Expressa em cada rima, a liberdade,
O gosto da maçã em cantoria.
Num ritmo mais febril toma a cidade,
Chegando a cada praça, rua ou via.
O som que enamorado eu tanto ouvia,
Depressa o coração adentra, invade.
A luz em redenção que assim surgia,
Aos poucos foi virando tempestade.
Moleque que cresceu entre alamedas,
Pinçando cada cena que vivera,
Adentra, sonhador, pelas veredas
Em flóreas esperanças demonstradas,
Percebe o renascer da primavera,
Nas sílfides divinas, belas fadas...
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