segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Nos braços deste amor, um prisioneiro
Não quer e nem permite o seu resgate,
Nas teias destes sonhos, vou inteiro
Tramando em dia claro, um arremate
Roubando cada cor do teu tinteiro
Distante da tristeza que maltrate.

Menino que encontrou o seu brinquedo,
Astrônomo que vê um astro novo,
Sabendo decifrar qualquer segredo,
O mel de tua boca agora eu provo,
Deixando o meu passado, amargo e ledo,
Nos lábios de quem amo, eu me renovo.

Podendo desfilar tal fantasia
Nas fortes corredeiras da alegria.

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