quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Usando por disfarce o quanto trago
Numa alma tantas vezes insegura
E quantas vezes; tente ou se procura
A vida num momento em manso afago,

Depois de certo tempo, se divago
A noite se mostrando mais escura,
A luta não descansa quem perdura
E chego ao que pudesse em sonho vago.

Porém se me revelo a cada engano,
Aos poucos sem sentido algum me dano
E mostro na nudez esta alma crua,

E o tanto que pudesse ser diverso
Anseia tão somente no universo
Enquanto uma alma cega além flutua.

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