sexta-feira, 31 de março de 2017

Eu quero e te desejo desde quando
Meu tempo se perdera inutilmente
E vago sempre além do que apresente
O tempo noutro rumo devorando
O quanto poderia e sei nefando
O que inda me rondasse a leda mente
E sei do solo exposto e sem semente
No tanto tantas vezes se moldando
Reparos que esta vida nos permita
A voz quando se torna mais aflita
O caos e o vandalismo se traduzem
Nos erros que pudera cometer
Ousando acreditar nalgum prazer
Enquanto falsos lumes mal reluzem.

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