31/10
O tempo quando traz outra versão
Do mesmo velho engano aonde sigo,
O tanto que pudera em rude abrigo
Do sonho se moldara em expressão.
Os dias mais doridos que virão
Traçando com certeza o que não digo,
Ainda quando viva tal perigo
Meu canto sempre fora turvo e vão,
Não quero nem sentir o quanto possa
Vagando sem destino, a sorte em fossa
A lúdica esperança adormecida.
Nos ermos mais diversos do caminho
Aonde cada passo foi mesquinho
No beco solitário e sem saída.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
30/10
O meu passo em retrocesso
O teu mundo junto ao meu
Quando vejo recomeço
Meu sentido se perdeu,
E o que trace este progresso
Já não tendo este apogeu
Traga o quanto ora confesso
E decerto feneceu,
Esquecendo o quanto posso
Sou somente este destroço
Simples pária, um vagabundo
E se a sorte não cometa
Adentrando esta sarjeta
Reconheço ali meu mundo.
O meu passo em retrocesso
O teu mundo junto ao meu
Quando vejo recomeço
Meu sentido se perdeu,
E o que trace este progresso
Já não tendo este apogeu
Traga o quanto ora confesso
E decerto feneceu,
Esquecendo o quanto posso
Sou somente este destroço
Simples pária, um vagabundo
E se a sorte não cometa
Adentrando esta sarjeta
Reconheço ali meu mundo.
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
29/10
Ocorresse novo fato
E deveras poderia
Traduzir o que constato
Noutro tom, em agonia,
A verdade que retrato
Não se possa nem cerzia
Com certeza este maltrato
Cessa já nossa harmonia
Vendo apenas o vazio
Nada mais eu desafio
Nem sequer a liberdade
Gera o todo que me invade
Num anseio sem igual
Desfiando em claro astral.
Ocorresse novo fato
E deveras poderia
Traduzir o que constato
Noutro tom, em agonia,
A verdade que retrato
Não se possa nem cerzia
Com certeza este maltrato
Cessa já nossa harmonia
Vendo apenas o vazio
Nada mais eu desafio
Nem sequer a liberdade
Gera o todo que me invade
Num anseio sem igual
Desfiando em claro astral.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
28/10
Nada mais se apresentando
A quem fora mais feliz
E morrendo agora diz
Do que tanto fora brando,
A verdade desabando
Nesta cama, a meretriz
Que se possa não mais quis
Nem tampouco me tocando.
A senzala de minha alma
No vazio representa
O que tanto não acalma
Gera a sorte violenta
E pudera de tal forma
O que a sorte não informa.
Nada mais se apresentando
A quem fora mais feliz
E morrendo agora diz
Do que tanto fora brando,
A verdade desabando
Nesta cama, a meretriz
Que se possa não mais quis
Nem tampouco me tocando.
A senzala de minha alma
No vazio representa
O que tanto não acalma
Gera a sorte violenta
E pudera de tal forma
O que a sorte não informa.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
27/10
Um espírito que enfrente
Várias toscas tempestades
E deveras mais contente
Imagina as claridades
E se fosse prepotente
Quando ao fim de mim te evades
Já não quero e sigo em frente
Busco minhas liberdades.
Mas, tardias não veria
Meu olhar a fantasia
Que adentrasse das Gerais,
Os meus erros costumeiros,
São diversos os canteiros,
Mas não sinto os teus florais.
Um espírito que enfrente
Várias toscas tempestades
E deveras mais contente
Imagina as claridades
E se fosse prepotente
Quando ao fim de mim te evades
Já não quero e sigo em frente
Busco minhas liberdades.
Mas, tardias não veria
Meu olhar a fantasia
Que adentrasse das Gerais,
Os meus erros costumeiros,
São diversos os canteiros,
Mas não sinto os teus florais.
domingo, 26 de outubro de 2014
26/10
Ao medir cada momento
Onde o todo se presume
Na verdade sem tal lume
Simplesmente me atormento,
E se possa enquanto invento
Ou deveras já me aprume
No final mero cardume
Morre aquém já desatento,
E se tente em galhardia
Noutro tom o que viria
Expressando alguma luz,
O vazio após o nada
Incerteza desenhada
Onde tanto eu já me opus.
