domingo, 17 de novembro de 2019

Despeço-me da vida
E volto ao velho porto
Aonde quase aborto
Inicia a partida,

E a sorte resumida
No olhar de um semimorto
Num passo atroz e torto
Não tendo outra saída,

E cada golpe acolhe
Os cacos que recolhe
A sorte sem proveito,

E vejo dentro em mim
Apenas termo e fim,
E aos poucos, sei que aceito...

Nenhum comentário:

Postar um comentário