sábado, 31 de dezembro de 2016

31/12/16

Desejo a todos vocês, queridos amigos um feliz e tranquilo 2017
31/12/16


As horas já não passam; tristes, duras,
Transcendem ao que tanto desejei
E sei do quanto possa em leda grei
Viver apenas tantas amarguras
A sorte pela qual; ora procuras
A luta se anuncia e nada sei
Apenas o que em passo rude ousei
Nas sendas mais atrozes ou escuras.
Resumos de outras eras me envolvendo
O tanto quanto pude num remendo
Horrenda fantasia de palhaço
O verso que tentara traduzir
No sonho mais ousado a resumir
Da própria sensação que ora desfaço.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

30/12

Na areia movediça do meu sonho,
O quanto mais pudera ser diverso
O gesto se moldando aonde verso
E nisto cada instante recomponho,
Presumo o caminhar e sei medonho
O tempo tantas vezes mais perverso
Usando com ternura sigo imerso
No quanto poderia e não componho,
Vencido caminhante do passado
Gerando noutro tom o meu enfado
Vazios entre enganos, tão somente
E sei do que pudesse ser assim
Trazendo no momento tudo em mim,
No amor que nada mais ora desmente.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

29/12

Ao escrever teu nome, fiz castelos
E neles habitei por tantos anos,
Agora que procuro soberanos
Caminhos entre tantos os mais belos,
Ousasse acreditar em fantasias
E bebo com fineza cada gole
Enquanto a poesia nos assole
E nesta sensação tanto podias,
Vestir o sentimento feito em luz
E ter esta verdade como rota
Palavra mais sutil hoje denota
O tanto quanto possa e faça jus.
Realço cada verso com a senda
Que a própria sensação já se desvenda.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

28/12

A quem deseja; tolo, o bem que possa
Trazer a magnitude em fato e glória
Mudando com certeza nossa história
E disto todo o sonho além da fossa,
Parâmetros diversos, sorte nossa
Vagando sem sentido na memória
O tanto que pudesse merencória
Palavra equidistante já se apossa
Da sorte que desejo e mesmo tente
Vencer o quanto mude plenamente
Tramando o sentimento mais sutil,
O vento me tocando com brandura
A luta se desenha e não procura
Sequer o quanto veja ou se previu.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

27/12

A vida vai cobrando cada engano
E sabe muito bem do que não veio
O tempo noutro tanto segue alheio
E sem sentido algum ora me dano,
Invisto o meu caminho em rude plano
E bebo da expressão que sem anseio
Pudesse traduzir o tom alheio
Gerando tão somente um passo insano
Tramando o quanto possa ser diverso
Do todo transformando este universo
Vagando sem sentido e sem razão,
Traçando no final sem cabimento
O verso que pudera sem lamento
E nisto novos dias se verão.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

26/12

Se a noite se faz trágica em desgosto,
Ou mesmo traz o medo e tão somente
Expresse esta figura que desmente
O tempo noutro tempo agora exposto
Ausento da esperança e perco o posto
Esgoto meu caminho plenamente
E bebo do que possa impertinente
Ousando acreditar no vão proposto.
Resumo cada fato e vejo enfim
O tanto quanto pude dentro em mim
Tentando adivinhar o que viria,
E sei do meu final em rude fato
Somente este momento em vão constato
Deixando para trás a poesia,

domingo, 25 de dezembro de 2016

25/12

Aonde eu poderia te sentir?
A vida não responde e nem permite
O sonho se desfaz em dinamite
E nada se avizinha no porvir,
Apenas o que possa redimir
O verso sem saber sequer limite
E nisto muito além se necessite
Marcando o quanto tento resumir.
Versando sobre o fato, impunemente
O todo que talvez decerto ausente
Do marco que pudera ser diverso
Enfrento cada engodo e nada levo
Senão todo momento e se me atrevo
Adentro este vazio em universo.

sábado, 24 de dezembro de 2016

24/12

Matando uma esperança, devagar,
O mundo se anuncia sem proveito
O tempo que pudesse caminhar
O rito desafia e nada aceito,
Vagando sem saber sequer luar
O rio já perdendo antigo leito
O rústico cenário invade o mar
E faz desta expressão seu nobre pleito,
Apenas outra ausência e nada mais,
Ousando crer nos dias onde esvais
Profana e lentamente sem remédio,
O todo se anuncia no vazio
E bebo quanto mais eu desafio
Cerzindo a cada instante o mesmo tédio.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

23/12


Do velho sonhador um triste fato
Apenas sortilégio em tom venal,
O todo se anuncia e sei do mal
Que a cada nova ausência já constato;
O tempo se desenha mesmo ingrato
E bebo desta sorte o ritual
Vestígios da esperança? Noutro grau
Jogado sobre o rude e velho prato.
No todo não se vendo a melhor parte
O quanto da alegria se descarte
Vestindo a hipocrisia e tão somente
No fundo esta versão supera tudo
E sei do que inda vejo e desiludo
Matando em nascedouro esta semente.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

22/12

Que teima em resistir solenemente
E gera noutro instante este vazio
Tramando o quanto possa e desafio
Sabendo quando a vida tenta e mente,
Resumo de outro engano toma a mente
E bebo sem sentido o desvario
E sei do meu anseio e assim desfio
Desdita sempre rude, tolamente,
Não tendo mais sequer o quanto veja
A sorte desairosa em tal peleja
Cerzida a ferro e fogo, nada mais
Esqueço o descaminho aonde pude
Deixar já para trás a juventude
E ver o quanto em nada tu te esvais.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

21/12

Abraços e carinhos resumindo
O quanto se pudesse ser infindo
O sonho sem ternura em tal fastio,
Gerando o quanto possa e desafio.
O passo noutro instante me traindo
O verso sem sentido ora surgindo
E o peso de um momento mais sombrio
Oprime cada margem deste rio.
Já nada mais trouxera desde quando
O tempo noutro rumo desvairando,
Marcado a ferro e fogo e nada vem
Somente este cenário em tal desdém
Aonde se quisera ser mais brando
Tramando neste instante o ser ninguém.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

20/12

Procuro tão somente o que inda resta
Do passo sem certeza em leda fresta
Mergulho no vazio onde me dás
A sorte em tal declínio, mesmo audaz
Restando cada voz onde se empresta
Versão do meu cenário em rara festa
Buscando descansar somente em paz,
No fardo que esperança ora me traz.
Compartilhando o rumo, quero apenas
O gesto pelo qual tu me condenas
Tentando adivinhar novo momento
E mesmo quando esteja mais atento
As horas não seriam mais amenas,
Palavras se perdendo em rude vento…

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

19/12

Olhando para trás o que inda vejo
Traduz a realidade em ledo ensejo,
Matando desde agora o velho sonho
Que possa traduzir o quanto o ponho,
Marcando com ternura este lampejo
Ousando acreditar no que prevejo,
Embora saiba o passo tão medonho
Resumos destes versos que componho.
Navego simplesmente e nada mais,
Fazendo da esperança o velho cais
Gestando esta alegria que se visse
O canto disfarçando esta crendice
E sei e não tentara ter jamais
O passo que decerto se desdisse.

domingo, 18 de dezembro de 2016

18/12

Nadando contra a força da corrente
Já nada mais se vendo onde se tente
Cerzir com poesia o mesmo plano
Só sei que no final sempre me engano.
A luta se desenha impertinente
Tramando o quanto quero e já se sente
Ousando acreditar no ser humano
Embora deste vago não me ufano.
Jardins onde esperança reproduza
A lida mesmo estando mais confusa
Atrocidades vejo a cada instante
E nada no final, tanto garante
O quanto da verdade se entrecruza
Mudando este cenário doravante.

sábado, 17 de dezembro de 2016

17/12


O tempo desejado, sempre claro
O sonho anunciando novo dia
Aonde possa ter o que eu queria
E sei do quanto em luz eu me preparo,
O verso que deveras escancaro
A sorte feita em paz e poesia
O mundo molda sempre esta alegria
E nisto o caminhar traduz amparo.
Espero tão somente ter nas mãos
O amor que tantas vezes procurei
E sei do quanto possa neste grei
Embora saiba serem mesmo vãos
Os sonhos sem decerto esta loucura
Que tantas vezes dita uma procura.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

16/12

Pra quem se dá com força e com ternura
A vida não pudera ser diversa
Do quanto na verdade sempre versa
Ousando nesta sorte que procura
E sei da solidão em amargura
E vejo a dor que traz a luz perversa,
E sendo a sensação que nos dispersa
Deveras tão temível mesmo obscura
Regendo cada passo em plenitude
No amor que na verdade tudo mude
Gestando o bem maior: o ser feliz
E quero simplesmente esta alegria
Vagando pelo brilho que me guia
Trazendo o quanto tento, posso e quis.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

15/12

A vida se promete em claridade
E trama novo tempo a quem se faz
Deveras na esperança mais audaz
E sabe da certeza que me invade,
Ousando acreditar felicidade
Vivendo finalmente em plena paz,
Aonde fora outrora tão mordaz
Sabendo deste amor, saciedade.
No quanto a solidão tomasse conta
Da vida que deveras já se aponta
Diversa deste enredo tão daninho,
Contigo posso ver a imensidão
Vivendo o privilégio desde então
Enquanto nos teus braços eu me aninho.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

14/12


Somente recolhendo o fruto quando
Maduro e sem temer qualquer engano,
O tempo se moldando soberano,
O sonho deste amor já se aflorando,
Vivendo o quanto possa e se enredando
Nas horas mais felizes, nenhum dano,
Aonde se fizera mais insano
A imensa sensação nos transformando,
A sílfide que tanto procurei
A deusa dita amor em nobre lei
E desta maravilha eu vejo a luz
Que tantas vezes quis e não sabia
Marcando com ternura o dia a dia
No quanto tanto sonho nos seduz.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

13/12

A sorte vai firmando laços fortes
E trama novos tempos para quem
Vivendo esta esperança sempre vem
E nisto tantas vezes me confortes,
A luta se desenha em novos nortes
E marca em concordância e sem desdém
O rústico caminho quando tem
No amor os mais sublimes dos suportes.
Encontro a mansidão que procurava
Embora a própria vida traga a trava
O verso se moldando em plenitude,
A sorte se mostrara imprevidente,
Porém o que deveras tanto sente
Permite que esta estrada se transmude.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

12/12

Por mais que muitas vezes nos renegue
O amor não tem paragem, segue em frente
E sei do quanto possa e se apresente
Sem nada que deveras mais sossegue
Encanto sem igual sempre prossegue
Pousando neste fato impertinente
Gerando o que deveras não se sente
Marcando o quanto possa e não se negue,
Meu mundo no teu mundo se moldando
O amor que tantas vezes veio infando
Agora se aproxima em tom suave,
Talvez seja este outono, mas quem sabe
Bem antes que este sonho ora desabe
Não quero qualquer medo que me entrave.

domingo, 11 de dezembro de 2016

11/12


Que a vida preparou só para nós
Um ato tão sublime e mais perfeito,
Vivendo na expressão que agora aceito
Jamais imaginara nova voz,
Resisto ao tempo rude e tão feroz
Fazendo da esperança o velho pleito
E nisto cada vez que me deleito
Encontro nos teus braços novos nós.
E sei do que pudera a cada instante
Viver o que este amor cedo garante
Marcando e tatuando o coração,
Nas tramas mais sutis, felicidade,
Rompendo cada algema, dura grade,
Ousando acreditar: libertação!

sábado, 10 de dezembro de 2016

10/12


Repare na beleza do horizonte
E veja o imenso céu que se desnuda
A face mais sutil, e mesmo aguda
Traduz no amor o quanto fora a ponte
E sem sequer saber se desaponte
Traçando o quanto a vida nos ajuda
Mergulha na expressão que tanto muda
Enquanto novo tempo ora desponte,
Resumos de palavras mais sinceras
O tempo anunciando o quanto esperas
Da sorte mais feliz que assim se deu,
O mundo se anuncia sem tormenta
E cada nova sorte que se tenta
Transcende farto amor neste apogeu.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

