O quanto em coração agora resta
Tramando noutro prazo o que viria
Bebendo com ternura a fantasia
Embora a sorte seja mais funesta,
A vida adentra enfim em cada fresta
E tramo com doçura esta ambrosia
Vibrando em consonância a poesia
Não deixa no final sequer aresta,
Aporto outro cenário e busco a paz
E sei do quanto possa e satisfaz
O mero navegante do passado,
A luta sem sentido e sem razão,
Os dias com certeza moldarão
O quanto a cada instante tento e evado.
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