segunda-feira, 25 de maio de 2015

24/05

Caberia muito mais
Do que vejo em tal caverna
A palavra bem mais terna
Ousa em vários temporais
Nada mais ora se externa
Onde há rumos mais banais
E se possa em dias tais
Numa noite, fosse eterna.
Vagamente recordando
Do momento bem mais brando
Vejo a sorte já desnuda
E na farsa que se cria
Onde houvera a poesia
A verdade é mais aguda.

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