser diverso?
Ainda quando aquém do sonho eu verso,
O nada noutro instante se notasse,

A luta se desenha e nada trace
Num ato tão sutil quanto perverso,
Apenas no não ser seguindo imerso,
E o medo se traduz onde vibrasse

Alheio ao que inda resta dentro em mim,
Meu mundo se desenha e sei que enfim
Somente esta semente se frustrando,

O tempo mais audaz e mesmo atroz
Negando no final a minha voz,
Deixando para trás o tempo brando.

domingo, 25 de novembro de 2018

Expondo-se deveras sem razão
Os dias são iguais e nada tendo,
Somente o meu caminho em tal remendo
E os passos sem saber da direção,

O todo se aproxima deste vão
E o canto na verdade mais horrendo
Aos poucos me percebo já morrendo
E sei dos meus anseios que verão

Apenas o final de cada passo,
E quando com certeza eu me desfaço
Arcando com meus erros, desengano,

Aos poucos sem sentido sigo só,
Do quanto imaginara nem o pó,
E sem sequer saída hoje me dano.

sábado, 24 de novembro de 2018

Nefasta humanidade dita o rumo
Sem nexo e num cenário mais atroz
O quanto poderia noutra voz
Deixando sem sentido o que resumo,

Apenas a verdade onde acostumo
Trazendo outro momento logo após,
A luta se mostrara mais feroz
E o prazo se deixando em ledo sumo.

Restando a quem pudesse muito mais
Dos dias entre tantos desiguais
Mergulho sem sentido no passado,

O caos se desenhando aonde eu pude
Viver este momento mesmo rude,
E o preço a cada dia ser cobrado.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Amarrotada sorte de quem vive
A cada novo instante sem saber
O quanto poderia amanhecer
E apenas na verdade ora se prive,

E quando revivendo o que contive
Mergulho neste mundo a me perder
E sinto o que tivesse a perceber
E nada da verdade me cative,

Apresentando o caos invés do brilho,
Aonde num caminho vago eu trilho
Negando todo cais ou mesmo um porto,

Assim eu não teria melhor sorte
Depois do quanto resta e me conforte,
Apenas vejo o olhar de um semimorto.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Qual fora a flor pisada em vão canteiro
Deixada para trás sem sentimento
O mundo que deveras apresento
Transcende outro momento, o derradeiro,

Meu canto na verdade, o companheiro
Que tantas vezes busco enquanto tento
Traçando no final além do vento
O dia como fosse costumeiro.

Cenários entre quedas e temores
Seguindo com firmeza aonde fores,
No fim eu não teria a menor chance,

E o peso do meu mundo se transforma,
Tomando do vazio inteira a forma
E nada mais decerto ainda alcance.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Apenas vejo a morte onde queria
Sentir algum alento e nada mais,
Meus passos entre tantos desiguais
Ousando o quanto tenho em harmonia,

Vencer o que inda resta em alegria
E nisto se presumem vendavais
Apraz-me perceber raros astrais
E nisto nada além se concebia,

O prazo determina o fim de tudo
E quando na verdade eu me transmudo
Trazendo em meu olhar outra verdade,

A cena não teria nova face
Ainda que deveras se mostrasse
Enquanto o que inda resta se degrade.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Aonde poderia ser bem mais
Que mera fantasia ou verso fútil
Meu passo sem firmeza quase inútil
Os dias entre vários temporais,

As sortes são diversas, mesmo assim,
O canto se transforma e me transtorna
A vida se desdenha e sei da morna
Vontade que traduza além do fim,

Apreço cada engano e sei do canto
Disperso em noite imensa e solitária
A luta se mostrara e mesmo vária
Não deixa nem sequer o que garanto,

Espantos entre errôneos dias trago
E sei do quanto pude em turvo afago.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Das pútridas panteras do passado
Escárnio em meio ao quanto ainda resta
E o tempo desenhando a mais funesta
Verdade no que tanto tento e evado,

Meu rumo tantas vezes degradado,
A luta não se molda além da fresta
E o quanto do passado ainda empesta
Quem vive noutro tempo anunciado.

