No orgulho que se mostra corriqueiro
O canto se tornando melancólico
Do outrora sentimento lisonjeiro –
Passado com certeza mais bucólico-
Não resta sequer sombra e nem resquícios
Do quanto fomos filhos mais gentis.
Agora em nossos olhos tantos vícios
Tornando-nos decerto bem mais vis
Eu vejo um fim cruel a quem não sabe
Beber da farta fonte da amizade.
E antes que esperança já desabe
Permita-se viver felicidade
Ao conhecer a paz, bem verdadeiro,
E dela num mergulho alvissareiro.
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