Matando toda a sorte que eu queria,
O coração se faz tão indefeso,
Não posso suportar tanta agonia
Trazida neste olhar, duro desprezo.
Se eu prezo o teu amor por que me negas?
Eu vivo tão somente por saber
O quanto caminhei sozinho às cegas
Na busca solitária por prazer
Depois de tanto tempo entregue ao nada,
Restando tão somente este vazio,
Adentro a mais dorida madrugada
E mesmo em tanta dor, um sonho eu crio,
De ter; junto contigo um novo dia,
Surgindo nos meus olhos, poesia...
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