Despeço-me da vida
E volto ao velho porto
Aonde quase aborto
Inicia a partida,
E a sorte resumida
No olhar de um semimorto
Num passo atroz e torto
Não tendo outra saída,
E cada golpe acolhe
Os cacos que recolhe
A sorte sem proveito,
E vejo dentro em mim
Apenas termo e fim,
E aos poucos, sei que aceito...
Nenhum comentário:
Postar um comentário