09/12

Revigorando em paz, nossa emoção;
O tempo não presume qualquer medo
E sei do quanto possa e me concedo
Ousando mergulhar de coração,
Já sei dos dias vários que virão
E neles muitas vezes desde cedo
A vida trama instável, este enredo
Por vezes alimenta a solidão,
Mas quando se percebe de tal forma
O imenso sentimento nos transforma
E mesmo quando dói traz a promessa
De um dia novo em cada amanhecer
Regendo com ternura este prazer
Mudando o rumo enquanto recomeça.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

08/12

Nada vejo e não tivera
Esta sorte mais gentil
E o meu peito feito em fera
Noutro engodo resumiu
O que tanto destempera
A verdade que se viu
Mergulhando noutra esfera
Onde o tempo a dividiu.
Nada mais se esperaria
De quem nunca quis a paz
O cenário se desfaz
E resume em agonia
A palavra que traria
Novo canto, mais audaz.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

07/12

Não queria tão somente
O que mente e se traduz
No vazio em contraluz
Desafio esta semente
E o passado ora inclemente
No que possa e me conduz
Noutro fardo gera a cruz
E atormenta minha mente.
O legado que se traz
O delírio mais mordaz
E a verdade se perdesse.
O caminho não foi esse
Nem tampouco o que cobiça
Uma sorte movediça.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

06/12

Nada ou tanto quando pulsa
A verdade noutro fardo,
O caminho ora retardo
A minha alma sendo expulsa.
Na verdade a mais convulsa
Emoção trazendo o cardo
Que pudera quando um bardo
Traz a sorte que ora impulsa.
O versejo sem sentido
O sentir sem aversão
O que possa resumido
Dita o fim desta estação
E se amores eu me olvido
Novos sonhos me verão.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

05/12

O meu nome não soubera
Desvendar qualquer aceno
E se tanto me enveneno
Solidão sendo sincera
Na verdade o que se espera
Traz apenas novo e pleno
Coração que ora condeno
Ao final da primavera.
Nada mais se vendo após
O caminho em sua foz
Fragiliza o tempo e o corte,
Na impressão que não se tente
O meu mundo descontente
Descortina enfim a morte.

domingo, 4 de dezembro de 2016

04/12

Nada mais se redimisse
Quem de fato se perdera
A verdade concebera
No final esta mesmice.
O que o sonho contradisse
A palavra obedecera
E meu mundo se esquecera
Desta luz feita em tolice.
Resumindo cada fato
Onde o todo mal constato
E preparo além a queda,
O meu canto se esvazia
Na emoção em agonia
Quando o verso, o sonho veda.

sábado, 3 de dezembro de 2016

03/12

Invadindo a solidão
De quem tenta mais a frente
O que possa num repente
Traduzir esta emoção
Sendo o tempo sempre em vão
Novo rumo se apresente
E se tanto o mundo sente
Noutra luz, rara ilusão.
Versejando sobre o quanto
Na verdade desencanto
Não teria o tão melhor
Desenhar que se esperasse
De uma vida neste impasse
Que decerto eu sei de cor.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

02/12

Não seja de tal forma o meu tormento
Que tanto se apresenta e me desarma
A via que se segue em ledo carma
Traria o que deveras não aguento,
O manto consagrado não trouxera
Sequer uma ilusão em rumo ao caos,
Os dias entoando tais degraus
Mistérios do que a sorte destempera.
Meu tempo na verdade se perdendo
Ocasos entre tramas e torturas
E quando na incerteza configuras
Somente o que se trace num remendo,
Promessas de um futuro sem mais nexo
Do todo já perdido, um vão reflexo.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

01/12

Não quero a solidão e nem somente
O tanto que semeias pela vida
A sorte noutra face resumida
E o tempo que deveras tanto mente,
Não quero a sensação que não desmente
Do tanto quanto a sorte desprovida
Não colhe nem sequer o quanto acida
Marcando com terror o que se sente,
Jamais imaginasse em aversão
A rude e mais perversa imensidão
Jogada sobre os olhos de quem ama,
O templo que pudera emoldurar
A sorte sem saber qualquer lugar
Gerindo do passado a leda chama.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

30/11

O medo se estampasse em cada rosto
E sendo de tal forma a poesia
O tanto quanto queira poderia
Tramar o que deveras sei exposto
No mundo se desenha o que composto
Tocasse a imensidão que se faria
Galgando a mais suprema penedia
E o tempo no vazio em vão proposto,
Suporto simplesmente o que se tente
Vencido caminheiro do passado,
Poética se mostra noutro enfado
Gerindo o fato mesmo impertinente
E quando no meu prazo se extermina
A vida não traria o que fascina.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

29/11

Já não mais poderia acreditar
Sequer no que talvez fosse verdade
A luta noutro tom não mais agrade
Quem busca tão somente a luz solar.
Ocasos entre quedas a mostrar
O todo que pudera e nos invade
Matando o quanto fora ansiedade
No tempo sem ter tempo de lutar.
A morte se aproxima em desenredo
E quando na verdade o que concedo
Condena qualquer sonho ao mais sutil
Anseio sem sentido e sem razão
Traçando do caminho a sedução
Gerando o que este amor jamais sentiu.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

28/11

Das tantas emoções já nada resta
Sequer algum sinal do que passamos,
A vida se apresenta em vários ramos
Tentando do vazio uma floresta.
Meu passo em sortilégio não se atesta
E vejo com terror o que criamos
Marcando os meus caminhos encontramos
Somente o que pudera e nada gesta.
Meu mundo noutro tom se expressa aquém
Do quanto na verdade inda convenha
A quem se poderia enquanto tenha
Viver o que deveras sempre vem
Notando a farsa feita em rude sonho
Ao qual insanamente me proponho.

domingo, 27 de novembro de 2016

27/11

Nos tantos e diversos caminhares
Por noites mais diversas, madrugadas
As sortes como os dados já lançadas
Resumem o que sei jamais notares,
E quando mergulhasse nestes bares
Insólitas presenças degradadas
As vagas emoções somente dadas
Em tantos despropósitos e altares.
Jamais se imaginasse qualquer sorte
Que possa e noutro tempo nos comporte
Tramando o que se fez em liberdade,
Não tento acreditar no que já pude
Viver outra cadência e esta atitude
Traduz o quanto o sonho nos degrade.

sábado, 26 de novembro de 2016

26/11

Não tente acreditar no que não venha
Nem mesmo trace o sonho mais fugaz
O tanto que deveras nos compraz
Gerando esta versão em alta penha,
A morte se aproxima e não contenha
Sequer o que pudera e não se faz
Vestígio do que tanto a vida traz
Na sombra mais sutil que nos convenha,
Dos ermos que me deste, simples nauta,
A luta se anuncia em nova pauta
E gera desta incauta fantasia
O medo após a queda na inconstância
Que possa em transparência o que eu queria
Gerando na verdade esta dormência
Que tanto traduzisse nova instância
Tramando a cada passo esta eloquência.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

25/11

Não mais se permitisse qualquer sorte
A quem não alimenta esta esperança
E a vida no vazio ora se lança
Sem ter sequer no fim que a conforte,
O passo se traduz e não suporte
O vento que gerasse em vã fiança
A luta mais atroz e nesta dança
Apenas o não ser ditasse o norte.
Meu tempo se esgotando a cada instante
E nada deste mundo fascinante
Pudesse ser além de mero ocaso.
Medonhos os espectros que alimento
E sei do dia a dia em sofrimento,
Enquanto na lembrança em vão me aprazo.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

24/11

São tantos descaminhos; desconexo
Apenas encontrara o que não quis
E sei do meu anseio em cicatriz
Do todo que não vejo é vão reflexo,
Somente poderia mais perplexo
Traçar o quanto tente um aprendiz
Galgando a minha vida e por um triz
Sentir o que deveras não anexo.
O caos se percebendo após a queda
A luta no vazio se envereda
E bebo a solidão que tu me dás
Aonde o tempo queira ser diverso
O mundo se renega e cada verso
Jamais traria enfim a mansa paz.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

23/11

Não seja de tal forma o dia a dia
E nem perdesse o rumo quem procura
Vencer a cada passo esta amargura
Que possa destroçar a poesia,
Meu todo noutro tempo se faria
E sei da sensação que nos tortura
Marcando com terror esta brandura
Ou mesmo nos tramando em ironia.
Meu prazo determina o fim de tudo
E quando non final me desiludo
Vencido caminheiro em noite vã,
O rude trafegando em plena vida
Marcando cada sorte decidida
Na luta que se fez sem amanhã.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

22/11

Não pude e nem tentasse novo engano
O vento dissemina o pólen quando
Minha alma no teu corpo se entranhando
Exprime o que deveras molde o plano,
Depois do quanto pude e não me ufano
Vivendo a sensação do ser mais brando
E nestas emoções seguir vagando
Até o quanto pude sem qualquer dano.
O vento nos trazendo o som da vida
Que possa noutra face resumida
Vibrar em consonância com meu sonho,
Tramasse o privilégio de ser teu
E nisto o meu caminho se perdeu
Gerando o que deveras te proponho.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

21/11

No tanto quanto possa a primavera
Numa eclosão que traz a liberdade
Da sorte que deveras nos invade
E deste caminhar que nos libera,
O tanto quanto pude em longa espera
Agora mergulhando em claridade,
Vagando pelas ruas da cidade,
O todo num anseio regenera.
O prazo delimita o que viria
E vendo a mais soberba fantasia
O canto restaurasse esta promessa
De um dia mais tranquilo aonde eu possa
Gerar esta emoção que fosse nossa
Sem ter o quanto a vida em vão se expressa.

domingo, 20 de novembro de 2016

20/11

Não quero acreditar no que não veio
Tampouco poderia ter meus dias
Aonde na verdade tu farias
O todo que deveras diz anseio,
O mundo sem saber do devaneio
E nele o meu momento em fantasias
Trazendo o quanto resta e moldarias
Tentando o quanto possa e em ti tateio,
O lento caminhar do tempo enquanto
O verso noutro tom já não me espanto
E tramo o que pudera ser além
Do tanto que versasse sobre o fato
Gerando esta emoção que enfim constato
Sabendo ser do amor, mero refém.

sábado, 19 de novembro de 2016

19/11


Num tempo mais diverso aonde o verso
Pudera restaurar o meu caminho
Bebendo com certeza onde me alinho
Transito quanto possa este universo,
Meu canto no teu canto agora imerso
E o prazo se tornara mais mesquinho
E o velho coração antes daninho
Agora noutro tom não desconverso,
Apresentando enfim a solução
Que molde com ternura em redenção
O todo quando a vida renegasse
Vestígios de uma sorte renitente
Ao todo que deveras se apresente
A sorte não traria algum impasse.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

18/11

A vida em meteórica loucura
Expressa este revés em cada ocaso,
E quando no final eu sempre atraso
O tempo noutro instante configura,

A senda mais atroz que ora perdura
Explodiria o verso num acaso
E o todo se perdendo sem o prazo
Que a própria sensação dita amargura.
A porta que se fez sempre trancada
Moldando a minha vida em quase nada
Apenas na emoção que nos traduz
A sórdida expressão quando vigora
Trazendo o quanto vivo em tal demora
Renega a solidão e rompe a luz.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

17/11

As obras que em beleza são além
Das próprias emoções trazendo um mundo
Aonde a cada espaço me aprofundo
Sabendo do que possa este desdém,

O quanto da verdade ora convém
E nisto quanto mais meu sonho inundo
Vagando pelos céus, um vagabundo
No tempo mais diverso nada tem,

