Um tempo sem sentido e sem resposta
Aclamo alguma luz que não viria,
E sei do quanto possa, alegoria
Na face mais audaz a ser exposta
E quando vejo a luta decomposta
E nada do que tento eu poderia,
Vencer o meu caminho em agonia
Tombando a solidão a cada encosta,
Vestindo esta emoção sem mais verdade
E nada se transforma enquanto evade
O pranto sem saber o quanto possa,
Ainda se esbarrara no final,
Matando o que pudera sem sinal,
Tramando no vazio a velha fossa.
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