terça-feira, 23 de maio de 2023

A onda que se transforma na procela
E adentra a minha praia, invade tudo
E quando no final me desiludo
Apenas o vazio se revela
Aprisionado sonho em dura cela
O todo se desenha atroz e mudo,
O canto se mostrasse tão miúdo
E o tanto quanto quero não se atrela
Espero alguma luz que não viria
E nisto se mostrando a noite fria
Aprendo com meus erros e somente
O quanto quis e nada mais pudera
Expressa a solidão, leda quimera
E o coração do nada se alimente.

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