Somente o que pudesse ser benquisto
E quando na verdade ora desisto
Do tempo sem espaço e sem carinho,

No vórtice em questão apenas vejo
O tempo sem ter mais sequer lampejo
Do quanto poderia e sei mesquinho.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

16/11

O velho sentimento em assassínio
Transmite solitária dimensão
Marcando os turvos dias que virão
E escapam totalmente do domínio

Não quero e nem pudera em vão fascínio
Além de sordidez e solidão
O mundo desvendando esta aversão
Sem nada que pudesse ou que domine-o

O medo se estampando em cada rosto
A vida se transforma em tal desgosto
Proposto caminhar se perde além
Distintos e diversos elementos
Os dias traduzissem desalentos
E nem uma esperança a vida tem.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

15/11


Meu passo não previra algum caminho
Diverso do que possa desvendar
E sei do quanto em todo vão luar
O tempo se fizera mais mesquinho
E sei que nos teus seios se me aninho
Mergulho no que possa desvendar
E sinto tal pureza a nos tocar
Vestindo esta emoção em sonho e vinho.
Apresentando apenas o que possa
Tramar nesta emoção deveras nossa
Expressaria o todo que presumo
Presumo o quanto quero e o que ora tenho
E sei da solução em raro empenho
No tempo além do tempo que eu resumo.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

14/11

Falar das minhas farsas que alimento,
Lembrando do que fora sem promessa
A morte noutro tom se recomeça
Presume o caminhar em desalento,
Bebendo a solução exposta ao vento
O tanto quanto possa e tropeça
Vagando aonde o medo prega a peça
E nisto caminhasse mais atento.
O prazo determina o fim de tudo
E sei que na verdade quando iludo
Mudando paulatina e rudemente
O manto mais sagrado não se visse
Amor pudera ser nova tolice
Que a vida demonstrara em corpo e mente.

domingo, 13 de novembro de 2016

13/11

Se o tempo melhorar e se der praia
Talvez não possa mais pensar na vaga
Dispersa sensação que a vida traga
Enquanto a noite espia e não se traia.
Cadenciando o quanto não mais caia
Nem mesmo desenhando em nós a plaga
Que tanto poderia e não divaga
Vestígios do passado, a luta espraia.
E o canto de quem fora há tantos anos
Vestido pelos mesmos desenganos
Que a adolescência trouxe em timidez.
Olhando de soslaio vejo o sol
Rondando e nele tento outro farol
Que esta saudade espúria já desfez.

sábado, 12 de novembro de 2016

12/11

Perdoe se não sou – amigo – cínico
Bastante p’ra sorrir nesta paragem
Ouvindo no final qualquer bobagem
Nem quando se imagina o tolo mímico.

Nem quero que imagines o ser tímido
Talvez como mudando esta paisagem
E nela novamente outra visagem
De um tempo mais audaz, num sonho límbico.

Apresentando assim sintomas tais
Que possam traduzir o quanto mais
Tramasse noutro fato o verso em vão

E bebo do vazio e sei que não
Servisse de motivo de discórdia
O verso feito fosse uma paródia.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

11/11

Falar de poesia e noite e lua
Olhando para as ruas tão vazias
E sem saber sequer o que querias
Nem vendo esta vizinha seminua.
A porta se expressa e continua
Vivendo em tantas duras agonias
A sorte noutro tom não mais trarias
Vazia; fosse a vida, vejo a rua.
O terminar dos versos e do sonho,
Enquanto sem sentido algum componho
Falando desta intriga eleitoreira
Escondido no mato dos infames
Ainda que outro sonho tu reclames
A sorte na verdade jamais queira.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

10/11

Aqui nesta senzala, este grotão
Trazendo vagalumes e vazios
Descendo sem saber os vários rios
Matando o dia a dia em vão jargão.
Os dias que trouxeste desde então
E neles outros tantos desafios
Marcando em destemor sem desvarios
O tempo noutro templo: solidão.
Poética emoção não se traduz
Na ausência mais completa de uma luz
E verso não nascesse de uma terra
Que tanto improdutiva não diz nada,
Nesta alegria falsa e desbotada
O sonho- ser poeta- a vida enterra.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

09/11

Vivendo a poesia sem juízo
E tendo em minhas mãos o nada, o nada,
O vento adentrasse a madrugada
E o tempo se perdera em prejuízo.
E quando no vazio me matizo
A luta noutro tom desenfreada
Já tanto pela sorte abandonada
Restando o quanto quis e não preciso.
Vagasse pelas ruas noite afora,
Sarjetas e botecos, tramas, gozo.
O mundo se faria majestoso.
Porém a solidão aqui se ancora
E vejo mais um filme na tevê
E nem uma esperança enfim me vê.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

08/11

Não pude na verdade ter sequer
O quanto o pensamento desejasse
E sei do que em verdade cada impasse
Traduz no quanto a vida não mais quer,

Servido de bandeja nesta festa
O medo na verdade não teria
Tampouco me restasse a fantasia
Que ao tanto ou neste nada é desonesta.

Reparo cada engodo que vestira
E sei da mesma face mais arguta
E quando a solidão jamais reluta
O tempo noutro instante se interfira,

Girando pouco a pouco as ilusões
Tampouco se verão em meus porões.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

07/11

Não tendo outro caminho eu bem pudera
Vencer o que talvez já não se expressa
Na fúria quando a sorte vai depressa
Dispersa no final a mesma fera,

E o corte desvendando o que se espera
E na esperança o todo que se começa
Aos poucos noutro tom segue sem pressa
Ou mesmo novamente degenera.

Não quero e nem teria qualquer chance
Enquanto a solidão agora avance
Deixando para trás o quanto eu vira

Dos ermos mais profanos, solidão,
A vida se traduz e sei que o não
Expressa muito além de uma mentira.

domingo, 6 de novembro de 2016

06/11/16
Não mais acreditasse noutro fato
Disperso os meus anseios vida afora
E sei do quanto amor já se demora
E nada no final, mesmo constato.

Reparo na incerteza do retrato
O olhar que na verdade se apavora
Ao mesmo tempo tenta e vai embora
Traçando a cada engano outro maltrato.

O preço a se pagar não merecia
Nem ágio ou promissória ou solidão,
Apenas outros dias mostrarão

O quanto me custara a fantasia
E sei do que em verdade não seria
Sequer o acelerar de um coração.

sábado, 5 de novembro de 2016

05/11


Agônica expressão de luz e treva
Deixando velhas marcas no caminho,
Ainda quando a vida nada ceva
Encontro o meu anseio mais daninho
E bebo o que pudera ser sozinho
Navego enquanto a sorte também neva
A noite que se faz rude e longeva
O tempo se emoldura em cada espinho,
Resulto desta farsa e vejo apenas
O quanto na verdade me condenas
Ousando noutro engodo ou muito aquém
Do todo que se mostra impunemente
E sei do quanto possa e sempre tente
Sabendo que ninguém já me contém...

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

04/11


Das flores esquecidas nos canteiros,
Da primavera morta dentro em mim,
O tempo se moldando sempre assim,
Ousando nestes rumos derradeiros
Pudesse na verdade em teus luzeiros
Traçar o quanto vive este jardim
E sei que na incerteza é feito o fim
E nele tantos dias corriqueiros,
Restando desta sorte o quanto pude
Viver sem mais carinho em atitude
Diversa da que tento ou mesmo veja.
A luta não traduz sequer o passo
Aonde o que perceba ora desfaço
Tentando superar velha peleja.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

03/11

Dos mártires do amor, louca faceta
Do tempo sem ter nexo nem proveito,
O todo que talvez já se prometa
Trazendo muito além do quanto aceito,
A vida se desenha num cometa
E volta com certeza ao velho leito,
Gerando o que deveras me acometa
Ou mostre claramente este defeito,
Restando muito pouco do passado
Apenas bebo o sonho desenhado
Nas tramas sem sentido em escassez,
O tanto que pudesse não viera
A sorte se desenha em longa espera
E o canto noutro rumo se desfez.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

02/11

Por mais que sejam mansos os anseios
Tramando noutro tempo nova luz
Vagando pelos ermos devaneios,
Os olhos noutro instante, velha cruz,
Meus dias são deveras quase alheios
Ao todo que decerto reproduz
O mundo sem temor em raros veios
Gerando tão somente o que conduz
Ao nada aonde o todo desafio,
Marcando com ternura o quanto possa
Verdade superando a velha fossa
Ousando navegar imenso rio,
Na trama mais sutil se desenhando
O tempo que buscara; manso e brando.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

01/11


A angústia dos grilhões, cruéis veredas
Ainda que se veja em noite escura
O tanto quanto a sorte não procura
Palavras mais suaves; não concedas.
E sei do quanto possa e não procedas
Da forma que traduza esta loucura
A luta se mostrando em tal ternura
Ainda quando as sortes fossem ledas.
Resumos de momentos, na verdade,
O quanto se anuncia não mais brade
Na fúria de quem busca um manso cais,
O barco se perdendo em mar imenso
E quando noutro sonho agora eu penso
Entranho sem sentido os vendavais.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

31/10


Encontro em teu retrato a rara luz
Que possa traduzir um sonho além,
Do quanto na verdade sempre vem
E mesmo noutro infausto me conduz.
Um condizente fato que seduz
Transcende ao quanto possa sem desdém,
Galgando a imensidão, tudo convém,
Apenas refletindo o que faz jus.
Cerzindo mansamente o meu anseio,
Não possa caminhar e sigo alheio
Ao passo sem sentido que se traz,
Na noite mais aguda em frios tons
Os sinos espalhando em dobre os sons
Enquanto esta esperança, morta, atrás.

domingo, 30 de outubro de 2016

30/10

Entranham e dominam as aragens
Diversas dos quintais; tanta saudade
O tempo se anuncia e na verdade
Ousasse noutros ermos, paisagens,
Apenas se prometem nas viagens
O tanto que quisera em liberdade
Meu verso não transmite a claridade
Procuro inutilmente as ancoragens
E bebo a sordidez em cada engano,
Tramando com certeza o soberano
Caminho que pudera desfiar,
No fundo nada tenho e não teria,
Sequer o quanto possa a fantasia
De ter em minhas mãos raro luar.

sábado, 29 de outubro de 2016

29/10

Distante da esperança, os dias vãos
As horas num silêncio mais atroz,
Não tento nem procuro nova voz,
Sequer vejo além dos tantos nãos,
Quisera a redenção, sementes, grãos
E o preço se moldara noutra foz
O quanto se anuncia sempre após
Trouxera esta aridez em nossos chãos.
Espúria fantasia dita a sorte
De quem tanto pudera e nada fez
Somente a mesma face, insensatez
No quanto a vida trama e não comporte.
Negando mesmo quando o que tu vês
Marcasse na incerteza o velho norte.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

28/10

Em lírios, violetas e poemas,
Crisântemos verbenas, tílias: sonho,
E tanto quanto possa já componho
Rompendo do passado tais algemas
Vagando aonde nada mais tu temas
Propago cada verso que proponho
Vestindo muito além deste risonho
Cenário que pudesse em nobres lemas.
Ausento-me deveras deste engano
E sei quando em verdade ora me dano,
Propago minha voz além do todo,
Navego pelos céus imaginando
O tempo mais suave e mesmo brando
Distando dos meus erros, cada engodo.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

27/10



Defesa em fortaleza, ora renego
E bebo do torpor que a vida traça
A sorte que pensara tão escassa
O rumo se anuncia num nó cego,
E possa talvez mesmo o que carrego
Ousando na esperança, e tudo passa
Vagando sem sentido, esta fumaça
Traduz o quanto tento e jamais nego.
Tramando qualquer dia o novo tom
Vivesse com ternura o raro dom
De ser tão meramente mais feliz,
Mas quando se desenha o que mais quis
Percebo ser inútil todo sonho
E aos poucos no vazio, decomponho.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

