quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Dos sonhos de esperança um peregrino
Adentra nas desérticas entranhas
E quando se percebem velhas sanhas
O tempo sem domínio desatino,
E perco a direção do cristalino
Cenário entre as diversas, grãs montanhas
E sei do quanto podes e já ganhas
Sabendo que me verdade eu me fascino,
Sem ter qualquer lugar onde ancorar
O parto se revela a desvendar
Ocasos entre casos, caos e medo
E quase ser feliz é o que pudera
Sentir em turbilhão a vida fera
O manto desvalido alheio e ledo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário