17/10
A porta que se abrira permitindo
O vento se adentrando em cada ponto
Aonde na verdade não aponto
O tempo noutro instante quase infindo,
Versando sobre o todo e distraindo
Enquanto se desenha um novo conto
O todo se anuncia e sem desconto
O mundo noutro tom já se esvaindo,
Resumos de uma sorte mais atroz
E nada inda comporte a nossa voz,
Agraciando o tempo mais sutil,
O tolo se entorpece a cada queda
E o mundo onde meu sonho se envereda
Apenas o vazio ora previu.
17/10
ResponderExcluirA porta que se abrira permitindo
O vento se adentrando em cada ponto
Aonde na verdade não aponto
O tempo noutro instante quase infindo,
Versando sobre o todo e distraindo
Enquanto se desenha um novo conto
O todo se anuncia e sem desconto
O mundo noutro tom já se esvaindo,
Resumos de uma sorte mais atroz
E nada inda comporte a nossa voz,
Agraciando o tempo mais sutil,
O tolo se entorpece a cada queda
E o mundo onde meu sonho se envereda
Apenas o vazio ora previu.
Marcos Loures
No mundo onde o meu sonho se envereda
Encontro em teu olhar a minha paz.
Amor enorme que não volta atrás,
Quer só sentir as tuas mãos de seda!...
Amor à flor da pele, amor que apraz!
Loucura mais sentida em labareda...
Amor tal, de novela, nos enreda,
Amor amante que nos satisfaz!...
E o mundo onde meu sonho já emudece,
Se tento gritar teu nome, não posso!...
Então sofro calada e a dor fenece...
Mirante deste mundo, és tu, amado.
Quão amor vagabundo, amor tão nosso!
Amante mais profundo, mais sonhado!...
SOL Figueiredo – 17 de outubro de 2015 – 21h.