26/10


Castelos de mentiras que criaste
Jogando tanto sonho no vazio
E quando sem sentido eu desafio
A vida se anuncia num contraste
E toda a poesia em tal desgaste
Gerando a solidão, tempo sombrio
O medo retornando em desvario
Talvez noutro sentido; não notaste,
O caos domina todo este momento
E quando a solução ainda invento
Jamais imaginasse outra ilusão,
E sei do quanto possa num repente
Vivendo o que deveras se apresente
Marcando com firmeza a solidão.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

25/10


Encontro as minhas asas onde outrora
Vivera sem sentido este momento
E sei do quanto possa e não invento
Sequer o que transforma e me devora
O tempo noutro instante mal decora
O quanto poderia o pensamento
E vivo o mais sutil envolvimento
No encanto que se veja sem demora,
Restando no meu peito esta certeza
Lutando contra a própria natureza
Que trame sem sentido e sem por que
O todo que deveras não mais crê
No quanto deveria ser além
E sei que na verdade nada vem.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

24/10

Demonstre um muro enquanto nada possa
Fazer quem procurasse alguma nova
Minha alma no momento se renova
E cada sensação se mostra nossa,
Ainda quando a vida nos adoça
E gera o que pensava e se comprova
Tentando na verdade além da cova,
A sorte se anuncia em rude fossa,
Não teime contra a fúria das torrentes
E mesmo quando apenas te apresentes
O dia sem a torpe hipocrisia
O verso se alentando traz apenas
O quanto na verdade mais condenas
E nisto toda a festa se esvaía...

domingo, 23 de outubro de 2016

23/10

E nos faz; amor, tão bem,
O que tanto nos redima
Modifique todo o clima
E traduz o quanto vem
Na esperança sem desdém
No momento que se estima
A verdade não suprima
Esta sorte que a convém,
Resumindo nossa história
Luta tanto merencória
Vida ingrata em tom atroz,
Mas se possa em nosso amor
Resumir e nos compor,
Já tramando a mesma foz.

sábado, 22 de outubro de 2016

22/10



Alegria logo encanta
Quem tentara nova sorte
E se possa e nos conforte
Cada instante, vida tanta,
Bebo a senda que garanta
O que apenas me comporte
Vagamente vejo o norte
E outro rumo se garanta,
Mergulhando nos teus braços
Entre dias mais escassos
Entre sortes tão diversas
Resumindo o quanto trago
Na verdade o manso afago
Pelo qual deveras versas.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

21/10

Pois quer ser além do todo
Novo mundo aponte o rumo
E se possa com denodo
Cada passo que eu assumo,
Superando charco e lodo
Traduzindo outro resumo,
Nada mais do que este engodo
Esperança em ralo sumo.
Ousaria quando vejo
O momento noutro ensejo
Encenando a mesma luz,
E se possa sem temor
Viver claro e belo amor,
Nada enfim além conduz.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

20/10

Senão fica este vazio
Onde outrora quis bem mais
E decerto já te esvais
Quando o tempo ora porfio,
E se possa e desafio
Bebo fartos vendavais
E meus passos são venais
Mergulhando em vago rio,
Nestas curvas do abandono
Outro tanto desabono
E vasculho cada canto,
Presumindo o que teria
Vejo apenas fantasia
E no fim nada garanto.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

19/10

Essa alegria danada,
Que não posso segurar
Traz a luz a cada estrada
Faz o sonho delirar,
Noutro senda desejada
A verdade a se mostrar
Traduzindo mesmo o nada
Onde pude caminhar,
Resumindo cada verso
Na palavra que não veio,
Sou apenas mais disperso
E procuro sem receio
O que siga este universo
Mesmo quando em devaneio.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

18/10

Mas não anda assim sozinha
Alma amante e delicada,
Resumindo cada estrada
Numa sorte toda minha,
Vejo o quanto já se alinha
E se molda neste nada,
A palavra desenhada
Noutro tom deveras vinha.
Restaurando cada engano
Outro medo, novo dano,
Nada mais se vendo após
O caminho aonde audaz
O tormento agora traz
Da esperança a leda foz.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

17/10


Pena que, cedo, se veja
O momento desigual
Onde o salto mais venal
Traz a sorte da peleja,
A verdade malfazeja
O veneno em ritual
O cenário ora fatal
Nada além do que ora seja.
Verdejando cada passo
Onde o todo não desfaço
E nem mesmo o poderia,
Vendo após cada momento
A passagem que ora tento
Traduzindo em ironia.

domingo, 16 de outubro de 2016

16/10

Ajudando esta incerteza
Que jamais eu pude além
Do cenário que o desdém
Traduzisse sobre a mesa,
Noutro canto sem surpresa
O que possa e sempre vem
Não transcende ao raro bem
De uma vida quase ilesa,
Brindo ao sonho mais sutil
E o que possa e não se viu
Dita o tanto quanto resta
Do caminho a percorrer
Navegando no meu ser
Esperança adentra a fresta.

sábado, 15 de outubro de 2016

15/10


É um bem que nos domina
E não deixa qualquer medo
No caminho que procedo
Na verdade cristalina
A palavra que alucina
O meu mundo em raro enredo
Nada trama e sem segredo
Esta sorte desatina,
Bebo o quanto imaginara
Ser possível na seara
Onde a vida fez seu traço
Deixo o medo para trás
E o que possa e já se faz
Traz o todo, mesmo lasso.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

14/10

Gerânios na janela da esperança
E a mais sutil e vária fantasia
Grassando o quanto possa dia a dia
Marcando com ternura a temperança

A vida se mostrara em tal fiança
E o vento na verdade me traria
Apenas o que possa e moldaria
A vida quando a sorte também trança

Vacante coração de um peregrino
Enquanto noutro passo mal domino
O rumo se perdendo em tal rudez,

Presumo qualquer dia em novo alento
E mesmo sendo incauto tanto tento
O que esta própria sorte ora desfez.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

13/10

Já não comportaria mais o quanto
Espero de uma vida tão sutil
Meu tempo no passado presumiu
Bem mais do que pudesse em mero espanto,

Meu verso se anuncia e sei do pranto
Galgando no que deveras resumiu
O tanto quanto quero e não se viu
Sequer o que decerto não garanto.

Meu dia noutro dia a vida segue
E o todo no que perco já prossegue
Vencendo os dissabores tão nefastos,

Os olhos para além do que eu pudera
Viver a solidão e nesta espera
Saber dos meus anseios, vãos repastos.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

12/10

Cansado de lutar inutilmente
O manto se puindo a cada farsa
A vida noutro tom já nem disfarça
E versa sobre o quanto não desmente,

Quisera ter no verso o meu comparsa
E crer no raro amor que ternamente
Vagasse sobre o mundo impertinente
Enquanto se anuncia o que se esgarça

Espanto para além meus sofrimentos
E tento imaginar novos momentos
Marcados pelo brilho da esperança,

Porém ser solitário e nada ver
Senão a própria vida a se perder,
Tramando o que deveras tanto cansa.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

11/10

No amor que se desenha após a porta
Abrindo dentro em nós a eternidade
O sonho quando vem e assim invade
A solidão deveras se deporta.

O quanto deste encanto agora importa
E gera pouco a pouco a liberdade
Bebendo tão somente a claridade
E nisto a vida em paz a dor aborta.

E sei dos meus diversos caminhares
E quando no final tu me notares
Além do que pudesse ser um sonho,

Presumo quantas luzes se veria
Num templo feito em brilho e fantasia
Que a cada nova noite, em vão, componho...

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

10/10

Jogando pela vida o que se perca
A luta se transforma e vai sem tréguas
Ousasse imaginar distantes léguas
Após o que pudera ser a cerca,

Medonhas garatujas noite afora
E o velho pesadelo me acompanha,
A sorte se desenha na campanha
E o peito seresteiro enfim se aflora,

Revejo em noites claras: poesia
E o rastro dos diversos vis demônios
Vagando nos dispersos patrimônios
Tentando conceber o que viria,

Meu canto sem proveito, este repente
Expressa o quanto a vida enfim se ausente.

domingo, 9 de outubro de 2016

09/10

Erguendo o meu olhar na imensidão
Do encanto sem sentido ou na tormenta
Que tanto quanto possa violenta
A mais sublime e rara dimensão.

O tempo noutro enfado, a solidão,
A vida que se fez tão virulenta
A paz que na verdade se apresenta
Marcando com terror cada emoção.

Meu passo noutro rumo se perdendo,
O verso num enredo qual remendo
Retalha cada farsa que se veja,

Meu tempo não teria melhor sorte
Nem mesmo o que pudera e nos conforte
Além da bela lua sertaneja.

sábado, 8 de outubro de 2016

08/10

Não quero acreditar que seja assim,
Apática e diversa exposição
Do quanto aflorasse em coração
O todo que restasse vivo em mim,

Não pude acalentar o que ora enfim
Tramasse noutro tempo em negação,
A vida se moldara desde então
Gerando do começo o próprio fim.

Expondo em rudes versos; poesia,
O amor que na verdade se veria
Nos ermos de uma luta intransigente,

O mundo não viera acreditar
No quanto poderia me tocar
E o velho coração ainda sente.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

07/10

Jamais se poderia acreditar
Nas tramas e diversas ilusões
E quando na verdade tu me expões
Pensando noutro sonho a navegar,

O tempo se anuncia e sei do mar
Aonde outros momentos e senões
Expressão com certeza as emoções
Enquanto eu poderia mergulhar,

Meu tempo se anuncia mais diverso
E sei do quanto possa e desconverso
Ousando ter nas mãos o meu caminho

Apresentando enfim o mais sutil
Do mundo que inda possa e se previu
Tentando prosseguir mesmo sozinho.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

06/10

Poética expressão de amor e guerra
No quanto a sensação do sonho impera
E transformando a sorte em tal quimera
Aonde o coração em paz se encerra.

Vagando sobre os tempos vejo após
A clara sensação do raro ardor
Vivendo a plenitude onde o calor
Tocasse e se expressasse sobre nós.

Redimo cada engano e sigo em frente
Enquanto o dia a dia se garante
Marcando com brandura a delirante
Vontade que presume o ser presente.

Não temo tempestades nem tremores
Singrando os oceanos onde fores.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

05/10


Não quero ou mais pudesse adivinhar
O quanto dos meus sonhos fosse teu
O verso se tramando em apogeu
O canto se presume a nos tocar,

O sonho noutro rumo se perdeu,
A vida sem saber de algum lugar
Tramasse o que perfuma a desnudar
Aonde este universo se verteu.

Calcando cada passo no que possa
Traçar esta emoção, diversa e nossa
Ostentando um caminho em plena paz.

O mundo se cerzindo em mansidão
Nas ânsias de outros dias que virão
Viver a sensação que amor nos traz.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

04/10

Ousasse acreditar a cada instante
No quanto tu tramitas pelas ruas
Estrelas te acompanham e flutuas
E a noite se transcorre fascinante.
E seduzido vejo o mais brilhante
Cenário aonde as deusas seminuas
Caminham lado a lado e minhas, tuas,
Vontades num anseio provocante.
E sílfides que vagam em plenilúnio
Tecendo com ternura do infortúnio
Um novo e radiante turbilhão,
E sensuais momentos de blandícia
No sonho vaporoso, esta carícia
Tocando e ora rasgando o coração.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Um mundo sem tormento nem cansaço,
Tecido co’as mil teias da ternura,
Em renda fina, branca fermosura,
Com fio doirado posto em cada laço...

E sem cansaço urdir tal tissitura,
com muito amor impresso em cada passo,
E essências do desejo em cada traço,
Sem nada a macular a sua alvura.

E a rescender no espaço teu perfume,
E em cada canto um lânguido queixume,
Teus olhos nos meus olhos suplicantes...

