quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Espalho no infinito claros versos
E bebo as calmarias que encontrar,
Vagando em liberdade os universos,
Nos braços deste amor faço o meu lar.

Lauréis; não imagino na chegada,
Nem mesmo uma fanfarra nem festejos
Apenas a manhã iluminada
Roubada destes sonhos mais sobejos.

Vagando nos meus céus, estrelas puras,
Reinando sobre os cantos, francos olhos.
Recolho tantas flores, sempre em molhos

Banhado pelos raios das ternuras,
Ferrolhos dos meus medos sem entrave,
Dos cofres eu encontro cada chave...

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