Ao medir cada momento
Onde o todo se presume
Na verdade sem tal lume
Simplesmente me atormento,
E se possa enquanto invento
Ou deveras já me aprume
No final mero cardume
Morre aquém já desatento,
E se tente em galhardia
Noutro tom o que viria
Expressando alguma luz,
O vazio após o nada
Incerteza desenhada
Onde tanto eu já me opus.
sábado, 25 de outubro de 2014
25/10
Sobre as estâncias do mal
Adormeço e vejo apenas
O que tanto me condenas
Em momento desigual,
Desencanto tal e qual
O que possa se envenenas
Estas noites que, serenas
Geram turvo e duro astral.
Resumisse cada sorte
No que tanto me comporte
Ou trouxesse uma verdade,
No final a sorte vem
E o perigo traz também
O que tanto nos degrade.
Sobre as estâncias do mal
Adormeço e vejo apenas
O que tanto me condenas
Em momento desigual,
Desencanto tal e qual
O que possa se envenenas
Estas noites que, serenas
Geram turvo e duro astral.
Resumisse cada sorte
No que tanto me comporte
Ou trouxesse uma verdade,
No final a sorte vem
E o perigo traz também
O que tanto nos degrade.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
24/10
Negaria mesmo quando
A certeza se aflorasse
E decerto me mostrando
Geraria em desenlace
O caminho que traçando
Na verdade se moldasse
Num momento mais infando
Ou deveras destroçasse.
Enfrentando esta quimera
No final se degenera
A esperança mais sublime,
Sem saber do quanto pude
Já não tenho outra atitude
Nem o sonho em paz redime.
Negaria mesmo quando
A certeza se aflorasse
E decerto me mostrando
Geraria em desenlace
O caminho que traçando
Na verdade se moldasse
Num momento mais infando
Ou deveras destroçasse.
Enfrentando esta quimera
No final se degenera
A esperança mais sublime,
Sem saber do quanto pude
Já não tenho outra atitude
Nem o sonho em paz redime.
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
23/10
Já não quero nem saber
Dos momentos onde a vida
Noutra face construída
Tramaria algum prazer,
E rondando cada ser
A verdade não duvida
E se possa já divida
O que tento amanhecer.
Reparando todo o cais
Sei dos dias mais venais,
Noutras dorcas, novo engano,
O meu tempo sem sentido
Minha voz; eu não duvido
Traz apenas o velho dano.
Já não quero nem saber
Dos momentos onde a vida
Noutra face construída
Tramaria algum prazer,
E rondando cada ser
A verdade não duvida
E se possa já divida
O que tento amanhecer.
Reparando todo o cais
Sei dos dias mais venais,
Noutras dorcas, novo engano,
O meu tempo sem sentido
Minha voz; eu não duvido
Traz apenas o velho dano.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
22/10
Arrependidos vamos vida afora
Tentando acreditar no que não trace
A vida sem saber qualquer impasse
E o todo não reflete e nos devora,
O passo quando a sorte se demora
O ledo caminhar em rude face
O todo noutro engodo demonstrasse
A sólida expressão que me apavora.
O caos gerando apenas o vazio
E sei do quanto tente e desafio
Este sombrio céu que tu me dás,
Ainda que pudesse ser diverso
O tanto que me resta, desconverso
E perco em desalinho até a paz.
Arrependidos vamos vida afora
Tentando acreditar no que não trace
A vida sem saber qualquer impasse
E o todo não reflete e nos devora,
O passo quando a sorte se demora
O ledo caminhar em rude face
O todo noutro engodo demonstrasse
A sólida expressão que me apavora.
O caos gerando apenas o vazio
E sei do quanto tente e desafio
Este sombrio céu que tu me dás,
Ainda que pudesse ser diverso
O tanto que me resta, desconverso
E perco em desalinho até a paz.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
21/10
Lavando de minha alma os mais diversos
Cenários entre podres emoções
No fundo cada fato que me expões
Transcende aos meus anseios mais perversos,
E sei dos rudes sonhos e universos
Marcados pelas tantas explosões
Gerando as mais complexas dimensões
E nestes torpes passos, velhos versos.
Acrescentando ao nada alguma luta
Que possa nos trazer e não reluta
Vagando sem sentido e sem proveito,
O mundo não traduz qualquer anseio
E sinto o quanto tente e devaneio
Enquanto cada engano enfim aceito.