E nessa renda ver-te adormecido,
De teus tormentos todos esquecido...
Poder mirar-te assim por uns instantes.
Edir Pina de Barros

Sentir tua presença vaporosa
Em belas e diversas faces quando
O sonho noutro sonho se enfronhando
Expressa tal olor de suave rosa,

Porquanto seja a vida caprichosa
O sentimento sinto ora versando
Seguindo cada passo e te tocando,
Estrela eternamente majestosa.

A cada novo encanto eu mais me sinto
Tocado pelas teias deste encanto
E nisto o quanto possa quero e canto,

Ousando me expressar num ar distinto
Imerso nestas lúdicas querências
Do sonho feito em luz e florescências.

domingo, 2 de outubro de 2016

02/10/16


Quisera eu sentir, sem qualquer pejo,
Do intenso amor, a teia da loucura,
Tecida com prazer, com tal ternura,
Co’a força mais primeva do desejo...

Sem qualquer pejo assim sentir quisera,
A força mais vital da essência pura
Do amor em plenitude e fermosura,
Sem mil rodeios, sem qualquer quimera.

Vestir a fantasia! E ir além...
Bem mais além dos sonhos! Muito mais!
Rompendo mil barreiras siderais...

Sentir o que jamais sentiu alguém,
Co’a força que o amor em si contém,
nascida dos instintos ancestrais

EDIR PINA DE BARROS

O encanto nos unisse em cada traço
Traçando em vossos olhos tal beleza
Que tanto se emergira em correnteza
Servindo-vos deveras, passo a passo,

E no ocupardes todo o imenso espaço
Do sonho que pudesse em tal certeza
Gerar o que tramais em fortaleza
No mundo sem tormento e sem cansaço.

Em vossos sonhos possa me entranhar
E ter no meu olhar o vosso olhar
Ser-vos-ei deveras companheiro

Num átimo mergulho a cada instante
E o tanto quanto a vida nos garante
A rara florescência de um canteiro.

sábado, 1 de outubro de 2016

ENCANTOS DO ARAGUAIA

Na merencória tarde que desmaia
Pálida e triste, com cinéreo véu,
Por trás da chuva fina vão, ao léu,
Gaivotas das planuras do Araguaia....

Ao longe o triste grito da jandaia,
Da arara azul, que faz grande escarcéu,
As garças que depressa cortam o céu,
Buscando por seus ninhos deixam a praia...

Abaixo, onde o rio serpenteia,
Ecoa o sacro canto Xambioá,
Saudando o novo ciclo, que é de cheia!

Oh! Araguaia! Índios Karajá!
Aruanã no centro lá da aldeia...
Beleza igual por certo que não há!


Edir Pina de Barros

Um coração mineiro quando entranha
Nas raras maravilhas pantaneiras
Encontra as emoções mais verdadeiras
Que possa adivinhar cá da montanha,

Contrastes quando a vida se emaranha
E segue das estradas altaneiras
Atando nossas mãos enquanto queiras
Traçar o quanto a vida em paz se ganha,

Unindo nossos passos, o cerrado
Comum aos dois caminhos adentrando
O sonho mais audaz e sempre quando

O todo num só mundo desenhado
Dos versos e da doce poesia
Tramando a mais completa sintonia.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

30/09

Não posso mesmo quando mergulhasse
Nas ondas mais diversas da esperança
E o tempo que deveras já se lança
No tanto quanto queira se tocasse,

A vida se desenha em ledo impasse
E molda o quanto quer e sei que avança
Tocando com ternura e temperança
A vida mesmo sendo multiface.

O preço a se cobrar não mais finge
O tanto quanto outrora a velha esfinge
Trouxera em fúria e mesmo em rude oráculo,

A senda se anuncia de tal arte
Que nada com certeza se comparte,
Termina dentro em pouco este espetáculo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Se o tempo não fizesse o quanto quer
Do olhar mais sedutor de quem deseja
O tanto que deveras na peleja
Encanto se desenha em tal mulher.

Nas tramas onde os dramas já conheço
O passo que se perde no vazio
O tempo noutro engodo o desafio
E sei de cada instante em seu tropeço,

O vórtice gerando a queda e o medo
Aonde no final nada mais vejo
O sonho se expressando num desejo
Que ao mundo sem defesas eu concedo.

Apenas o que pude e não tivera
Tramasse a solidão em cada esfera.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

28/09

Não quero o quanto trazes nem queria
Vencer a solidão de cada farsa
E sei da mesma luta que se esgarça
Matando o nosso amor no dia a dia,

Assim se mergulhasse na heresia
Que tanto quanto possa não disfarça
E gera esta expressão da vida esparsa
Marcada por temor ou agonia.

Jamais eu desejara qualquer senda
Diversa da que tanto ora se estenda
Além do meu olhar e se transforma

Na imensa pradaria, esta savana
Aonde a minha sorte não se engana
E toma do passado a nova forma.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

27/09

Não mais acreditasse nas mentiras
Que tanto me disseste no passado,
O verso tantas vezes sonegado
A sorte quando aquém do todo giras,

E sei das divergências entre as miras
E o beijo noutro rumo desenhado,
O quanto me iludisse e mesmo brado
Expressa na verdade o que retiras.

O prazo se perdera noutra luta
E sei do que em verdade não reluta
E marca com terror o dia a dia,

Meu passo se perdendo noutro engano
E quando na verdade não me ufano
Do tempo que deveras não teria.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

26/09

O quanto acreditasse no que há tanto
Pensara ser deveras meu anseio
Logrando o que esta vida trouxe ou veio
Tramar a solidão que ora garanto,

Meu verso se trazendo e se me espanto
Pudesse adivinhar o que receio
E logo que se perca onde rodeio,
A morte não traria além do pranto.

O medo na verdade se traduz
Além do que pudera e sei que a luz
Jamais se mostraria noutra face

O rumo se perdera e sem sentido,
Apenas o que tento e não duvido
Trouxesse o que pudesse e se moldasse.

domingo, 25 de setembro de 2016

25/09

Mal posso apresentar nova atitude
E sei do quanto a vida não preserva
Uma esperança dura e sendo serva
Do tanto que deveras tudo mude,

Meu verso no passado tanto ilude
E a vida tendo o sonho por reserva
Apenas o caminho que conserva
Traduz a morta e louca juventude.

O preço a se pagar não mais consigo
Vivendo a solidão em desabrigo
Amortalhado passo não traria

Sequer o quanto quis e tivera
A sórdida expressão matando a espera
De novo e abençoado, claro dia.

sábado, 24 de setembro de 2016

24/09

Jogado sobre as tramas de um passado
Sem nada que pudesse acreditar
Apenas mergulhando devagar
No tempo sem ternura em mero enfado.

O verso noutro tom ora embotado
O canto sem saber de algum lugar
A rude sensação do divagar
Sem ter o que pudera sempre ao lado.

Meu mundo não traria nova chance
E sei do quanto possa e não alcance
Somente sendo aquém do que pudera

A luta se apresenta de tal forma
Que todo este caminho se deforma
E marca a solidão feita em quimera.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

23/09

Legados de uma vida sem proveito
Ou mesmo o que pudera e não veria
Tentando acreditar na fantasia
Que sendo mesmo só no fim aceito,

O quanto se traduz quando no leito
A noite se anuncia mais sombria
E amor se transformando em agonia
O todo perde logo qualquer jeito,

Refaço os meus momentos e presumo
Apenas o que possa num resumo
Vivendo sem sentido o quanto traz

A noite em vaporosas ilusões
E assim cada momento que me expões
Traduz a alegoria mais mordaz.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

22/09

O tempo se anuncia após o fato
E sei que maltratando o meu caminho
Ainda quando veja mais mesquinho
Meu passo ora emblemático constato,

E sei deste diverso e vão retrato
De um lento e tão sofrível mar daninho
E nele cada sonho que avizinho
Apenas refletisse este maltrato.

O preço a se pagar, o medo sangra
E tento na verdade qualquer angra
E sei que nada existe senão morte,

O quanto na verdade não sustenta
A velha solidão tão virulenta
Somente a cada dia desconforte.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

21/09

Não mais se aproximando do que um dia
Vieste me trazer em rude sonho
O verso que deveras mal componho
Não possa se chamar de poesia,

Meu tempo noutro encanto não teria
Sequer o que pudesse ser risonho,
Meu mundo se transforma em enfadonho
Caminho sem ternura ou alegria.
Resquícios de uma vida sem promessas
E nisto tantas vezes recomeças
Ousando acreditar no que inda venha,

A luta sem proveito noutro rumo,
O tempo que em verdade ora resumo
Expressa da esperança a vaga ordenha.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

20/09

Não mais se poderia acreditar
Nas tramas que meu mundo não tramasse
E sei do quanto possa após impasse
Viver ou mesmo até singrar teu mar,

E sei que tão distante do luar
A vida no final não mais mostrasse
O quanto se traduz em vago enlace
E possa noutro rumo caminhar,

Vestindo a mesma sorte sem saber
Do quanto poderia em teu prazer
Saber de cada verso que se impõe

O mundo que decerto eu mais queria
Traduz a mais suave poesia
E nisto o meu anseio se repõe.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

19/09

Não quero a solidão e nem pudesse
Tentar adivinhar o que não vinha
A sorte se tentasse toda minha
O vento noutro passo não se esquece

O quanto a própria vida me embrutece
A solidão deveras se avizinha
E o tempo dita a sorte mais mesquinha
Marcando com terror a rude messe.

No enfado entremeando cada ocaso
A senda mais diversa que ora embaso
Versasse sobre o nada e sei que enfim,

O rustico cenário se apresenta
Enquanto a minha vida mais sedenta
Expressa tão somente amargo fim.

domingo, 18 de setembro de 2016

18/09

Já sinto o vento apenas me tocando
Na face e percebendo o quanto é mago
O passo quando além tento e divago
Notando o caminhar suave e brando,

O preço da esperança se cobrando
O verso no final em rude afago
E quando nos teus mares sigo vago
O mundo de repente vai nublando.

Meu passo se completa no vazio
E o tanto quanto quero desafio
E morro sutilmente a cada engano,

Versando sobre o pouco ou quase nada
A sorte de tal forma desejada
Expressa na verdade onde me dano.

sábado, 17 de setembro de 2016

17/09

São tantos os enganos do poeta
Que tenta acreditar na redenção
Do amor que se fizera em turbilhão
Em sua terra morre este profeta,

A luta noutro ciclo não completa
E marca com total ebulição
A sorte sem sentido e desde então
O mundo no vazio se deleta.

Vagando sem sentido em noite turva
A cada novo instante a mesma curva
Tramando o que se possa em devaneio

Espectros de uma vida sem valia
O tempo que pudera e não viria
Enquanto uma ilusão torpe eu rodeio.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

16/09

Não quero a solidão que não trouxesse
Uma esperança a mais e não viera
Apenas o que possa e noutra esfera
Gerasse o que perdera e não se esquece,

O tempo pouco a pouco me enlouquece
E o rumo noutro tom não mais espera
Semente que sangrando destempera
E vaga sem descanso e me entorpece.

O cântico pousando no vazio
O tétrico caminho desafio
E bebo das diversas heresias,

Assim como se fosse algum pecado
No tolo desejar quando me evado
A solidão deveras tu recrias.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

15/09

Num erro tão comum, beijos e brigas,
Palavras nos ofendem e traduzes
O quanto me trouxesse em tuas luzes
Vencendo as mais diversas vãs intrigas,

E mesmo que sozinha ora prossigas
Arcando com medonhas velhas urzes,
Ao todo quando possa me conduzes
E nisto novas sortes já consigas.