Espero o meu caminho sem sinal,
E vendo outro cenário mais venal,
Apenas sentiria o fim de tudo,

Meu canto sem valia e sem proveito
Renega o que em verdade não aceito
E neste delirar eu me transmudo.

domingo, 18 de novembro de 2018

E o eterno renascer de cada ser
Após a morte mesmo que aparente,
Ainda quando o mundo se ressente
Do tétrico caminho a esmorecer,

Aos poucos neste imenso apodrecer
A sorte tantas vezes envolvente
No fundo se mergulha no que sente
Em nada na verdade eu posso crer,

Somente nos engodos da esperança
E neles outro passo aquém se lança
Vagando sem sentido ou mesmo em caos,

Os olhos se perdendo noutro cais,
Os termos onde vejo funerais
Apenas vão sem porto as minhas naus.

sábado, 17 de novembro de 2018

Carcaça do que fui escombro e verme,
Apenas não mereço outro momento
E quando no vazio eu me fomento
O corpo se desenha quase inerme,

Apodrecendo assim além da derme
O preço se traduz em raro alento,
E quanto se presume em sofrimento
Minha alma num vazio, um paquiderme,

Espreitas entre quedas e temores
Assim quando deveras tu te fores
Verás além das flores outras tantas

E nada mais seria além de nós
O quanto poderia mais veloz
Os ermos onde agora desencantas.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Aquém do que inda esperas noutra cena
A luta não desenha mais um rumo,
E o quanto se pudesse e não aprumo,
E a vida na verdade me condena,

Nem mesmo a solidão tanto serena,
Vagando no final, já não resumo,
E trago novo mundo em raro sumo,
E a sorte se desdenha e me condena,

Apenas nada trago e sigo assim,
Marcando com temor o quanto em mim
O prazo terminando nada diz,

Meu canto sem razão e sem remédio
Desenha no final apenas tédio
E deixa o céu amargo, frio e gris.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

A podridão do aporte de quem tenta
Sobreviver ao quanto poderia
Vencendo com temor a fantasia
E nisto se aproxima outra tormenta,

A luta mais feroz e violenta
A sorte com certeza não traria
Ainda viva na alma a poesia
E a vida já não canta ou apascenta,

Esqueço o quanto pude noutra forma
O passo na verdade se deforma
E o vórtice gerando outro vazio,

Assim já não consigo mais o medo,
E o tempo se desenha e não concedo
Sequer o que pudera ou desafio.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Mistérios mais sutis a vida trama
E traz a cada passo outra verdade
Ainda que deveras sempre brade
A luta não mantém a velha chama,

Meu passo se entranhando em plena lama
Não deixa que se veja a liberdade,
E o todo no final já não agrade
Quem torna mais dorido o velho drama,

Somando nossos passos nada resta
Somente o mesmo tempo mais funesto
Gerando o que pudera sem sentido,

Equânime ilusão, verso sutil,
E o todo noutra face não se viu
Enquanto meu momento eu dilapido.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Por mais que isto te estranhe sigo quieto
E vivo com temor o dia a dia
Ainda que pudesse e não veria,
Meu canto noutro passo não completo,

Vagando sem sentido qual inseto
Expresso o quanto pude em fantasia
Gerando o que me resta em agonia
E o tempo noutro passo, enfim deleto.

Esbarro nos meus ermos mais atrozes
E sei dos velhos riscos, vis algozes
E nisto não teria outro momento,

Presumo no que possa ser assim
O tanto quanto vive dentro em mim,
E neste caminhar eu me atormento.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Ascendo ao nada ser e tento além
Do quanto poderia e não viera,
A luta se aproxima e traça a fera
Marcando o que deveras nunca vem,

Matando o quanto possa com desdém
Ainda que se veja em primavera
Alimentando enfim leda quimera,
O prazo na verdade me retém,

O medo de sonhar, a morte em frente,
E quando no final nada apresente
Somente este vazio, em ledo grão,

Arcando com meus erros costumeiros
Pudesse imaginar raros luzeiros,
Ou mesmo alguma senda em tal clarão.

domingo, 11 de novembro de 2018

Efêmero e funéreo caminhar
Aonde nada pude e nem restasse,
A luta se desenha em tal impasse
E impede o mais suave desejar,

Apenas se quisesse no luar,
Tramando o que deveras não pousasse
Vencido sem tentar o que inda passe
Deixando no final já sem lugar,

Apresentando apenas solidão,
Erráticos momentos moldarão
Somente o que inda tenho e nada mais,

As horas entre as quedas e tormentas
Enquanto com temores violentas
Os dias que pensara desiguais.

sábado, 10 de novembro de 2018

De ser eterno enquanto nada traz
O mundo se desenha em luta e medo,
E o passo se traduz neste degredo
Marcando com teu canto mais audaz,

O canto se desenha e segue atrás
O tempo na verdade mal concedo,
E sigo com temor em desenredo
Trazendo o que pudesse mais mordaz,

Não tendo outro momento ou mesmo assim,
Vivendo o quanto vaga dentro em mim,
Não tendo outra verdade, sigo alheio,

E bebo sem sentir cada tormento
E sinto na verdade o quanto alento
Embora noutro fato devaneio.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Moldada num escárnio a minha dita,
Jamais se transformando em redenção,
Apenas outros dias me verão
E a sorte noutra face necessita

A vida que pensara qual pepita
Transborda na temida ingratidão
E molda a cada dia a solidão,
E nisto no vazio se acredita,

Asilo dentro da alma uma esperança
Exilo para além qualquer caminho,
E sei do meu futuro mais daninho,

Enquanto o tempo atroz, agora avança
Matando o que restara dentro em mim,
Acende da mortalha este estopim.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Crisântemos já murchos; minha sorte
Desdenha com terror o quanto pude
Vencido pelo medo em atitude
Apenas traduzindo enfim a morte,

Sem nada que deveras me conforte,
A luta se moldando mais que rude,
Deixando no passado a juventude
Jamais teria em paz sequer um norte.

