sábado, 17 de outubro de 2015

17/10

A porta que se abrira permitindo
O vento se adentrando em cada ponto
Aonde na verdade não aponto
O tempo noutro instante quase infindo,

Versando sobre o todo e distraindo
Enquanto se desenha um novo conto
O todo se anuncia e sem desconto
O mundo noutro tom já se esvaindo,

Resumos de uma sorte mais atroz
E nada inda comporte a nossa voz,
Agraciando o tempo mais sutil,

O tolo se entorpece a cada queda
E o mundo onde meu sonho se envereda
Apenas o vazio ora previu.

Um comentário:

  1. 17/10

    A porta que se abrira permitindo
    O vento se adentrando em cada ponto
    Aonde na verdade não aponto
    O tempo noutro instante quase infindo,

    Versando sobre o todo e distraindo
    Enquanto se desenha um novo conto
    O todo se anuncia e sem desconto
    O mundo noutro tom já se esvaindo,

    Resumos de uma sorte mais atroz
    E nada inda comporte a nossa voz,
    Agraciando o tempo mais sutil,

    O tolo se entorpece a cada queda
    E o mundo onde meu sonho se envereda
    Apenas o vazio ora previu.

    Marcos Loures

    No mundo onde o meu sonho se envereda
    Encontro em teu olhar a minha paz.
    Amor enorme que não volta atrás,
    Quer só sentir as tuas mãos de seda!...

    Amor à flor da pele, amor que apraz!
    Loucura mais sentida em labareda...
    Amor tal, de novela, nos enreda,
    Amor amante que nos satisfaz!...

    E o mundo onde meu sonho já emudece,
    Se tento gritar teu nome, não posso!...
    Então sofro calada e a dor fenece...

    Mirante deste mundo, és tu, amado.
    Quão amor vagabundo, amor tão nosso!
    Amante mais profundo, mais sonhado!...

    SOL Figueiredo – 17 de outubro de 2015 – 21h.

    ResponderExcluir