Bebendo deste espúrio sentimento
Enfrento os meus temores e prossigo,
Vivendo simplesmente este perigo,
O verso se perdendo em rude vento,
E sendo deste jeito sempre tento
Vencer os meus temores e consigo
Cerzindo sem pudor, irei contigo
Vestindo este tremor em vil tormento.
Os erros, nossos, meus, teus; sempre vejo
E sei do tempo rude de um desejo
Venenos entre ledos precipícios
Os olhos no horizonte, noutro engodo,
Porém espero o fim imerso em lodo
E sei dos meus soturnos, turvos vícios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário