domingo, 18 de janeiro de 2015

18/01

Ascendo ao Paraíso enquanto vês
A lua mais sublime em plena prata,
O quanto cada sonho me arrebata
Gerando a mais diversa insensatez,

O passo noutro rumo se desfez
E o manto me cobrindo sem bravata
Não suportando o nó desta gravata
O amor me entranha em rude estupidez.

Acreditasse apenas no que venha
E sei da sorte atroz, mesmo ferrenha
Aonde em tal resenha me perdi.

Versando sobre o nada tantas vezes
O canto que tentasse em paz há meses
Trazendo o quanto eu lembre – amor – de ti.

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