18/01
Ascendo ao Paraíso enquanto vês
A lua mais sublime em plena prata,
O quanto cada sonho me arrebata
Gerando a mais diversa insensatez,
O passo noutro rumo se desfez
E o manto me cobrindo sem bravata
Não suportando o nó desta gravata
O amor me entranha em rude estupidez.
Acreditasse apenas no que venha
E sei da sorte atroz, mesmo ferrenha
Aonde em tal resenha me perdi.
Versando sobre o nada tantas vezes
O canto que tentasse em paz há meses
Trazendo o quanto eu lembre – amor – de ti.
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