Lavando de minha alma os mais diversos
Cenários entre podres emoções
No fundo cada fato que me expões
Transcende aos meus anseios mais perversos,
E sei dos rudes sonhos e universos
Marcados pelas tantas explosões
Gerando as mais complexas dimensões
E nestes torpes passos, velhos versos.
Acrescentando ao nada alguma luta
Que possa nos trazer e não reluta
Vagando sem sentido e sem proveito,
O mundo não traduz qualquer anseio
E sinto o quanto tente e devaneio
Enquanto cada engano enfim aceito.
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
20/10
Ao crer nestas vis lágrimas tão falsas
Que expressas como fosse sofrimento
O mundo se desenha mais atento
Enquanto as sortes morrem, vão descalças.
E adentro e até procuro pelas balsas
O quanto na verdade agora tento
Sentindo da esperança o sortimento
E se i que nem sequer teus sonhos alças.
Restando muito pouco do que fomos,
A vida sem saber dos tantos gomos
E nada do que somos poderia
Traçar outro momento e nisto sigo
O tanto que pudera em desabrigo
Vivendo sem sentido a fantasia.
Ao crer nestas vis lágrimas tão falsas
Que expressas como fosse sofrimento
O mundo se desenha mais atento
Enquanto as sortes morrem, vão descalças.
E adentro e até procuro pelas balsas
O quanto na verdade agora tento
Sentindo da esperança o sortimento
E se i que nem sequer teus sonhos alças.
Restando muito pouco do que fomos,
A vida sem saber dos tantos gomos
E nada do que somos poderia
Traçar outro momento e nisto sigo
O tanto que pudera em desabrigo
Vivendo sem sentido a fantasia.
domingo, 19 de outubro de 2014
19/10
Caminho tantas vezes enganoso
Aonde o que pudera não se vê
Somente o meu anseio sabe o que
Pudesse ser talvez menos penoso,
O quanto se aproxima em antegozo
Do todo que decerto ao menos crê
Minha alma num instante e já se lê
No todo apenas resto caprichoso.
O verso não me ilude e nem pudera
A sensação mais rude diz da fera
Que espera na tocaia a cada instante,
Destarte meu caminho não seduz
E sei quando restasse alguma luz
Tormenta dominando doravante.
Caminho tantas vezes enganoso
Aonde o que pudera não se vê
Somente o meu anseio sabe o que
Pudesse ser talvez menos penoso,
O quanto se aproxima em antegozo
Do todo que decerto ao menos crê
Minha alma num instante e já se lê
No todo apenas resto caprichoso.
O verso não me ilude e nem pudera
A sensação mais rude diz da fera
Que espera na tocaia a cada instante,
Destarte meu caminho não seduz
E sei quando restasse alguma luz
Tormenta dominando doravante.
sábado, 18 de outubro de 2014
18/10
Das nossas confissões o quanto pude
Trazer em tom diverso o dia a dia
A luta quando muito não se adia
Expressa o tom cruel em magnitude,
A solidão embora seja rude
Talvez nos trague um pouco de harmonia
E o tempo noutro mundo adentraria
Marcando com temor o quanto ilude.
Versando sobre fatos mais diversos
Ousando acreditar nestes meus versos
Imerso na saudade quem aflige
O vento na verdade sempre espalha
Enquanto a solidão por mais que falha
Um templo no vazio agora exige.
Das nossas confissões o quanto pude
Trazer em tom diverso o dia a dia
A luta quando muito não se adia
Expressa o tom cruel em magnitude,
A solidão embora seja rude
Talvez nos trague um pouco de harmonia
E o tempo noutro mundo adentraria
Marcando com temor o quanto ilude.
Versando sobre fatos mais diversos
Ousando acreditar nestes meus versos
Imerso na saudade quem aflige
O vento na verdade sempre espalha
Enquanto a solidão por mais que falha
Um templo no vazio agora exige.
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
17/10
Nutrindo de esperança a vã miséria
A luta não traria resultado,
E o vento noutro instante desenhado
A sorte se anuncia e não é séria,
Histérica loucura que se expresse
No quanto se anuncia em voz temível
O verso com certeza em tom sofrível
Traria no final a rude messe,
Jogado sobre os ermos do caminho
Que tanto acreditei em flórea senda
E agora a cada passo se desvenda
Somente um solo duro e tão daninho.
Assim no nosso amor a dimensão
Recende à mais completa solidão.
Nutrindo de esperança a vã miséria
A luta não traria resultado,
E o vento noutro instante desenhado
A sorte se anuncia e não é séria,
Histérica loucura que se expresse
No quanto se anuncia em voz temível
O verso com certeza em tom sofrível
Traria no final a rude messe,
Jogado sobre os ermos do caminho
Que tanto acreditei em flórea senda
E agora a cada passo se desvenda
Somente um solo duro e tão daninho.
Assim no nosso amor a dimensão
Recende à mais completa solidão.
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
16/10
Covardes sentimentos que carrego
De um tempo aonde a vida fora atroz
O verso noutro instante num nó cego
E o canto já não traz sequer a voz,
E sei do quanto possa e se navego
O rito se repete logo após,
E deixo para trás o que sonego
Tentando acreditar enfim em nós.
O medo não trouxera novo fato,
E o canto quando muito mal constato
Regendo cada passo aquém do quanto
Pudera na verdade desfilar
Num sonho que se entorna num luar
Marcando o quanto quero e mais garanto.
Covardes sentimentos que carrego
De um tempo aonde a vida fora atroz
O verso noutro instante num nó cego
E o canto já não traz sequer a voz,
E sei do quanto possa e se navego
O rito se repete logo após,
E deixo para trás o que sonego
Tentando acreditar enfim em nós.
O medo não trouxera novo fato,
E o canto quando muito mal constato
Regendo cada passo aquém do quanto
Pudera na verdade desfilar
Num sonho que se entorna num luar
Marcando o quanto quero e mais garanto.
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
15/10
Jorrando de minha alma a solidão
Expressaria apenas o vazio
E sei do mais diverso desafio
Marcando o dia a dia desde então
A sórdida e dolosa sensação
Do quanto poderia e não recrio
Vagando sem sentido em cada fio
Moldado sem saber desta expressão.
No tempo mais atroz, felicidade
Expressa o quanto pude e na verdade
Meu rumo se perdera sem sentido,
O verso se anuncia noutro engodo
E bebo deste muito ou quase todo,
Porém noutro momento eu me invalido.
Jorrando de minha alma a solidão
Expressaria apenas o vazio
E sei do mais diverso desafio
Marcando o dia a dia desde então
A sórdida e dolosa sensação
Do quanto poderia e não recrio
Vagando sem sentido em cada fio
Moldado sem saber desta expressão.
No tempo mais atroz, felicidade
Expressa o quanto pude e na verdade
Meu rumo se perdera sem sentido,
O verso se anuncia noutro engodo
E bebo deste muito ou quase todo,
Porém noutro momento eu me invalido.
terça-feira, 14 de outubro de 2014
14/10
Amargos e temíveis dias traço
Ousando ter nos olhos o que trame
A vida noutro tom, velho ditame
E nisto tantas vezes sigo lasso,
Versando sobre o tétrico cansaço
De quem pudera ter e não reclame
Do sonho quando invade feito enxame
Tramando o solitário e rude espaço.
O tempo não permite o quanto voe
Quem vaga em infinitos sentimentos,
Ainda quando a sorte em vão ecoe.
Os dias são deveras desalentos,
E os olhos nada tendo no horizonte
Somente o quanto busca e, desaponte.
Amargos e temíveis dias traço
Ousando ter nos olhos o que trame
A vida noutro tom, velho ditame
E nisto tantas vezes sigo lasso,
Versando sobre o tétrico cansaço
De quem pudera ter e não reclame
Do sonho quando invade feito enxame
Tramando o solitário e rude espaço.
O tempo não permite o quanto voe
Quem vaga em infinitos sentimentos,
Ainda quando a sorte em vão ecoe.
Os dias são deveras desalentos,
E os olhos nada tendo no horizonte
Somente o quanto busca e, desaponte.
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
13/10
Trabalho cada sonho e busco a paz
Sabendo da soturna indecisão
Que o tempo traz em rude dimensão
E nisto o meu caminho é mais audaz,
O verso se moldando tão tenaz
Nos erros que deveras moldarão
A luta sem saber da direção
E sei quando o meu canto se desfaz.
Gerasse tão somente o desengano
De quem tentando além do ser humano
Ousasse acreditar no que não veio.
