quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Um colibri se entrega ao franco amor
E vaga pelos campos sem destino,
Vivendo o quanto tenho a te propor
Aos poucos mansamente me alucino

No azul de teu olhar, estrela guia,
Reflexos destes mares que concebo
O amor ao invadir a poesia
Expressa todo o bem que agora eu bebo.

Na fonte inesgotável me inebrio,
Cantando todo amor que agora eu sinto,
O coração sem sonhos vai vazio,
Minha alma viciada neste absinto

Não quer e não percebe outra emoção,
Apenas neste amor vê floração...

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