31/12
Apresentando além dos meus anseios
Os dias que pudera ter em mente
Vagando o quanto quero plenamente
Seguindo a solidão em vários veios,
Os olhos seguem mesmo quando alheios
O tanto num instante impertinente
Ainda quando a sorte me desmente
Os cantos ditam velhos devaneios.
Ausento-me de fato e nada siga
Sequer esta palavra mais amiga
Que um dia traduzisse o que não traço,
O pântano desta alma solitária
Procura na esperança a luminária
Moldando novamente um manso espaço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário