Meu verso não traduz o quanto sentes
E tanto quanto possa resumir
No corte mais atroz, trama o porvir
Em dias tantas vezes penitentes,
Os olhos noutros cantos que frequentes
Os pântanos que eu tente reunir
A sorte sonegando este elixir
A faca se afiando entre meus dentes,
O tempo no vazio me arremete
Apenas carregando um canivete
Enfrento as minhas fúrias. Sensatez?
Ainda quando pude ser feliz
O tempo na verdade contradiz
E todo o meu passado se desfez.
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