segunda-feira, 15 de abril de 2013

15/04

Ausento-me deveras do que possa
Traçar um dia novo após a queda
Do tanto quanto a vida apenas veda
O passo rumo ao quanto dita em fossa.

O manto na verdade se destroça
E o prazo noutro tempo se envereda
Marcando com terror e nada seda
Sequer a solidão somente nossa.

Versando sobre os ermos de quem sonha
A luta se moldando ora enfadonha
Enfronha no vazio aonde um dia

Vivera sem sentido e sem por que
O quanto com certeza, ninguém vê
E sei que a própria vida não teria.

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