Tramasse contra tudo e contra todos
Andasse pelos mangues, entre os lodos
E vendo a solidão mais rude e vaga,

Teria num momento o quanto possa
Traçar em esperança enquanto a nossa
Manhã noutro momento a vida afaga.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

14/09

Jamais imaginasse alguma fonte
Que possa alimentar minha ilusão
E sei quantos momentos poderão
Trazer ao meu olhar belo horizonte,

Ainda que esperança em vão desponte
E gere noutro passo a indecisão
Os olhos procurando desde então
A solidão que traga em sonho a ponte,

Vagando nas entranhas do infinito
O quanto se perdera e ressuscito
Nos becos, avenidas, galerias.

Os tanto caminhares noite afora
A fúria do desejo nos devora
E traz já muito mais do que querias.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

13/09


Nas vagas e diversas amplitudes
Que possas com frequência me traçar
A luta noutro instante a se moldar
Diversa do caminho que transmudes,

Ao mesmo tempo sei quanto são rudes
As tramas de quem tenta no luar
Somente num instante devagar
Ousando em novas lutas e atitudes.

O tempo não traria melhor sorte
Tampouco o que deveras me conforte
Nem mesmo o quanto possa ter no prazo

Que quando se desdenha não se veja
Apenas traduzisse esta peleja
E nela o quanto tento, mas me atraso.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

12/09

Jamais imaginasse qualquer fato
Que um dia poderia me trazer
O tanto que se perde em desprazer
Ou mesmo no vazio ora constato,

Apenas prosseguindo em tom ingrato
Vagando sem temer o que há de ser
Negando o quanto pude enternecer
Pousando na esperança que resgato,

O preço a se pagar não mais alenta
A vida na verdade uma tormenta
Que apenas poderia ser assim,

Vestígios de esperança que carrego
Ainda alimentando o quanto este ego
Presume ter além de um mero fim.

domingo, 11 de setembro de 2016

11/09

Não mais se aproveitasse noutro enredo
O tanto que pudera e não viesse
A vida na verdade recomece
A cada nova farsa ou vão segredo,

O prazo que deveras me concedo
Esqueceria mesmo alguma messe
E nada do que possa ou me interesse
Expressa o quanto busco desde cedo,

As ruas e entrepostos, as esquinas
Os ermos que decerto tu dominas
E as tramas entrelaçam nossas vidas,

E agora o que me resta e mal confesso
Traria na verdade este regresso
Às ruas sem sentido e já perdidas.

sábado, 10 de setembro de 2016

10/09

Jamais pudera crer noutra incerteza
Jogada sobre as mesas da ilusão
E o tanto que meus dias me trarão
Não servem nem tampouco qual surpresa,

A vida poderia estar ilesa
Das tramas e dos ermos da emoção,
Porém ouvindo sempre o mesmo não,
A sorte faz do sonho mera presa,

O quanto poderia ser diverso
E nisto mesmo tento ou desconverso
Ousando acreditar no que viria

Singrando além do todo cada passo
Vagando sobre o mundo que ora traço
Vibrando em cada tom de poesia.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

09/09

Não quero nem pergunto aonde vais
Tampouco os dias fossem diferentes
Nos olhos emoções tão inclementes
E os ermos entre dias desiguais.

Vencendo o quanto possa e tu te vais
Vagando por caminhos e afluentes
Traçando o quanto possas e envolventes
Delírios nos tocando, virtuais.

Meu medo não traria melhor sorte
Nem mesmo o quanto possa e me conforte,
Somente o que desmente qualquer sonho,

E bebo a solidão de cada verso
Enquanto neste não seguindo imerso
Apenas o meu passo recomponho.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

08/09

Saudade de quem foi e não voltando
Levara para sempre o que há em mim
E de tal forma a vida trouxe o fim
E o mundo no vazio se moldando,

A luta se refaz e desde quando
O tempo já secasse este jardim
Matando o quanto existe e deixa assim
O tempo noutro rumo evaporando.

O prazo determina o fim de tudo,
Porém de vez em quando ora me iludo
E chego a te tocar em pensamentos,

Os olhos na esperança de outro instante,
Porém a solidão já se garante
Traçando tão somente os desalentos.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

07/09

Acordo e nada vendo busco apenas
Atentos olhos onde o mundo eu quis
Sabendo que jamais serei feliz
Enquanto no vazio me condenas.

Espero acrescentar horas amenas
Aos dias mais amargos ou sutis,
Porém restando apenas cicatriz,
Aos poucos levemente me envenenas.

Não quero qualquer tom que se permita
Vivendo de tal forma esta desdita
Que nada poderia me trazer

Sequer a menor sombra do que um dia
Gerasse com certeza algum prazer
Matando em rispidez esta agonia.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

06/09

O tempo não traria mais o quanto
Do todo se perdera num espaço
Diverso do que tanto espero e faço
Além do descaminho ou desencanto,

Pudera acreditar e mal garanto
Nos ermos de um momento amargo e o laço
Que possa nos unir quando o desfaço
Espreito e vejo apenas tal quebranto.

Meu mundo não traria alguma paz
Sequer a que decerto o sonho traz
E molda na esperança a poesia

De quem se fez aquém do que pudera
Gerando tão somente a sorte austera
Que a simples ilusão não me traria.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

05/09


Uma saudade
e uma
ilusão...
Um sentimento
sem saber
de onde brota
esta solidão ...
(Olhos de Boneca)

Saudade dominando cada passo
E tendo em suas mãos o meu futuro
Enquanto noutro tempo eu asseguro
A vida já renova todo traço

E nisto tantas vezes no olhar lasso
De quem noutro momento em vão procuro
Tateio e na verdade o mesmo escuro
Traduz o quanto resta, este cansaço.

Vagando sem destino em noite densa
Minha alma na tua alma agora pensa
E vendo tua sombra no caminho

Expressa a imprecisão, mas mesmo assim
Traçando todo o sonho que há em mim,
Nos braços do passado ora me aninho.

domingo, 4 de setembro de 2016

04/09

A cada novo tempo refazendo
A velha e mesma história de um passado
Há tanto noutro rumo abandonado
Certeza de um momento mais horrendo,
E cada vez que possa num remendo
Ousar novo caminho ou desolado
Seguir o quanto pude num enfado
Talvez a cada instante já morrendo.
Não vejo nem sinal do quanto possa
Trazer esta palavra clara e nossa
Num único mergulho vida afora,
O corte se anuncia mais profundo
E sei quando em verdade ora me inundo
Da noite que deveras se descora.

sábado, 3 de setembro de 2016

03/09

E a via que pensara ser expressa,
Agora se demonstra em rude escala
A noite que pudera ser de gala
No fim somente em dores recomeça
Não tendo nem sequer talvez a pressa
Apenas solidão, adentra e fala
O rumo se perdendo na senzala,
Enquanto no vazio se endereça.
Predigo o que viria neste fato,
E sei do quanto mesmo ora constato
Gerando dentro da alma a fantasia,
Do canto sem sentido e sem razão
A luta se demonstra em dimensão
Diversa da que tanto poderia.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

02/09

Trará esta aridez à primavera
O tempo sem saber qualquer alento
O verso se perdendo desatento,
A noite se desenha em vã quimera,
O passo tantas vezes destempera
E bebo tão somente o que ora tento
Traçando com vigor o movimento
Que possa traduzir além da espera.
Regendo o meu anseio sem temor
Bebendo gota a gota tanto amor
Que nada mais pudera sendo assim,
Quando em verdade sei que enlouqueço
O mundo não passando de adereço
Traduz o quanto dita em ledo fim.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

01/09

Espectro que minha alma ainda traz
De um tempo que perdi e não sabia
Da sorte tantas vezes mais sombria
O verso se mostrara tão mordaz,
A rústica presença já me faz
O mundo ora vagar em utopia
Na face dolorosa e mais sombria
O prazo tantas vezes contumaz.
Restauro meus enganos e prossigo,
Sabendo não terei sequer amigo
E neste desabrigo vou sozinho,
Quem fora num momento bem mais claro
Amor traz a verdade que declaro
E gera da esperança um manso ninho.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

31/08

Que levará meu mundo sem certeza
Tramando o desengano costumeiro
E possa noutro tempo, ser inteiro
E não saber sequer desta surpresa,
A vida vence a dura correnteza
O tempo traz a flora em meu canteiro
O quanto eu poderia ser ligeiro
Marcando cada passo em tal vileza,
Cabendo dentro da alma a poesia
Que possa e na verdade me traria
Num átimo o mergulho dentro da alma,
A velha procissão rondando a sorte
Deixando no caminho apenas morte
Enquanto esta palavra em vão me acalma.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

30/08

Nas mãos sei que retenho o que pudera
Trazer uma esperança ou mesmo o fim,
E sei do quanto vivo este estopim
Gerando a noite amarga e mesmo fera,
A solidão tramando a cena austera
E morta esta vontade dentro em mim,
Apenas se apodera do que enfim
Gestasse noutro canto, nova esfera,
Aprendo com meus erros, e daí?
Há tanto que deveras eu saí
Buscando qualquer ponto onde ancorar
A luta não descansa e se inicia
A face mais atroz da fantasia
Tomando da alegria o seu lugar.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

29/08


Fazendo a cada dia meus caminhos
Marcados pelo tom da claridade
A luta se aproxima e na verdade
Encontro tais segredos mais daninhos
E neles outros tantos tão mesquinhos
Ousando perceber no quanto invade
O tempo noutro rumo, liberdade
Vestígios destes vãos duros espinhos.
Bebesse qualquer gole e poderia
Pensar além de toda a fantasia
Num átimo, mergulho nos teus braços
E sei dos dias vagos e a semente
No quanto sem sentido se apresente
Deixando outros momentos bem mais lassos.

domingo, 28 de agosto de 2016

28/08


Não tendo sequer cerca nem fronteiras
Os dias que puderam ser só nossos
Agora tão somente tais destroços
Aonde sem sentido algum esgueiras,
Fazendo de esperanças um momento
Enquanto se procura um acalanto
O mundo se desenha e não garanto
Sequer o que em verdade mesmo tento,
Resulto do que fora no passado
Apenas algo mais do que este nada
A luta se desenha emaranhada
Nos ermos que deveras sempre brado,
Resumos de outras sendas em comum,
Do quanto desejei, não vejo algum...

sábado, 27 de agosto de 2016

27/08

Às vezes navegar por outros mares,
Diversos do que tanto conheci
Ousando perceber que existe em ti
A noite imensa e bela ao provocares,
Destinos tão diversos, ruas, bares
O todo que em verdade mereci,
Ou mesmo relutando, mas aqui
Encontro dentro da alma meus altares.
Resumos de outros erros ou quem sabe
Bem antes que meu mundo ora desabe
Prometo qualquer sonho, mesmo atroz
E sei do quanto pude em descaminho
Ousar neste momento onde mesquinho
O tempo se anuncia em rude voz.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

26/08


Amizade sublime e eternamente
Palavra que se mostre sem igual,
O tempo muitas vezes mais banal
A luta que deveras não desmente,
A sorte dos anseios, penitente
A curva noutro enredo bem ou mal
Desenha o meu segredo e sei fatal
O sonho tantas vezes envolvente
Negar a minha luta e crer no fato
Tramando o que em verdade ora constato
Regendo cada passo rumo ao fim,
Erguendo um raro brinde a quem pudera
Trazer ao coração além da fera
A imensa raridade do jardim.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

25/08

A vida se mostrando assim suprema,
Não deixa quase nada em seu lugar,
E toda a fantasia a nos mostrar
A vida sem temor, sem ter algema,
E nada que em verdade inda se tema
Mudasse o meu diverso caminhar,
A luta se aproxima a divagar
Vencendo qualquer dor, qualquer problema,
Tocando este infinito feito em ti,
Bebendo cada gole já sorvi
O todo que pudera noutro instante
Havia muito mais que mera sorte
No tanto que se esmera e me conforte
O passo noutro rumo se garante.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

