quarta-feira, 24 de março de 2021

Vivendo sem temor, calmo, navega
Os mares mais distantes, timoneiro.
O quanto se percebe nesta entrega,
Do amor que é tão somente verdadeiro.
Na perfeição do sonho, nunca nega
O brilho em aquarelas, derradeiro.

O parto que promete uma bonança,
Embora em tantas dores, luz e encanto.
A noite que encharca na lembrança
Permite à lua; imenso e claro manto.
O tempo de sonhar traz em fiança
O riso contumaz, a prece e o canto.

Do pântano das mágoas, movediço,
A flor de uma esperança ganha viço...

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