segunda-feira, 15 de setembro de 2014

15/09


Encontro na amizade um porto, abrigo
Depois de temporais tão costumeiros
E cada novo sonho que persigo
Trazendo meus momentos derradeiros,
No canto que produza o que consigo
Os olhos enveredam tais luzeiro
E bebo tão somente outro perigo
Jamais o que pensara verdadeiro,
Cerzindo cada verso em tom atroz
Ousando perpetrar em rude voz
O peso que deveras me envergara
A noite em tom brumoso se adentrando
Num tempo mais audaz, porquanto infando
Deixando para trás a lua clara.

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