24/08

Deixando para trás passado triste
Aonde o que se fez não mais teria
A sorte quando gera a fantasia
Aos poucos noutro rumo já desiste,
O tempo na incerteza traz em riste
A mão que desenhara em poesia
O todo que se tente a cada dia,
Moldando o que deveras sempre insiste,
Não tento acreditar no quanto veja
A vida se aproxima em tal peleja
E gera o meu anseio mais sutil,
O prazo determina o fim de tudo
E quando na verdade desiludo,
O tanto quanto quero não se viu.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

23/08

Trazendo em tanta paz dentro de mim,
O todo se aproxima do infinito
E bebo quanto mais triste ora fito
O verso se moldando em ledo fim,
Não quero e nem pudesse ser assim,
A face mais atroz, diverso mito
O bêbado caminho noutro rito,
A porta se trancando a vejo, enfim.
Jamais eu pude crer noutro momento
E sei do quanto a vida em desalento
Marcasse com vigor o passo em falso,
Do todo desejado, o que me resta
Traduz da fantasia mera fresta
Prepara para o eterno cadafalso.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

22/08

Meu mundo em segurança transcorrendo,
Após tanto tormento que entranhara
A vida se desenha em tal seara,
Num ato feito em dor, temor, remendo,
Apenas ao que possa agora ascendo
E bebo da expressão bem mais amara
Gerando dentro da alma o que prepara
A sorte noutro rumo, em dividendo,
Jogado sobre as pedras, rocas, cais,
Os olhos enfrentando os desiguais
Cenários que pudera em longa noite
Resumo do tormento aonde açoite
Esta alma inusitada e sem vicejo,
Matando pouco a pouco o que desejo.

domingo, 21 de agosto de 2016

21/08

Acreditar possível novo rumo
Após o mesmo engodo costumeiro
E sendo na verdade um jardineiro
Perdera o que possa em vão resumo,
Os erros cometidos, sei que assumo
E bebo deste sonho, aventureiro,
Cercando com terror o quanto inteiro
Do passo se perdendo em ledo fumo,
Ocasos entre quedas e mortalhas,
A sorte que deveras não espalhas
O medo sem sentido e sem razão
A luta se trazendo neste engodo
Apenas desenhando o mesmo lodo
Que as sortes noutros dias moldarão.

sábado, 20 de agosto de 2016

20/08

Abrindo esta janela o vendaval
Do amor que não consigo disfarçar
Sem ter sequer nem mesmo algum lugar
O corte se apresenta, e sei fatal,
Ousando o que pudesse em alto grau
Vagando sem saber nem repousar
A luta se aproxima a divagar
E bebo cada sorte em novo astral,
Apenas a verdade não se cala
E sei da solidão, triste vassala
Dos sonhos já perdidos, desamores.
E sei que no cultivo em primavera
Somente todo espinho a vida gera
Deixando desbotadas estas flores.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

19/08

O vento da amizade bate forte
E tenta soçobrar inútil barco
Enquanto a solidão que agora abarco
Traduza tão somente a dor e a morte,
No todo que pudera e me comporte
O tanto se descreve como em arco
E sei da valentia quando embarco
Meu tempo noutro tanto em raro aporte,
Vencendo a tempestade bem mais rude,
O mundo na verdade tanto ilude
Gerando a discordância que nos rege,
A luta sem sentido e sem razão
A vida na perfeita dimensão
Ousando ser além do mero herege.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

18/08



Vencendo a tempestade sigo em frente
E nada mais impeça o meu anseio
Tramando a vida inteira sem receio
Do quanto na verdade sempre enfrente,
Jamais noutro momento a vida tente
Seguir esta loucura em novo veio,
E o todo desenhado agora creio
Tramasse o velho sonho, impunemente.
Negando o que se tenta acreditar
Vestígios do caminho a desenhar
O mundo em tom diverso, multicor,
Pudesse ser assim, mas nada vejo
Somente num instante este lampejo
Clamando sem respostas pelo amor.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

17/08

Bebendo cada gole do que apostes
Entranhas outros mundos, mero pária
A vida se fizesse temerária
Trazendo na verdade rudes hostes.

E sei que na verdade o quanto enredas
Traduz o vasculhar de cada ponto
E nisto bebo o sonho enquanto aponto
As sortes entre rudes, vãs moedas.

Não quero e nem pressinto qualquer luz
Apenas as que o verso me traria
Marcando em claridade escuso dia
E nele cada engano o reproduz,

Maceras com teus erros meu momento
E trazes deste encanto um rudimento.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

16/08

O manto consagrado do futuro
Expressa o que pudera noutro enredo
Vencendo o quanto possa e assim procedo
Lutando contra o sonho onde perduro,

Não quero e não tramasse e sei que apuro
O verso quando o sonho ora concedo
Sabendo na verdade do segredo
Da vida que tentara em solo duro.

Aríetes e abóbodas, igrejas
E sei que na verdade o quanto vejas
Expressaria a fé que nos conquista,

O templo dedicado a quem se entrega
A vida noutro sonho já trafega
E sabe do que possa e não resista.,

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

15/08

O sonho se expressasse em novo amor
Que busco e na verdade se revela
Ousando acreditar na velha tela
Que tanto se abriria num louvor

A sorte deste sonho encantador
Trazendo a claridade na janela
E bebo o quanto a vida trama e sela
No fato que se faz encantador,

Numa árvore que possa a cada ramo
Traçar o que em verdade quero e tramo
Vencendo o quanto a vida não degola,

A senda se anuncia e se perdendo
O fruto que se faz atroz e horrendo
Guardado nesta espúria e vã sacola.

domingo, 14 de agosto de 2016

14/08

A mesma ingratidão que se tramasse
Após a nossa luta sem descanso
Ao ver o que deveras tanto avanço
Meu mundo no vazio se calasse,

O todo se anuncia e em desenlace
O bêbado cenário sem remanso
O prazo determina o quanto lanço
E o tempo se moldara noutra face.

O rumo sem sentido e sem proveito
O quanto na verdade sempre aceito
Jamais se moldaria em verso e flor,

Apenas o que trazes me alimenta
Sabendo da verdade tão sangrenta
Vivendo o mais completo desamor.

sábado, 13 de agosto de 2016

13/08

Ao menos um momento aonde o templo
Pudesse ser minha alma tão somente
E quanto na verdade se apresente
No fato solidário amor contemplo,

Nas tantas e diversas ilusões
Vagando por ermidas sem cuidado,
Meu tempo noutro tanto abandonado
E dita dentro da alma as emoções

Pudera em acalanto acreditar
No quanto a vida trama e não consente
E sei do mesmo impertinente
Buscando na verdade algum lugar.

O preço que se cobra com tal ágio
Transforma qualquer sonho num naufrágio.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

12/08

Nos tantos e diversos caminhares
Ao menos poderia por um triz
Saber do que me faça mais feliz
E sei que na verdade mal notares.

O tempo noutro enredo em tais lugares
Expressaria o quanto mais se quis
E nisto com certeza um aprendiz
Invoca os dissabores, vis altares.

Monástica ilusão de um celibato
Que apenas no vazio ora constato
Tentando uma oração mais solitária,

Vencer o que há de humano dentro em nós
E sei que neste amor ator e algoz
A vida enfim seria necessária.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

11/08

Em eloquente passo a mesma ideia
De um tempo aonde o mundo se expressasse
Além do que pudera num impasse
Gerando dentro da alma a panaceia

Aceno simplesmente p’ra plateia
A vida em tal tramoia noutra face
Aguarda o mais diverso desenlace
E o todo se presume em alma ateia.

Atando os velhos laços de um passado
Sem rumo sem sentido e sem pudor,
Vivendo o quanto possa em raro amor,

O vento noutro tom e enunciado
Expressaria apenas o final
Que gere noutro instante o desigual.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

10/08/

O prazo se esgotando e o verso traz
O tempo que se tenta em novo rumo,
E quando no final nada resumo
Apenas a verdade mais audaz,

O todo se fizera tão fugaz
Enquanto o que inda possa logo aprumo
E bebo da emoção inteiro o sumo
No canto mais suave e contumaz.

Certeza de outras horas mais felizes
Enquanto o dia a dia contradizes
Gerando a solidão e nada mais,

O preço a se pagar não se garante
E o verso se moldara e neste instante
Os dias são diversos rituais.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

09/08

Não possa acrescentar nenhum momento
Ao todo que se fez em noite clara
E quando a solidão já se declara
Apenas outro passo em vão eu tento,

A luta se moldara em pensamento
E nada mais se tente e se prepara
Minha alma em solidão diversa e rara
Gerando o quanto pude em sentimento.

O tempo se anuncia sem saber
Do quanto poderia conhecer
Quem vive solitário em rude ocaso,

O manto se desfia e neste luto
Apenas o que possa e não reluto,
Vagando sem sentido ora me atraso.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

08/08

Meu canto noutro tom ou mesmo neste
Enquanto se perceba o fim de tudo
Decerto quanto mais aquém me iludo
O todo noutro enfado percebeste,

O mundo quando o tempo ora teceste
E nisto me perfaço sempre mudo
O velho coração em pontiagudo
Momento traz o todo e me venceste.

Agora o quanto tente e não viera
Explode em solidão e da quimera
Somente os velhos rastros que percebo,

O amor quando demais amortalhando
O sonho que tivera desde quando
Apenas o vazio ora concebo.

domingo, 7 de agosto de 2016

07/08

Num único momento em minha vida
Eu pude acrescentar alguma luz
Ao quanto na verdade não conduz
Sequer ao quanto tente uma saída

A luta de tal forma distraída
Expressa o que somente agora pus
Vencendo o meu anseio em rota e cruz
Gerando o quanto resta e não divida.

A sorte se inundando no vazio
O tempo que deveras desafio
Expressaria apenas meu passado,

O tempo não trouxera alguma paz
E sei que na verdade o que se faz
Resulta deste sonho sonegado.

sábado, 6 de agosto de 2016

06/08

A velha sensação não mais pudera
Acrescentar ao menos qualquer tom
Do verso onde tentara em mero dom
Vencer a solidão, cruel e austera.

O canto na verdade não sucumbe
E o todo noutro engodo se apresenta
Tramando a vida rude e mais sangrenta
Dos tantos enganares já se incumbe.

O mundo noutro rumo se esvaíra
E o corte na raiz nada deixara
Senão este vazio na seara
Marcada pelo engodo e por mentira,

A luta se anuncia a cada engano
E sei que solitário ora me dano.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

05/08

O preço a se pagar não valeria
Sequer o quanto quero e se moldasse
Na imensa imprevisão da velha face
Marcando com terror cada agonia,

O verso no final não me traria
Nem mesmo o que em verdade se mostrasse
E quando a solidão deveras grasse
Gerando o quanto a luta ora temia.

Meu tempo sem ter tempo de ser mais
Expressa tais caminhos desiguais
E errático momento se concebe

Versando sobre o nada aonde há tempos
Vencendo tão somente os contratempos
Minha alma se perdendo mal percebe.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

04/08

Na pálida expressão que se apresenta
A vida noutro caos não mais coubera
E sei do quanto valha cada espera
E noutro delirar vaga tormenta,
A sorte tantas vezes virulenta
A boca sem carinhos desespera
E o tempo se deseja noutra esfera
Enquanto uma esperança me alimenta.
Resisto ao mais voraz pressentimento
E tanto quanto possa ainda tento
Sentir esta alegria que não veio,
Meu mundo não pressente outro segundo
E quando de ilusões ora me inundo
Apenas encontrara este receio.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

03/08

Não quero acreditar no que não seja
Diverso do momento aonde a vida
Pudesse simplesmente resumida
Trazer algo diverso da peleja,

Porquanto o meu caminho sempre esteja
Na face mais sutil e adormecida
Ousando acreditar que esta ferida
Traduza no final o quanto almeja.