Transito entre os meus ermos e te vejo
Enquanto no final, raro azulejo
Perdido há muito tempo e sem sinais,

Adentro a tempestade que legaste
E vendo minha vida em tal contraste
Encontro meus caminhos terminais.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Meus dias de temor em tempestades
E nada mais pudesse ainda ter,
O quanto se permite apodrecer
E nisto tão somente me degrades,

As sobras dos momentos onde evades
E o corte não tentara esmorecer
Vagando para o caos, um ledo ser
Matando o que tivera em claridades,

Semeio no final a morte e bebo
O quanto do vazio que concebo
Num cálice sangrante, vitelino,

O prazo determina o fim, no ocaso
E o quanto desejasse por acaso
Apenas noutra face o determino.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Dos vermes que virão em tal festejo
A refeição exposta em podridão
Os olhos sem sentido e direção,
Ausente qualquer tom, mesmo o desejo,

Assim quando deveras eu me vejo,
Trazendo no final a sensação
Dos dias que vazios moldarão
O tanto que inda trague apenas pejo.

O ocaso no crepúsculo da vida,
A história noutra face corroída
E a morte se aproxima sempre mais,

Preparo com firmeza esta viagem,
E nela se desenha em defasagem
Os dias dos meus vagos funerais.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Criando um novo mundo onde talvez
Ainda veja a sorte de tal forma
Que quando em fantasia se transforma
Transcende na verdade o quanto vês,

Após a mesma cena, insensatez,
O quanto deste pouco; dita em norma
O canto que deveras nos informa
Do sonho aonde o nada após se fez,

Esbarro nos enganos de quem tenta
Vencer outro momento em sortilégio,
Amor que se pudera ser mais régio,

Após esta incerteza mais sangrenta
Adentra outro caminho e diz tão bem
Do quanto com certeza ainda vem.

domingo, 4 de novembro de 2018

Encontre toda a paz que mais buscara
Depois da desventura de sonhar
E nada do que possa desenhar
Traduz a claridade em tal seara,

A vida noutro engodo se escancara
E trama o que tentara desvendar
Sem ter sequer o quanto desejar
A luta se anuncia cara a cara,

Repare bela estrela e veja bem
No sideral caminho o quanto tem
Embora na verdade nada valha,

Assim o meu caminho dita o fim,
Marcando com terror o quanto eu vim,
E neste desenhar a sorte é falha.

sábado, 3 de novembro de 2018

Fazendo da esperança um alimento
E nisto se traduz nova emoção,
Os dias na verdade moldarão
O quanto no final já me atormento,

Sentindo no meu rosto o forte vento,
Meu passo se presume em solidão,
E sei dos desafetos desde então
Rondando com terror o pensamento,

Jamais conceberia nova sorte
E tendo quem deveras me conforte
Esbarro nos anseios que inda vejo,

Sementes de ilusão, ao tempo alheio
E quando cada passo ora rodeio
Demarco o que virá; ledo desejo.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Mudando minha vida num instante
Meu passo se aproxima do que eu possa
Trazendo cada rumo aonde a troça
Pudesse noutra face mais adiante

Resumo do que tanto quis, bastante
Vencendo esta ilusão deveras nossa,
E sei do quanto tento e a vida adoça
Ou mesmo se tornasse degradante,

Mergulho nos vazios desta noite
E o tempo se traduz enquanto açoite
Marcando com vergastas cada sonho,

Depois de certo tempo nada trago
Senão cada corrente e assim divago
Tentando muito além do que proponho.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Felicidade é um sonho e nada mais,
Apenas o que trago dentro da alma,
A luta sem sentido não acalma
E traça em todo passo temporais,

Espero o que deveras descontrais
Ousando perceber ainda em calma
O que se moldaria após o trauma
E nele desenhasse meus astrais,

Os ermos entre dias mais dolentes
Enquanto no vazio me apresentes
Rompantes tão diversos e senis,

Meu canto sem sentido e sem razão,
As horas no final nada trarão
Deixando no passado o quanto a quis.