Pressinto o fim de tudo e me abandono
Tentando acreditar no raro abono
Que a vida trague; um mero devaneio.
Trabalho cada sonho e busco a paz
Sabendo da soturna indecisão
Que o tempo traz em rude dimensão
E nisto o meu caminho é mais audaz,
O verso se moldando tão tenaz
Nos erros que deveras moldarão
A luta sem saber da direção
E sei quando o meu canto se desfaz.
Gerasse tão somente o desengano
De quem tentando além do ser humano
Ousasse acreditar no que não veio.
Pressinto o fim de tudo e me abandono
Tentando acreditar no raro abono
Que a vida trague; um mero devaneio.
domingo, 12 de outubro de 2014
Nós devemos pagar com precisão
O fato que se faz mais delicado
De um tempo noutro rude, emaranhado,
Marcando os dias quentes de verão,
E sei da mais diversa sensação
E nesta solidão quando eu invado
Presumo na verdade outro recado
Tentando dias novos que virão.
Resulto deste caos e nada vejo
Somente o meu caminho onde azulejo
Perdera todo o tom, claro matiz,
A noite se anuncia e quando tento
Viver esta emoção, alheamento
Expressa o quanto o peito ora desdiz.
O fato que se faz mais delicado
De um tempo noutro rude, emaranhado,
Marcando os dias quentes de verão,
E sei da mais diversa sensação
E nesta solidão quando eu invado
Presumo na verdade outro recado
Tentando dias novos que virão.
Resulto deste caos e nada vejo
Somente o meu caminho onde azulejo
Perdera todo o tom, claro matiz,
A noite se anuncia e quando tento
Viver esta emoção, alheamento
Expressa o quanto o peito ora desdiz.
sábado, 11 de outubro de 2014
11/10
Tantos pecados fossem a desculpa
Que agora eu necessito, mas sei bem
Do quanto no vazio a vida tem
E nada do que possa o sonho esculpa,
O verso se presume num anseio
E sei o quanto possa quem soubera
Da bela precisão da mais sincera
Delícia que se vê, teu rijo seio.
O prazo sem o tempo que o resuma
A luta descarrila esta agonia
E o tanto quanto possa não viria
Traçar a imensidão, imensa em suma.
O caos se anunciando após a queda
No quanto minha vida se envereda.
Tantos pecados fossem a desculpa
Que agora eu necessito, mas sei bem
Do quanto no vazio a vida tem
E nada do que possa o sonho esculpa,
O verso se presume num anseio
E sei o quanto possa quem soubera
Da bela precisão da mais sincera
Delícia que se vê, teu rijo seio.
O prazo sem o tempo que o resuma
A luta descarrila esta agonia
E o tanto quanto possa não viria
Traçar a imensidão, imensa em suma.
O caos se anunciando após a queda
No quanto minha vida se envereda.
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
10/10
Da imensa mendicância deste sonho
Que um dia se fizera além do caos,
Os olhos tenebrosos e mesmo maus
Traduzem o vazio que componho,
E sei do caminhar ledo e bisonho,
Tentando sem sucesso outros degraus,
Os ermos de meus sonhos, velhas naus
Trazendo o mar imundo e até medonho.
Num templo sem sentido, a vida expressa
O todo que pudera e já sem pressa
Apenas revigora o quanto tenho,
Venenos entre engodos e sofríveis
Caminhos nos tornando ora implausíveis
A garatuja expressa o nosso empenho.
Da imensa mendicância deste sonho
Que um dia se fizera além do caos,
Os olhos tenebrosos e mesmo maus
Traduzem o vazio que componho,
E sei do caminhar ledo e bisonho,
Tentando sem sucesso outros degraus,
Os ermos de meus sonhos, velhas naus
Trazendo o mar imundo e até medonho.
Num templo sem sentido, a vida expressa
O todo que pudera e já sem pressa
Apenas revigora o quanto tenho,
Venenos entre engodos e sofríveis
Caminhos nos tornando ora implausíveis
A garatuja expressa o nosso empenho.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
09/10
Alimentando nossas velhas farsas
Nas sortes discrepantes e vorazes,
O quanto na verdade tu desfazes
Ou mesmo noutro encontro mal disfarças,
As horas entre tantas vão esparsas
E sei que a vida trama em novas fases
Os dias mais temidos quão mordazes
Enquanto esta esperança; agora esgarças.
