sábado, 6 de setembro de 2014

06/09



Pior quando nos mata, distraindo
O tempo sem ter prazo ou sensatez
O mundo aonde o sonho se desfez
Desvenda o que pudera em tom infindo,
Vencido navegante se esvaindo
No canto enquanto em nada agora crês
A senda mais audaz, estupidez
O verso noutro tom já se abstraindo
Espero o que pudesse num alento
Tramar o quanto quero e mesmo tento
Versando sobre o rude caminhar
Na noite sem sentido e sem razão
Os dias entre tanto turbilhão,
A vida nada deixa em seu lugar.

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