terça-feira, 18 de julho de 2023

O amor que se renega
A luz em abandono,
O todo desabono
Na sorte alheia e cega,
O prazo desta entrega
E nela sempre outono
Matando em ledo sono
O mar não se navega,
Ausência de esperança
A luta não avança
E dita a solidão,
Do quanto poderia
E nada em agonia
Da morte é tradução.

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