domingo, 27 de janeiro de 2013

27/01

Quando a vi neste sonho iridescente
Fulgores tão diversos, mansidão,
Meu tempo perfazendo a imensidão
Que tanto num momento se apresente.

A face de quem busque e me apascente
Rondando o dia a dia desde então
Mostrando as alegrias que virão
Noutro caminho em paz, enlanguescente.

Porém ao ter nas mãos o mesmo nada
Vagando sem sentido em alvorada
Amanhecer se mostre mais tristonho.

E toda a maravilha feita em brilho,
Apenas no vazio ora palmilho
E sinto que só fora um mero sonho...

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