domingo, 9 de junho de 2013

09/06

Recubro cada verso do passado
Com tantas noites turvas do presente
Futuro sem sentido se apresente
E deixe o meu caminho desolado.

E quando novamente; a dor que invado
Transforma meu momento impertinente
Gerando o quanto mude num repente
Deixando uma ilusão mesmo de lado.

O prazo a se traçar não mais pudera
Tramar o quanto vejo e desespera
Rondando em pesadelos cada noite.

Tornando a madrugada mais feroz
Calando de quem sonha a viva voz,
Qual fera que deveras nos acoite.

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