Nas fortes corredeiras da alegria
Eu deixo-me levar e não discuto,
O amor trazendo paz a quem sofria,
No canto mavioso que ora escuto
Eu sinto tanta paz, farta harmonia
Deixando para trás um gesto bruto.
Refém deste querer; assim me entrego,
Desejo sempre ser seu prisioneiro,
Outrora um andarilho em rumo cego,
Agora um benfazejo caminheiro,
Encontro o mar imenso em que navego
Sabendo do destino alvissareiro.
Teus lábios, minha fonte de prazer,
Contigo eu aprendi como viver.
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