Não creio nos enganos corriqueiros
Tampouco noutro sonhos, nos outeiros
A senda já desnuda não trouxesse

Sequer o quanto possa em sonho e prece
Vagar por noites claras ou sutis
Deixando para trás o quanto eu quis.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

02/08

Não quero acreditar no que viera
Trazendo a solidão como se queira
Vencer a mais diversa ou corriqueira
Noção que na verdade destempera.

Grassando sobre a sorte, esta quimera
Que tanto mostraria a verdadeira
Faceta desta sorte em vã ribeira
Mergulho no vazio desta espera.

O medo noutra face se decifra
E sei da solidão a vaga cifra
Que possa me trazer um novo ocaso.

O preço a se pagar não mais teria
Sequer o quanto é rude a fantasia
E o tempo noutro engodo sempre atraso.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

01/08/2016

Aonde a vida traça o que não pude
Viver e mesmo até tentar sentir
O verso no vazio inda há de vir
Marcando com ternura esta atitude

Meu tempo na verdade não me ilude
Apenas se resume e no porvir
O todo se trouxera a presumir
A farsa quando o todo se transmude.

Restando muito pouco do que fomos
Resumo neste engodo e sei dos tomos
Enquanto se tentara esta comédia

Da vida como fosse enciclopédia
E o ciclo se completa no vazio
E o tosco dia a dia desafio.

domingo, 31 de julho de 2016

31/07

Meu passo sem temor não mais trouxera
Além da fantasia que se busca
A vida se tentara e mesmo brusca
Tramando na verdade o que se espera,

Cadenciando a sorte nada traça
Num ermo caminhar em meio ao nada
E sei do quanto possa enamorada
Minha alma desenhada em velha praça

Marcando em agonia o que se estende
Gerando na verdade o quanto possa
Viver o que deveras sempre endossa
O verso que emoção agora entende.

E sei do meu anseio em te saber
Somente feita em luz, raro prazer.

sábado, 30 de julho de 2016

30/07

A vida se trazendo a cada fato
Marcando em alegria o que se faz
Deixando a solidão já para trás
E nisto o meu anseio ora constato,
Vagando sem sentido o que retrato
Marcando o dia a dia mais fugaz
E o passo que pudera ser tenaz
Vivendo sem temer e amor resgato
Tramando o que em verdade mais queria
Sabendo dentro da alma a poesia
Que possa garantir novo molejo
Do tempo sem temor e sem tortura
Singrando com certeza o que em ternura
Traduza muito além do que desejo.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

29/07

A vida e seus porões, a solidão
O tempo não traria novo encanto
A quem se fez somente em rude pranto
E morre sem saber da imensidão.

Meu verso nas entranhas da paixão
O tempo noutro instante ora me espanto
E bebo o quanto agora eu adianto
Nos ermos de uma tola sensação.

O fim deste tormento em novo passo
Vagando com ternura o que ora traço
Vestindo imensidão a cada instante

O marco mais sutil em poesia
Meu tempo na verdade não traria
O quanto a sensação de paz garante.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

28/07

Meu tempo de sonhar, amar em paz
A vida quando acida traz o luto
E sei que na verdade não reluto
E deixo o meu tormento para trás

Vagando sem saber da contumaz
Noção de um velho tempo mais astuto
Marcando cada verso de um matuto
Vagando em noite rústica e fugaz.

O tempo não traria melhor sorte
Tampouco o quanto tanto nos conforte
Gerando a imensidão a cada verso,

Meu tempo no teu tempo de sonhar
Pudesse noutro instante mergulhar
Roubando cada luz deste universo.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

27/07

Pudesse então falar do imenso amor
Que tanto nos tocasse e me envolvesse
Aonde o meu caminho ora tecesse
O verso se envolvendo em tal louvor

Teu corpo neste instante redentor
Tramando o quanto possa ser e desse
Caminho novo tempo merecesse
Quem sabe desvendar da vida a dor,

Ouvindo as mais diversas emoções
Nos sonhos onde o todo agora expões
Vestindo a fantasia sem cansaço,

Desejo alucinante a cada passo,
O mundo que decerto agora traço
Eclode em nossos loucos corações.

terça-feira, 26 de julho de 2016

26/07

Pudesse simplesmente a cada passo
Viver o que este amor já nos traria
Marcando o quanto possa em fantasia
Versando sobre o quanto tento e traço

Vagando noutro mundo em raro espaço
Ousando acreditar na melodia
Que o tempo na verdade mostraria
O velho caminhar em vão cansaço.

E sei do quanto em sonhos posso e vejo
Singrando cada porto do desejo
Até me aproximar do que trouxeste,

O canto se anuncia em tom supremo
E quando noutro verso em luz me extremo
Tocasse amada o véu azul-celeste.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

25/07

O mundo não traria nova senda
Sequer o que pudera noutro instante
E o medo na verdade não garante
Nem mesmo o que ilusão agora estenda,

O prazo determina além contenda
Vestindo o mais diverso e deslumbrante
Momento tantas vezes tão errante
Que a sorte noutro espaço já desvenda.

Meu pranto derramado no teu solo
O quanto deste amor tento e me assolo
Vagando simplesmente sem temores,

E sei que mesmo quanto doloroso
O tempo se anuncia em pleno gozo
Vivendo meu amor, por onde fores.

domingo, 24 de julho de 2016

24/07

Jamais eu deixaria para trás
O tanto quanto a vida nos ensina
E amor se traduzindo em tal rotina
Expressa o que se tente sempre em paz;

O passo procurando o que se traz
E vejo além do quanto a luz domina
Marcando com ternura o que fascina
E gera o que deveras nos compraz.

Meu passo se apresenta junto ao teu,
No amor que tanto amor já concebeu
Prenunciando a vida que se quer

Vagando em noite imensa, na amplitude
Do quanto na verdade quero e pude
Viver na fantasia o que vier...

sábado, 23 de julho de 2016

23/07

Já não suportaria a fantasia
De quem se fez poeta e na verdade
Tentando muito além da claridade
O tempo noutro sonho não veria,

Versando sobre a farta alegoria
Que a cada novo passo sempre agrade
Quem tente desvendar a realidade
E o tempo noutro instante moldaria,

Envolto nos teus passos, sigo além
Do quanto na verdade a vida tem
E traça com ternura o que pudera

Vencendo a tempestade mais atroz
Ousando acreditar na mansa voz
Deixando para trás a vida austera.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

22/07

O amor que nos trouxesse algum sinal
Do quanto poderia num instante
Viver o mais sublime e radiante
Momento sem sequer um ritual

Vagando num anseio sensual
E nisto cada raio fascinante
Que tanto na verdade nos garante
Gerando essencialmente sol e sal.

A dança, a noite o tempo e a imensidão
A valsa se escutando no salão
Dos sonhos onde o todo agora invade

E traz a fantasia a cada passo
E nisto com certeza ora me traço
Vivendo o quanto quis: felicidade.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

21/07

O tempo não traria novo rumo
Apenas por viver e nada mais,
O quanto se perdera enquanto vais
Vencendo esta ilusão em desaprumo,

O tanto que se fez ora consumo
Envolto em falsos sonhos e cristais
Vivendo estes momentos desiguais
Enquanto no final ao fim resumo.

O preço que se paga pelo engano
O canto noutro instante novo plano
E a velha poesia já se cala.

O tempo sem sentido, a luta esgota
E a solidão domina na verdade nossa rota
Minha alma sem juízo ora é vassala.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

20/07

Já não suportaria um fim de caso
Sequer outro momento além do todo
E a vida se desenha em ledo engodo
Marcando com terror o quanto atraso,

A vida noutro tempo não embaso
E bebo da expressão já sem denodo
E quando mergulhando noutra farsa, mero lodo
O tempo se traduz no velho ocaso.

Meu tempo se perdera sem sentido
E o verso noutro prazo consumido
Expressaria apenas o que tento,

Vencendo o desalento e sem destino,
Marcando o que deveras determino
Num ato mais temido em sofrimento.

terça-feira, 19 de julho de 2016

19/07

Apenas em verdade o que pudesse
Traçar em sóis diversos o que tanto
Quisera e com certeza não garanto
Sequer o quanto a vida traz em prece,

O pó do qual decerto se viesse
Gerando a mesma face aonde espanto
O todo que deveras mal quebranto
Marcando com terror o que se tece.

A luta se apresenta sem sentido
E sei do quanto pude e já duvido
Do prazo que me deste, finalmente

Sabendo do final que se anuncia
Na velha solidão, o dia a dia
E nada do que eu sinta isto desmente.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

18/07

Não quero o que jamais tu concebeste
Nem mesmo outro momento poderia
Traçar além do quanto em ironia
No fundo noutro tom já percebeste,

Meu mundo que previsse ou fosse deste
Cenário o quanto a vida ora irradia
Gerando no final a poesia
Que tanto desejaste e não bebeste.

O fim de cada verso, em rima e métrica
A vida se convém enquanto tétrica
Vontade deslindasse este vazio,

Meu passo se permite em nova queda
E o tempo quando a vida se envereda
Somente traz o quanto desafio.

domingo, 17 de julho de 2016

17/07


Respostas tão diversas em meus sonhos
Aos versos que fizeste no passado
Ousando neste instante que ora invado
Vencendo outros momentos enfadonhos.

Os dias são deveras mais bisonhos
E sei do quanto possa e se me evado
Apenas expressara lado a lado
Os ermos mais sutis e mais risonhos,

O passo se transcende e nada vejo
Somente o quanto quero e num lampejo
O tempo se esvaindo mansamente,

O mundo não traria sequer luz
E o corte que deveras se produz
Expressaria o quanto em vão pressente.

sábado, 16 de julho de 2016

16/07

Amores que aprendi conforme a luta
Sem medo do que venha num instante
E o verso quando o rumo não garante
Expressa o quanto possa e já reluta.

A fúria mais completa em tal permuta
Negando o que pudera doravante
Expressa este caminho torturante
E sei da solidão bem mais arguta.

O caos se originando do passado
Aonde o que se fez trouxe o legado
De tantas emoções sem mais proveito,

O todo que pudera e não se vira
Transfere para além o quanto a mira
Deitasse contra o que ora não aceito.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

15/07

Não quero o quanto tenha dentro da alma
Senão a verdadeira sensação
Do medo que provoque o furacão
E o tempo na expressão de ledo trauma,

Na venda sobre os olhos nada além
Do quanto na expressão de outro momento
Gerasse o que pudera e me alimento
Somente deste passo em tal desdém,

O rumo não teria melhor sorte
Tampouco o que se possa acreditar
Navego sem saber se existe mar
Aonde o coração agora aporte.

Vagando sem sentido em sonho vago
O tempo noutro instante morto eu trago.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

14/07

Arrasto contra a fúria dos tufões
O manto destruído que permita
Apenas a verdade mais aflita
Enquanto na verdade a decompões

E bebo as mais diversas dimensões
E nisto a sorte traça e se acredita
Versando sobre a noite em que se evita
Somente novos erros, decepções.

Meu canto sem saber qualquer proveito
A rude sensação do velho leito
Jogado nalgum canto do passado,

O tempo sem sentido e sem razão
A velha e mais complexa dimensão
Do todo que deveras já degrado.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

13/07

Navego contra tantas heresias
E vejo a insensatez a cada enredo
E sei que na verdade o que concedo
Traduz o meu momento e assim virias

Tramando o que pudera em novos dias
Trazendo no caminho este segredo.
Meu verso se moldara e se procedo
O tanto quanto possa me trarias.

Versando sobre o nada a cada instante
O prazo se mostrara doravante
Sem nexo e sem sentido, apenas sendo.

O manto já puído da saudade
A luta pela rude liberdade
E o mundo no vazio não se vendo.