domingo, 25 de março de 2018

25/03


Deixando o cais distante, o quanto trago
Ainda sem sentido e sem promessas
Aonde na verdade recomeças
Marcando o verso quando em sonho vago,
Bebendo da esperança um mero afago
Outro caminho trama e já tropeças
Pergunto ao próprio sonho e não confessas
O quanto se desenha amor tão mago.
Erguendo o meu olhar nada se molda
E sei do que pudesse além da solda
Vergando como ao vento, cada galho,
Percebo a solidão e nela vejo
Meu todo noutro canto e no verdejo,
Apenas ilusão que em vão, espalho.

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