Sobrara muito pouco ou quase nada
Da sorte tantas vezes revelada
Nas ânsias mais ferinas, turbulentas,
Cerzindo num tear apenas roto,
O tanto quanto possa e mata o broto
Das sortes que buscastes e inda tentas.
Alimentando nossas velhas farsas
Nas sortes discrepantes e vorazes,
O quanto na verdade tu desfazes
Ou mesmo noutro encontro mal disfarças,
As horas entre tantas vão esparsas
E sei que a vida trama em novas fases
Os dias mais temidos quão mordazes
Enquanto esta esperança; agora esgarças.
Sobrara muito pouco ou quase nada
Da sorte tantas vezes revelada
Nas ânsias mais ferinas, turbulentas,
Cerzindo num tear apenas roto,
O tanto quanto possa e mata o broto
Das sortes que buscastes e inda tentas.
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
08/10
Nossos corpos tocados pelo vento
De um tempo mais suave que se fora,
Uma alma que se fez tão sonhadora
Expressa a fantasia que ora tento.
E quando no final a dor fomento
E gero a solidão, a sedutora
Vontade de lutar é produtora
Do imenso caos em rude sofrimento.
Não pude acreditar nas heresias
E sei das mais diversas expressões
Que trazes e deveras quando expões,
Apenas outro inferno ora recrias,
Ausento-me do encanto que viera
E adentro este vazio, esta quimera.
Nossos corpos tocados pelo vento
De um tempo mais suave que se fora,
Uma alma que se fez tão sonhadora
Expressa a fantasia que ora tento.
E quando no final a dor fomento
E gero a solidão, a sedutora
Vontade de lutar é produtora
Do imenso caos em rude sofrimento.
Não pude acreditar nas heresias
E sei das mais diversas expressões
Que trazes e deveras quando expões,
Apenas outro inferno ora recrias,
Ausento-me do encanto que viera
E adentro este vazio, esta quimera.
terça-feira, 7 de outubro de 2014
07/10
Espíritos diversos, mesmo engano
E o tempo se anuncia solitário
O verso que buscara a cada horário
Traduz o desespero desumano,
E sei do quanto possa e se profano
O mundo tantas vezes quase hilário
Expressa o rudimento de um fadário
Tramando a cada engodo onde me explano.
Resumo no vazio esta vontade
Que teima contra a imensa liberdade
Ousando acreditar em nova sorte,
Sem nada que pudera ser diverso
O tanto quanto tenho ora disperso
Gerando no final o tosco aporte.
Espíritos diversos, mesmo engano
E o tempo se anuncia solitário
O verso que buscara a cada horário
Traduz o desespero desumano,
E sei do quanto possa e se profano
O mundo tantas vezes quase hilário
Expressa o rudimento de um fadário
Tramando a cada engodo onde me explano.
Resumo no vazio esta vontade
Que teima contra a imensa liberdade
Ousando acreditar em nova sorte,
Sem nada que pudera ser diverso
O tanto quanto tenho ora disperso
Gerando no final o tosco aporte.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
06/10
O quanto se traduz necessidade
Expressaria o todo que não fiz
Gerando neste espaço em tempo gris
Apenas o vazio agora invade,
E sei do quanto houvera em claridade
E nada do que possa em geratriz
Momento anunciando traça e diz
Do verso se perdendo em vã saudade.
Ocasos entre dias e tormentas
E quando no final nada apresentas
Sequer as mais diversas emoções
Emoldurando na alma a fantasia
Que tantas vezes volta e se recria
Grassando aonde o fato tu me expões.
O quanto se traduz necessidade
Expressaria o todo que não fiz
Gerando neste espaço em tempo gris
Apenas o vazio agora invade,
E sei do quanto houvera em claridade
E nada do que possa em geratriz
Momento anunciando traça e diz
Do verso se perdendo em vã saudade.
Ocasos entre dias e tormentas
E quando no final nada apresentas
Sequer as mais diversas emoções
Emoldurando na alma a fantasia
Que tantas vezes volta e se recria
Grassando aonde o fato tu me expões.
domingo, 5 de outubro de 2014
Uma alma se expressando em turbilhão
Gerando dentro em nós a expectativa
Que tão somente tente e sobreviva
Vagando sem sentido desde então,
O mundo se anuncia e sei que em vão
O todo que tentasse, a vida priva
Agendo a imensidão que me cativa,
Porém caminhos turvos se farão.
Erguendo no horizonte o olhar atroz
De quem já desabasse logo após
A farsa que montara no seu peito,
E quando solidário eu me imagino,
Apenas solitário em meu destino,
E embora tão cruel, no fim aceito.
Gerando dentro em nós a expectativa
Que tão somente tente e sobreviva
Vagando sem sentido desde então,
O mundo se anuncia e sei que em vão
O todo que tentasse, a vida priva
Agendo a imensidão que me cativa,
Porém caminhos turvos se farão.
Erguendo no horizonte o olhar atroz
De quem já desabasse logo após
A farsa que montara no seu peito,
E quando solidário eu me imagino,
Apenas solitário em meu destino,
E embora tão cruel, no fim aceito.
sábado, 4 de outubro de 2014
Desculpe esta demora ao responder
Este soneto belo que fizeste,
A vida que percorro se reveste
Somente no vazio, em desprazer.
No quanto poderia mesmo crer
A cada novo tempo, a sua peste,
E a depressão que agora em dores veste
Transforma totalmente cada ser.
De amores e de sonhos, esgotado,
Vivendo o que resta de um passado
Em vórtice formado e sem um norte.
Meu mundo se perdera e sei que o nada
Devasta a sorte amarga e tão nublada,
Nem mesmo a fantasia me conforte.
Este soneto belo que fizeste,
A vida que percorro se reveste
Somente no vazio, em desprazer.
No quanto poderia mesmo crer
A cada novo tempo, a sua peste,
E a depressão que agora em dores veste
Transforma totalmente cada ser.
De amores e de sonhos, esgotado,
Vivendo o que resta de um passado
Em vórtice formado e sem um norte.
Meu mundo se perdera e sei que o nada
Devasta a sorte amarga e tão nublada,
Nem mesmo a fantasia me conforte.
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
03/10
Resistindo francamente
Ao que tente nos trazer
A vontade que se mente
A alegria sem poder,
A incerteza plenamente
O caminho a percorrer,
Noutro tanto se apresente
O que nunca pude ver.
O meu canto se anuncia
Noutro tom, mesmo venal,
A loucura não traria
O que possa em ritual
Desenhar a fantasia
Ou vagar em novo astral.
Resistindo francamente
Ao que tente nos trazer
A vontade que se mente
A alegria sem poder,
A incerteza plenamente
O caminho a percorrer,
Noutro tanto se apresente
O que nunca pude ver.
O meu canto se anuncia
Noutro tom, mesmo venal,
A loucura não traria
O que possa em ritual
Desenhar a fantasia
Ou vagar em novo astral.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
02/10
Resistindo ao quanto pude
Noutro tempo sem fastio,
O momento que me ilude
A vontade que recrio,
O cenário sendo rude,
Ouso mesmo em desafio
No caminho aonde mude
Cada tempo em novo fio.
Desvarios costumeiros
Tornam sonhos verdadeiros
Em diversas ilusões,
E se possa ser assim
Mato o pouco dentro em mim
E deveras nada expões.
Resistindo ao quanto pude
Noutro tempo sem fastio,
O momento que me ilude
A vontade que recrio,
O cenário sendo rude,
Ouso mesmo em desafio
No caminho aonde mude
Cada tempo em novo fio.
Desvarios costumeiros
Tornam sonhos verdadeiros
Em diversas ilusões,
E se possa ser assim
Mato o pouco dentro em mim
E deveras nada expões.
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
01/10
Esperando a tua volta
Depois desta noite em vão
Encontrando sem revolta
O que possa em solidão,
Na verdade já se solta
Desta sorte a ingratidão,
E procuro tua escolta,
Porém vejo a negação.
Meu momento não traria
Nem sequer outro matiz,
A verdade mais sombria
O que outrora se desdiz,
A saudade estrela guia
Acenando num céu gris.
Esperando a tua volta
Depois desta noite em vão
Encontrando sem revolta
O que possa em solidão,
Na verdade já se solta
Desta sorte a ingratidão,
E procuro tua escolta,
Porém vejo a negação.
Meu momento não traria
Nem sequer outro matiz,
A verdade mais sombria
O que outrora se desdiz,
A saudade estrela guia
Acenando num céu gris.
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